Correio B

ENTREVISTA

A leveza sustentável de Fábio Assunção, que completa 30 anos de tv este ano

O ator se empolga com reprise de "Totalmente Demais" e "Tapas & Beijos"

Continue lendo...

Fábio Assunção é do tipo que evita grandes doses de saudosismo. No entanto, em casa por conta do isolamento, superou a extrema autocrítica para acompanhar algumas cenas de “Totalmente Demais” e “Tapas & Beijos”, produções que retornaram à grade da Globo por conta da pandemia, onde vive o mimado Arthur e o atrapalhado Jorge, respectivamente. Apesar das muitas diferenças entre os papéis, Fábio consegue uni-los a partir do humor e da leveza com que os personagens encaram os percalços cotidianos. “Eles foram se modificando ao longo das histórias e o amor teve muito a ver com a transformação deles em pessoas melhores. É muito bacana ver essas produções levando uma mensagem otimista em um momento onde o público precisa sorrir um pouco”, valoriza.

Natural de São Paulo, os olhos claros e a cara de bom moço fizeram de Fábio um galã instantâneo. A estreia na tevê foi aos 19 anos, como mocinho de “Meu Bem, Meu Mal”, de 1990, e a partir daí, seguiram-se sucessos como “Vamp”, “O Rei do Gado”, “Por Amor” e “Celebridade”. No final dos anos 2000, problemas de saúde acabaram o afastando de “Negócio da China” e, lentamente, o ator foi se distanciando do ritmo frenético dos folhetins. Com exatos 30 anos de serviços prestados ao vídeo e próximo dos 50 anos, Fábio segue cheio de projetos inéditos e aguarda o fim de quarentena para retomar as gravações de “Fim”, nova série da Globo. “O mundo parou para todo mundo, se observar um pouco. Acho que essa volta ao trabalho será diferente e especial. Enquanto isso não acontece, que bom que temos ótimas produções de arquivo para amenizar e divertir quem está em casa”, ressalta.

P - Dois de seus principais trabalhos da última década acabaram voltando ao ar por conta da pandemia: a novela “Totalmente Demais” e a série “Tapas & Beijos”. Como você encara esses retornos?

R - Com muita surpresa. Mas também com a sensação de que fiz boas escolhas ao longo dos últimos anos. A série tinha um elenco incrível, texto afiado e era impressionante a felicidade de todos os envolvidos. Acabamos no momento certo. Logo depois, me chamaram para a novela, que acabou me aproximando novamente do público jovem. Em comum, são duas produções que escolhem o caminho da leveza para falar sobre a agruras da vida.

P - São dois personagens bem errantes também, não é?

R - Sim, mas com possibilidade de salvação (risos). O Jorge e o Arthur são sentimentalmente complicados e escorregadios. Jorge é um empresário da noite decadente de Copacabana que se leva a sério demais. O Arthur sempre tratou as pessoas de forma descartável e se transforma a partir de uma história de amor. São caras possíveis e que me deram muitas possibilidades de atuação.

P - Você está sempre dando dicas ou lendo trechos de livros em suas redes sociais. Esse “background” literário o aproximava do texto de “Totalmente Demais”?

R - Sim! Acho texto da Rosane (Svartman) e do Paulo (Halm) de uma sensibilidade muito rara. Meu personagem era inspirado de forma lúdica nas questões do Rei Arthur e da espada Excalibur. Apresentar essas histórias ao público jovem é um grande acerto. “Totalmente Demais” é uma comédia romântica que cumpre muito bem sua função, mas vai além.

P - Como assim?

R - É uma produção feita com muito cuidado e que respeita à inteligência de todos os tipos de público. Acho que é por isso que fez e voltou a fazer sucesso. Como o alvo é uma galera muito conectada nas redes sociais, me impressiona o alcance e a repercussão de cada cena mais forte ou engraçada. Até hoje existem diversos fã-clubes da novela, que “shippam” os casais e colocam sempre a trama nos “trending topics”.

P - Sua carreira está muito ligada às novelas. Mas, nos últimos tempos, você tem se envolvido pouco com produções de longa duração. Você cansou do formato?  

R - Adoro fazer novelas, elas são a minha base. Mas precisava fazer outras coisas. Até mesmo para me renovar como ator. Privilegiei coisas mais curtas para poder também atuar fora da televisão. Gravar novela de segunda a sábado acaba com qualquer projeto no teatro. Neste ponto, o esquema de trabalho de “Tapas & Beijos” foi essencial.

P - Por quê?

R - Cinco temporadas, 30 programas por ano, um encontro semanal com o público e tempo livre para desenvolver as coisas no teatro. Fiquei por dois anos com “Adultérios”, de Woody Allen. Na sequência, dirigi duas peças: “O Expresso do Pôr do Sol” e “Dias de Vinho e Rosas”. Foi uma época muito produtiva, onde pude mostrar um pouco mais de versatilidade.

P - Você acha que o posto de galã de tevê acabou o limitando neste sentido?

R - É claro que os convites eram mais direcionados, mas acho que foi a maturidade que me fez bem. Hoje me entendo melhor e sei bem o que quero ou não para a minha carreira.  Este ano completo 30 anos de Globo e me sinto muito instigado como profissional. Estou só esperando me chamarem para voltar aos estúdios.

P - Qual projeto o mantém alerta durante o confinamento?

R - Então, é a série “Fim”, baseada no livro da Fernanda (Torres), de quem fiquei mais próximo durante as gravações de “Tapas e Beijos” e esse carinho dura até hoje! As gravações foram paralisadas no início de março e devem ser retomadas assim que as coisas tiverem realmente mais seguras. Enquanto isso, busco conhecimento e sabedoria para sair desse período melhor do que entrei.

Entre amigos

Fábio Assunção costuma agregar amigos a cada novo trabalho. Nos bastidores de “Totalmente Demais” e “Tapas & Beijos” não foi diferente. Da novela, ele lembra com carinho especial do encontro de gerações que acontecia nos estúdios, com nomes como Reginaldo Faria e Glória Menezes, além das jovens Marina Ruy Barbosa e Giovanna Rispoli. “O Reginaldo já foi meu pai na ficção. Essa troca de experiências é muito importante para a tevê e gera uma convivência muito divertida e saudável”, valoriza.

No caso de “Tapas & Beijos”, Fábio garante que se dava bem com todo o elenco e equipe técnica. Mas, por dividir mais as sequências, acabou ficando muito amigo mesmo de Andrea Beltrão, intérprete da insegura Suely. “Foram cinco anos tendo o privilégio de conviver com a Andrea. Uma atriz sensível e generosa que possibilitou um ambiente de parceria e afetividade”, elogia.

Novos hábitos

O convite para viver Ciro, um dos protagonistas de “Fim”, nova série da Globo, levou Fábio Assunção a um completo processo de reeducação alimentar. Cinco meses antes do início das gravações, o ator se juntou a uma equipe formada por preparador físico, nutricionista e endocrinologista para chegar ao corpo mais esguio exigido pelo papel. “Tudo foi pensando para o trabalho. Mas acabei ganhando em saúde e leveza espiritual e mental”, garante.

Quase 30 quilos mais magro, Fábio sente a repercussão de seu novo “shape” nas redes sociais, onde recebe elogios e questionamentos de como conseguir entrar em forma. “Cheguei a pesar 97 quilos e precisava desta motivação. Agora é manter tudo e levar os ensinamentos e resultados para o longo prazo”, avalia.

Instantâneas

# Antes de começar a atuar, Fábio Assunção queria ser músico e chegou a montar uma banda com amigos chamada Delta T.

# Gilberto Braga é um dos autores mais recorrentes da trajetória de Fábio na tevê. Sob a batuta do autor, ele esteve em produções como “Pátria Minha”, “Força de um Desejo”, “Celebridade” e “Paraíso Tropical”, entre outras.

# A afinidade artística acabou em 2011, quando o ator abandonou as gravações de “Insensato Coração” para cuidar da saúde. Ele foi substituído por Gabriel Braga Nunes.

# Além da série “Fim”, Fábio aguarda a estreia de “Onde Está o Meu Coração”, produção feita para a Globoplay, com previsão de estreia para o final do ano.

CINEMA

Curta-metragem "Carne Amarela" transforma a Terra do Pé de Cedro em set de filmagens

Com produção de Marcus Teles e direção de Gleycielli Nonato Guató, curta-metragem "Carne Amarela" tem equipe local e conta história que entrelaça memórias da infância em meio aos pequizeiros e banhos de rio

22/12/2025 10h30

Com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab),

Com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), "Carne Amarela" mobiliza comunidade de Coxim a partir de um enredo que une nostalgia da infância a uma mensagem de pertencimento territorial e de defesa da natureza Divulgação: Marcus Teles

Continue Lendo...

Nostalgia e engajamento são os motores para evocar os sabores da infância que fizeram Coxim voltar a ser cenário de cinema. Conhecida como Terra do Pé de Cedro, a cidade localizada a 245 quilômetros de Campo Grande, no norte do Estado, é uma das protagonistas de “Carne Amarela”, curta-metragem de ficção dirigido por Gleycielli Nonato Guató e produzido por Marcus Teles.

Os dois nasceram na cidade, que também é conhecida como Portal do Pantanal, e são profundamente conectados ao Cerrado e ao Pantanal.

As filmagens se encerraram ontem e foram realizadas integralmente por lá, contando com elenco local, que envolveu moradores atuando pela primeira vez na frente de uma câmera e também uma equipe de produção majoritariamente formada por coxinenses. Ou seja, uma combinação de saberes tradicionais, talento regional e formação técnica.

A produção nasce do desejo de fazer Coxim se ver na tela grande, “suas cores, sua luz, seus frutos, suas infâncias”, como afirma a diretora. E nasce, segundo Gleycielli, também da necessidade urgente de lembrar o que esses mesmos elementos significam para a identidade do município.

“Eu estou completamente em êxtase. Planejei muito trazer esse filme para cá. É emocionante gravar na cidade onde cresci, com o povo daqui, com artistas da terra. Noventa por cento do elenco é coxinense, a equipe tem muita gente da cidade, e isso me deixa profundamente feliz”, compartilha Gleycielli Nonato Guató, que, além de dirigir a produção, também assina o roteiro baseado em seus próprios textos literários.

DOIS TEXTOS

“Carne Amarela” nasce de dois textos de Gleycielli – o poema “Carne Amarela” e o conto “É Tempo de Ouro no Cerrado” – que guardam lembranças de uma Coxim que pulsava mata, rio e fruta. A diretora explica que o filme busca reencontrar essa paisagem quase perdida.

“Eu quero trazer a infância que vivi. A gente saía para caçar pequi, pegava ingá, comia goiaba no pé, trazia caju para fazer doce. Coxim era meu ‘Sítio do Picapau Amarelo’. Hoje, muitos lugares onde eu brincava viraram bairros. O filme é um lembrete do que ainda existe e do que não pode desaparecer”, afirma.

A obra convida as crianças e os adultos a olhar novamente para o Cerrado como pertencimento. O pequi, fruto central da narrativa, é apresentado como força, resistência e alimento da memória coxinense.

“O pequi já sustentou muitas famílias. Trouxe renda, trouxe mistura, trouxe nutrição. Ele resiste ao fogo, resiste ao tempo, mas não resiste ao machado. O filme quer acender esse sentimento de pertencimento e preservação, para que as próximas gerações vejam valor no que tantas vezes sustentou Coxim”, ressalta Gleycielli.

ZORAIDE

A protagonista adulta, Zoraide, teve como referências mulheres de alusão familiar e ancestral para Gleycielli: sua mãe, tias, avó e bisavó. A diretora revela que a personagem carrega traços de todas elas. E quem interpreta Zoraide é justamente Maria Agripina, mãe da diretora, pioneira do teatro coxinense.

“É muito emocionante ver minha mãe interpretando a Zoraide, que leva o nome da minha tia que faleceu na pandemia. Este filme é pioneiro em muitas coisas dentro de mim”, revela. Além disso, todos os cargos de direção são ocupados por mulheres, fortalecendo a presença feminina no audiovisual sul-mato-grossense.

“Trabalhar com essa equipe é um prazer imenso. Estamos construindo juntas. É uma energia muito poderosa”, afirma. A equipe ainda é formada majoritariamente por profissionais de Coxim, como Robertson Isan Vieira, artesão ceramista premiado, e José Carlos Soares, cabeleireiro e designer de imagem.

Com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), "Carne Amarela" mobiliza comunidade de Coxim a partir de um enredo que une nostalgia da infância a uma mensagem de pertencimento territorial e de defesa da naturezaEquipe do curta-metragem posa em um boteco da cidade com a diretora Gleycielli Nonato Guató (em pé, à esquerda, de blusa preta) - Foto: Divulgação/Marcus Teles

ENCONTRO

Para o produtor executivo e corroteirista Marcus Teles, filmar em Coxim não foi uma escolha estética, mas ética e afetiva. “Coxim faz parte da nossa formação pessoal e artística. Os textos que deram origem ao filme nasceram daqui.

A luz, a paisagem, o modo de vida, o jeito como o pequi aparece na cidade, tudo isso faz parte da essência da história. Filmar em Coxim é garantir autenticidade”, afirma Marcus.

O produtor explica que mapear as locações foi um processo guiado pela afetividade. “Coxim é uma cidade onde o urbano e o rural se encontram o tempo todo. Não procuramos cenários: reconhecemos neles o que a história já trazia em essência”.

Marcus destaca ainda que oito moradores da cidade trabalharam pela primeira vez no audiovisual, acompanhados de profissionais experientes. “Queremos abrir portas. Que jovens de Coxim encontrem no set um caminho possível, uma nova profissão, um futuro”, destaca o produtor.

101 FILMES

O elenco também conta com a participação especial do ator Breno Moroni, que marcou gerações como o Mascarado na novela “A Viagem” (Globo, 1994), além de ter participado de diversas outras produções no cinema e na televisão.

Com uma carreira extensa que inclui desde aberturas de telenovelas e mais de 100 filmes, Breno esteve em Coxim para integrar o elenco de “Carne Amarela” como seu 101º trabalho audiovisual.

“Trazer o Breno foi como aproximar duas forças que se completam. Ele chega com experiência, mas com humildade. Ele senta na varanda e deixa a conversa fluir. É uma presença que soma sem apagar a simplicidade regional, que é a alma do filme”, reconhece Marcus.

“Ele é fantástico. Consegue ir do drama à palhaçaria. Traz o duo que a personagem dele pede: o velho ranzinza e o homem capaz de se transformar”, completa Gleycielli.

O CERRADO

O filme aborda temas urgentes como queimadas, perda de territórios e desmatamento, mas com a delicadeza necessária para o público infantil, segmento prioritário na meta de audiência da produção.

“O tema duro vem com sutileza. As crianças vão entender o sentimento de perder e o de pertencer. E, quando algo pertence a você, você quer cuidar”, explica Gleycielli. Ao fim, o curta reforça que a preservação é um aprendizado coletivo e que cuidar da terra só é possível quando ela é reconhecida como parte de nós.

Na semana passada, a equipe teve uma atividade formativa com Alexandre Lopes, que é doutor em Ciências Sociais e professor de Sociologia do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), no campus de Coxim.

A interação rendeu contribuições fundamentais para reflexão sobre como pensar e construir um audiovisual mais inclusivo.

AUTOESTIMA

A expectativa da equipe é de que o filme leve Coxim para o Brasil e para o mundo por meio de festivais, mas, principalmente, que devolva à cidade a consciência de seu próprio valor.

“Esperamos que Coxim se veja com carinho. Que perceba que suas histórias merecem estar no cinema. ‘Carne Amarela’ é uma celebração da cidade, das suas raízes e da força do Cerrado”, diz Marcus.

Para Gleycielli, a gravação na cidade é também um gesto de retorno. “Eu sou uma Guató de Coxim. Este filme diz muito sobre de onde eu vim e quem sou eu”.

Como uma “semente que rompe a casca”, reforça a diretora, “Carne Amarela” nasce para devolver à cidade o brilho do seu fruto mais resistente.

Aquele que atravessa gerações, que muda o PIB, que alimenta famílias, que resiste ao fogo e que ensina a permanecer. E Coxim, agora, se prepara para ver sua história ganhar corpo, cor, movimento e tela.

O projeto conta com investimento da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), do governo federal, por meio do Ministério da Cultura, operacionalizado pelo governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

"Carne Amarela"

> Direção e roteiro: Gleycielli Nonato Guató;
Direção de produção: Gabriela Lima Ferlin;
> Direção de arte: Maíra Espíndola;
Direção de fotografia: Dafne Alana;
Som direto e edição de mixagem: Laura Cristina;
Produção executiva, assistência de direção e roteiro: Marcus Teles;
Operador de câmera: Gabriel Ribeiro;
Produção de set: Jefley M. Cano;
Elenco: Breno Moroni, Maria Agripina, João da Mata, Elena Vendroscolo, Maria Sonea Domingos;
Trilha sonora original: Gian Markes;
> Edição de imagem e cor: Rafael Viriato;
Microfonista: 4real.wav;
Assistente de produção executiva: Lucas Moura e Guinha Serrou;
Assistente de produção e captação: Robertson Vieira;
Assistente de produção: Carlos Soares;
Assistente de arte: Angela Gabrieli;
2º assistente de direção: Eduardo Henrique;
2ª assistente de fotografia: Lavinia Ribeiro;
Assessoria de imprensa: Lucas Arruda e Aline Lira.

Assine o Correio do Estado

Felpuda

O ninho tucano está praticamente vazio, pois muitos prefeitos e vice-pre...Leia na coluna de hoje

Leia a coluna desta segunda-feira (22)

22/12/2025 00h03

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

Continue Lendo...

Roberto Shinyashiki - escritor brasileiro

"A grande verdade é que você é a pessoa que escolhe ser. Todos os dias você decide se continua do jeito que é ou muda. A grande glória do ser humano é poder participar de sua autocriação”.

 

FELPUDA

O ninho tucano está praticamente vazio, pois muitos prefeitos e vice-prefeitos “bateram as asas” e foram se abrigar no PL. Já deputados estão “treinando” a retirada dos bicos para seguir o mesmo caminho ou voar em outra direção. Enquanto isso, alguns remanescentes estão brigando para “comandar” um ninho que, como tudo indica, estará entregue às moscas que estão voando ao redor, satisfeitas que só. Nos meios políticos, tem gente ironizando, dizendo que é a primeira vez que existe uns e outros brigando por “espólio que inexiste”. Como diria vovó: “Nem Freud explica...”

Diálogo

Atitude

No entendimento de alguns políticos do segmento da direita, o modo de agir do deputado federal Marcos Pollon (PL) sobre episódios ocorridos na Câmara Federal contribuem para prejudicar seu projeto de querer entrar na disputa do governo do Estado. 

Mais

O parlamentar responde por obstrução e ofensa, quando da ocupação da plenário e por declarações difamatórias contra o presidente da Casa. Na hora das consequências, porém, alega problemas de saúde e não comparece para ser ouvido no Conselho de Ética. Aí...

DiálogoCristianne e Rinaldo Modesto de Oliveira
DiálogoIsabella Suplicy

 Mudanças

No início do próximo ano, o governador Eduardo Riedel deverá fazer uma minirreforma em seu secretariado. É que alguns secretários, além de diretores, deverão deixar os cargos para se preparar visando disputar as eleições. Embora tenha equipe em sua maioria técnica, há casos em que integrantes do primeiro escalão já manifestaram interesse de tentar conquistar mandato, seja na Assembleia Legislativa de MS, seja na Câmara dos Deputados.

Dupla

Dois dos interessados na disputa eleitoral do ano que vem são o titular da Semadesc, Jaime Verruck, filiado ao PSD, que pensa no Senado ou em uma das cadeiras da Câmara Federal, e o secretário Marcelo Miranda, da Setesc, de olho no Legislativo estadual. O governador Riedel já falou das pretensões de ambos e que a saída deles deverá ocorrer ainda no primeiro trimestre de 2026. Verruck e Marcelo são remanescentes da gestão do ex-tucano Reinaldo Azambuja.

Estratégia

O gesto do governo do Estado em adiantar recursos para o município de Campo Grande e colocar fim à greve no transporte coletivo foi visto como uma ação estratégica para que o PP, partido da prefeita, e seu colega de sigla, o governador Riedel, não saíssem, digamos, “chamuscados”. Com as próximas eleições se aproximando e com o tamanho de uma crise dessa, que causou transtorno a milhares de pessoas, não seria de bom tom que Administração Municipal continuasse sangrando. Afinal...

Aniversariantes

José Marcio Benevides,
Rosana Mara Cristófaro de Moreira e Marinho,
Luciana Rondon,
Cândice Gabriela Arósio,
Jorgeana Lobato Falcão, 
Alfredo Antonio Ferreira,
Francisco Luis do Nascimento (Saci), 
Anézio Napi, 
José Inácio dos Santos,
Carlos de Aquino,
Maria Ivone Ibanhes,
Gustavo Beroni Felix,
Julio Higuti,
Vicente de Paulo Rinhel,
Maria Lino da Silva,
Walter Pinto da Silva,
Paulo Ramos Pedroza,
João Pereira Queiroz,
Maria de Lourdes Almeida Cardoso,
Oswaldo Marques de Figueredo Filho
Maria Eduarda Figueiredo Massud, 
Tânia Serra Cantero,  
Aldo Villalba,
Anderson do Prado Castilho,
Ramão Centurion,
Antônio Guedes de Melo,
Luana Cella de Souza,
João Cesar de Almeida Cassiano,
Masatoshi Azuma,
Nelson Garcia de Freitas,
Claudemir José de Souza,
Jandira de Oliveira Silva, 
Clodoaldo Martins,
Fabiana Katayama,
Anita Muniz de Souza Burille,
Nilce Mesquita Carriço Garcia Dias,
Cláudio Henrique Fialho Canale,
Valdir de Souza,
Amanda Vilela Pereira,
Elza Garabini de Oliveira,
Mário Gomes de Arruda,
Laura Cristina Pancoti,
Maria Cândida Caetano,
Camila Mansour Echeverria,  
Carlos Ailton de Pieri,
Dr. Ulisses Schwarz Viana,
Rui Barbosa Junior,
Antônio João Borges Daniel,
Ramona Loubet de Almeida,
João Eduardo de Moraes Marques,
Luciana Cristina Rockenbach,
Tênisson Waldow de Souza,
Poliana Zapata,
Filadelfo Franklin Canela,
Roberta Nigro Franciscatto,
Maria Elisa Lorenzo de Azevedo,
Dirce Brustolim,
Vera Lúcia Corrêa Aranda,
Tomiyo Zumilka Gomes Ishiyama,
Eduardo da Silva Pegaz,
Renata Malhado Dalavia,
Aparecida Martins Nascimento,
Esmênia Geralda Dias,
Honorato Ovelar Solaliendres,
Plinio Oto Klafke Júnior,
Edivaldo Cangussu Meira,
Dra. Norma Suely Gomes,  
Joana Maria Torres de Assis,
Dalva Francisca Mendes Alves,
Paulo Henrique Vanzelli,
Tânia Severina Almeida,
Guilherme Rodrigues Cândido,
Catarina de Melo Meira,
Luis Barros de Freitas,
Renato Toniasso,
Írio José Eich,
Dalveliza Leite Ferreira,
Carlos Geraldi Vieira,
Linor Centurião de Rezende,
Cacyla Aparecida Baur Arfux Maluf,
Jesus Teodoro Barbosa,
Márcio de Araújo Pereira,
Cleonice Camillo,
Adriano Wilian Volpini,
Marli Kaiper Cruz,
Carlos Celso de Moura,
Juliana de Lima Cordeiro,
Lúcia Antonia Ribeiro,
Yara Silva dos Santos,
Luciele Senefonte Bernardinelli, 
Silvio Puk Pereira, 
Cecília Barcellos Teixeira,
Regina Augusto dos Santos,
Leocir Luiz Cigerza,
Cleber José de Oliveira,
Manuel Mendes Marchesi,
Andréia Yuri Ono Hirsch,
Marisa Zucherato,
Rodrigo Kalinovski de Oliveira,
Abadio Baird,
Gilmar Trevizan,
David Chadid Warpechowski, 
Alcides de Pinho Victorio Neto,
Christiane Vera de Andrea, 
Flaviano Lugo,
Ninive Amanda Moreira Cabrera,
Mariana Vechi de Toledo,
Thaís Pagliusi Paes de Lima, 
José Ladimir Lopes Estefanes
 

COLABOROU TATYANE GAMEIRO

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).