Correio B

CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

A lamentável acomodação de Band e Rede TV! à condição de perdedoras

A lamentável acomodação de Band e Rede TV! à condição de perdedoras

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Foram muitas as mudanças observadas na televisão nesta última década ou, mais intensamente, de uns três ou quatro anos para cá.

No entanto, nada chama mais atenção do que a forma como Band e Rede TV! se acostumaram a sobreviver com resultados tão ruins.

São raras as produções de uma e de outra - talvez em ambos os casos caibam nos dedos de uma mão só - capazes de superar a marca dos dois pontos de audiência.

A maioria nem a um chega e na televisão sempre se teve estabelecido que programa, com média inferior a dois, não se paga de jeito nenhum.

Mas o que mais se observa no caso das duas é que nada é feito para alterar este até preguiçoso estado de coisas. Não existe nenhum trabalho ou ao menos qualquer iniciativa apontando para uma perspectiva diferente.

Ao contrário, tudo indica para um futuro ainda pior, ao encontro do que alguns repetidamente afirmam: o Brasil não suporta ou não tem capacidade para mais do que três grandes redes de televisão.  

TV Tudo

Precisa dizer

André Azevedo foi tirado da apresentação do “São Paulo no Ar”, substituído pelo Bruno Peruka, que agora acumula com o “Balanço Geral”.

Vale ressalvar, no entanto, as condições de trabalho oferecidas aos jornais matinais também não são lá essas coisas.

Característica

Já de algum tempo, não de agora, o “São Paulo no Ar” tem uma equipe bem reduzida.

A maioria das matérias apresentadas são repetidas ou versões diferentes de outros jornais da casa.

Lá dentro

Dentro do jornalismo da Record, André Azeredo é considerado um tremendo gente boa, mas que “não vestiu a persona de apresentador”. Que ainda não confiou no próprio taco.

Há o entendimento que ele precisa de mais rodagem. E mais dedicação.

Pode ser

Ainda que remota, ainda existe a possibilidade do SBT encerrar a exibição de “Poliana” no ano que vem e providenciar a produção de uma outra novela para substituí-la.

Fala-se até na possibilidade de ser “Patinho Feio”, que já tem seus trabalhos bem adiantados.

Na ponta do lápis

Apesar das tentativas de se provar o contrário, dentro do próprio SBT foi feita a conta que esticar “Poliana” em mais um ano vai custar a mesma coisa que produzir uma nova novela. 

Além de se livrar de um desgaste que será inevitável.

Só externas 

Sabrina Sato deu a largada nesta semana em gravações de matérias para o novo “Domingo Show”, no ar a partir de janeiro na Record. Mas, por enquanto, apenas externas.

Em estúdio, formatos, não tem nada agendado ainda.

Olha só

Muita gente achava que a Record já havia encerrado os trabalhos de “Topíssima”. Só que não.

Uma última cena da novela será gravada nesta sexta-feira em Salvador, movimentando os protagonistas Camila Rodrigues e Felipe Cunha.

Volta anunciada

Há três semanas sem gravar, mas já apresentando uma melhora no seu quadro de saúde, Silvio Santos mandou reservar estúdio para a próxima terça-feira.

Só existe mais um programa inédito em estoque.

Força das produtoras

Enquanto as TVs só se preocupam em reduzir as suas equipes e não criar mais nada, vale destacar o crescimento de produtoras como Floresta e Formata.

Entre canais abertos e fechados, as duas já se colocam entre os maiores provedores de conteúdo.

Foto: Divulgação / Globo

Sob encomenda

Sempre se destacando pela alta qualidade dos seus trabalhos, Sonia Bridi (foto) promove ainda este mês o lançamento de uma nova temporada de “A Jornada da Vida”.

Série para o “Fantástico”.

Bate – Rebate

Nesta sexta, 10h da manhã, o SporTV 3 transmite o Master1000 de Paris...
... Competição na fase das quartas de final. Narração de Cláudio Uchoa e comentários de Thomas Koch.
A direção da Band segue na busca de um outro programa para Ana Paula Padrão...
... Entre as hipóteses levantadas, nenhuma agradou até agora.
 O jornalista William Corrêa, desde que deixou a TV Cultura, foi morar nos Estados Unidos, na Florida...
... De lá, tem colaborado para jornais, TVs e internet.
Nas madrugadas de domingo, a Rede TV! tem apresentado “Os Corujas no Ar”, com Bruno Lorenzetti e Eduardo Bodstein...
... É anunciado como primeiro reality show com dois atores em busca da fama...
... A primeira temporada tem 13 episódios, com 30 minutos. Estreou no dia 1º de setembro.
Em “Amor de Mãe”, que vai substituir “A Dona do Pedaço” na Globo, Murilo Benício começa a novela casado com Malu Galli...
... Muito da trama, sabe-se, vai girar em torno dos dois.

C´est fini

Parcial de outubro no horário nobre, 18h às 24h, coloca o SBT pelo sexto mês seguido na vice-liderança de audiência da Grande São Paulo, com 8,1 pontos.

Record, em terceiro tem 7,8, e a Globo, disparada, 25,7.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

Correio B+

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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