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Artista plástico brasileiro conquista Nova Iorque e Hong Kong

Revolue representa a mistura entre a arte e rua urbana com exposições ousadas e marcantes pelo mundo

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De São Paulo para o mundo: Revolue é um artista que desenvolveu um estilo pessoal que resulta na mistura entre arte de rua e abordagem clássica. 

Reconhecido internacionalmente, o brasileiro apresenta uma trajetória de mais de 20 anos criando e explorando técnicas, que aguçam os sentidos e desafiam a imaginação de quem admira suas obras. 

Tanta ousadia já rendeu exposições mundo afora, tanto que o artista celebra duas exposições simultâneas em maio, nas badaladas cidades de Nova Iorque e Hong Kong. 

“Cada país tem sua particularidade na observação e entendimento. Eu gosto de deixar o público livre para pensar o que quiser, mas é nítida a diferença de absorção. O novaiorquino, por ter uma cultura artística histórica mais voltada ao POP ART, se relaciona de uma forma visual diferente de outras partes do mundo. Já na Ásia, por todo movimento cultural não só das pinturas tradicionais orientais que são milenares até os desenhos animados, ilustrações e animações de hoje em dia, com certeza, a leitura se faz de maneira diferente e de forma única”, explica o artista.

Visionário, adotou técnicas mistas que vão desde a pintura a óleo até elementos menos tradicionais, como giz de cera e spray. 

Suas obras expressivas retratam as nuances da caótica natureza humana em contraste com o cenário urbano e o local predileto para criar tudo isso é a capital paulista.

“É um orgulho poder levar tudo que aprendi aqui para outros lugares. Eu escolho São Paulo para estar e criar, pois é aqui que eu tiro a inspiração para as minhas criações. Uma cidade urbana como essa, as atitudes, expressões e todo comportamento é o que uso como ponto de partida para meu processo criativo. Essa mistura caótica é o que me trouxe a minha identidade artística e isso que vejo que as pessoas se identificam lá fora. Eles sentem que ‘parece’ a cidade deles, mas com um estilo próprio, vindo obviamente da chamada terra da garoa”, fala.

 

Revolue acredita que o Brasil é ilimitado para a arte: “Aqui eu vejo a particularidade na interação. Por ser daqui, vejo uma forma diferente de abordagem, seja de alguém culturalmente mais estudiosos quanto a arte, como alguém que só aprecia. É normal alguém vir e falar que não entende de arte, mas gosta disso ou daquilo. Então eu digo que o brasileiro que fala isso entende de arte, SIM! Arte é o que a gente bate o olho e sente algo diferente. Algo que nos inspira de uma forma que não conseguimos descrever”.

Durante o período na terra natal, o artista já fez experiências com colecionadores levando a eles seu processo de criação, de maneira exclusiva. 

No começo do ano lançou alguns NFTs, a convite da SODA FACTORY da Irlanda e também está finalizando, junto à mesma marca, uma revista digital chamada ANTIPOP. 

O público terá acesso à revista online e também a uma tiragem impressa limitada a 10 cópias e, Revolue revela que as edições anteriores foram vendidas em poucos minutos.

O artista que já teve trabalhos em mostras nos principais espaços da arte contemporânea mundial em Nova York, Los Angeles, Amsterdã, Lisboa, Londres, Paris e São Paulo, ainda revela que, ao longo do ano, vai lançar obras em PAPEL chamada “THE MORNING COFFEE ROUTINE”, em que, ao acordar, como o próprio nome diz, pinta livre de qualquer pensamento ou assunto. 

“Eu simplesmente faço um copo de café e sento pra começar o meu dia pintando, usando giz-de-cera e canetinha com a cabeça totalmente livre. Esta série sai em formatos A4 em papel Hahnemuhle 190g, ou seja, basta imaginar e agir para se fazer arte. É o que sempre digo: a Monalisa foi pintada em 1503 por DaVinci, portanto ela tem a mesma idade que o Brasil, logo, culturalmente neste ponto, ainda somos muito novos quanto à referência e valoração da arte. A maioria dos últimos colecionadores que compraram obras minhas iniciaram coleções comigo nos últimos cinco a seis anos. Estamos em processo de evolução e me sinto honrado em fazer parte disso”, finaliza.

 

Cultura

Livro de Vieira Junior e obra póstuma de Calligaris: conheça os premiados do Jabuti 2024

A 66ª edição do Prêmio Jabuti ocorreu na última terça-feira (19) na Câmara Brasileira do Livro

20/11/2024 23h00

Crédito: Agência Brasil

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A Câmara Brasileira do Livro (CBL) revelou os vencedores da 66ª edição do Prêmio Jabuti na última terça-feira, 19, em uma cerimônia que consagrou Rosa Freire D’Aguiar, ganhadora do Livro do Ano (concedido à obra melhor classificada entre as categorias dos Eixos Literatura e Não Ficção) por Sempre Paris: Crônica de uma Cidade, Seus Escritores e Artistas.

A premiação também contou uma vitória para Itamar Vieira Junior, por seu romance Salvar o Fogo, e um prêmio póstumo para Contardo Calligaris. O psicanalista, escritor e dramaturgo foi reconhecido na categoria Saúde e Bem-Estar pelo livro O Sentido da Vida. A seguir, o Estadão lista uma série de críticas e entrevistas para conhecer melhor os premiados do Jabuti 2024. Confira:



‘Sempre Paris: Crônica de uma Cidade, Seus Escritores e Artistas’



Na obra, Rosa Freire D’Aguiar reúne entrevistas realizadas com grandes escritores, artistas e intelectuais, durante uma janela de cerca de 20 anos, entre o final dos anos 1970, anos 1980 e um pouco da década de 1990, quando viveu em Paris, trabalhando com jornalistas. A partir das conversas, vêm as memórias, e a autora disseca o cenário parisiense que conheceu e chamou de casa, em sua longa estadia. Aparecem na obra personalidades como Alain Finkielkraut, Alberto Cavalcanti, Conrad Detrez, Élisabeth Badinter, Ernesto Sabato, Eugène Ionesco e Norma Bengell. A obra é publicada pela Companhia das Letras.



'Salvar o Fogo'


Em seu livro vencedor da categoria de Romance Literário, Itamar Vieira Júnior acompanha Luzia do Paraguaçu, uma mulher que busca na coragem o caminho para ultrapassar as maiores injustiças. Órfão de mãe, Moisés encontra afeto em Luzia, estigmatizada entre a população por seus supostos poderes sobrenaturais. Para ganhar a vida, ela se torna a lavadeira do mosteiro da região e passa a experimentar uma vida de profundo sentido religioso, o que a faz educar Moisés com extrema rigidez. Salvar o Fogo é publicado pela Todavia. Leia a entrevista em que Vieira Júnior fala sobre o livro, que veio após o bem-sucedido Torto Arado.



'O Ninho’



Ganhador da categoria de Conto, o livro de Bethânia Pires Amaro reúne 15 contos que se aprofundam nas complexidades das relações familiares, acompanhando personagens femininas que enfrentam mazelas diversas. Através de suas histórias, somos lembrados de que a casa não é necessariamente um espaço sacro ou seguro. Publicada pela Record, a obra já havia vencido o Prêmio Sesc 2023.



Vencedor da categoria de Saúde e Bem-Estar, o livro de Contardo Calligaris foi publicado postumamente -- o autor morreu aos 72 anos, em 2021, em decorrência de um câncer. Na obra, publicada pela Paidós, Calligaris reúne reflexões sobre a obrigação da felicidade, o "morrer bem" e o sentido da vida, costurando suas memórias e vivências com estes temas universais. Leia a resenha do livro.



'Baviera Tropical'



Escrito por Betina Anton e publicado pela Todavia, o livro ganhador em Biografia e Reportagem reconta a trajetória de Josef Mengele, o mais infame dos médicos nazistas, e sua vida no Brasil. A autora investiga como foi possível que Mengele, apelidado de "Anjo da Morte", tenha conseguido levar uma vida relativamente pacata por cerca de vinte anos no País. Leia a resenha de Baviera Tropical e saiba mais sobre como a obra e o livro Surazo se debruçam sobre a vida que nazistas procurados tiveram na América do Sul.



Marina Colasanti



A homenageada como Personalidade Literária de 2024 foi Marina Colasanti. Aos 87 anos, e com mais de 50 anos de carreira, a autora ítalo-brasileira - que coleciona nove estatuetas do Jabuti - foi escolhida "por sua contribuição à literatura, com livros que tratam de temas universais de maneira simples e poética, conquistando leitores de todas as idades".

No ano passado, a autora falou ao Estadão sobre ser reconhecida por importantes prêmios literários.

"Cheguei numa idade em que ter a minha estrada vista, enaltecida, representa um ponto avançado de um ciclo, que é a minha própria vida dedicada à literatura. É muito bom", disse.

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27 anos após 'Titanic', Leonardo DiCaprio e Kate Winslet se beijam em evento; veja vídeo

Veja o momento durante o evento em que Kate é chamada ao palco e os dois atores se beijam levando o público a loucura

20/11/2024 18h43

Reprodução Redes sociais

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Leonardo DiCaprio e Kate Winslet relembraram o casal Jack e Rose, de Titanic (1997), ao público que compareceu ao evento do drama biográfico Lee, filme recém-protagonizado pela atriz.

O astro foi responsável por chamá-la ao palco e a cumprimentou com um selinho.

"Minha cara amiga, seu trabalho neste filme foi nada menos que transformador. Continuo impressionado. Continuo a admirar a sua força, a sua integridade, o seu talento e a sua paixão por cada projeto que você cria. Sem mais delongas, um dos grandes talentos da minha geração: a primeira e única Kate Winslet", declarou DiCaprio.



Assim que ela subiu ao palco, os dois se cumprimentaram com um beijo na boca e, na sequência, se abraçaram.

 

 

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