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CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

ABTA responsabiliza crise e pirataria por mau momento da TV por assinatura

ABTA responsabiliza crise e pirataria por mau momento da TV por assinatura

Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

29/09/2018 - 08h00
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A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura faz considerações sobre nota aqui publicada, quinta-feira, sob o título “TV paga está muito próxima do fim”.

De acordo com a ABTA, ao contrário de outros países, o número de assinantes só está caindo no Brasil e Estados Unidos, “por motivos diferentes”. No caso de lá, onde estava presente em mais de 90% dos lares, a concorrência com as novas formas de entrega de vídeo é apontada como principal causa da queda. E aqui, onde boa parcela da população ainda não tem acesso ao streaming, a crise econômica, como exemplo: o PIB brasileiro caiu 7% entre 2015 e 2016, queda exatamente igual na base de assinantes no mesmo período. 

E porque as operadoras e programadoras estão oferecendo cada vez mais conteúdos em outras plataformas, “a TV por assinatura está se transformando e não ‘próxima do fim’”.

A pirataria também é apontada pela ABTA como outro desafio a ser vencido, e “uma tributação e regulação mais justas, diferentemente do que ocorre hoje, quando outras plataformas podem distribuir vídeos sem pagar os mesmos impostos e obedecer às mesmas regras”.

TV Tudo

Compasso de espera

Até o final da próxima semana a direção da Rede TV! já terá tomado uma decisão sobre as transmissões de vôlei.

O interesse de continuar com elas sempre existiu, porém será necessário adequar espaços na grade e vender. Depende dessas duas coisas.

Deadline

Na Rede TV!, ainda, a novidade na sua redação de jornalismo, nesses últimos dias, é a presença de um letreiro com informações sobre fechamento do “Rede TV News”, o principal jornal da casa.

Matéria pronta, matéria “verde” e outras do interesse.

Tem que ver

Ainda não há nada confirmado sobre a sua exibição na Globo, mas já à disposição no Globoplay, a série “Assédio” se coloca entre os grandes trabalhos da teledramaturgia brasileira.

Impecável o texto de Maria Camargo, a direção de Amora Mautner e o desempenho do seu elenco, a começar por Antonio Calloni.

Show de responsabilidade

Gilberto Gil foi uma das principais atrações do “Fino da Bossa” especial, um dos programas escolhidos para as comemorações dos 65 anos da Record.

O Gil de sempre. Ficou dois dias praticamente internado na emissora, preparando-se para a gravação de quarta-feira.

Análise

O “Canal Livre”, da Band, em edição especial à meia-noite deste domingo, colocará em análise a reta final da campanha com as participações dos cientistas políticos Antonio Lavareda e Fernando Shuler.

Ricardo Boechat e Fernando Mitre completam a bancada.

Vai em frente

Dentro do SBT, há o entendimento, mas não a certeza ainda, que “Poliana” será exibida até o final do ano que vem.

A produção da sua substituta, “Patinho Feio”, vai começar entre os meses de março abril.

Problema maior

Todos lá dentro e os seus mais próximos, sabem muito bem que um dos maiores problemas da direção da Band, nos dias atuais, é administrar os muitos conflitos internos.

O tempo todo é uma área brigando com a outra, alguém contra alguém e assim vai indo. Ou não vai, porque isso só tem feito os problemas crescerem.

Não tinha jeito

A Record recebeu críticas por estrear “A Fazenda” em pleno período eleitoral e assim como outras emissoras forçada a fazer mudanças na sua programação.

Não havia outro jeito. Ou seria agora, com foi, ou ficaria sem. Só no ano que vem.

Registro

Nem passa na cabeça da Globo acabar com o “Vídeo Show”. Mas é certeza que algumas mudanças já estão sendo pensadas para ele.

E mudanças que podem ir além dos apresentadores do programa.

Perfil

Em “O Sétimo Guardião”, substituta de “Segundo Sol”, Elizabeth Savalla fará Mirtes. É descrita como líder do grupo de beatos da fictícia cidade de Serro Azul. Mãe do doutor Aranha (Paulo Rocha), nunca aceitou o casamento do filho com Stella (Vanessa Giácomo) e passa os dias a infernizar a vida da nora, dizendo que ela não foi capaz nem de lhe dar um neto.

Bate – Rebate

Marcelo de Oliveira, treinador do Fluminense, neste sábado, é o convidado do “Aqui com Benja”, no Fox Sports, faixa da meia-noite.

No dia 9, o TNT vai transmitir a entrega de prêmios do “American Music Awards 2018”, direto de Los Angeles...
... A apresentação será de Domingas Person, com comentários de Phelipe Cruz. Ao vivo e exclusivo.
“Um Dia na Broadway”, musical adulto do Billy Bond, vai estrear no Teatro Bradesco, sexta que vem...
... Uma produção grandiosa. São 32 artistas e orquestra em cena.
O cinema passou a ser o negócio do ator Ricardo Pereira após o encerramento da novela “Deus Salve o Rei”...
... Serão três trabalhos, um na sequência do outro...
... O primeiro deles, “De Perto Ninguém é normal”, foi rodado nesses dias aqui no Rio de Janeiro...
... Quanto aos outros dois, “Os homens são de marte” será filmado em Nova York...
... E “Aos Nossos Filhos”, também ainda este ano, no Rio.

C´est fini

Li na Patrícia Kogut, em “O Globo”, que “Segundo Sol” tem como próxima atração o anúncio que Laureta é a mãe de Karola.

Mais um caso de que novela aceita tudo. Considerando a real das duas, seria como Adriana Esteves ter a Deborah Secco como filha aos 10 anos. Então tá.

Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

Correio B+

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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