Cidades

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Yamaha lança XTZ Crosser 150 para concorrer com Honda Bros 150

Yamaha lança XTZ Crosser 150 para concorrer com Honda Bros 150

g1

09/02/2014 - 05h00
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Dona do 2º lugar no ranking de vendas de motos no Brasil, a Yamaha apresentou neste sábado (8) a inédita XTZ Crosser 150, modelo exclusivo para o mercado brasileiro. A Crosser chega às lojas em abril e será concorrente natural da Honda NXR 150 Bros, 4ª moto mais vendida do país e atual líder deste segmento - o das trail de baixa cilindrada, com características que permitem o uso misto no asfalto e na terra.

O preço da novidade começa em R$ 9.050, para a opção básica E, e vai até R$ 9.350 na versão ED, que traz freio a disco na dianteira, mais eficaz, como principal diferencial, no lugar do arcaico sistema a tambor da Crosser de entrada - ambas possuem freio a tambor na roda traseira.

Com o lançamento, a Yamaha cria uma opção intermediária entre a XTZ 125 e a XTZ 250 (Lander e Ténéré).


Veja os preços*:
XTZ Crosser 150 E: R$ 9.050
- Freio a tambor na dianteira
XTZ Crosser 150 ED: R$ 9.350
- Freio a disco na dianteira
- Ajuste de guidão

*sem frete incluso

Ao todo, a empresa levou três anos para finalizar a Crosser. “Foi um trabalho mundial realizado entre a engenharia de Brasil e Japão”, diz Shigeo Hayakawa, diretor-presidente da Yamaha do Brasil. De acordo com o executivo, o projeto foi concebido em paralelo com o da Fazer 150, que começou a ser vendida no país em outubro passado, modelo com o qual compartilha o motor flex e o câmbio.

“Se o motor é bom, o produto fará sucesso”, acredita Hayakawa. Sem divulgar a quantia gasta pela marca no modelo, que já está sendo produzido na fábrica da empresa em Manaus, Hayakawa explica que 50% do valor de desenvolvimento foi destinado ao motor da XTZ 150.

Apesar da fabricação em larga escala no Brasil, as primeiras unidades da Crosser foram produzidas no Japão e já rodavam no Brasil em 2013, como o G1 havia adiantado no ano passado, para testes finais e homologação.

A Crosser é uma versão mais aventureira da urbana Fazer 150. Recém-lançado na Fazer, o motor de 1 cilindro e 149,3 cc segue rendendo 12,4 cavalos de potência a 7.500 rpm e 1,29 kgfm de torque a 6.000 rpm, ambos alcançados com etanol no tanque, que tem 12 litros de capacidade.

Com injeção eletrônica, o propulsor é flex, podendo rodar com etanol, gasolina ou ambos.

Suspensões mais longas
Para enfrentar pisos em pior estado, a Crosser possui suspensões mais longas que as de sua irmã Fazer 150, além de rodas maiores e raiadas, melhores para a terra por dispersarem melhor a energia transmitida pela rodagem no solo. Enquanto na Fazer os cursos das suspensões são de 120 mm na dianteira e 92 mm na traseira, a Crosser tem amortecedores com 180 mm em ambos os eixos. Além disso, o sistema da traseira é do tipo "monoshock", de apenas 1 amortecedor, com link para conexão com a balança, o que proporciona melhor absorção de impactos.

Na dianteira, como manda a categoria trail, a roda da XTZ é de aro 19 polegadas, enquanto a traseira mede 17 polegadas. A altura do assento em dois níveis é de 836 mm e a moto possui bagageiro na traseira capaz de levar 7 kg de carga.

Urbana ou aventureira?
Em seu visual, a Crosser não esconde a proposta aventureira empregada pela Yamaha com um visual arrojado. Na dianteira, a empresa adotou um bico curto e vazado sob o farol, além de carenagens esportivas nas laterais do tanque. O escapamento, que sobe lateralmente rente a traseira, mostra que a moto pode encarar até trechos alagados.

Apesar de ser um trail nata, a Yamaha não pretende associar a moto à imagem de moto off-road. De acordo com a empresa, a Crosser é uma moto urbana com visual off-road e as suas suspensões vão trazer mais conforto para rodar em asfalto de péssima qualidade encontrado no Brasil. Parte dessa escolha é mostrada no para-lama baixo, que vai rente ao pneu, enquanto os modelos de uso misto geralmente tem para-lama alto no estilo motocross.

Mesmo que a empresa queira passar a imagem de moto off-road, será inevitável que a Crosser seja utilizada em estradas de terra, fazendas e em regiões praianas, como ocorre com a NXR 150 Bros.

O modelo da Honda tem preços sugeridos bem próximos ao da moto Yamaha. Para a versão ES, sem disco de freio na dianteira, o valor é de R$ 9.000, enquanto a ESD, com disco, custa R$ 9.300, ou seja, a Crosser é R$ 50 mais cara que a Bros em cada uma das respectivas versões.

Outra possível opção para quem deseja uma moto de uso misto na categoria é a Kasinski CRZ 150, que custa a partir de R$ 6.790. A Crosser terá as opções de cores branca, laranja e cinza. O painel, com misto de elementos analógicos e digitais, é de série.

Freio a tambor para o Nordeste
A princípio, pode parecer estranho uma moto de mais de R$ 9 mil não ter freio a disco na dianteira de série.

No entanto, a explicação da empresa é a de que muitos usuários preferem a versão com freio a tambor, principalmente para rodar em estradas de terra, devido a sua auação menos potente, comparada com a versão a disco, diminuindo o risco de travar a roda e evitar uma possível queda. Estratégia similar é utilizada pela Honda na versão ES da Bros 150,

Esta iniciativa foi pensada principalmente para o mercado do Nordeste, onde muitos consumidores veem com maus olhos o freio a disco na dianteira, diz a empresa.

Por sua proposta de uso misto, a modelo deve atrair mais consumidores em locais de estradas sem pavimento ou em ruim estado, onde a Fazer 150, que traz freio a disco de série na dianteira, não se sai tão bem.

35 mil unidades em 2014
Para o primeiro ano de vendas no Brasil, a Yamaha pretende vender 35 mil unidades da XTZ 150 no país. O número ainda é modesto, comparado aos obtidos pela Bros 150, que fechou 2013 com 172.958 unidades comercializadas, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

A média da Honda é de 14,5 mil unidades do mês e, pela perspectiva da Yamaha, a Crosser terá média de volume de 4 mil motos por mês em 2014, já que as vendas começam apenas em abril. É um número similar ao que a Fazer 150 vem alcançando, de cerca de 4,5 mil unidades por mês.

Se alcançar o objetivo, a Crosser será o 3º modelo mais vendido da Yamaha no Brasil, atrás de Fazer 150 e YBR 125, que teve média de 6 mil unidades vendidas por mês em 2013.

Quando o assunto é exportação, a Yamaha ainda é hesita. “Estamos estudando a exportação, tudo vai depender se conseguiremos um preço competitivo para o exterior”, explica Hayakawa.

No mercado interno, com a chegada de Fazer 150 em outubro de 2013 e agora a Crosser, a empresa pretende fechar o ano com 220 mil unidades vendidas, estimativa otimista que representaria incremento de 32,9% sobre as 165.539 unidades de 2013.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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TÁ PREPARADO?

Venda dos ingressos para show dos Guns N' Roses em Campo Grande começa amanhã (22)

Os ingressos poderão ser adquiridos de forma virtual ou de forma presencial no Shopping Bosque dos Ipês a partir das 12h

21/12/2025 18h00

Abertura da venda dos ingressos começa nesta segunda-feira (22) às 12h

Abertura da venda dos ingressos começa nesta segunda-feira (22) às 12h Divulgação

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A venda dos ingressos para o show da banda Guns N’ Roses em Campo Grande começa nesta segunda (22) em pontos físicos e virtuais, enquanto durarem os estoques disponíveis. 

A vinda da banda para Campo Grande é inédita, tanto com relação ao artista, que se apresenta na Capital pela primeira vez, quanto em porte de show, que promete ser o maior da história. 

As etapas para vendas dos ingressos estão distribuídas da seguinte forma:

Pré-venda Experience - 22/12, das 8h às 10h (site)

A pré-venda Experience estará disponível no site www.bilheteriadigital.com.br, no horário previamente divulgado, sendo aberta ao público em geral, conforme disponibilidade.

  • Pré-venda Fã-Clube -  21/12, a partir das 8h (site)

A pré-venda destinada ao fã-clube oficial ocorre exclusivamente por meio de link enviado diretamente pelo próprio fã-clube aos integrantes cadastrados em seus grupos oficiais.

  • Pré-venda Grupo VIP - 22/12, das 9h30 às 10h (site)

O acesso à pré-venda do Grupo VIP será realizado por meio de link disponível na bio do Instagram da Santos Show - @santoshowoficial.

  • Venda Geral

A venda geral de ingressos terá início no dia 22 de dezembro, a partir das 10h, por meio do site oficial - www.bilheteriadigital.com.br, e também de forma presencial no quiosque do Shopping Bosque dos Ipês, 12h, enquanto durarem os estoques disponíveis para venda física.

Após este período, os ingressos só poderão ser adquiridos de forma virtual. 

A procura é grande entre os fãs da banda de rock na cidade. O grupo VIP oficial para venda dos ingressos e benefícios inéditos já conta com mais de 7 mil participantes. 

O limite para a compra será de 6 ingressos por CPF e para as compras virtuais, há uma taxa de serviço de 20%. 

Meia entrada

Os beneficiários que têm direito à meia-entrada são:

  • Estudantes com Carteira de Identificação Estudantil (CIE) válida;
  • Idosos 60+, com apresentação do documento oficial com foto e CPF;
  • Pessoas com deficiência (PcD), com um documento comprobatório - com direito a um acompanhante;
  • Pessoas com Síndrome de Down, conforme a Lei Estadual nº 6.015/2025;
  • Jovens de baixa renda, com a apresentação da carteira ID Jovem válida;
  • Professores da Rede Pública de Campo Grande e do Estado de MS, conforme a Lei Estadual nº 4.341/2005;
  • Doadores de sangue e de medula, conforme a Lei Estadual nº 4.238/2012

O Show

A apresentação será no Autódromo Orlando Moura, no dia 09 de abril de 2026, uma quinta-feira.

A abertura dos portões será às 16h e o show se inicia às 20h30.

A banda confirmou 10 apresentações em solo brasileiro, com cidades em todas as cinco regiões do País. 

O show faz parte da nova etapa da turnê mundial Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things e traz Axl Rose, Slash e Duff McKagan.

Eles prometem um repertório recheado de hinos que atravessaram gerações, como Sweet Child O’ Mine, Welcome to the Jungle, Paradise City e November Rain, entre outros.

O anúncio coloca a Cidade Morena no circuito de shows internacionais e deve atrair fãs da banda de diversas regiões do Estado e de países vizinhos, em um momento de avanço do cenário cultural e de entretenimento do Centro-Oeste do país. 

Estrutura

Com expectativa de alta demanda, considerando o histórico recente da banda no Brasil e o ineditismo da apresentação na Capital Morena, a escolha do Autódromo Orlando Moura inaugura um novo capítulo para grandes eventos em Campo Grande.

O espaço será preparado para receber o espetáculo, com um projeto técnico desenvolvido especialmente para a turnê, incluindo iluminação, sonorização, operação e cenografia de padrão internacional.

A estrutura promete surpreender até os públicos mais exigentes, criando uma atmosfera épica à altura de uma das bandas mais icônicas do planeta.

Valores por setor

  • Arena - a partir de R$ 285,00
  • Front stage - a partir de R$ 595,00
  • Camarotes - área reservada com serviços de banheiros e bares exclusivos – a partir de R$ 890,00
  • Experience (front stage + serviço): setor premium do evento, com ingresso para front stage + serviço de open bar e open food - a partir de R$ 1.500,00
  • EXPERIENCE EXCLUSIVO PARA MAIORES DE 18 ANOS.

Capacidade por setor

  • Arena - 17.500 / meia-entrada: 7.000
  • Front stage - 22.000 / meia-entrada: 8.800
  • Experience - 850 / meia-entrada: 340
  • Camarotes - 2.500 / meia-entrada: 1.000
  • Bangalôs - 960

*Colaborou Laura Brasil

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