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3 sugestões de filmes e séries nas plataformas para assistir essa semana

A dica da semana é o filme "42: A História de Uma Lenda", com o ator Chadwick Boseman

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Dica da Semana: “42: A História de Uma Lenda”

Em seu primeiro filme de destaque, Chadwick Boseman interpretou o primeiro jogador de beisebol negro a atuar na principal liga do país, reservada aos brancos

Nos anos 1940, existiam duas ligas de beisebol nos Estados Unidos. Uma reservada para jogadores brancos - onde nomes famosos como Joe Di Maggio atuavam - e aquela onde os jogadores negros deveriam jogar. Porém, essa segregação racial não se limitava ao campo de beisebol. Prevalecia no país uma noção de “separados mas iguais”, que defendia o afastamento entre negros e brancos em espaços de convívio social, sendo demarcadas áreas separadas para o uso exclusivo de pessoas segundo a sua cor de pele. Essa ideia só seria derrubada pela Suprema Corte do país nas décadas de 1950 e 1960. 

É nesse contexto que se passa o filme “42: A História de Uma Lenda”. O longa conta sobre a jornada do primeiro jogador de beisebol negro a jogar na liga principal, que até então eram reservadas para homens brancos. Jackie Robinson (Chadwick Boseman) foi contrato por Branch Rickey (Harrison Ford), presidente do Brooklyn Dodgers (atual Los Angeles Dodgers), entrado em campo pelo time pela primeira vez em 1947. Vestindo a camisa de número 42, Robinson se tornou uma lenda do esporte norte-americano e da luta pela igualdade racial no país ao quebrar barreiras que pareciam intransponíveis, dando espaço para que outros grandes atletas negros viessem depois dele. 

Disponível no YouTube, no Google Play e no Looke, “42: A História de Uma Lenda” foi o primeiro filme de destaque do ator Chadwick Boseman, que surpreendeu o mundo com a notícia de sua morte no último dia 28 de agosto, causada por um câncer de cólon. O ator de 43 anos se tornou um ícone mundial da luta por igualdade racial ao protagonizar “Pantera Negra”, o primeiro filme de super-herói com um homem negro no papel principal. Ao longo de sua curta carreira, Chadwick sempre defendeu as causais do movimento negro, lutando por igualdade, visibilidade e representatividade dentro (e fora) do cinema. Além de T’Challa e Jackie Robinson, o ator viveu outros personagens importantes na história da luta racial nos Estados Unidos, como o cantor James Brown (em “Get on Up”) e o juiz-associado da Suprema Corte Thurgood Marshall (em “Marshall”).

Link para o trailer de “42: A História de Uma Lenda”.

Sonho distante

Para realizar seu sonho de viajar para Marte, uma astronauta americana deverá se afastar das pessoas que ama por três anos na nova série original Netflix, “Away”

O universo para além do planeta Terra sempre foi um tópico que despertou profunda curiosidade nas civilizações humanas. Mesmo com os diversos avanços científicos atuais, muito ainda não se sabe sobre o que acontece no universo. Por conta de todo esse desconhecimento, são várias as produções artísticas e cinematográficas que exploram os mistérios do espaço exterior. Produção original Netflix, "Away" não é diferente. Com estreia marcada para o dia 4 de setembro, a série de dez episódios gira em torno de uma missão espacial internacional para Marte, um marco na história mundial por ser a primeira vez que humanos são enviados ao planeta. 

Nesse contexto é apresentada a protagonista da série. Emma Green (Hilary Swank) é uma astronauta americana cujo sonho é embarcar na viagem para Marte. Porém, para tal, ela deve passar três anos longe da filha adolescente (Talitha Bateman) e de seu marido (Josh Charles). Como comandante da nave, Emma e os outros membros da equipe - que é formada por pessoas de diversas nacionalidades - embarcam em uma viagem que, por si só, já seria extremamente desafiadora. Porém, nada poderia preparar os personagens frente à dor de se afastarem daqueles que amam em prol de seguirem seus sonhos.   

Apesar de uma mulher ser a comandante da missão especial à Marte, esse não é o tópico central de "Away". Também muito menos é um filme com grandes cenas de ação no espaço. Na verdade, o longa é um drama de ficção científica que, no seu cerne, fala sobre a condição humana e como ela se comporta quando testada em condições drásticas. É também sobre as relações entre as pessoas e como elas constroem e moldam a vida de alguém. Apesar de declaradamente celebrar os avanços científicos feitos pela humanidade, "Away" também traz consigo uma reflexão sobre os sacrifícios que são feitos ao longo do caminho em direção a um objetivo final.           

Link para o trailer de “Away”.

Sustos da mente

Novo original Netflix desafia o convencional e entrega uma história aterrorizante sobre o subconsciente

Charlie Kaufman é um roteirista americano conhecido pelo surpreendente “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças” e seu fascínio pela tortuosa relação entre a vida e a mente. Em suas produções, temas que envolvem a consciência humana são habitualmente retratados com uma ironia perversa, de quem acredita que o egoísmo é uma condição intrínseca à existência. Por isso, não foi um choque para ninguém quando a Netflix anunciou que ele estava à frente de “Estou Pensando em Acabar com Tudo”, um filme original da plataforma, que estreia dia 4 de setembro e é baseado no livro homônimo de Iain Reid.

A história acompanha uma estudante (Jessie Buckley) inicialmente apresentada como Lucy, mas cujo nome varia ao longo do filme, que aceita embarcar numa viagem de carro para conhecer os pais do namorado Jake (Jesse Plemons). Ela não consegue lembrar exatamente há quanto tempo estão juntos, algo entre sete e seis semanas, mas também não enxerga nenhum futuro para relação e é constantemente tomada pela vontade de terminar com tudo. Talvez por descrença em seus sentimentos, ou por curiosidade, o fato é que a jovem deseja desvendar os mistérios de Jake, um homem desajeitado e por vezes entediante, que possui uma visão idealizada de Lucy.

Após uma longa viagem, recheada de momentos constrangedores, os dois finalmente chegam à fazenda da família do namorado, onde as incertezas de Lucy apenas se agravam. A casa possui um ar sombrio, compartilhado pelos pais dele, que possuem um senso cômico perturbador. Sua mãe (Toni Collette) ria muito alto e prolongadamente de piadas sem sentido, por vezes incapaz de pronunciar corretamente as palavras em decorrência de um declínio cognitivo misterioso, e seu pai (David Thewlis) recorre a pequenos discursos críticos sobre arte abstrata para atestar sua presença. Ao longo do filme, fica claro que não existe uma linha temporal fixa, nem uma motivação para os personagens, mas sim uma história que deixa os espectadores numa dúvida constante sobre onde se pretende chegar.   

Link para o trailer de “Estou Pensando em Acabar com Tudo”.

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Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Arquiteta mostra como fazer composições elegantes usando apenas itens que já fazem parte da casa

20/12/2025 17h00

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista Foto: Divulgação

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À medida que dezembro avança e o clima de final de ano se espalha, aflora-se também o desejo de preparar as ceias que receberão familiares e amigos para as noites festivas de Natal e Ano Novo.

Na opinião da arquiteta Cristiane Schiavoni, a elaboração da mesa posta tornou-se um ritual e, para quem tem esse apreço, é uma forma de materializar o amor por meio do simbolismo, dos significados, a beleza e a atenção explícita nos pequenos detalhes.

E claro, saber como preparar uma composição que seja sofisticada, de requinte e prática faz parte da ideia. Apaixonada por estas festividades, a profissional afirma que preparar uma mesa vistosa não depende de grandes investimentos como aparenta ser. 

“É tão bom viver esse senso de pertencimento e eu gosto de enfatizar que com coisas simples, como a louça que temos em casa, é possível fazer criar efeitos e lembranças memoráveis à mesa”, afirma.

Identificando as necessidades

Para que a experiência seja única, Cristiane explica que a primeira etapa é definir o cardápio, já que ele orienta a escolha dos pratos, talheres e taças. Quem vai servir uma sopa de entrada, por exemplo, precisa de um bowl ou prato fundo acompanhado da colher adequada. Isso vale também para as bebidas, pois cada uma exige um tipo de taça ou copo.

A arquiteta Cristiane Schiavoni apresenta os detalhes da mesa com a presença do sousplat branco. “A decoração deve facilitar a interação entre os convidados e, por isso os arranjos muito altos atrapalham o contato visual. Recomendo apostar em acessórios mais baixos que trazem charme sem comprometer a conversa”, complementa.

Quando o serviço é à francesa, o souplat, nome em francês para o suporte de prato que protege a toalha, ganha ainda mais importância, uma vez que ele mantém a mesa com a apresentação sempre belíssima, mesmo quando o prato é retirado entre uma etapa e outra.

Segundo a arquiteta, outro cuidado que agrada bastante é oferecer guardanapo de papel junto ao de pano, uma solução prática para quem usa batom e não quer manchar o tecido.

Para deixar a noite mais personalizada, ela sugere acrescentar marcadores de lugar que podem ser feitos com pequenas etiquetas ou suportes simples. “Esse detalhe organiza a disposição dos convidados e reforça a atenção dedicada ao preparo da mesa”, diz.

Mesa posta com louças pretas e detalhes dourados

Para quem busca um estilo um pouco fora do tradicional – e não menos chique, muito pelo contrário! –, umas das propostas sugeridas por Cristiane envolve o emprego da louça preta brilhante ou fosca e combinada ao dourado, resultando em contraste acolhedor. Galhos secos, pinhas, velas, anéis e guardanapos no mesmo estilo reforçam o clima intimista.

Ela reforça que não é preciso transformar a casa inteira para montar uma mesa marcante. “O espírito do Natal está nos detalhes e, principalmente, no prazer de reunir quem importa em um ambiente preparado com carinho”, argumenta.

Na paleta natalina

O clássico sempre faz bonito e, nessa sugestão de mesa, a louça branca se une ao vermelho, cor muito evidente entre os adereços natalinos.

“Vale começar pelo essencial como a aplicação de jogo americano vermelho, sousplat branco associado com louças da mesma cor e guardanapo claro para manter a harmonia”, diz Cristiane. 

Com essa base, o anfitrião pode ajustar os detalhes ao cardápio da noite, usando talheres adequados, taças compatíveis com as bebidas e até pratinhos extras para azeites ou pequenos petiscos.

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Pet B+: Vai viajar com o pet? Veja o que não pode faltar no checklist

Médica-veterinária dá dicas para evitar imprevistos e tornar esse momento divertido e inesquecível

20/12/2025 15h30

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal Foto: Divulgação

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As férias de fim de ano estão chegando e muita gente aproveita esse período para fazer aquela viagem em família. E, nesse momento de puro descanso e diversão, é possível levar também o animalzinho de estimação. Com alguns cuidados antes e durante o trajeto, esse momento tende a ser inesquecível também para o pet.

Em 2024, dados das companhias aéreas indicaram que mais de 100 mil pets viajaram ao lado de seus donos – 15% a mais que no ano anterior. Essa é uma rotina comum na vida da designer de experiência Mariana Corrér, de 36 anos. Toda vez que a viagem é de carro, Giovanna e Maya, duas vira-latas de 1 e 7 anos, embarcam juntas. No dia 20 de dezembro, elas iniciam uma nova aventura, saindo de Indaiatuba/SP com destino as cidades da região Serrana do Rio de Janeiro, num total de 1.590km em 16 dias de passeio.  

“É sempre uma experiência maravilhosa envolvê-las em minhas viagens, pois são membros da nossa família. Eu trabalho em casa e a gente fica juntas o dia inteiro. Tudo que vou fazer procuro levá-las comigo, seja em passeios ao ar livre, no shopping ou em restaurantes. Daí, sempre busco lugares que são pet friendly”, conta. “Eu gosto muito de viajar, me faz muito bem, então poder compartilhar esses momentos com elas é algo muito valioso e torna-os ainda mais especiais. Eu não conseguiria passar tanto tempo longe delas.”

A médica-veterinária e docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Dra. Aline Ambrogi, salienta que o primeiro ponto a ser avaliado para essa decisão é a idade do animal.

“O ideal é que eles viajem após completarem o protocolo inicial de vacinação, geralmente a partir de 16 semanas (4 meses). Antes disso, cães e gatos ainda não possuem proteção adequada contra doenças infecciosas”, alerta. “Filhotes mais novos só devem viajar em situações realmente necessárias e com orientação direta do médico-veterinário.”

Os cães devem estar imunizados com a vacina polivalente (V8 ou V10), que previne doenças graves como cinomose e parvovirose; a vacina antirrábica (raiva), obrigatória em todo território nacional; e a vacina contra a tosse dos canis (gripe canina), doença altamente contagiosa e comum em ambientes com grande circulação de animais, como hotéis e praias.

No caso dos gatos, é importante que estejam com as vacinas tríplice (V3) ou quádrupla (V4/V5) e a antirrábica em dia.

“A vermifugação e o controle parasitário são obrigatórios tanto para cães quanto para gatos, incluindo vermífugos gastrointestinais e controle contra pulgas, carrapatos e mosquitos. Isso é fundamental para prevenir dirofilariose, leishmaniose e doenças transmitidas por carrapatos e pulgas”, destaca Aline.

Documentação deve estar em dia

Com vacinas e vermífugos atualizados, o próximo passo é juntar toda a documentação do animal. Para viagens nacionais, geralmente é exigida a carteira de vacinação atualizada, com destaque para a vacina antirrábica válida. Também é necessário o atestado de saúde, emitido exclusivamente por médico-veterinário –, com validade de 7 a 10 dias antes da viagem.

Em viagens de ônibus, as empresas podem exigir caixa de transporte adequada e documentação de vacinação.

Se a viagem for de avião, o tutor deve apresentar o atestado de saúde recente (3 a 10 dias, dependendo da companhia), a carteira de vacinação com antirrábica válida e o laudo de aptidão ao transporte (quando solicitado). Podem ser exigidos ainda documentos específicos para transporte na cabine ou no porão.

Para voos internacionais, a companhia aérea pode solicitar microchip, sorologia da raiva, o Certificado Veterinário Internacional (CVI) e documentos adicionais do país de destino. “É fundamental que o tutor consulte a companhia aérea com antecedência”, reforça Aline.

Chegou a hora de partir: como transportar o pet?

Segundo a médica-veterinária, essa pode ser a etapa mais importante, pois envolve a segurança do animal.

Se a família viajar de carro, cães e gatos podem ser levados em caixa de transporte, com cinto de segurança ou em cadeirinha específica para pets.

“O importante é nunca transportar o bichinho de estimação no colo ou solto no carro. Também é essencial evitar que o animal fique com a cabeça para fora da janela do veículo, pois, além do risco de acidente, pode acarretar infração de trânsito”, alerta Aline. A prática está prevista no artigo 235 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e prevê multa grave no valor de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.

Caso a viagem seja de ônibus, é fundamental que o pet esteja bem acomodado em caixa de transporte rígida e bem ventilada.

Em viagens de avião, animais de pequeno porte podem ir na cabine, acomodados em uma caixa macia adequada ao seu tamanho. Os pets de grande porte viajam no porão climatizado, em caixa compatível com o tamanho do animal. Todas as caixas devem seguir as normas da International Air Transport Association (IATA).

Conforto e comodidade durante o trajeto

Para que a viagem seja realmente inesquecível com o “melhor amigo”, é importante que ela seja confortável, especialmente durante o percurso.

Nas viagens terrestres, além de transportar o animal com segurança, o tutor deve levar a ração habitual do pet para evitar distúrbios gastrointestinais.

“O recomendado é alimentar o animal de 2 a 3 horas antes da saída e, durante o trajeto, ofertar pequenas quantidades a cada 4 a 6 horas, conforme a tolerância do animal. Já a água deve ser ofertada com frequência, a cada 1 a 2 horas”, orienta Aline.

Em viagens de avião, não é recomendado oferecer comida durante o voo. O tutor deve alimentar o animal 3 horas antes para evitar náuseas. A água pode ser deixada em recipientes presos à caixa, especialmente em voos longos. “Evite tranquilizantes sem prescrição veterinária, pois não são recomendados”, reforça Aline.

Durante viagens terrestres, é fundamental fazer paradas a cada 2 horas. Esse momento é importante para a oferta de água, para que o cão faça suas necessidades fisiológicas e para caminhadas breves.

Os felinos devem permanecer seguros na caixa, mas podem ter breves pausas em ambiente totalmente controlado, evitando qualquer risco de fuga.

10 dicas para a viagem ser agradável ao pet:

1 – Realize avaliação veterinária antes da viagem;

2 – Mantenha vacinas e antiparasitários atualizados;

3 – Não dê alimentos que o pet não esteja acostumado a comer;

4 – Faça a identificação do animal

5 – Garanta sombra, hidratação e pausas frequentes;

6 – Evite passeios nos horários mais quentes;

7 – Utilize protetor solar veterinário em áreas sensíveis do animal;

8 – Leve kit de primeiros socorros;

9 – Respeite a individualidade do pet, alguns se assustam com ambientes agitados;

10 – Nunca force interação, aglomeração ou exposição excessiva ao calor.

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