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Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 19 e 25 de maio. Questione suas amarras mentais

Sob a regência do Oito de Espadas, podemos ser tomados por dúvidas internas, sentimentos de impotência e indecisão. Este arcano alerta para os perigos da autossabotagem e dos pensamentos limitantes.

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Dúvida sobre si mesmo

Como muitas cartas do naipe de Espadas, o Oito nos lembra que a mente pode ser tanto uma aliada quanto uma inimiga. Neste arcano, vemos uma de suas manifestações mais desafiadoras: a insegurança paralisante.

A imagem tradicional da carta é forte: uma figura com os olhos vendados, mãos amarradas, cercada por espadas afiadas. À primeira vista, parece uma situação sem saída. Assim como na carta do Diabo, há aqui uma sensação de aprisionamento — mas, neste caso, o cárcere é mental.

Cada espada representa um pensamento limitante, um medo, uma dúvida. A muralha que impede o movimento não é concreta, mas simbólica — construída por narrativas internas que nos convencem de que não somos capazes, de que é melhor não tentar.

São defesas psíquicas criadas, muitas vezes, por experiências difíceis que nos ensinaram a nos manter pequenos.

Quando penso em medos e inseguranças, a carta da Lua é a primeira que me vem à mente — mas o receio trazido pelo Oito de Espadas é bem diferente. A Lua representa ilusões, incertezas, desconfianças e medos inconscientes.

Ela sugere a necessidade de encarar a sombra, revelar verdades ocultas e confiar na própria intuição para superar os obstáculos. Já o Oito de Espadas fala de limitações autoimpostas, aprisionamento mental e da sensação de estar preso a pensamentos negativos e medos concretos.

A figura retratada sente-se aprisionada, incapaz de agir ou seguir adiante. Mas o Oito de Espadas, apesar da angústia que provoca, é também um espelho. Ele reflete ilusões que podem ser desfeitas — e nos encoraja a retomar o poder sobre nossas escolhas.

Embora seja uma carta sensível, o Oito de Espadas traz uma mensagem firme: você tem opções, mesmo que agora não consiga vê-las. A prisão não é tão intransponível quanto parece. Com coragem e autorresponsabilidade, é possível encontrar uma brecha, um caminho. Esta carta pede que você reformule a maneira como enxerga sua situação — não como um beco sem saída, mas como um ponto de virada.

                                       Oito de espadas - Divulgação

Oito de Espadas – Prisão Mental e Autossabotagem

No Tarô, o Oito de Espadas representa um estado de aprisionamento psicológico, em que nos sentimos encurralados por crenças limitantes ou medos internos. A sensação é de impotência e isolamento — como se não houvesse saída.

Embora as circunstâncias pareçam restritivas, grande parte dessas limitações nasce da própria mente, alimentada por inseguranças e temores. Essa carta nos convida a refletir sobre onde estamos nos limitando e a reconhecer que temos o poder de romper essas barreiras mentais.

Ciclo de vitimização:
Você pode se ver como vítima, ignorando conselhos e acreditando que nada vai funcionar. Esse comportamento afasta os que querem ajudar, o que aprofunda ainda mais a solidão e o desespero.

Paralisia e medo:
O medo — do fracasso, do julgamento, da mudança — pode ser tão grande que leva à paralisia total. Isso cria um ciclo vicioso de negatividade e autossabotagem. Embora os outros vejam soluções, quem está nessa posição pode se sentir cego, confuso ou emocionalmente esgotado.

Relacionamentos e carreira:
A carta pode indicar relações sufocantes, abusivas ou situações profissionais em que a pessoa se sente presa e sem saída. Pode haver medo de agir por causa de dependência financeira, filhos, contratos, reputação ou vergonha. No entanto, a liberdade está ao alcance se houver coragem para dar o primeiro passo.

Caminho para a libertação:
A chave para sair dessa prisão está dentro de você. É preciso assumir responsabilidade, enfrentar um problema por vez e abandonar a postura passiva ou de vítima. A ação, por menor que seja, quebra as correntes da paralisia. Buscar apoio, pensar com clareza e abandonar o papel de vítima são passos essenciais para a cura.

O Oito de Espadas também pode apontar para estados de ansiedade ou outras questões relacionadas à saúde mental. Neste caso, a carta não ignora o sofrimento, mas sugere que talvez seja hora de buscar apoio: terapias, práticas de autocuidado ou pessoas que possam ajudar a clarear o caminho.

Pergunte a si mesmo:
– Quais limites estou criando ao meu redor?
– Onde o medo ou a insegurança me impedem de agir?
– Em que momentos digo “eu não consigo”, antes mesmo de tentar?

Este arcano convida à reflexão, mas também à ação. Enfrentar o medo e dar o primeiro passo, por menor que seja, pode ser profundamente libertador.

Assim como a carta do Diabo, esta carta mostra o lado sombrio da psique — mas, ao fazê-lo, lembra que a libertação é possível. Você tem a chave. E a jornada de volta para si mesmo começa quando levanta os olhos e escolhe, com firmeza e compaixão, dar um novo passo.

Ao confrontar essas questões, você pode começar a identificar as áreas onde está se autoimpondo limitações e trabalhar para superá-las.

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Oito de Espadas e os Céus da Semana: Superar Limites, Iluminar Caminhos e Assumir o Próprio Poder

A penúltima semana de maio chega com convites profundos à libertação. Reforçando o que já disse, o Oito de Espadas apresenta uma figura vendada e cercada por espadas, aparentando estar presa. Contudo, esse cerco é simbólico: os obstáculos são mais mentais do que reais. A carta fala de condicionamentos, medos e crenças limitantes — e do potencial para superá-los quando reconhecemos que a chave da mudança está dentro de nós.

Essa energia se conecta intensamente ao céu astrológico desta semana, especialmente ao desta terça (20), quando o Sol entra no signo de Gêmeos, dando início a uma temporada marcada por movimento, trocas e novas perspectivas.

Gêmeos é o signo da multiplicidade, da curiosidade e da comunicação. Mas para que essas qualidades floresçam, talvez seja necessário antes reconhecer onde ainda estamos presos a padrões antigos de pensamento, a dúvidas que paralisam ou a narrativas internas que nos diminuem.

Este arcano indica um período em que você pode se sentir mentalmente bloqueado ou preso. Ele simboliza sentimentos de restrição e impotência — muitas vezes autoimpostos —, sugerindo que os obstáculos percebidos podem ser superados com uma mudança de perspectiva.

Lembre-se: temos o poder de transformar nossa realidade. Ao encarar os medos e desafiar as próprias inseguranças, abrimos caminho para a liberdade e o crescimento.

Sol em Gêmeos: Arejar a Mente, Romper Travas

Com o Sol em Gêmeos, ganhamos clareza e agilidade mental para desatar os nós criados por dentro. Como no Oito de Espadas, o primeiro passo para a liberdade é perceber que há escolhas possíveis — e que o movimento começa com a decisão de enxergar. A entrada do Sol nesse signo favorece conversas esclarecedoras, estudos, descobertas e deslocamentos — não apenas no mundo externo, mas principalmente nas estruturas internas que precisam de luz.

Essa fase nos convida a questionar certezas, desmontar julgamentos rígidos, abrir a escuta e permitir que novas ideias ressignifiquem antigos impasses. As espadas que cercam a figura no Tarô são também ferramentas: com consciência, elas podem cortar laços obsoletos em vez de manter amarras.

O Primeiro Decanato de Gêmeos é representado pelo Oito de Espadas

Um aspecto curioso: geminianos que nascem nos dez primeiros dias do signo — comumente associados ao Oito de Espadas — são considerados os mais “puros”: comunicativos, curiosos, mentalmente ágeis, versáteis e inquietos.

No entanto, esse decanato também carrega o desafio de romper com ciclos negativos de tristeza e melancolia — o pior já passou.

O Oito de Espadas frequentemente aponta a dificuldade de assumir responsabilidade pela própria situação. Em vez de agir, tende-se a esperar pelo socorro alheio. Mas, na maioria das vezes, o problema em que você se encontra foi criado — consciente ou inconscientemente — por você mesmo.

Sim, podemos ser levados a armadilhas criadas por outros, mas somos nós que, depois, nos deixamos aprisionar nelas. Aqui há um chamado claro: libertar-se é não só possível, como necessário. Contudo, para isso, é preciso despertar os olhos — pois, muitas vezes, a verdadeira cegueira é aquela que vem de dentro.

Dicas para Superar os Desafios

Autoconhecimento: Reserve um tempo para refletir sobre seus pensamentos e sentimentos. A meditação ou a escrita podem ajudar a esclarecer onde você está se sentindo preso.

Comunicação: Compartilhe seus sentimentos com alguém de confiança. Às vezes, falar sobre nossos medos pode diminuir seu poder sobre nós.

Ação: Identifique pequenos passos que você pode dar para sair da situação atual. Mesmo ações simples podem criar impulso e levar a mudanças significativas.

Saturno em Áries: O Compromisso com a Liberdade

E neste domingo (25), uma mudança importante acontece: Saturno entra em Áries. Este trânsito marca o início de um ciclo de responsabilidade sobre o próprio caminho. Saturno, o senhor do tempo e dos limites, ingressa no signo do impulso e da ação. A mensagem é clara: é hora de assumir as rédeas da própria vida.

Nesse contexto, o Oito de Espadas ganha uma nova camada de sentido. O que parecia prisão pode, na verdade, ser um chamado à autonomia. A responsabilidade saturnina não reprime o desejo ariano de agir — ela o estrutura. Mostra que a liberdade não vem da negação dos limites, mas da capacidade de usar esses limites como alicerces para decisões conscientes.

A Dança do Mês: Ver + Soltar + Estruturar

Com o Sol em Gêmeos e Saturno em Áries, este período pede que vejamos com clareza onde estamos nos limitando, para que possamos soltar o que já não serve — e, então, construir um caminho com mais propósito.

O Oito de Espadas não é uma sentença: é um espelho. Ele reflete o momento em que percebemos que a venda nos olhos pode ser retirada, e que as saídas estão mais próximas do que pensamos.

Em resumo: o Oito de Espadas não fala de limitações, mas de coragem interior. É sobre romper a prisão das próprias crenças, nomear os medos, pedir ajuda quando necessário — e seguir adiante, com leveza na mente e firmeza nos passos.

O céu se abre, mas a verdadeira travessia começa dentro de nós.
“Clamei ao Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores.” (Salmo 34:4)

Uma ótima semana e muita luz,

Ana Cristina Paixão

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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