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Diálogo

Alguns dos nove vereadores de Bataguassu parecem gostar muito de respirar... Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Barão de Itararé - Escritor Brasileiro

O homem que se vende 
recebe sempre 
mais do que vale”.

FELPUDA

Alguns dos nove vereadores de Bataguassu, município do interior de Mato Grosso do Sul com 23 mil habitantes, parecem gostar muito de respirar ares diferentes. Dessa forma, a média de diárias que recebiam mensalmente chegava ao total de R$ 1 milhão. 
O Ministério Público entrou no circuito, colocou freio na farra com dinheiro público e exigiu série de medidas da Casa para estancar tais gastos, caso contrário, haverá medidas judiciais por improbidade administrativa. Como se vê...

Não colou

Em Ponta Porã, homem matou a mulher usando um cinto para esganá-la. Disse à vizinha que a vítima tinha cometido o suicídio “se enforcando”. Só que corpo estava na cama e um cinto ao lado. Ouvido por um policial, que reside nas proximidades, o suspeito, com o rosto todo aranhado, exaltou-se e teve que ser contido. Na delegacia, acabou confessando o crime, alegando que havia bebido, discutido com a mulher e ela, mesmo tentando se defender, acabou assassinada.

Queda

Índice de Confiança do Empresário Industrial caiu em 18 dos 29 setores da indústria neste mês. Nos 11 segmentos restantes, a avaliação subiu. É o que mostra levantamento da Confederação Nacional da Indústria. Em três dos setores industriais nos quais o índice diminuiu, o resultado foi suficiente para que eles regredissem de “confiança” para “falta de confiança”. São eles: produtos de minerais não-metálicos; biocombustíveis; e móveis. 

O renomado médico pneumologista dr. Ronaldo Perches de Queiroz receberá o Título de Cidadão Sul-Mato-Grossense, uma indicação do deputado Coronel David que foi aprovada por unanimidade. A entrega será hoje, a partir das 19h, durante sessão solene que acontecerá no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo. O evento é promovido pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que também concederá a Comenda do Mérito Legislativo.

Maria do Carmo Ferreira e Evanise Leal Pinto

 

Taty e Rubens Henriques

Rachados

Nos bastidores, a informação é de que a tentativa do vereador Papy de ser o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, com apoio do ex-chefe da Casa Civil Sérgio de Paula, pode tornar seu sonho em algo distante. O que se fala é que a condução do processo terá a participação do senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (PP) e do governador Eduardo Riedel (PSDB), fortes lideranças dos seus respectivos partidos. Longe dos olhos da população, a guerra promete ser acirrada que só e ocorre em um momento que os partidos políticos estiveram rachados durante a campanha eleitoral e, pelo visto, continuam.

Marcas

A prefeita Adriane Lopes assumirá em 1º de janeiro de 2025 com duas marcas históricas: a primeira mulher a ser eleita prefeita 
de Campo Grande nas urnas e uma das duas que ganharam mandato em capitais no País. Durante cinco anos, ela foi vice-prefeita e assumiu o cargo em abril de 2022. Adriane deverá fazer “pente-fino” em termos de pessoal, para expurgar os, digamos, “infiltrados”.

Urnas

O recorde de votos para prefeito de Campo Grande não foi batido e permanece sendo do atual senador Nelsinho Trad (PSD), reeleito em 2008 com 288.821 votos. Foi o maior número já registrado por um candidato a prefeito em Campo Grande. Venceu no primeiro turno com 71,4% dos votos válidos.

ANIVERSARIANTES

Nelson Oshiro, 
Gisele Paquer, 
Dr. Renato Otavio Zanbirolami,
Euza Regina Viero Rezek,
João Carlos Polidoro da Silva,
Lia Maria Barbosa,
Luiz Carlos Medeiros Rocha,
Wildo Scherer,
Lucila Rodrigues Queiroz,
Gui Olintho Macedo,
Gilson Pereira Nogueira,
José Sinsei Toome,
Nadir Barbosa dos Santos,
Eliane Guedes da Costa,
Fátima Regina Ribeiro Rumeu,
Paulo Cesar Loff,
Anderson Teixeira Campos,
Jemima Leite de Brito,
Nelson Yutoku Tobaru, 
Luiz Felipe Medeiros Vieira,
Maria Tereza Noll Marques, 
Carlos Donizetti Costa Teodoro,
Carolina Silveira Ferrari,
Dr. Jorge Armando Chorres Benitez,
Bárbara Vasconcelos, 
Daniele Zafalon Beraldo,
Dr. Áureo Garcia Ribeiro Filho,
Dr. Marcos Vargas Aleixo,
Maria Auxiliadora Bichara,
Vanessa Vasco de Oliveira,
Geanine Gondim,
Julião Dias Cabreira,
Maria Helena Lady Gavilan,
Marilena Espindola Ribeiro,
Ana Maria Martins Fontanillas,
Lúcia Germano Falbo,
Hélio dos Santos Rojas,
Walmir Provenzano,
Joaquim Cavalcante Freire Filho, 
Murilo de Castro,
André Luiz Maluf de Araújo,
Oseas Bezerra de Araujo,
Eva Durbem,
Alberto Campos Widal,
Márcia Cortada Fiori,
Alberto Benites Nunes,
Nelson Cintra Ribeiro, 
Márcia Fiori Prazain,
João Cavalcante,
Pedro Luiz Balan,
Carolina de Almeida Paes,
Flávio Souza Benites,
Carla Zaira da Silva,
Luiz Guilherme Alonso Xavier,
Alfredo de Souza Caio,
Dra. Evani Cristiane Pereira Dias,
Edinaldo Silva de Oliveira,
Adriana Maria Corrêa,
Dr. Cristovão Cardoso,
Miguel Rodrigues dos Santos,
Wilson Pereira de Souza,
Ana Cristina Gonçalves Franzoloso,
Ieda Gracia da Silveira,
Cecilia Reiko Nobura Wada,
Iris Balbuena Leão,
Dr. Luis Alberto de Magalhães,
Alexandre Conti Lemos,
Elaine de Albuquerque Santos,
Dr. José Maria Dameão,
Djalma Loubet, 
Dr. Alexandre Beinotti,
Denise Marcello de Moura,
Waldir Rodrigues de Oliveira,
Dorival Custódio,
Cleofas Batista Pereira,
Nara Regina Rodrigues Barbosa,
Regina Célia Miranda, 
Jeomar Gomes,
Antônio Gonçalves Neto,
Juarez Neres dos Reis,
Airton Hiroshi Mitani,
Vivian de Caldeira,
Nedson Dias Brandão,
Dr. Alexandre Martins Pereira Macedo,
Cleverson de Oliveira Falbot,
Fernanda Espindola de Araújo,
Darcy Pereira dos Anjos Hoffmann,
Marco Antonio Nogueira Leopoldino,
Paulo Nobre de Miranda Ploger,
César Augusto Scheide,
Dr. José Albino Ottoni Coimbra, 
Dr. Marcos Barbosa de Oliveira,
Dra. Laila Janadarki Medina Saber,
Sabrina Tavano Macari,
Júlio Cesar Vilalba Akamine, Regiane Santos Ferreira,
Andréia Martinez Figueiredo,
Luiz Mauricio dos Reis,
Paulo César Fernandes Xavier,
Rodrigo Thomé Baptista, 
Fábio Gimenez Cervis,
João Thiago da Maia,
Luiz Ademir Marques,
Carlos Alberto Mendonza Kadar,
Tcharles Alberto Borges Kadar,
Lúcio Mauro Pereira Nunes,
Maria de Fátima Gomes Lima,
Tereza Cristina da Silveira,
Selma Dias de Souza.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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