Correio B

Agenda

Além de shows do DJ Jiraya Uai e da dupla Felipe & Rodrigo, Expogenética MS segue até o dia 10

Expogenética MS tem etapa do campeonato mundial de rodeio e o primeiro leilão brasileiro de touros da modalidade; também em destaque, Som da Concha e tributo a Alzira E

Continue lendo...

A Expogenética MS, realizada pela Associação Sul-Mato-Grossense dos Criadores de Nelore (Nelore-MS), que começou na quarta-feira e segue até o dia 10, no Parque de Exposições Laucídio Coelho, apresenta neste fim de semana shows do DJ Jiraya Uai e da dupla Felipe & Rodrigo, uma série de leilões e rodeios – inclusive a volta de Campo Grande ao campeonato mundial da modalidade – e uma grande novidade: o primeiro leilão de touros de rodeio a ser realizado no País, neste domingo. Os organizadores anunciam atrações para toda a família.

A Campo Grande Rodeo Music, etapa master da Professional Bull Riders (PBR), competição mundial de rodeios, começou ontem e vai até amanhã, garantindo ao vencedor uma vaga para a grande final, 
em Las Vegas, nos EUA.

A competição na Capital será a oitava etapa da nova temporada do Campeonato Brasileiro da PBR, que teve início em agosto e já conta pontos para o ranking de 2025, e terá uma premiação total de R$ 80 mil. No leilão Estrela da PBR, neste domingo, dois touros campeões mundiais serão comercializados.

A PBR é a maior organização mundial de montaria em touros, presente em vários países, incluindo Brasil, EUA, Canadá, México e Austrália. Serão realizados um total de 10 leilões ao longo do evento, além de uma vasta programação com palestras técnicas, de melhoramento e evoluções na reprodução e em conceitos de nutrição, provas equestres, shopping de animais ao vivo, parque de diversões, área comercial, estandes, praça de alimentação e shows do modão.

O acesso às apresentações musicais e aos rodeios (arquibancada) é gratuito. Quem se apresenta hoje – com a sua mistura de eletrofunk e agromusic, figurinos exuberantes e muitos personagens mascarados no palco – é o DJ goiano Jiraya Uai. Amanhã será a vez da dupla Felipe & Rodrigo. O show com Bruno & Marrone e Leonardo (ingresso pago) será no dia 8.

“Estamos felizes e honrados em retornar a Campo Grande, cidade que, além de fazer parte da história da PBR, é uma das mais importantes da agropecuária brasileira. Temos a certeza de que o Campo Grande Rodeo Music vai ser sucesso total e estamos empenhados para realizar uma competição no mais alto nível, como os sul-mato-grossenses merecem,” declarou o diretor de eventos da PBR no Brasil, Jeremias Moraes.

Entre os principais destaques está o sul-mato-grossense Leonardo de Castro, representante da cidade de Cassilândia que compete nos EUA, onde é uma das estrelas do time New York Mavericks, da PBR Team Series. No início desta temporada, o atleta de 20 anos foi campeão da etapa de Sacramento, na Califórnia, que faz parte do calendário do Campeonato Mundial da PBR, e faturou um prêmio de US$ 100 mil pela vitória.

BLOCO DO REGGAE

Para celebrar seus 13 anos e os 16 anos do Rockers Sound System, o Bloco do Reggae realiza um evento gratuito neste domingo, na Plataforma Cultural, das 14h às 23h, com shows de artistas estaduais, nacionais, oficinas de música, dança, exposições artísticas e outras atividades. A iniciativa é fruto de um projeto aprovado em edital da Lei Paulo Gustavo, via Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

“Esse momento é muito especial para nós que fazemos parte da cultura reggae de Mato Grosso do Sul. Esse momento é uma forma de reconhecer a caminhada que tivemos em Campo Grande, fortalecendo 
a cultura de rua, de união e resistência”, afirma o produtor cultural Diego Manciba.

“Reggae é muito mais que uma música, é um estilo de vida, é um movimento que promove a paz, a solidariedade, 
é um jeito de vestir, de falar, enfim, a gente quer mostrar tudo isso com esse projeto”, adiciona.

Tico Dubem (Corumbá), Gustavo Dread e o Rockers Sound System são as atrações musicais. A oficina de sound system será às 14h e a de dancehall, durante os shows, a partir das 15h.

Gustavo Dread é uma das atrações musicais do evento que celebra os 13 anos do Bloco do Reggae neste domingo  - Foto: DivulgaçãoGustavo Dread é uma das atrações musicais do evento que celebra os 13 anos do Bloco do Reggae neste domingo  - Foto: Divulgação

SOM DA CONCHA

No Som da Concha 2024 deste domingo, a partir das 18h, na Concha Acústica Helena Meirelles, localizada dentro do Parque das Nações Indígenas, com entrada franca, apresentam-se a cantora Jacqueline Costa e o Coletivo 8, um grupo formado por mulheres musicistas e compositoras.

Com o show “Desenho em Aquarela”, Jacqueline Costa vai mostrar o seu trabalho autoral com forte influência da MPB, do pop e do R&B.

Natural de Corumbá e criada em Campo Grande, Jacqueline iniciou sua carreira em bares e eventos locais. Suas composições refletem sentimentos humanos e as conexões pessoais, traçando um caminho musical que busca tocar o público com temas cotidianos e emocionais.

Seu primeiro álbum foi lançando em 2014 e inclui as canções “Esperando em MS”, “Chuva de Amor” e “Fiz Uma Lista”. No mesmo ano, ela venceu o 22º Festival Universitário da Canção (FUC). Em 2023, Jacqueline participou da segunda edição do projeto “O Canto Delas”.

Já o show “A Mulher que Comeu a Maçã” é definido pelo grupo como “a essência” do Coletivo 8. A proposta é explorar a ousadia intelectual feminina e a ocupação de espaços musicais majoritariamente dominados por homens.

Liderado por Sofia Basso (direção artística) e Letícia Dias (direção musical), o coletivo se apresenta em formato dinâmico e colaborativo, reunindo artistas para fortalecer e ressignificar a presença feminina na música.

Para a edição do Som da Concha deste domingo, o coletivo contará com Sofia Basso, Letícia Dias, Jool Azul e Ju Souc. O repertório da apresentação é composto por músicas das quatro artistas, refletindo suas influências e seus estilos individuais, além da temática de empoderamento e da expressão feminina.

Diálogo

Corre-corre geral de servidores do segundo escalão da administração... Leia na coluna de hoje

Por Ester Gameiro ([email protected])

23/12/2024 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

Continue Lendo...

Albert Schweitzer - filósofo alemão

Eventualmente, todas as coisas se encaixam. 
Até então, ri da confusão, vive os momentos, 
e percebe que tudo acontece por uma razão”.

FELPUDA

Corre-corre geral de servidores do segundo escalão da administração estadual de Mato Grosso do Sul para pregar os tapetes com pregos pontiagudos, a fim de que não sejam retirados dos seus pés. Isso sem contar os que, em lágrimas, acendem velas para todos os santos. É que o governador está fazendo mudanças e alguns estão perdendo cargos. Riedel declarou que não mudará mais secretários, porém, não prometeu nada sobre secretário-adjunto para baixo. Portanto...

Diálogo

Prazo

A Advocacia-Geral da União entrou com pedido no STJ para a ampliação do prazo de regulamentação, por órgãos públicos federais, que autoriza a importação de sementes, o plantio, o cultivo e a comercialização de uma variedade de cannabis.

Mais

Pelo entendimento adotado pelo Tribunal, o manejo dessa espécie, também conhecida como cânhamo industrial, pode ser realizado por pessoas jurídicas. Todavia, apenas para fins exclusivamente medicinais e farmacêuticos voltados à proteção da saúde. 

DiálogoEduardo, Angélica, Marisa e Sandra, todos da família Serrano

 

DiálogoZélia Ferro

Pés no chão

A prefeita Adriane Lopes (PP) tem dito que o norte de sua administração nos próximos quatro anos não será agradar politicamente, mas, sim, implementar projetos que a população cobrou durante a campanha eleitoral. Vale lembrar que ela disputou o embate de outubro, principalmente no primeiro turno, sem apoio de partidos considerados fortes. Venceu etapas e conquistou 
o pódio. Assim sendo...

Agora, não

Prefeito eleito de Dourados, o radialista Marçal Filho (PSDB) somente anunciará o seu secretariado no dia 1º de janeiro. Será a primeira vez que cumprirá mandato na área do Executivo, uma vez que sua carreira política sempre ocorreu no Legislativo. Foi vereador e deputado estadual e federal. Em 2002, integrou como vice a chapa da então candidata ao governo Marisa Serrano, 
hoje conselheira aposentada do Tribunal de Contas de MS.

Incentivo

O governo federal dará apoio às comunidades indígenas para desenvolver roteiros e experiências turísticas, como ecoturismo
e turismo de base comunitária. A estratégia faz parte do acordo de cooperação técnica (ACT) assinado pelo Ministério do Turismo e outros órgãos. O objetivo é possibilitar que, de forma sustentável e responsável, a atividade turística potencialize a geração de renda, emprego e inclusão nesses locais, além de permitir o reconhecimento e a valorização das histórias, tradições e saberes indígenas.

ANIVERSARIANTES

Julianne Stranieri Metello, 
Stephan Duailibi Younes, 
Beatriz Rahe Pereira, 
Dr. Gevair Ferreira Lima Júnior,
Maria Fatima Bueno,
Adhemar Mombrum de Carvalho Neto,
Augusto Costa Canhete,
Rosangela Neves,
Gileno Almeida Costa Nonato,
Sérgio Aguni,
Rinaldo da Silva Cruz,
Edna Maria Potsch Magalhães,
Dr. Márcio Molinari,
Ivo Batista Benites,
Ronaldo Fernandes Donizeti de Jesus,
Fabiano Borges da Silva,
Maria Aparecida Menezes,
Rafael Medina Araujo,
Rosilene Gois Paes,
Antonio Angelo Garcia dos Santos,
Helder Kohagura,
Maria Elisa Hindo Dittmar, 
Dr. Amaury Bittencourt Gonçalves,
Beatriz de Almeida,
Izabella de Matos Lopes,
Maria Aparecida de Moura Leite,
Cláudia Regina Di Felice,
Neide Machado da Silva Gimenes,
Domingos Puckes,
Silvio Luiz de Moura Leite,
Aurino Rodrigues Brasil,
Tânia Ignez Pinheiro,
Marilda Flores Haidar,
Samara Carvalho Gomes Binn,
Josselen Resstel Escórcio,
Valdo Maciel Monteiro,
Luiz Eduardo Yukio Egami,
Maria Clementina Aparício Fernandes, 
Rafael Ferreira Ribeiro Lima,
Leila Maria de Albuquerque,
Datis Alves de Souza,
Aurea Leite de Camargo,
Thiago Ferraz de Oliveira,
Maria de Fátima Vendas Muzzi, 
Paulo César Reis Mendonça,
Fernanda Marques Ferreira,
Terezinha Alves Araújo,
Lucilaine Aparecida Tenorio de Medeiros,
Ruth Lopes Abreu,
Sandra Rodrigues Pereira,
Paulo da Costa Oliveira, 
Maria Helena Alves Lima,
Rosana Paes de Matos,
Laura Holsback Alvarenga,
Renato de Freitas Martins,
Miriam Fontoura Prata,
Nelson Maia de Melo,
Cleonice Gomes de Oliveira,
Rodolfo de Morais Dias,
Jussara Leite Barbosa,
Hugo Sabatel Neto,
Carolina Saves,
Solange Xavier Vargas,
Augusto Coelho Freire,
Rubens Mendes Pereira,
Soraia Kesrouani, 
Lilian Gabriela Heideriche Garcia,
Ana Maria Coimbra Santos,
Nelly Vasconcelos Coelho,
Valmir de Andrade Ferreira,
Eliana Miyuki Aratani Kaiya, 
Flávia Ribeiro Ramirez,
Laurinda Paiva Peixoto,
Patrícia de Souza Queiroz,
José Antônio Braga,
Elaine Viana Nunes,
Washington Justino Gonzaga,
Maria Stella Maia Pepino,
Vânia de Toledo Neder,
Osvaldo de Moraes Barros Neto,
Raquel Barbosa Franco,
Suely Ferreira Leal,
João Rafael Sanches Florindo,
Antonio Fernando Cavalcante,
Lúcia Torres Marchine,
Marcos Henrique Boza,
Adriana de Oliveira Rocha,
Benedito Celso Dias,
Suely Luiza Comerlato, 
Débora Queiroz de Oliveira,
Edson Pulchério Alves,
João Borges da Silva Filho,
Mário Zan Moreira,
Marcelo Luiz Ferreira Correa,
Valdecir Jorge,
Dr. Ruy Alberto Bueno,
Sérgio Carlos Borges,
Marta Maria Vicente,
Guilherme Nucci dos Reis,
Marcelo Flores Acosta,
Antônio Santos de Lima,
Noêmia Ramos de Oliveira,
Luiz Carlos de Carvalho,
Joaquim Aires de Souza,
Cláudia Garcia de Souza Trefilo,
Leonardo Marques Mourão,
Alirio Leitun 
Oswaldo de Camargo Sheldon Filho.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Capa B+: Entrevista exclusiva com a maior bailarina do país Ana Botafogo

"O ballet faz parte da minha vida desde que eu era criança. A dança sempre permeou a minha vida em todos os meus momentos"

22/12/2024 23h00

Capa B+: Entrevista exclusiva com a maior bailarina do país Ana Botafogo

Capa B+: Entrevista exclusiva com a maior bailarina do país Ana Botafogo Foto: Rodrigo Lopes

Continue Lendo...

Ana Botafogo, nasceu no Rio de Janeiro e começou muito criança seus estudos de balé. Iniciou sua carreira profissional na França integrando o Ballet de Marseille, de Roland Petit. Participou de Festivais em Lausanne, Veneza, Havana e na Gala Iberoamericana de La Danza, representando o Brasil em Madri.

Foi Bailarina Principal do Teatro Guaíra e da Associação de Ballet do RJ. Em 1981, ingressou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro já como Primeira Bailarina cargo em que permanece até hoje. Entre seus muitos títulos, destacam-se o de Embaixadora da Cidade do Rio de Janeiro, o de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro, Chevalier dans L’Ordre des Arts et des Lettres (Ministério da Cultura da França), o Troféu Mambembe-1998, a Ordem do Mérito Cultural (Ministério da Cultura-Brasil) na classe de “Comendador”, Medalha Pedro Ernesto e em 2021 tornou-se membro da academia Brasileira de Cultura, cadeira 44.

Como artista convidada dançou com importantes companhias tais como Saddler’s Wells Royal Ballet; Ballet Nacional de Cuba, Ballet da Ópera de Roma, Ballet de Santiago, Ballet Municipal de Assúncion entre outras.
Apresentou-se em quase todo o Brasil em produções próprias ou com o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e também convidada por outras importantes Companhias.

Levou também para diversas capitais brasileiras os espetáculos Ana Botafogo In Concert, Três Momentos do Amor, Suíte Floral, e Isto é Brasil. Em 2011 comemorou seus 35 anos de carreira com o espetáculo Marguerite e Armand no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Ana Botafogo ao longo de sua carreira apresentou-se em mais de 100 cidades brasileiras, incluindo DF, em 23 estados.

Nos palcos brasileiros e internacionais dançou os grandes papéis de mais de 30 repertórios clássicos do ballet mundial. Apresentou-se ainda em vários países da Europa, Ásia e Américas do Norte, Central e do Sul.
No exterior fez apresentações em 33 cidades de 12 países tendo dançado com mais de 110 partners, brasileiros e estrangeiros, dentre os mais importantes nomes do cenário mundial, durante toda sua trajetória como bailarina.

Além de sua dança, ministra também, palestras e workshops com o intuito de estimular e levar aos jovens bailarinos os encantos dessa arte e profissão. A divulgação e popularização da dança é uma preocupação constante de Ana Botafogo levando sua arte para os diversos cantos do Brasil.

A renomada bailarina Ana Botafogo é Capa do Correio B+ desta semana, e em entrevista exclusiva ao Caderno ela fala sobre carreira, o ballet "O Quebra Nozes" e a importância da dança em sua vida.
 

Capa B+: Entrevista exclusiva com a maior bailarina do país Ana BotafogoA primeira bailarina Ana Botafogo é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Rodrigo Lopes, Diagramação Denis Felipe e Denise Neves

CE - Como está sendo a sua participação no tradicional Quebra Nozes da Cisne Negro Cia de Dança?
AB -
 Desta vez a minha participação no "O Quebra Nozes" da Cisne Negro Cia de Dança será como a madame Stahlbaum, a mãe da protagonista Clara. Uma alegria poder atuar e dançar neste prólogo num balé que foi tão importante em minha vida e talvez o que eu mais dancei em toda minha carreira.

CE - O que o Ballet " O Quebra Nozes" representa na sua carreira?
AB -
Esse Ballet representa na minha carreira muitos desafios técnicos e também interpretativos. Ser uma Fada requer delicadeza, sutileza, sem mostrar o esforço técnico, é aí que está a dificuldade. Dancei esse balé por uns 30 anos. O pas de deux da fada açucarada, e a rainha das Neves foi um dos primeiros balés de repertório que dancei em minha carreira.

Capa B+: Entrevista exclusiva com a maior bailarina do país Ana BotafogoAna em "O Quebra Nozes" - Divulgação

CE - Qual é a sua versão preferida e porquê? 
AB -
 Eu diria que tenho duas versões preferidas, com as quais dancei . A primeira é a versão de Dalal Achcar  que dancei com a Associação de Balé do Rio de Janeiro e com o Teatro Municipal do Rio de Janeiro durante muitos e muitos anos. Essa versão é simplesmente encantadora: cenários e figurinos de muito bom gosto e que trazem toda a magia que o tema requer.

E a segunda versão é a da Cisne Negro Companhia de Dança com quem eu também dancei no papel de Fada Açucarada e a Rainha das Neves, mas hoje continuo participando como a mãe da Clara. Essa versão é lúdica, traz novidades a cada ano, e meus aplausos à direção da Cisne Negro Companhia de Dança por fazer desse balé há 41 anos um“ Must” para a plateia paulista.

Falo dessas versões porque participei e vivenciei intensamente cada momento. Mas é claro que existem outras versões pelo mundo que também trazem seu encantamento.

Capa B+: Entrevista exclusiva com a maior bailarina do país Ana BotafogoAna em Isto é Brasil - Divulgação

CE - "O Quebra Nozes" é um Ballet para a família?
AB -
 Sim, é claro que o "O Quebra Nozes" é um balé para a família. É um balé que se quer assistir todos os anos seja criança ou seja um idoso, queremos a cada ano ter essa experiência emocional, visual, sensitiva e mágica. Eu não me canso de assistir ainda mais por poder usufruir da belíssima música de Tchaikovsky. 

CE - Ana, e o Carnaval? Como vai ser? Conta pra gente?
AB -
 O Carnaval 2025 está chegando. Esse ano, mais uma vez participo como diretora artística do casal de mestre sala e porta-bandeira da escola de samba (Imperatriz Leopoldinense). Trabalho com dois profissionais incríveis, Rafaela Theodoro e Phelipe Lemos. Sou a responsável por burilar os movimentos deste encantador casal e fazer a preparação técnica para esse momento mágico que é o desfile de carnaval na Sapucaí.

CE - Qual o trabalho da Ana na Avenida que vamos prestigiar? Algum momento inesquecível?
AB - E
u sempre gostei de carnaval, mas nem sempre podia estar perto dele por conta da minha carreira profissional. Concentração e descanso, muitas vezes eram necessários por conta da minha agenda profissional. mas tenho muitas histórias com o carnaval. A primeira vez que saí na avenida, é um marco para mim, eu estava vestida de bailarina, saí no carro alegórico que falava do bar assírio do Teatro Municipal na escola União da Ilha do carnavalesco Peron.

Capa B+: Entrevista exclusiva com a maior bailarina do país Ana BotafogoAna no palco - Divulgação

CE - O que o Ballet representa na sua vida Ana?
AB -
 O Ballet faz parte da minha vida desde que eu era criança. Quando me tornei profissional, entendi que a dedicação plena e o desejo de superação eram importantes para ser bem-sucedida. A dança sempre permeou a minha vida em todos os meus momentos.

CE - Hoje você tem muitos negócios que levam o seu nome. Você imaginou se tornar uma empresária na área da dança que move a sua vida?
AB -
 Hoje ampliei os alcances da dança na minha vida. A dança deixou de ser só o sonho de criança, pra se tornar uma carreira sólida, e para dar frutos em outras áreas que a dança alcança. Quando comecei a dançar não imaginava que ela pudesse levar meu nome a tantos segmentos diferentes. Hoje sim sou uma empresária da dança onde a minha marca abriu uma gama de negócios. 

Capa B+: Entrevista exclusiva com a maior bailarina do país Ana BotafogoAna Botafogo - Divulgação

CE - Como você vê o cenário da dança nos dias de hoje Ana?
AB -
 A dança cresceu muito no mundo e sobretudo aqui no Brasil. A cada ano temos profissionais cada vez mais competentes que não encontram campo de trabalho em nosso país, sendo obrigados a procurar companhias profissionais no exterior.

CE - Um momento preferido na sua carreira e marcante...
AB -
 Falar de um momento preferido na carreira, cada vez fica mais difícil. Tenho memórias, felicidades em cena e muitas emoções em muitos momentos da minha vida. Um grande momento foi quando me tornei primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e fiz meu primeiro espetáculo com o balé Coppélia. Aquilo foi um grande fruto que recebi em minha vida e que eu cultivei com perseverança todos esses anos.

CE - Seu repertório preferido e porquê?
AB -
 O meu repertório favorito claro que eu tenho muitos balés que me encantaram, sobretudo os balés onde eu interpreto uma personagem. Mas o meu preferido é Giselle. Foi minha primeira protagonista, e um balé que me levou para muitos convites internacionais.

Capa B+: Entrevista exclusiva com a maior bailarina do país Ana Botafogo                                      Ana Botafogo é referência na dança mundial - Divulgação

CE - Um personagem que dançou e mudou a sua vida.
AB -
Risos. Ah! personagem que eu dancei e mudou a minha vida foi Ivanilda no baile Copélia e dali por diante me tornei primeira bailarina do Municipal do Rio de Janeiro.

CE - Quais os planos para 2025...
AB -
 Meus planos para 2025 são muitos e talvez ousados. A dança permeando todos eles e terei  workshops, aulas, palestras, bate-papo, encontros, festivais, estar perto dos jovens talentos bailarinos e temos em mente fazer uma grande exposição contando e relembrando a vida da artista- bailarina Ana Botafogo.

Capa B+: Entrevista exclusiva com a maior bailarina do país Ana BotafogoAna Botafogo e o Carnaval - Divulgação

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).