Correio B

CANAL 1 - FLÁVIO RICCO

Assim como o entretenimento, jornalismo também não renova valores

Assim como o entretenimento, jornalismo também não renova valores

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Em assunto recentemente abordado por aqui, foi destacada  a quantos se resume hoje o quadro de apresentadores de entretenimento. Tiago Leifert, como última revelação e único caso em tanto tempo, já está nessa estrada há mais de 15 anos.

Mas muito pior do que isso é o que acontece no jornalismo da TV aberta. Por exemplo: quem, hoje, a TV Globo tem à altura para substituir William Bonner  no “Jornal Nacional” e formar dupla com Renata Vasconcellos?

A mesma coisa o SBT, no caso de Carlos Nascimento, ou a Record para as posições de Celso Freitas e Adriana Araújo? Nomes preparados para a função, em se tratando de todos, ainda não existem. Ou, no mínimo, não são conhecidos.

Em outra escala a maioria ainda se recorda do problema criado na Record após a saída de Reinaldo Gottino. A loucura até se chegar ao nome de Geraldo Luís. E como foi agora, no começo da semana, quando houve a decisão de afastar André Azeredo e destinar sua função ao Bruno Peruka, também iniciante nas funções.

O que se observa é que, em todos esses cenários, não existiu até agora, pelo menos, o cuidado com a reposição.

TV Tudo

Demodê

Tem mudado tanta coisa no esporte da Band, inclusive revigorados os desejos de novas conquistas, que poderia se incluir entre elas a troca do uniforme do seu pessoal.

É o mesmo, blazer e camisa social, desde a Copa de 2010 para os seus narradores e comentaristas.

JN 50 anos

Marcelo Magno (Piauí) e Mariana Gross (Rio de Janeiro) serão os apresentadores do “Jornal Nacional” neste sábado.

O rodízio, comemorativo aos 50 anos do telejornal, será encerrado no dia 30 deste mês, com a participação de Lídia Pace (RN) e um plantonista. 

Está demonstrado

O rodízio na apresentação do “Jornal Nacional”, antes que o reconhecimento ao valor das praças, tem demonstrado quantos bons valores a Globo pode contar no momento que precisar.

O trabalho nas emissoras depois do eixo Rio-São Paulo, além de importante, sempre é muito bom.

Exemplo a seguir

E que a experiência do jornalismo se estenda a outros setores do jornalismo da Globo.

Por exemplo, no entretenimento. Oferecer oportunidades aos apresentadores das praças para fazer bastidores do “The Voice”, “PopStar” ou outros.

Base própria

Ao encontro do que se adiantou por aqui, o digital da Band, dirigido por André Luiz Costa, está funcionando provisoriamente nas instalações da Band no Morumbi.

Mas muito em breve todo o seu pessoal será transferido para um conjunto de escritórios na Brigadeiro Faria Lima.

Jornalismo

A possível saída de Andressa Guaraná do quadro do tempo nos telejornais da Band tem dividido opiniões.

Segundo se informa, é uma iniciativa contrária a sempre cobrada multitarefa da redação, mas que nunca foi adotada pelas chefias.

Exemplo de cima

Problema é que o novo diretor-executivo Rodolfo Schneider, além das obrigações do seu cargo, também passou a se colocar na escala do “Jornal da Band” nos fins de semana.

Além da rádio, diariamente.

Controle de qualidade

O canal Multishow, justificando o próprio nome, tem procurado sempre oferecer uma programação variada, entre humor e musicais.

Porém, entre alguns muito bons, existem outros que deixam bastante a desejar. Será que não é o caso de usar melhores critérios?

Tudo de bom

“Segunda Chamada”, com todos os méritos, deve ser incluída entre as grandes realizações da dramaturgia da Globo neste 2019.

Não só pela direção e desempenho de todo o seu elenco, mas em reconhecimento ao trabalho das autoras Carla Faour e Julia Spadaccini. Muito bom.

Aí sim

Um almoço na Band, quinta-feira, reuniu Johnny Saad, Antonio Zimmerle, Caio Carvalho, José Emílio Ambrósio e André Aguera, do lado da Band, com Arnon de Mello Neto, vice-presidente Senior da NBA para a América Latina e Rodrigo Vicentini, head da NBA no Brasil.

Encontro que serviu para a definição de planos que visam potencializar a divulgação das transmissões do campeonato de basquete norte-americano.

Bate – Rebate

Depois de lotar o ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, sábado passado, a turnê Xuxa Xou chegará a Curitiba, na “Live”, dia 23 de novembro...
...Já no início do ano, Xuxa puxa o freio nas apresentações para ficar exclusiva da segunda edição do reality show “The Four”.
Dividida em cinco episódios, a nova série do “Jornal da Record” é “Belezas do Jalapão”....
... Exibição a partir de segunda-feira, mostrando cachoeiras, fervedouros e dunas daquela unidade de conservação.
Daniel Rocha e Acelino Popó Freitas gravam segunda-feira entrevista para o “The Noite” no SBT, que vai ao ar no mesmo dia...
...Como principal assunto, a série “Irmãos Freitas”, exibida pelo canal Space.  
Em clima de Halloween, Maisa recebe Karina Bacchi, e Thaeme e Thiago no seu programa deste sábado, 14h15, no SBT.
A produção de “Malhação – Transformação”, com estreia só no ano que vem, já foi iniciada...
... Por enquanto, testes com elenco jovem.

C´est fini

Gravei o programa “Vamos Falar do Brasil”, apresentação do Joseval Peixoto e direção do Hélio Sileman.

Foi só mais uma ocasião para admirar do talento do Joseval. Um professor.

Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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