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Diálogo

Alguns políticos já entraram na fila para serem "carimbados"... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quarta-feira (11)

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Cecilia Sfalsin - escritora brasileira

Não permita que a ignorância alheia roube a delicadeza  do seu sorriso nem a sensibilidade do seu coração... isso é ter equilibrio, isso é ter pés no chão, isso é saber viver”.

FELPUDA

Alguns políticos já entraram na fila para serem “carimbados” como os preferidos de lideranças partidárias e para desfilarem pela passarela dos pré-candidatos “ungidos”. A concorrência é muito grande, pois os comandos das siglas estão analisando quem tem um bom cacife (leia-se base eleitoral), para contribuir na conquista de maior número de cadeiras.

Os partidos querem ter grupos fortes e, assim, representatividade para o projeto de poder. O puxa-saquismo  é tanto que, mais um pouco, uns e outros dirão a velha frase:  “Se por acaso Vossa Excelência espirrar amanhã, saúde!”.

Números

Na 9ª Semana Nacional  de Conciliação Trabalhista, ocorrida entre os dias 26 e 30  de maio, o TRT-24 arrecadou  um total de R$ 15.985.069,57. Foram 1.511 audiências  e 533 processos conciliados.  Em Mato Grosso do Sul,  6.267 pessoas foram atendidas.

Mais

Em todo o País, a iniciativa movimentou  R$ 2.001.345.308,96 e atendeu mais de 471 mil pessoas.  Pelo terceiro ano consecutivo, a Corte de MT alcançou o primeiro lugar entre os tribunais de pequeno porte, em número de acordos firmados.

Isolina Dibo
Leonardo Leal roberto Cidade (Leo Cidade)

No aguardo

O PP continua fazendo pressão sobre o governador Eduardo Riedel para que se filie à sigla. Mas ele continua analisando todo o cenário político, principalmente sobre  o futuro, tendo em vista que seria necessário esperar as definições em nível nacional. Um dos pontos importantes é acompanhar  a tendência de lideranças como  os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ratinho Jr. (PSDB-PR), além de Gilberto Kassab, presidente do PSD.  Eles representam siglas fortes  que, dizem, “darão as cartas”.

Fiel da balança

Sobre as decisões nacionais, políticos de MS têm dito que todas elas convergem a um nome: Jair Bolsonaro, que dará o norte para as eleições de 2026. Ele se coloca ainda na posição de précandidato à Presidência, embora esteja inelegível. Se não conseguir reverter essa decisão, será  o grande responsável em indicar o nome para assumir o papel de “guerreiro” da direita contra a esquerda de Lula. O que for decidido, terá reflexos no Estado.

Decoro

A atuação da vereadora Isa Jane Marcondes – aquela que se elegeu com o slogan “de zona eu entendo” – criou polêmica, por conta das constantes fiscalizações em unidades de saúde, fazendo cobranças em suas redes sociais,  o que gerou um pedido de cassação por quebra de decoro parlamentar. Médico protocolou a solicitação, alegando ter sofrido ataques  de Isa e exposição de sua imagem,  lhe causando muitos problemas. No dia 9, a Câmara rejeitou o pedido (13 votos contra e 6 a favor).

Aniversariantes

  • Vera Tylde De Castro Pinto,
  • Luiz João Dantas, 
  • Eliane Rita Potrich, 
  • Dr. Wilson Kioshi Matsumoto, 
  • Derli Dos Anjos, 
  • Carlos Roberto De Marchi, 
  • Antônio Valdes Scheres, 
  • Dr. Walni Silva, 
  • Francisco Edio Machado, 
  • Sandoval Barbosa Da Silva, 
  • Malvina Wanda Szukala, 
  • Gleice Kelly Nunes Da Silva, 
  • Anesia Bairros Faracco, 
  • Vera Lúcia Kruki Almeida Diniz,
  • Argemiro Felipe,
  • João Paulo Menezes Machado,
  • José Gilberto Martins Manvailer, 
  • Edson Dias Martins, 
  • Andrea Flores, 
  • Dayane Thais Pagnoncelli De Oliveira, 
  • Alexandre Zarate Maciel, 
  • Walmir Da Rosa Peixoto,
  • Fátima Tavares Marcondes, 
  • Fernando Luiz Torres, 
  • Lucilene Pereira Dos Santos, 
  • Márcio André Bezerra Chaves, 
  • Luiz Altino Do Nascimento,
  • Amir Peres Trindade, 
  • Vera Lúcia Ferreira Rodrigues, 
  • José Pinheiro Torres,
  • Luca Alves Garcia, 
  • Rosalina Ferreira Corrêa, 
  • Janaína Carvalho, 
  • Antônio Ramalho Netto, 
  • Maria Vitório Escórcio Nantes, 
  • Tânia Beatriz Martinez,
  • Antonia Rocha Ferreira, 
  • Hilda Alves Paniago, 
  • Eunice Stela Cury, 
  • Arcélio Francisco José Severo, 
  • Maria Honoria Pereira, 
  • Lúcia Estela Serra Bella, 
  • Deyse Santiago Figueiredo, 
  • Arthur Delamano Rezende, 
  • Elizabeth Ferreira De Souza,
  • Jorge Kazuhiro Tateishi, 
  • Antônio Garcia Marques,
  • Maria Aparecida Nogueira, 
  • Eudes Gimene Luna, 
  • Nelson Medeiros De Almeida, 
  • José Márcio Vinhas, 
  • Matilde Assunção Sotero Chaves,
  • Josué Vieira, 
  • Michel André Conde, 
  • André Lima De Souza, 
  • Maria José De Oliveira E Silva, 
  • Willian Ramão De Oliveira, 
  • Meire Souza, 
  • Maria Honória Ale De Almeida, 
  • Liana De Souza Ferreira Dumitrescu, 
  • Virginia Domingues Santana, 
  • Luciano Tavares Bonfim, 
  • Andressa Santana Arce, 
  • Paulo Roberto Marques Pereira, 
  • Marcella Andrade De Melo, 
  • Amir Moreira Garcia, 
  • Luiz Carlos Lopes,
  • Rafael Augusto Bossay Chita,
  • Antônio Romário Zanuncio Neto, 
  • Everardo Rodrigues Freire, 
  • Alberto Romeo Scaff, 
  • Jeferson Ramos Saldanha,
  • Balizardo De Oliveira, 
  • André Albuquerque Villas, 
  • João Bosco Tosta,
  • Marco Antônio Balsanini, 
  • Ana Paula Domingues Isabelle Garcia Do Amaral, 
  • Marilha Socorro Ribeiro Da Costa,
  • Jacqueline Midori Saito Pinto, 
  • Glaussia Aparecida Dias Passos, 
  • Gilberto Celestino Da Silva, 
  • Milton Ferreira De Souza, 
  • Vanuza Domingos, 
  • Sandra De Lima Silva, 
  • Célia Maria Barbosa Comim, 
  • Paulo Roberto Miranda Jorge, 
  • João Francisco Silgueiros, 
  • Daniel Viégas Soares Barroso,
  • Eliane Fátima Monteiro, 
  • Ricardo Santos De Carvalho,
  • Dra. Mara Luci Galiz Lacerda, 
  • Filipe Brunet Garcez, 
  • Alessandro Severino Valler Zenni, 
  • Fernanda Kelli Oliveira De Castro, 
  • Ana Cristina Fernandes Ovelar,
  • Fabrício Franco Marques,
  • Hélio Antônio Dos Santos Filho, 
  • César Recalde Gimenez Júnior,
  • Adilar José Bettoni,
  • Rivana De Lima Souza, 
  • Lucas Sanches De Oliveira, 
  • Marcos Gomes Da Fonseca Neto, 
  • Amilson Alves Queiroz Filho,
  • Solange Aparecida Soares Miranda, 
  • Larissa Bacelar Marques,
  • José Alexandre De Luna, 
  • Renata Moço, 
  • Eliodoro Bernardo Fretes, 
  • Meire Das Graças Oliveira  Lopes Ferreira.

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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