Correio B

Diálogo

Alguns prefeitos andaram recebendo telefonemas de lideranças de partidos... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quinta-feira (23/01)

Continue lendo...

Lya Luft - escritora brasileira 

Acho que a vida é um processo. É como subir  uma montanha. Mesmo que no fim não se esteja  tão forte fisicamente, a paisagem visualizada é melhor”.

Felpuda

Alguns prefeitos andaram recebendo telefonemas de lideranças de partidos que não os deles, para que, em nome  da velha amizade e de “amor eterno”, em benefício  de outros, entrassem em campo para “azedar a maionese”  nas eleições de Câmaras Municipais. Como a maioria  estava participando das articulações para ter uma base  aliada forte – ou pelo menos simpática –, a resposta foi,  claro, como se colocasse vinagre em receita de manjar.  Vai vendo…

Desmatamento 

Um inquérito civil foi aberto  pela 1ª Promotoria de Justiça de Ponta Porã para investigar a supressão de 83 hectares  de vegetação nativa  em uma fazenda. Isso após  uma vistoria ambiental constatar o desmatamento em uma área que estava em regeneração  há mais de 40 anos.

Mais

Segundo a Polícia Militar Ambiental, houve corte  da vegetação de menor  porte, mas permaneceram  as árvores mais altas.  Houve auto de infração  do Instituto de Meio Ambiente  de Mato Grosso do Sul (Imasul)  e foi aplicada uma multa  de R$ 24,9 mil.

Amanhã, ocorrerá o lançamento de uma nova música de Marília Mendonça e Cristiano Araújo, cantores que faleceram em 2021 e 2015 em acidentes de avião e carro, respectivamente. “De Quem é a Culpa?” é o título da nova canção, que foi produzida com gravações feitas  pelos artistas ainda em vida. Segundo a gravadora Som Livre,  não foi utilizada inteligência artificial para recriar as vozes dos músicos.

Marina, Patrícia, Flávio e Lucas, da família Carvalho

 

 Alejandra Alonso Rojas

Tem nome

O ex-presidente Jair Bolsonaro colocou mais fervura no caldeirão político de MS, nas eleições referentes ao Senado. Ele disse com todas as letras que o PL,  seu partido, terá um nome  para a disputa. E acrescentou:  “Será uma senhora”. A outra vaga, segundo ele, vai ser discutida com outras siglas. Bolsonaro  fez questão também de dizer  que não adianta procurá-lo,  pois ele não dirá nada, e que caso alguém quiser tratar disso, deverá procurar o presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, ou o deputado federal Rodolfo Nogueira, a quem se referiu como “um dos meus líderes” no Estado.

Da vez

A fala de Bolsonaro aumenta  o cacife de Rodolfo Nogueira  em Mato Grosso do Sul como  seu homem de confiança  no trato das questões políticas para 2026. Nas eleições de 2024,  o parlamentar conseguiu fazer com que o PL o auxiliasse  na prefeitura de Dourados,  o segundo maior colégio eleitoral de MS, ocupando a vaga de vice.

Pode ser

Como a vice de Dourados  é Gianni Nogueira, esposa  de Nogueira, aumentaram  as especulações de que ela  seria essa tal “senhora” a quem  o ex-presidente se referiu.  Vale ressaltar que Bolsonaro  foi o principal cabo eleitoral  de sua ex-ministra de Agricultura Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, que em 2022 conquistou, com 829.149 votos, a única vaga para o Senado destinada a MS.

ANIVERSARIANTES

Marly Corrêa de Almeida Serra
Dr. José Luiz Mikimba Pereira
Zilá Vilas Boas Soares
José Pedro da Silva (Pedro Silva)
Gisele Romeiro
Adriano Ferreira da Silva
Gentil Zoccante
Olga Takako Nakaya
Gleize Okumoto
Joaquim Pinheiro Vasconcelos
Valdeir Dias da Silva
Sarah de Sales Pereira
Paulo Machado Borges
José Aparecido Benatti
Osmir José da Costa Prado
Valdo Anderson Boscarski
Alzira Lourenço Freire
Ricardo Trefzger Ballock
Adriana Orrico Carvalho
Geraldo Filgueiras
Gabriel de Emilio
Paulo Rebuá Siufi
Giocondo Facchin
Dr. Renê Siufi
Mauro Fascincani
William Douglas de Souza Brito
Manoel Fernando das Neves Bento
Dra. Rita Aracaqui Takita
Dirce Anastácio Rodrigues
Edson Martins Moraes
Yonez Oliveira Santos
Maria Eduarda do Amaral Gomez
Vânia Alves Corrêa
Keylla Cristina Almeida Miranda
Nildo Alves de Albres
Ana Silvia Elias Veiga
Nicodemo Sarubbi Filho
Josefina Coelho
Aristides Ferreira
Victor Hugo Motta
Daisy Cesco Fieschi
Iliê Vidal
Élio Benzi Filho
Júlio Rodrigues Maffei Filho
Luís Fernando Barbosa Pasquini
Ana de Almeida Vargas Batista
Clóvis Wilson Matto Grosso Pereira
Beatriz Cristina Knorr Deiss
Gentil Pasqual Abati
Ruth Ribeiro da Costa
Fátima Machado Muniz Garcia
Edson Simão Cadacho
Antônio Bitencourt do Amaral
Marilda Rosa Cafure Barrera
Suely de Andrade Araújo
Maurílio Xavier
Florinda Ferreira de Araújo
Mauricinéia Alves Chaves
Laura Lúcia Souza
Alice Maria Oliveira
Marta Lúcia da Silva Martinez
Eloah Mello da Cunha
Marilza Holsback Rocha
Elza Pereira Queiroz
Valdir Flausino
Márcio Barros de Oliveira
Mauricio de Souza
Rubia Mitla Orso Gobbo
Stevão Martins Lopes
Dr. Jony Afonso Gonçalves Domingues
Túlio Ferreira Pinheiro
Agnaldo Ferreira Gonçalves
Keila Santos Lima
Maria Eugênia Barros
Juliana Maffei
Divina Lúcia Batista
Nayara Sampaio Costa Souza Lima
Fernando Monteiro Scaff
Sandra Valeria Mazucato
André Luis Pereira de Freitas
Edcarlos Sampaio Costa
José Carlos Florencio da Silva
Antonio Marco Maldonado
André Luiz Becker dos Santos
Maria Eva Rodrigues Leguica
Gislene Biagi de Lima
José Raimundo Pinto Filho
Eduardo Ferrari
Aparecida de Fatima Riqueti Rodrigues
Guilherme Lara Diniz Brandão
Fernando Hampe Bocchese
Anna Claudya Sant’ana da Costa
Cleber Tejada de Almeida
Rinaldo Delmondes
João Marques de Oliveira
Denise Alves Faria
Luiz Douglas Bonim
Silvio Godoy
Betina de Barros
Maria Emília Xavier Lopes de Almeida
Lucila de Almeida Torres
Tânia Mara Monteiro Batista
Micaela Íris Cabral Raimundo
Mário José da Cunha Souza
Samira do Amaral Lima
Lúcia Helenza Cordeiro
Corina da Silva Oliveira
Larissa Lopes Santos
Doraci Barros Garcia

*Colaborou Tatyane Gameiro

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

Continue Lendo...

As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

Continue Lendo...

Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).