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Diálogo

Alguns políticos derrotados, ligados ao time da esquerda em MS... Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Lucilene Machado - Poeta de MS

Certo é que todas as histórias simples e pequenas são esquecidas 
em uma curvatura qualquer do cérebro, porque lembranças 
de histórias pequenas não servem para nada, nem para fazer poemas”.

FELPUDA

Alguns políticos derrotados, ligados ao time da esquerda em MS, estão roendo as unhas para voltarem a cargos no governo federal, principalmente porque a acolhida começou a partir de ex-candidato a prefeito em Dourados. No Estado, o desempenho dessa galera ficou a desejar, e os que conseguiram se destacar na disputa serão aquinhoados com cargos e “cevados” para 2026. Adversários estão dizendo que com essa “inanição política” de tais siglas, capitaneadas pelo PT, será mais no estilo “se não tem tu, vai tu mesmo”.

A dedo

Os principais cargos do primeiro escalão da prefeita Adriane Lopes na sua nova administração, a partir de 1º de janeiro de 2025, 
serão de sua escolha a dedo, assim como da senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, entre os quadros do PP, partido de ambas. Com essa medida, aquela gestora estará iniciando efetivamente o comando “do zero” no que se relaciona a cargos em comissão.

Balança

A tal da neutralidade assumida por alguns políticos com mandato, após fim do primeiro turno em Campo Grande, deverá ser colocada na balança nas próximas eleições. O efeito maior poderá atingir as hostes tucanas, principalmente se for levado em conta que o PSDB não se projeta mais como um grande partido em nível nacional e, obviamente, os reflexos dessa “desidratação política” terá reflexos em MS. Dizem que “aí as realezas terão que se apresentar como súditos”. 

Patrimônio

Por falar na senadora Tereza Cristina, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou por unanimidade a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de sua autoria, que garante a mudança da Carta Magna para incluir o Pantanal de MS como patrimônio nacional. 

Exportando

O Brasil vai exportar azeite de oliva para o Marrocos. Em 2023, aquele país foi o terceiro principal destino das exportações agrícolas brasileiras na África: no total, US$ 1,23 bilhão. De janeiro a setembro deste ano, o montante exportado pelo Brasil para o mercado marroquino em produtos agrícolas ultrapassou US$ 903 milhões.

CELEBRANDO

No dia 2, Marianne Cogo comemorou antecipadamente sua troca de idade, que aconteceu no dia 7. A comemoração foi realizada 
no condomínio Green Park, em Dourados. O dia foi marcado por jogos de beach tennis e muitos momentos de alegria e confraternização entre os convidados. Os cliques são de Rafael Wisley.

ANIVERSARIANTES

SÁBADO (9)

Sônia Caldart, 
Emerson Belaus de Carvalho Pereira,
Laís Santiago Louzada da Cruz,
Dr. Vilson Bertelli, 
Isabel Cristiane Loureiro de Almeida,
Giancarlo Miranda,
Alexandre Ávalo,
Edson Oliveira da Silva,
Luiz Eduardo Pradebon,
Roque Dresch,
José Fernando Vieira Peralta, 
Marco Aurelio da Cruz Montes,
Genilda Ferreira Rocha,
Teodoro Patrocinio Gonzalez,
Elizabeth Antunes Marques,
Marita da Penha Laca de Oliveira,
José Egídio Vendramini, 
Tatiane Donatti, 
Maysa de Oliveira Brum Bueno, 
Rubens Riquelme Corrêa,
Celso Correia de Souza,
Dr. Dilson Deguti Vieira,
Cláudio Silva,
Ramona Rodrigues da Silva,
Maria Cristina Simões Corrêa, Thays Arlete Barros Lima,
Carlos Haroldo Novak,
Nilson Queiróz,
Maria de Jesus Barros de Almeida Lima,
Waldir Sell Júnior,
Dr. Ilson Fernandes Sanches,
Marcílio Atanásio Fontoura,
Luiz Mário Mendes Penteado,
Osvaldo Monteiro de Paula,
Maria Rodrigues Arantes,
José Ademir Rivarola,
Milena de Oliveira Aguiar,
Lucy Mara Gomes,
Amélia Santana Costa,
Levy dos Reis Soares,
Martha Horvath,
Helena Rodrigues Melo,
Luiz Henrique Moreira,
Maria Beatriz Barbosa,
Roberto Escamez,
Glorinha Amadeu Pompeu,
Hélio Bernardo Benites,
Luciene Vaz Baltuilhe,
Marcelo Schneider,
Zilca Iozzi Charbel,
Hélvio Rech,
José Adolar de Castro Filho, 
Livia Aju Myasato,
Noêmia Alves Rocha,
Maria Beatriz Benitez Féres,
Marcelo Rage Abdalla, 
Dra. Lidia Codorniz Delamare Espíndola, 
Vânia Vilalba Acosta,
Nelson Moacir Alves Barroso,
Emilio Carlos Bertolini,
Nely Kanashiro Simabuco de Almeida,
Haru Hiane,
Wolney Traldi,
Marcos Felipe Figueiredo Pataro,
Ana Carla Boldrin Cardoso,
Gisele Baggio da Silva Sartor,
Irani Serenza Ferreira Alves,
Danielle Bogo,
Emilia Fumie Shiota,
Marcelo Krug,
Thaisa Cristina Cantoni,
Bruno Duarte Vigilato,
Claudio Nomura,
Marcel Luis Possari dos Santos,
Larissa Vicente Martelosso Couto,
Vania Drosghic,
Rodrigo Modesto Domingos,
Gunther Frost Lopes,
Jucemi Cação da Cunha Bulhões.

DOMINGO (10)

Mônica Maria Buainain Khouri,
Sirlene Sifuentes,
Andrea Elkhoury Rezende Moretto, 
Danielle Cinti do Valle,
Lazaro Dias Garcia,
Romualdo Rodrigues da Silva,
Valdomiro Alves Gonçalves,
Alessandra Ferlin Testoni,
Humberto Isaac Puccinelli,
Lemirio Alves Vilela,
Adroaldo Guzzela,
Valpirio Tomazoni,
Dinamérico Ramos Próspero,
Aparecida Coelho da Cunha,
Elo Ramiro Loeff,
Ademar do Amaral,
Valter Colombo,
Cícero Martins Castro, 
Mário Ferreira Cândido Júnior, 
Leandro Luiz Belon,
Baldomero Girbal Cortada Neto,
Mauricio Falcão Monteiro,
Sérgio Wanderlau Buff Perotto,
Waldecy Ribeiro Soares,
Dr. Günter Hans Filho, Simone Figueiró Rando,
Dr. Mauro Lopes Queiroz Filho,
Tânia Mara Cerveira de Castro,
Igor Sotoma Arguelo, 
Dr. Mauro Moura,
Dulce Abadia Menezes de Arruda,
Franciele Ketlyn de Souza Santos,
Dr. Cláudio Wanderley Luz Saab,
Clarinda Borges de Oliveira,
Mirian Stella de Barros Wanderley,
Antônio Gobo,
Lourdes Corrêa da Costa,
Maria Pereira dos Santos,
Josemar Odete Andrade,
Déa Marques Soares,
Belonízia Ferreira da Silva,
Zeferino Pires Almeida,
Márcia Lourdes Calixto Mendes,
Ricardo Nascimento de Araújo,
Aldahyr Villalba,
Ronaldo Araujo Figueiredo,
Omilton José da Silva,
Dra. Márcia Cristina Tezeli,
Ana Francisca Corrêa da Silva, 
Dra. Viviane Vasconcelos Galvão Gimenez,
Claudinei Simioli de Brito,
Dr. Fabio Ceschin Fioravante,
Vanderlei Viega Tessari, Nilma Aparecida Frutuoso,
Tatiana Maria Scatena,
Carlos Francisco Mendonça de Mello,
Henrique Moreira Avis,
Maria Margareth Assunção Ortiz,
Ladi Sergio Bogdan,
Anahi Ortale Zogaib,
Bruna de Leão Figueiredo,
Carlos Augusto Thiago,
Jaime Petinari dos Reis,
Marco Antonio Calazans Brito,
Vanderlei Almeida Turini,
Karina Kiyoko Nagao,
Guilherme Carvalho Scarcelli,
Márcia Cristina Kirchesch,
Sueli Cali,
Elaid Donat.

*Colaborou Tatyane Gameiro

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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