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Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 23 e 29 de setembro

A Carta do Julgamento destaca a mensagem de reflexão, renovação e avaliação profunda. Esta carta carrega uma energia poderosa de renascimento que pode ser transformadora na nossa semana. Aproveite!

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Quando o Julgamento aparece como carta-regente da semana, sugere um período de despertar e clareza. Você está se tornando consciente do seu verdadeiro propósito e está pronto para tomar decisões importantes. Você aprendeu com experiências passadas e agora está abraçando uma mudança positiva.

A carta do Julgamento no Tarô é a representação da ressurreição cristã dos mortos e do Julgamento Final. De fato, o Julgamento é uma carta de renascimento, deixando o passado para trás. Neste sentido, é uma oportunidade para recuperação, regeneração, reconstrução, renovação e a redenção para um recomeço.

A palavra-chave aqui é transcender. Mas, mais importante, como conselho, o Julgamento fala de perdão, que pode ser sobre a outra pessoa, mas é mais sobre você e sua paz interior. Um auto perdão. Não se julgue tão duramente.

O perdão é mesmo uma das coisas mais libertadoras que alguém pode fazer. O perdão restaura e liberta. Lembre-se de que isso não precisa ser para a outra pessoa; é para você.

É difícil? Com certeza, sim. Se você está achando difícil perdoar uma pessoa, perdoe a situação. Perdoe-se por sentir que pode ter desperdiçado seu tempo com alguém ou algo que não valia a pena. Seja capaz de seguir em frente sem se prender a qualquer tipo de negatividade.

Perdoe-se por não ter feito coisas que você pensou que deveria ter feito, ou talvez coisas das quais você se arrepende de ter feito. Perdoe para que você possa começar hoje e focar no futuro em paz.

A filosofia por trás do Julgamento não se limita, é claro, apenas ao cristianismo. Ela tem paralelos na filosofia indiana do Karma, que está intimamente associada à ideia de renascimento em muitas religiões indianas (por exemplo, hinduísmo, budismo, jainismo, sikhismo e taoísmo).

A filosofia natural tem a 3ª Lei de Newton, que pode ser resumida como "Para cada ação, há uma reação igual e oposta". Leis espirituais e leis físicas têm muitos paralelos e causalidade, karma ou julgamento se aplicam a todos os reinos.

O Julgamento é a carta de causa e efeito, colhendo o que você planta ou recebendo outra chance. O julgamento é governado por Plutão, que é o governante do submundo. Há ecos desta carta no arcano da Morte, pois ambos nos lembram que tudo chega ao fim e que um novo começo está chegando.

Nascemos, morremos e renascemos muitas vezes numa mesma vida, não é mesmo? A vida é uma renovação constante. Para isso, precisamos encerrar ciclos para que surjam novos e melhores caminhos. 

Assim como a carta da Morte no Tarô pode sugerir um fim de algo, o Julgamento sugere o reaparecimento inesperado, ou recorrência, de algo que se pensava ter terminado para sempre. Se você esteve em uma situação de “morte” esta carta pode indicar um despertar e uma segunda chance. Prepare-se para surpresas agradáveis e transformações benéficas. Um ciclo de renovação se aproxima.

A Carta da Justiça - Divulgação

Na numerologia, o Julgamento tem o número base de 2 (2+0). Este é o número de equilíbrio, diplomacia, cooperação, união, paz e justiça. Através da numerologia, o Julgamento está diretamente relacionado com a Justiça, a 11ª carta em baralhos do Rider Waite (em baralhos de Marselha, e tradicionais, Justiça é o número 8).

O baralho de Rider Waite trocou Justiça com Força provavelmente para combinar melhor com sua simbologia). Como a 11ª carta Justiça também tem uma numerologia de 2 (1+1). Não confunda Julgamento e Justiça. Justiça é a teoria legal ou filosófica pela qual a justiça é administrada. Julgamento é a avaliação de evidências para tomar uma decisão. Ambos devem andar de mãos dadas e qualquer Julgamento, seja sobre você ou por você, deve ser executado com Justiça verdadeira e justa.

Você está vivenciando um despertar espiritual e percebendo que está destinado a muito mais. Este é o seu nivelamento cósmico! Você ouve o chamado (como o toque do seu despertador) e está pronto para agir, ou melhor, acordar. Sintonize-se com uma frequência mais alta. Deixe de lado seu antigo Eu e embarque nesta versão mais nova de quem você realmente é.

A vida é cheia de experiências que ajudam você a crescer, mudar e ampliar sua perspectiva. Você SEMPRE pode mudar. “Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente e basta só uma frase para eles renascerem outra vez.” (Chico Xavier)

O significado tradicional do Julgamento foca no momento em que refletimos e avaliamos a nós mesmos e nossas ações. É por meio da autorreflexão que podemos ter uma compreensão mais clara e objetiva sobre onde estamos agora e o que precisamos fazer para crescer como seres humanos.

A fase minguante da Lua em Câncer, que entra terça, dia 24 de setembro, nos convida a mergulhar em nossos sentimentos, fortalecer laços emocionais e fechar capítulos do passado. É um período de introspecção e reflexão, muitas vezes representado pela energia da carta do Julgamento.

Este período de reflexão é crucial para nosso crescimento pessoal e espiritual, assim como a carta do Julgamento nos lembra da importância de avaliar nosso passado para podermos avançar para o futuro de forma mais consciente e alinhada com nosso verdadeiro propósito. Temos uma nova chance de renascimento com o início da Primavera. Aproveitem os próximos dias para fechar histórias e abrir novos caminhos. Uma nova etapa vai começar. “Virando a esquina podem estar nos esperando um novo caminho ou uma porta secreta” (J.R.R. Tolkien)

Uma ótima semana e muita luz,

Cris Paixão

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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