Correio B

Diálogo

Alguns candidatos a prefeitos derrotados na briga pelas prefeituras... Leia na coluna de hoje

Por Ester Gameiro ([email protected])

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José Saramago - escritor português

Nada é para sempre, dizemos, 
mas há momentos que parecem ficar suspensos, 
pairando sobre o fluir inexorável do tempo”.

FELPUDA

Alguns candidatos a prefeitos derrotados na briga pelas prefeituras decidiram encontrar culpados pelo mau desempenho nas urnas. 
Para eles, determinados órgãos de imprensa das cidades foram os “grandes responsáveis” pela derrota. Querem, agora, que a Justiça Eleitoral não permita que os escolhidos pelo povo assumam e muito menos sejam diplomados. O mais estranho é que eles não recorreram quando se achavam prejudicados, fazendo suas denúncias durante a campanha, preferindo deixar para depois. Vai entender...

Utilidade pública

Está em pauta para votação, nesta terça-feira (17), na Câmara Municipal da Capital, proposta que declara a Associação Venezuelana em Campo Grande (AVCG) de utilidade pública municipal. 

Mais

A proposta tem como finalidade o reconhecimento do trabalho da entidade no apoio a imigrantes e refugiados daquele país. 
A autoria é da vereadora Luiza Ribeiro (PT).

No domingo (15), o coronel Rabelo, representando o Instituto Homem Pantaneiro, recebeu a premiação do Melhores do Ano, 
no palco do “Domingão com Huck”, da Rede Globo. Presidente do projeto, ele atua há mais de 40 anos pela conservação do Pantanal. Na década de 1980, Rabelo ajudou a fundar a Polícia Militar Ambiental de MS, formando as primeiras equipes a combater crimes contra o meio ambiente. Chamado pelo jornalista William Bonner de “guardião do Pantanal”, o coronel citou a obra “O Fazedor de Amanhecer”, do escritor Manoel de Barros, e se despediu com uma frase do poeta: “Somos todos devedores dessas águas”.

Rosana Pellizzon e Nilza Gonçalves

 

João Pedro Mota

Chegando

Com a escolha de Walter Benedito Carneiro Júnior para ser secretário-adjunto da Casa Civil, o governador Eduardo Riedel começa a preparar o terreno com vistas a 2026. Waltinho, como é conhecido, auxiliará Eduardo Rocha, titular do órgão, nas articulações políticas, que terão amplitude maior depois que este também herdou o comando do escritório político de MS que funciona em Brasília. 

Tese

Walter é suplente de deputado federal pelo PP e, depois de ter passado pela Sanesul, foi ser adjunto na Semadesc, cujo titular Jaime Verruck é muito ligado politicamente à senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, liderança maior do PP no Estado. Isso reforça ainda mais a tese de que o governador estaria mesmo a caminho da sigla progressista, deixando o ninho tucano.

Reunião

Um outro indicativo de que o PP pretende contar com Riedel em suas fileiras foi a recente reunião da ministra Simone Tebet com a prefeita progressista Adriane Lopes. Ambas discutiram questões relacionadas à Rota Bioceânica, pois, pela importância da obra 
e seus efeitos, ainda há muito terreno pela frente. Simone é esposa de Eduardo Rocha, da Casa Civil de Riedel, que apoiou a reeleição de Adriane. Assim sendo...

ANIVERSARIANTES

Dr. Guilhermo Ramão Salazar,
Nícolas Carrelo,
Leila Sandra Neme da Silva Matos,
Dr. Carlo Frabrizio Campanile Braga,
Mário Claus, 
Marilza Corrêa Negrão,
Patricia Rodrigues Mendonça,
Jina Deva Coutinho de Andrade,
Douglas Adevaler Bez,
Jorge Takayoshi Neshida,
Júlio de Moraes Filho,
Manuel Correia Ribeiro,
Sebastiana de Sousa,
Creodil da Costa Marques,
Sebastião Sergio de Melo,
Córa Benevides Sobrinha,
Marlene Salete Dias Costa,
Antonio Cigerza,
Laercio Santos,
Jairo de Quadros Filho,
Adilsom Cursino Silveira,
Regina Higa de Oliveira,
Ruan Aquino Montazoli,
Fabiana de Souza Oshiro, 
Valéria Camara Simioli, 
Dr. Peterson Vieira de Assis, Tarjanio Tezelli, 
Antônio Carlos Machado 
de Vilhena Moraes,
Derley dos Reis de Oliveira (Cazuza),
Cláudio Kachik Chemzariam,
Michel Estevam Pedro,
Alver Zambon, 
Sebastião Rodrigues Neto,
Dayane Almeida,
Breno Santos, 
Paula Carolina Leite Walker,
Monalisa Cruz Bonfim Alessi,
Fernando Flávio de Oliveira,
Antônio Carlos Estevão de Souza,
Paulo de Tarso Costa e Vasconcelos,
Lilian Cristina Gontijo Braga,
Luiza Kanashiro,
Pablo Francisco Frutuoso,
Dr. Joel Miyahira, 
Fayla Michele Bosso,
Ângela Ribeiro Arakaki,
Tatiana Rodrigues de Oliveira de Arruda,
Ana Maria Prado de Queiroz,
Luciana Mendes Dauria,
Lara Manvailer Dias,
Vicente Sarubi,
Oswaldo Luiz Pepe,
Luiz Carlos Maiorquin,
Therezinha Paulino,
Neuza Ferreira Schimidt,
Wanda de Oliveira Barcellos,
Ivone Pereira Castelo Branco,
Catarina de Almeida Flôres,
Renata Burali Carneiro,
Fabrícia Farias Olazar,
Geraldo Dias Queiroz,
Eduardo Teixeira Neves,
Kelly Cristina do Nascimento,
Guilherme Moraes de Castro,
Keila Lima,
Cristine Spinato, 
Marcos Venicius de Moraes,
João Victor Martins,
José Fernandes de Souza,
Luiz Gonzaga Avelino,
Joaquina Rondon Pereira, 
Gustavo de Castilho Merighi,
Daniele de Oliveira Georges,
Antônio de Matos Ferreira,
Christovão Estevão Freire,
Disney Souza Fernandes,
Maria Lúcia Ferreira de Oliveira,
Tânia Mara Coutinho de Franca Hajj,
Márcia Maria Pereira Barbosa,
Daniel de Barbosa Ingold,
Enilson Gomes de Lima,
Maria José Bonfim Botelho,
Alfredo Ramos Brandt,
Luciana Branco Vieira,
José Edmur de Almeida,
Alessandro Monteiro Pinheiro,
Raffael Morinigo de Melo,
Elísio Gomes Arcenio,
Glaucia Santana Hartelsberger,
Izabelino de Souza Yarzon,
Agnes Susan Missuzu Gonda Oshiro, 
Edson Guzzela,
Gladston Serrano de Oliveira,
Gisele Franzé Tiepo,
Ana Beatriz Boscolo Pimentel Loureiro,
Jociane Miralles Cação, 
Luiz Souza Nascimento,
Olímpio Duarte Medeiros,
Adaila de Oliveira Barbosa,
Leandro Rogério Ernandes,
Andrew Alves Bento,
Luiz Calado da Silva,
Adriany Barros de Britto Ferreira,
Fabiana Raquel de Oliveira Picoline,
Fábio Coutinho de Andrade,
Rosângela da Silva Gomes.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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