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Arte e talento. De pai para filho...

Lennon é empresário, artista plástico, customizador especializado em Harley Davison, metalúrgico e voluntário do corpo de bombeiros militar do MS

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Por Flavia Viana

Tudo que ele toca vira arte. Apaixonado pelo que faz e perfeccionista, Lennon Bartollo tem apenas 40 anos. 

Sua maior inspiração e referência foi e sempre será seu pai, o mecânico e artista plástico, Waldir Francisco de Pinho Bartollo que faleceu no ano de 2010. 

Além de todos os ensinamentos, Lennon herdou do pai seu talento e todo o espaço em que trabalhava com ele.

Lennon é empresário, artista plástico, customizador especializado em Harley Davison, metalúrgico e voluntário do corpo de bombeiros militar do Mato Grosso do Sul há 4 anos.

“Me satisfaz muito ajudar as pessoas. É uma profissão que me completa”, explica.

Ele é pai amoroso, atencioso, exigente e dedicado das filhas Valentina e Giulia de 6 e 4 anos de idade. 

Elas estão sempre acompanhando o trabalho dele desde bebezinhas. 

“Se for do desejo delas continuarem na área tudo bem, senão fica como lição de vida”.

 

Recentemente Lennon voltou de uma viagem onde esteve com um de seus mestres no Brasil, Claudio Bettencourt que mora em Belo Horizonte.  

Mas Indian Larry (que já faleceu), Jesse James e Billy Lane também estão nesta lista que inspira ele todos os dias a realizar o seu trabalho.

Lennon gosta de ler, ver filmes antigos e coisas de época.  

Já fez inúmeras viagens de moto, mas a sua grande vontade é conhecer o

Harley-Davidson Museum, o único museu da marca em todo o mundo que recebe mais de 300.000 visitantes anuais em seus 12.000 metros quadrados de área construída. 

O local abriga centenas de motocicletas produzidas pela marca em seus mais de 110 anos de existência.

 

O empresário e customizador campo-grandense Lennon Bartollo, conversou com exclusividade com o Correio B+ especial de dia dos pais e contou um pouco de toda a sua trajetória com muitos registros de seu grande amigo e cliente o fotógrafo Alexis Prappas.

CE - Como surgiu a sua paixão por motos e trabalhar com aço?  

Lennon - Meu pai quando se separou de minha mãe, vendeu um carro que tinha para comprar telhas para cobrir o prédio recém construído por ele. 

Com o que sobrou do dinheiro deu para comprar uma moto. 

Desde então isso ficou gravado na minha memória de criança e nunca mais deixei de gostar de motos. 

Cada uma delas veio em determinadas épocas e motivos diferentes. 

O trabalho com aço nada mais é do que os ensinamentos que meu pai me passou em toda a sua vida. 

Essa foi minha principal formação de vida e profissional. Fiz algumas faculdades e cursos, mas o principal ensinamento que me foi passado, foi no chão de uma fábrica com meu pai desde a minha infância.  

 

CE - Muitos de seus clientes se tornam amigos, como é essa relação que vem através de uma paixão?  

Lennon - Isso foi algo que demorei muito a entender e a me acostumar. 

Como eu não esperava que meu pai nos deixasse, ele não conseguiu me preparar para ser chefe como ele era. 

Assumi a metalúrgica após o falecimento dele e fui fazendo as coisas no automático. 

Só quando decidi trabalhar com motocicletas e customização é que entendi que era um universo bem diferente. 

A relação cliente x mecânico se dá através de muita confiança e diálogo franco. 

O sentimento que o cliente tem pela moto dele é o mesmo que eu tenho com a minha moto. 

O justo é o justo. Há uma espécie de ciúme envolvendo o mito da motocicleta. 

Quem deixa a moto comigo sabe e entende que por eu ter a mesma moto, da mesma marca, sente confiança e tranquilidade. 

A paixão deles é a mesma que eu sinto quando estou pilotando a minha moto. Não posso e não vou prestar um serviço ineficaz, sendo que em muitas vezes estaremos nos mesmos locais, curtindo da mesma filosofia e estilo de vida.

 

CE - Desenvolver tais trabalhos, como é?  

Lennon - Ainda estou longe de me considerar um customizador nos moldes dos meus ídolos Norte Americamos como " Indian Larry", por exemplo. 

Ele é um dos que me motivam a trabalhar neste ramo. 

Apesar da grande quantidade de motocicletas que já reparei, poucas são as que podemos trabalhar com a customização sem limites. 

Mas acredito também que isso venha com o tempo, pelo reconhecimento e pela prática diária no trabalho assíduo. Com base em muito estudo e busca em referências corretas.

 

CE - Costuma viajar e buscar aperfeiçoamento? Como realiza esse processo?  

Lennon - São raros os profissionais que dão abertura aos ensinamentos na customização e mecânica de motocicletas norte americanas. 

Geralmente envolve muita amizade e persistência por parte de quem quer aprender. Tive sorte com meus mestres pois os escolhi bem, mas também demonstrei interesse em aprender. 

Eu era pai jovem. Precisava de instrução e fui atendido. 

Recentemente estive com quem considero o maior de todos os customizadores do Brasil, o Claudio Bittencourt em Belo Horizonte. 

Uma fonte imensa de humildade e profissionalismo no mundo das lendas Norte Americanas. Pretendo em breve voltar em BH para novos trabalhos.

 

CE - Quais as suas referências no trabalho que realiza?  

Lennon - Em primeiro lugar sem dúvidas meu pai Waldir Bartollo que me ensinou muito de metalurgia e processos diversos na indústria. 

Depois Indian Larry que também já faleceu, Jesse James e Billy Lane.

 

CE - Quais as suas inspirações?  

Lennon - Gosto mais das artes em metal puro. O máximo produzido a mão ou processos da metal mecânica. 

Quando se usa muitos elementos prontos, a criatividade se esvai. 

Toda peça feita a mão é única. A inspiração quase sempre Old School. É um termo que se usa no mundo das customizações para Velha Escola. 

CE - Você já fez viagens de moto? Quais?  

Lennon - Já viajei muito de moto. Quase sempre para o Rio Grande do Sul, e foram muitas vezes mesmo. 

Outras poucas para São Paulo. Antes de ser pai ia com muito mais frequência. Hoje até mesmo pelas minhas atribuições na oficina, isso reduziu muito. 

Mas vou retomar, pois não faz sentido estar no meio e não aproveitar o que ele nos traz de melhor que é a sensação de liberdade nas estradas e a união entre irmãos de mesmo ideal na construção de motocicletas.

 

CE - Um lugar que adorou e outro que sonha em ir?  

Lennon - Gostei muito de uma viagem que fiz com vários amigos de Campo Grande para a Serra do Rio do Rastro. 

Aquela viagem foi magnifica. A que sonho fazer é para os EUA no Museu da Harley Davidson.

 

CE - O que é o trabalho de customização?  

Lennon – Generalizando, é toda e qualquer modificação que se faz em qualquer veículo. 

Mas se aplica a tudo e todos os objetos de fábrica. 

Quando me refiro a customizar, não é pegar um farol de um fabricante ou um guidão de outro e instalar em tal motocicleta. 

É pegar a barra de ferro na prateleira, moldar a fogo, cortar, soldar, pintar e montar na moto. Isso sim é Old School. Como faziam os antigos.

 

CE - Fale mais do seu trabalho com aço...  

Lennon - Minha formação é no chão de fábrica com meu pai. Fiz cursos no Senai em vários processos de soldagem e usinagem. 

Meu pai sempre foi um customizador. Sempre foi chamado para criar ou resolver peças em aço na construção civil. 

Muito desta bagagem eu vivi com ele. Já fizemos tantos projetos nesta cidade que é impossível relembrar todos. Foram bons tempos.

 

CE - Você tem um espaço grande e incrível aonde trabalha.

Como é a sua atuação hoje nele e quais os planos futuros?  

Lennon – Ele é divido em alguns espaços. Dois barracões de 30x12 para a área da metalurgia na construção civil onde ainda atuo. 

Outro espaço que está sendo preparado para um bar temático com espaço e para revenda de motocicletas usadas. E o outro externo onde é a oficina das motocicletas.  

CE - Você é empresário, apaixonado pela sua profissão e também é pai. Como é conciliar?  

Lennon - Não é difícil. Se meu pai conseguiu numa época em que nem carro tinha, é dever meu fazer no mínimo o melhor. 

Minhas filhas nasceram aqui. 

Vivem isso desde a infância. Insiro elas sempre que posso nas minhas atividades. 

Mesmo tendo me separado, faço o possível para que elas estejam sempre comigo. Se for do desejo delas continuarem na área tudo bem, senão fica como lição de vida.

 

CE - Apesar de pequenas suas filhas acompanham o seu trabalho?  

Lennon - Elas pedem para me ajudar. Criança em formação tem curiosidade, é natural. 

E o trabalho braçal encanta elas. Smartphones em casa no período que estão comigo é proibido!

 

CE - Elas gostam de andar de moto com você?  

Lennon - A mais velha principalmente. Desde bebe ela está comigo nesse estilo de vida e em todos os ensaios quando era bem pequena. 

 

CE - Quem é o Lennon pai de duas meninas?  

Lennon - Um homem que luta diariamente por elas. 

Para conversar e transmitir valores que muitos da nossa sociedade deturpam ou até desconhecem. 

Um cara de 40 anos que apesar de ter vivido muito ao lado de meu pai, ainda conserva muitas características boas que ele me ensinou e as uso em prol da minha profissão e de minhas filhas.  

 

CE - Uma mensagem de dia dos pais...  

Lennon - Desejo aos pais que neste dia especial dediquem se mais aos seus filhos de uma forma bem autentica e reveladora: Larguem os celulares, deem atenção aos seus filhos, agachem e olhem seus pequenos nos olhos. 

Entendam as palavras por mais enroladas e sonhadoras que sejam. 

Não desperdicem a chance de estar verdadeiramente ao lado deles. No final é isso que ficará na mente das crianças. A boa e sincera companhia que daremos aos nossos pequenos. A vida é um sopro.  

 

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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