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Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 25 e novembro e 01 de dezembro

O Diabo como Carta da Semana e o Início do Último Mercúrio Retrógrado de 2024.

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Neste período desafiador, talvez seja hora de encarar de frente nossas sombras e, como diz o ditado, “se está no inferno, abrace o capeta” ou, melhor ainda, aprenda com ele.

O último Mercúrio Retrógrado de 2024 começa esta semana, ocorrendo no signo de Sagitário, um período propício para revisão e introspecção.

A combinação desse trânsito astrológico com a carta do Diabo no Tarô oferece uma poderosa oportunidade para refletirmos sobre liberdade, apegos e os limites autoimpostos que nos restringem.

O Diabo, no Tarô, simboliza tentação, vícios, ilusões e as seduções do mundo material, bem como a busca incessante por prazeres físicos. A ilustração da carta retrata uma figura demoníaca que mantém duas pessoas acorrentadas, representando as prisões invisíveis que criamos ao nos rendermos a padrões destrutivos.

Este arcano sugere que, embora possamos nos sentir presos por forcas externas ou desejos materiais, a verdadeira escravidão vem de dentro. A figura do Diabo nos lembra que somos responsáveis por nossas correntes e que, ao confrontar nossos medos e desejos, podemos nos libertar. Portanto, ele nos alerta sobre o risco de nos tornarmos escravos de nossas próprias dependências, obsessões e impulsos. “Ninguém é mais escravo do que aquele que se considera livre sem sê-lo” (Johann Wolfgang von Goethe)

O Impacto de Mercúrio Retrógrado em Sagitário

Mercúrio tem uma forte influência sobre nossas atividades cotidianas, especialmente nas áreas práticas da vida, como comunicação, trabalho, finanças e planejamento.

Durante o período retrógrado, esses aspectos podem sofrer interferências. Curiosamente são justamente essas áreas que o Diabo rege de forma positiva, trazendo o foco para o domínio material. Se não podemos aproveitar plenamente o potencial dessa carta, podemos, pelo menos, minimizar os desafios que surgem.

Em Sagitário — um signo associado à expansão, liberdade e busca pela verdade — Mercúrio retrógrado pode intensificar mal-entendidos, causar atrasos em projetos importantes e gerar erros em tarefas cruciais. Além disso, podem ocorrer complicações em viagens, falhas em aparelhos eletrônicos e problemas com tecnologia.

Por isso, é fundamental fazer backups automáticos e armazenar documentos e arquivos importantes com segurança. Fique atento às compras online, especialmente durante a Black Friday. Problemas com entregas ou transações podem ocorrer, então evite sites desconhecidos ou pouco confiáveis durante esse período. Quanto às viagens, opte por não escolher as que envolvam muita logística e escalas durante este período, se possível.

De fato, esta configuração astrológica, que vai até o dia 15 de dezembro, exige cautela, moderação e uma boa dose de paciência — qualidades que podem ser desafiadoras sob a influência audaciosa e destemida da carta do Diabo.

As finanças também merecem atenção redobrada, pois decisões impulsivas, contratos mal interpretados e despesas inesperadas são comuns nesse período. Embora o Diabo seja uma carta poderosa em termos materiais, favorecendo lucros, status e influência, ele também nos lembra da importância de disciplina e autocontrole.

                                                   A Carta do Diabo - Divulgação

O Diabo no Tarô

A carta do Diabo é um arquétipo poderoso que nos confronta com nossas sombras mais profundas: apegos, ilusões e tentações. Representa tudo aquilo que nos mantém presos — padrões autossabotadores, dependências emocionais e crenças limitantes que impedem o nosso crescimento.

No entanto, essa carta também traz uma mensagem de conscientização. Ela nos lembra que a verdadeira libertação é possível, desde que tenhamos coragem de enfrentar nossas próprias sombras e assumir o controle das situações que nos oprimem.

Esse não é um Mercúrio Retrógrado comum; trata-se de uma oportunidade de recalibração cósmica. É o momento ideal para reavaliar desejos, paixões e impulsos, buscando alinhar nossas ações com o que realmente nutre a alma.

Mercúrio retrógrado, especialmente em Sagitário, traz desafios adicionais. Este signo, associado à expansão, liberdade e busca pela verdade, pode tornar as coisas mais intensas.

Além disso, Mercúrio retrógrado tem o poder de trazer de volta pessoas, ideias e situações do passado. Ex-namorados(as), velhos amigos ou sonhos esquecidos podem reaparecer de forma inesperada, forçando uma reflexão profunda sobre o que ainda tem valor em nossa jornada e o que já não serve mais. Mais do que nunca, é importante resistir às tentações e evitar excessos, especialmente nesta época de festas e confraternizações.

A carta do Diabo, que é associada ao signo de Capricórnio, reforça a necessidade de disciplina e controle. Embora represente a tentação e os prazeres materiais, ela também sugere que devemos dominar nossos instintos para não nos tornarmos escravos deles.

Este é um período ideal para identificar padrões negativos e buscar libertação. Mercúrio retrógrado em Sagitário, combinado com o arcano do Diabo, desafia nossa capacidade de foco e autoconsciência, mas abre portas para a transformação.” Nenhum homem é livre se não for senhor de si mesmo” (Epicteto)

Além disso, este período convida à revisão de crenças e ideologias. Seremos levados a questionar convicções enraizadas e a ajustar perspectivas limitantes. Sagitário nos inspira a sonhar alto, mas Mercúrio retrógrado nos pede que analisemos se nossos objetivos são realistas ou baseados em ilusões passageiras.

Por fim, a comunicação exigirá atenção especial. A natureza direta de Sagitário, somada à confusão típica de Mercúrio retrógrado, pode gerar mal-entendidos e exageros. Cuidado com o “sincericídio” e com decisões precipitadas, especialmente as motivadas por desejos momentâneos. Esteja particularmente atento a desentendimentos, pois há um risco elevado de que eles evoluam para confrontos violentos.

Este é um momento de introspecção valiosa. Aproveite-o para revisar suas metas, aprofundar a autoconsciência e realinhar suas aspirações com uma visão mais equilibrada e autêntica. Encare esse desafio como uma oportunidade de crescimento pessoal e expansão da consciência.

Correlação entre Mercúrio Retrógrado em Sagitário e a Carta do Diabo

Mercúrio retrógrado em Sagitário, aliado à carta do Diabo, exige um momento de profunda consciência e honestidade consigo mesmo. Onde você está se limitando por pensamentos negativos ou padrões destrutivos? Está buscando prazer momentâneo em vez de crescimento e propósito? Quais situações, hábitos e aspectos que precisam chegar ao fim?

Essa combinação astrológica e simbólica é um convite para revisar seus apegos mentais e emocionais. Questione seus objetivos, identifique influências negativas e busque se libertar daquilo que já não ressoa mais com a sua verdade interior, nem com sua saúde física e mental. É uma oportunidade de resgatar seu poder pessoal, redirecionando seu foco para metas mais autênticas e significativas. Certamente, esses itens devem entrar na sua lista de resoluções de Ano Novo, visto que são objetivos de longo prazo que exigem compromisso e dedicação.

Aproveite este período para identificar onde você se encontra preso, emocional ou mentalmente. Encare suas sombras com coragem, utilizando a reflexão, o diálogo interno e a paciência como ferramentas de libertação.

A Temporada Sagitariana

Sob a influência de Plutão em Aquário, estamos em um período de reavaliação de aspectos importantes da vida, como carreira, hábitos e nossa própria definição de sucesso.

A temporada sagitariana não o convida apenas a expandir horizontes, mas a mergulhar no desconhecido de si mesmo. A flecha do Arqueiro aponta para dentro, guiando-o a redefinir quem você é, o que representa e para onde está indo. O passado torna-se uma memória distante enquanto você mira em um futuro repleto de potencial e promessas.

Lembre-se: a verdadeira liberdade começa quando você tem coragem de enfrentar suas sombras e escolher o caminho da autenticidade.

Uma ótima semana e muita luz,

Cris Paixão

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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