Correio B

ENTREVISTA

Bi Ribeiro, dos Paralamas do Sucesso, fala sobre a parceria e a amizade com os companheiros

Diretamente de Salvador, onde mora atualmente, Bi Ribeiro, baixista d'Os Paralamas do Sucesso, fala sobre a parceria e a amizade com os companheiros de banda e sobre a influência do reggae em sua formação

Continue lendo...

Já são quase quatro anos sem tocar em Mato Grosso do Sul. A última vez foi em 2019, pelo Festival América do Sul Pantanal, em Corumbá. Como será o show desta sexta-feira em Campo Grande?

A gente não volta para Campo Grande há um tempão mesmo, talvez uns 10 anos. Também teve a pandemia, né? Logo depois da última vez que a gente foi. A gente deixou de gravar disco por muito tempo, mas a banda nunca parou. Me lembro bem sim do festival em Corumbá. Ali era outro show, de lançamento do disco anterior (“Sentidos do Sim”, de 2017).

Essa turnê que a gente está fazendo, a “Paralamas Clássicos”, tem sido um reconhecimento muito grande em todo lugar que a gente tem ido. É um roteiro que passa por toda a nossa carreira, desde o primeiro disco até o último, e é um show grande, hein? 

Foi difícil tirar as músicas e conseguir fazer um roteiro mais enxuto para ser uma coisa que tivesse um fim. São umas 30 músicas, basicamente só Paralamas. A única cover que tem, pode-se dizer que é quase uma música nossa, que é “Você”, do Tim Maia, que a gente regravou em 1986 e nos apropriamos dela como se fosse nossa. Não chega a ser um cover, é uma regravação, uma interpretação nossa.

É difícil acreditar nisso, mas em 1986, quando lançou essa música, pouca gente ouvia Tim Maia. Na verdade, era off, ele estava por baixo. Não tinha ainda recebido essa consagração que lhe é de direito. 

Não estou dizendo que foi a gente que fez esse revival, mas nós fomos uma das pessoas que levantaram ele. A gente regravou “Você”, começou a tocar muito no rádio e aí começou a se ouvir mais Tim Maia, e hoje em dia ele é essa referência que é. Então, a gente é quase parceiro.

Como é compor, ensaiar, gravar e se apresentar por tanto tempo?

O que era para a gente uma conquista, um sonho, quando gravamos o primeiro disco, há quarenta anos, se apresentar no Circo Voador, fazer show com o Lulu Santos… Era um sonho e acabou virando o nosso modo de vida mesmo. A gente nunca planejou o passo seguinte. Ou melhor, a gente só planejou o passo seguinte. Nunca imaginamos que dois anos depois estaríamos fazendo isso, ou quarenta anos depois, como agora estamos comemorando essa data. Foi muito passo a passo. 

No começo, a gente queria tocar no Circo Voador, tocar na Rádio Fluminense, que era uma rádio que tocava música independente. Esse foi o primeiro passo. E tivemos tanta sorte também, a gente nem procurou uma gravadora.

Naquela época, depois que a Blitz estourou, as gravadoras estavam catando as bandas que poderiam dar uma sequência àquilo ali e começaram a nos assediar. A gente escolheu uma gravadora e conseguiu gravar um disco muito rápido. 

Em agosto de 1983, estávamos lançando o primeiro disco (“Cinema Mudo”), e o passo seguinte foi… Não ficamos felizes com esse disco, não gostamos da experiência e partimos para gravar outro disco (“O Passo do Lui”, 1984), e aí veio o Rock in Rio (1985). Sempre assim, com passos muitos breves.

Quando vimos, já tinha passado 10 anos, depois 20, e a gente na nossa rotina do que a gente mais gosta, que é tocar no palco. Tudo que a gente faz, gravar disco, tocar na televisão, fazer entrevista, enfim, tudo com o objetivo sempre de estar no palco, tocando o que a gente gosta. Tem sido uma realização mesmo, algo impensável no tempo de adolescentes.

Ter uma banda com 40 anos de estrada, não existia um paralelo assim no Brasil. Mas estamos nós aqui. Não que a gente tenha influenciado, mas apontamos para uma direção que depois outras bandas seguiram, como Nação Zumbi e Skank. 

Em “Bora Bora” (quarto álbum, de 1988, lançado após “Selvagem?”), entraram os metais, era uma coisa muito diferente para banda, a forma de comunicação. E a gente nunca mais largou.

Já pensou em “pendurar” o contrabaixo?

Não. Naquela época do acidente do Herbert, em 2001, que foi um baque na nossa vida e na carreira, perguntavam: “Vocês ainda vão tocar?”. Primeiro, eu nunca deixei de ter esperança de que o Herbert voltaria. Era uma coisa impensável os Paralamas não voltarem à ativa, sempre foi uma coisa que eu tive como norma, apesar de, naquela época, ser uma coisa muito arriscada, ninguém tinha certeza de nada, mas a gente não conseguia aceitar. 

Eu dizia: “Eu não sou músico, eu sou um Paralama”. É o que me considero. Com o tempo você vai vendo que você depende mesmo. Da banda, da música. Nunca pensei em largar os Paralamas. Tive uma banda de reggae, que chamava Reggae B, há uns 20 anos atrás. A gente seguiu com ela até quando deu. Porque era muita gente, cada um tinha seu trabalho. Nunca mais a gente conseguiu reeditar.

Como se descobriu em relação ao instrumento? Quais baixistas curte ouvir?

Começou por uma sugestão do Herbert. Porque nós morávamos em Brasília, ele foi no ano de 1977 morar no Rio e eu fui no ano seguinte. A gente fez vestibular em 1978 e, nessa ida para lá, nos vimos muito isolados. Em Brasília, tínhamos uma turma grande, um monte de amigos, andávamos de skate e tal. Todos adolescentes com uns 16 anos, e a gente custou a engrenar uma turma de amizade, a gente ficava muito unido. 

Ele já tocava guitarra muito bem e eu tocava violão muito mal (risos). Ele falou: “Arranja um baixo para a gente tocar junto, pelo menos a gente fica trocando ideia”, então comprei um baixo e comecei a tocar. Ele me ensinava umas coisas, eu tirava as músicas que gostava. Foi mais para socializar que veio a música para mim, e acabou que me encontrei.

Comecei a gostar de reggae, onde o baixo manda, e aí eu fui me encontrando e me realizando, e acho que realmente é meu instrumento. Tenho um baixo acústico, mas nunca toquei à vera, só em casa, de brincadeira. É um instrumento muito bacana, muito bom. Mas nunca experimentei tocar nem nos Paralamas nem em outras situações. Não ousei ainda me apresentar.

Quase não estudo em casa, sabe? Não fico tocando horas em casa, porque acho que vai tirar a espontaneidade, sei lá. Se eu vou com as poucas armas que tenho, acho que me viro bem.

Temos grandes baixistas, como por exemplo o Liminha, que produziu alguns de nossos álbuns. O Lee Marcucci, que era do Tutti-Frutti. O Jamil Joanes. O Arthur Maia (1962-2018). São até contemporâneos meus. Mas o que me influencia mais como baixista são os baixistas de reggae. Baixistas jamaicanos, principalmente o que se chama Robbie Shakespeare (1953-2021).

Que fazia dupla com o Sly Dunbar…
Exatamente. Esse aí. Esse cara é quem lê a música do modo mais interessante. Durante muito tempo, é claro que você vai pegando a sua forma de se manifestar e de interpretar, mas eu pensava assim na hora de compor: “Como é que Robbie Shakespeare tocaria essa música?”. É uma referência e uma influência muito grande. Mas você vai pegando a sua própria linguagem e acaba tendo a sua personalidade.

Por que usa o mesmo instrumento há tanto tempo?

É um baixo americano que se chama Factor, uma fábrica pequena. Achei ele em 1986 e é o que eu tenho usado. Passei por outros, voltei e não abro mão mais. Eu trouxe muita coisa do reggae para o Paralamas, o meu jeito de tocar, que é muito inspirado nisso, e acaba que puxo um pouquinho para esse lado. Nós todos gostamos. É uma forma boa de dar roupa às composições.

O que mais gosta de fazer?

Tem meu lado rural (risos). Eu fazia Zootecnia na faculdade quando comecei a banda e larguei antes da formatura. Mas eu tenho um sítio (em Mendes, no estado do Rio) e gosto de criar ovelha, tenho uma plantação de cacau. Coisa pequena, mas gosto desse lado rural.

O que mais aprecia nos companheiros de banda?

O Herbert e o João são extremamente virtuosos. Eles tocam muito, sabem muita música. Eu aprendi muito com eles e agradeço muito a paciência que eles tiveram de me assistir aprendendo ali e errando, tentando acompanhar. 


Somos muito amigos, e a amizade nesses 40 anos trabalhando juntos vai se transformando em uma irmandade, em uma coisa maior, em um universo. Sempre que a gente toca com outras pessoas, acho estranho. A mágica só acontece mesmo quando juntamos nós três (continua na página B4).

“Tenho boas ideias graças ao reggae”

A banda mantém a estampa de trio, mas a “família” Paralamas costuma ser mais numerosa no palco... O João Fera (tecladista), por exemplo, pode ser visto como um quarto Paralamas.

Ele vestiu a camisa há muito tempo. Ele era músico de banda de baile que toca covers. O João Barone conhecia ele desde pequeno e ensinava os colegas a tocar violão e tal. Ele não conhecia nada das coisas que a gente ouvia, as músicas e bandas da África, da Jamaica, e fui mostrando para ele entender como era o nosso modo musical. 

E ele pegou isso de uma forma única e virou uma referência. Dos anos 1980, quando o reggae cresceu muito no Brasil, ele é uma referência. Ninguém toca como ele toca. O jeito e a visão que ele tem do reggae e da parte dele no reggae viraram referência. É nosso irmão. Um Paralama honorário.

O músico que está há menos tempo com a gente é o trombonista João Bidu, que está há 26, 27 anos. O João Fera está há 36, 37 anos. Então, todo mundo entra aqui e não sai. Vira família, e a gente toca muito, toda semana. É uma convivência muito intensa. Tem aquelas brincadeiras, parece turma de escola.

O que os levou a prosseguir com a banda após o acidente do Herbert?

Nunca passou pela nossa cabeça outra possibilidade. Tínhamos certeza de que o Herbert e o Paralamas voltariam. Tudo foi relativamente muito breve. O Herbert ficou 40 dias em coma. Dois meses depois, a gente já estava no estúdio tocando juntos (“Um Longo Caminho”, de 2002, é o primeiro disco lançado após o acidente de ultraleve, em fevereiro de 2001, que deixou Vianna paraplégico e com perda parcial de memória). 

A gente viu isso como uma forma de ajudá-lo naquela volta. Você não sabe quem é você, o que está falando ali. E vai voltando, vai voltando. E ele voltou tocando logo. Queria tocar, queria tocar, e, tocando juntos, ajudaria a memória a voltar.

O projeto que a gente tinha antes de o acidente acontecer era fazer um disco de trio. As músicas que estavam em andamento foram pensadas com arranjos simples, básicos, de trio. Mas o acidente mudou tudo, e a gente fez questão que todo mundo participasse. Estava todo mundo naquela onda de tocar o barco para frente, todo mundo junto, e acabou que fizemos essas músicas depois com arranjos para todos. Mas a ideia original era essa.

Graças a Deus, ele está ótimo. Foi bem branda essa pneumonia recente. Quando fui visitá-lo no hospital, ele estava superbem já, louco para sair para a gente tocar. Os primeiros shows foram em Curitiba e no Rio, no Festival de Inverno, no fim de semana agora. O festival do Rio foi maravilhoso, um daqueles especiais. Mostrou que a banda está em plena forma, com vontade.

Ele tem comorbidade, está na cadeira de rodas, sofreu um acidente muito grave. Então, o médico, o mesmo que cuidou dele na época do acidente, dr. Pantoja, pneumologista, achou que era mais interessante ele receber um antibiótico na veia, com horário certo e tal. Uma coisa mais confiável, e dar alta com a plena certeza de que estaria curado.

“Os Sentidos do Sim”, último álbum de estúdio, foi lançado em 2017. Vem disco novo por aí ou outras novidades?

Não tem nada que nos obrigue a gravar. A gente quer gravar porque é uma necessidade artística. A vontade de entrar no estúdio e fazer coisas novas, mostrar coisas que a gente está compondo. Daqui para o fim do ano a gente vai se encontrar, trocar ideias, e acho que no próximo ano a gente vai apresentar alguma coisa. Não é promessa, não é compromisso.

Conta um pouco mais da tua ligação com o reggae.

O reggae me pegou quando eu estava aprendendo a tocar, ouvindo coisas diferentes. Tinha a geração dos pós-punk inglês, que estava começando a misturar o reggae com o punk, e aquilo pegou a gente de jeito. Eu já conhecia reggae desde os anos 1970. 

O irmão do Herbert, o (antropólogo) Hermano (Vianna), tinha mostrado para a gente Bob Marley e tal. Eu até, em uma primeira prospecção, não gostei. Porque eu gostava de rock e achei aquilo devagar. Não curti não (risos).

Já nos anos 1980, principalmente conhecendo os toasters, que seriam os rappers do reggae, como Yellowman, esses caras, fui me encantando. E eu levava as coisas que ia conseguindo escutar para eles (Barone e Herbert). 

Ao mesmo tempo, meu pai morava no Chile e, não sei porque, lá tem uma frequência de discos da África muito grande. Tinha um selo francês. Nessa época, no Brasil, não chegavam coisas diferentes assim. Só as bandas grandes. Do reggae, tinha Bob Marley.

Eu era muito curioso e me apaixonei. No reggae, a base do negócio é o baixo. A linha do baixo dá uma personalidade à música muito grande. A cara da música no reggae é o que o baixo está fazendo ali junto com a voz. Sei que não sou um grande instrumentista, mas sei que tenho boas ideias. E muito graças ao reggae e às melodias que o baixo segura.

AGENDA CULTURAL

Tributo aos Mamonas Assassinas, festa em alusão aos 109 anos de Manoel de Barros e mais

Com show de Raphael Vital e outras atrações, Casa-Quintal Manoel de Barros festeja os 109 anos de nascimento do poeta; Mamonas Assassinas ganha tributo na Feira do Bosque da Paz; Athayde Nery faz palestra sobre o complexo ferroviário

19/12/2025 10h00

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa Divulgação/Montagem

Continue Lendo...

A Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa e você pode participar da celebração. É que há exatos 109 anos nascia, no dia 19 de dezembro de 1916, em Cuiabá, o poeta das miudezas, que escolheu Campo Grande para viver e criar os versos que, além de magnetizar a sensibilidade de sucessivas gerações, segue intrigando leitores e estudiosos pela revolucionária reinvenção que sua lírica é capaz de provocar na língua portuguesa.

Música, artes visuais e, como não poderia deixar de ser, muita poesia vão dar o tom do evento.

Um dos protagonistas da comemoração por lá, hoje, é o cantor, compositor e violonista Raphael Vital, que vai apresentar o show “Voz & Cordas”.

A atriz, diretora e arte-educadora Ramona Rodrigues estende seu tradicional Varal de Poesias na Casa-Quintal, que funciona no imóvel no Jardim dos Estados que, por décadas, serviu de residência e laboratório criativo para o poeta. E a artista visual Isabê comparece com uma mostra de suas obras de apurada abstração, incluindo trabalhos inéditos.

RAPHAEL

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaCASA-QUINTAL 109 de Manoel de Barros: O museu que funciona na antiga residência do poeta, no Jardim dos Estados, celebra seu aniversário com a música de Raphael Vital (da esqeurda) e o Varal de Poesias de Ramona Rodrigues; ingressos limitados pela plataforma Sympla (R$ 60) - Foto: Divulgação/Montagem

Natural de Três Lagoas, Raphael Vital constrói com o seu show um espetáculo musical intimista permeado de canções autorais, como a singela “Pantanal”, e releituras de músicas que ele considera memoráveis do repertório regional. A instrumental “Lagos”, outra composição de sua autoria, também está no repertório.

“O show transita entre o campo e a cidade, unindo tradição e inovação com um olhar poético alinhado ao universo simbólico de Manoel de Barros”, diz um apreciador de Raphael, um virtuose na viola de 10 cordas.

RAMONA

Com quatro décadas de carreira, Ramona Rodrigues ergueu seu Varal de Poesias pela primeira vez em 2006, por ocasião dos festejos pelos 90 anos de nascimento de Manoel de Barros. Desde então, a ação artística circula por praças, mostras e festivais, promovendo um encontro direto e envolvente do público com a palavra poética. 

Em seu ateliê da Rua 14 de Julho, onde realiza oficinas e espetáculos, além de receber outros artistas, Ramona mantém um dos espaços culturais mais bacanas do centro de Campo Grande.

ISABÊ

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaAs pinturas de Isabê também estarão na Casa-Quintal 109 de Manoel de Barros, museu na antiga residência do poeta, no Jardim dos Estados - Foto: Divulgação

Completando a programação, a inquieta Isabê assina uma intervenção artística especial. A artista de Campo Grande é mestre em Estudos de Linguagens pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e tem trajetória de destaque nas artes visuais. Suas exposições individuais – como “Água Viva” (2023) e “Morrer É Coisa de Quem Vive” (2022) – tem prêmios conquistados – Ipê, Arara Azul, etc. – e dão corpo ao reconhecimento dispensado aos seus trabalhos.

A expressão de Isabê é marcada por uma pesquisa de cores e formas em que os tons e nuances cromáticas conformam uma gestualidade de abstração incontida, ainda que a expressão final – de uma quentura instável e algo inflamável – dê a supor método e pensamento nos caminhos do instigante delírio criativo que a artista pavimenta.

Em pouco tempo de carreira, ela vem pontuando em mostras internacionais (14ª Bienal de Curitiba), residências artísticas e projetos de pesquisa como o Pantanal Sounds (UFMS/Harvard).

A Casa-Quintal Manoel de Barros se localiza na Rua Piratininga, nº 363, Jardim dos Estados. E quem for ao evento de hoje tem ainda a oportunidade de percorrer os cômodos do imóvel, por onde se espalham e espelham, em uma série de objetos da lida diária do poeta, a vida e a obra de Manoel. Ingressos limitados, via Sympla, por R$ 60.

MAMONAS

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaMÚSICA Alzira’s: A banda de Campo Grande apresenta seu tributo aos Mamonas Assassinas (foto), neste domingo, na Feira do Bosque da Paz; grátis - Foto: Divulgação

Na última edição da Feira do Bosque da Paz deste ano, que apresenta o tema Natal Mágico, a banda Alzira’s sobe ao palco principal, a partir das 13h deste domingo, para apresentar o seu tributo ao grupo Mamonas Assassinas. Com fartura gastronômica, moda, artesanato, colecionismo e antiquários, a feira funciona das 9h às 15h, na Rua Kame Takaiassu, Carandá Bosque.

ATHAYDE

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaMEMÓRIA Athayde Nery: O escritor e ex-vereador é o convidado do “Café com a Vizinhança – Histórias do Tombamento”, a partir das 8h30min, na Casa Amarela; na pauta, a mobilização em defesa da ferrovia - Foto: Divulgação

Outra temporada que se encerra neste domingo é a do ciclo de encontros “Café com a Vizinhança – Histórias do Tombamento”, a partir das 8h30min, na Casa Amarela – Ateliê do Museu de Arte Urbana (Muau) – Rua dos Ferroviários, nº 118, em Campo Grande.

O convidado da vez é Athayde Nery, figura importante no processo de tombamento do Complexo Ferroviário da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, patrimônio fundamental para a história, a identidade e a formação urbana da Capital.

Durante a roda de conversa, Athayde vai compartilhar os bastidores de um momento decisivo da história de Campo Grande. À época vereador, ele esteve diretamente envolvido na articulação que impediu a demolição do complexo ferroviário, ameaçado por projetos de venda e descaracterização após a privatização da ferrovia nos anos 1990. A entrada é franca.

BITA

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaNATAL “Encontro com o Bita”: O personagem faz a alegria da criançada em sua despedida do Shopping Bosque dos Ipês; amanhã e domingo - Foto Divulgação

Essa é para a criançada e toda a família. Tem despedida do “Encontro com o Bita no Bosque”, amanhã e domingo, em três horários (às 17h, às 18h e às 19h30min), no Shopping Bosque dos Ipês.

Boa pedida para uma divertida interação e sessões de fotos com o personagem que protagoniza o desenho animado de sucesso criado pelo designer pernambucano Chaps Melo em 2011.

CINEMA “Asa Branca - A Voz da Arena”

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaFilme lança hoje - Foto: Divulgação

Felipe Simas faz o papel principal no longa-metragem de Guga Sander e vive o lendário locutor de rodeios Asa Branca.

Assine o Correio do Estado

FELPUDA

O PL e o PP estão colocando tapetes vermelhos para receber futuros filiados...Leia na coluna de hoje

Leia a coluna desta sexta-feira (18)

19/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

Continue Lendo...

Rita Levi-MontaLcini - escritora italiana
"Melhor acrescentar vida aos dias do que dias à vida”.

 

FELPUDA

O PL e o PP estão colocando os tapetes vermelhos para receber futuros filiados que vêm se espremendo “em frente” à janela partidária, esperando que se abra no dia 6 de março de 2026. Há quem garanta que até 5 de abril o “desfile” será muito grande. Vale ressaltar que, em menor proporção, outras siglas estão preparando cadeiras para também receber pequena demanda. Segundo alguns políticos que estarão de camarote assistindo a toda movimentação, lideranças de certos partidos “estão vindo de fusquinha, prontos para dar carona a quem interessar possa”. É cada uma!

Diálogo

Balanço

O governador Eduardo Riedel promoveu reunião com todos os secretários titulares e adjuntos, presidentes das autarquias e fundações. Na oportunidade, foi apresentado o balanço estratégico de todo o governo do Estado, com as metas e ações realizadas. 

Mais

O encontro, que aconteceu no dia 17, também mostrou que nos contratos de gestão foram apresentados 200 projetos, com 539 entregas. Já em relação às metas fixadas no plano de governo, 97% das ações previstas foram concluídas desde 2023.

DiálogoPatricia Maiolino e Isa Maiolino
DiálogoAna Paula Carneiro, Luciana Junqueira, Beto Silva e Cynthia Cosini

 Nem ele

Políticos mais irônicos andam dizendo que a administração da prefeita Adriane Lopes está sofrível o suficiente que nem o seu esposo, o deputado Lídio Lopes, é filiado ao PP, partido dela. Aliás, desde novembro de 2023 ele está sem partido, quando o Patriota se fundiu ao PTB, nascendo o PRD. As línguas ferinas afirmam ainda que até o Tribunal de Contas de MS, onde ele é servidor de carreira licenciado, não está “dando mole” à gestora. Ôôô... maldade!

"Guizo"

Político experiente sugeriu que a prefeita Adriane Lopes reunisse o seu secretariado para discutir um plano de emergência que contemplasse todos os segmentos que estão mergulhando sua administração em crise total. Para isso, porém, precisa de “cabeça pensante”, visando criar estratégias. Afirma que quanto mais o tempo passa, sua situação perante a população fica pior. E que a grande pergunta é: “Quem colocaria o guizo no gato?”

Atrevimento

Nos bastidores políticos, o que vem sendo motivo de muitos comentários é a pretensão de determinados vereadores de Campo Grande que querem porque querem mandar no Executivo. Alguns deles estão exigindo que a gestão municipal nomeie e “desnomeie” servidores na máquina municipal, como se não fosse atribuição da gestora nomear quem quiser, desde que sejam preenchidas as exigências legais. Pode?

Aniversariantes

  • Edson Carlos Contar,
  • Lilian Regina Riveros Monteiro
  • Salgado Silvestrini de Araújo,
  • Marcos Martins de Matos,
  • Diana Morais Molento,
  • Izaias Medeiros,
  • Dario Jose de Oliveira,
  • Lenita Brum Leite Pereira,
  • Paula Ferraz de Mello,
  • Wilson Bento,
  • Lindalva Miyahira,
  • Antonio Barreto Baltar Junior,
  • Silvana Mendes Pereira,
  • Osvaldo da Silva Monteiro,
  • Mauricio Martins Montazoli,
  • Airton Miyahira,
  • Jean Alexandre,
  • Daniel Nunes da Silva,
  • Elizeu Amarilha Mattos,
  • Aldo Brandão,
  • Marcello Cardoso Mendonça de Barros,
  • Fábio Shaen Souza,
  • Marta Assunção Manna,
  • Dr. José Roberto Pelegrino,
  • Luemir do Couto Coelho,
  • Maria Elizabeth Elesbão,
  • José Carlos Barcelos,
  • Ana Laura Nunes da Cunha,
  • Natalino Luiz Gritti,
  • Abadio Marques de Rezende,
  • Ana Margarida Gomes Freire,
  • Dr. Paulo Roberto de Almeida Insfran,
  • Raquel de Freitas Manna,
  • Sara Barbosa Ferreira,
  • Elvira Cox da Silva Mattos,
  • Adilson da Silva,
  • Marlova Moreira Leonardelli Ximenes,
  • Saturnino Ramires,
  • João Jair Sartorelo Junior,
  • Maria Fernanda Carli de Freitas,
  • Oliva Montania,
  • Edivaldo Canhete Costa,
  • Hélcio Furtado Vizeu,
  • David Rosa Barbosa Júnior,
  • Léa Satiko Saito Soares,
  • Raphael Sérgio Rios Chaia Jacob,
  • Christiane Abuhassan,
  • Rodrigo Alle Cardoso,
  • Abel Nunes Proença Junior,
  • Keila Priscila de Vasconcelos Lobo Catan,
  • Andréia Colombo de Moura,
  • Hernane Rodrigues Freire,
  • Jussara Aparecida Faccin Bossay,
  • Bruno Edgar Santullo,
  • Nathália da Silva Dantas,
  • Leda Garcia Esteves,
  • Lenita Fernandes de Oliveira,
  • Marcelo de Amorim Souza,
  • Jacinta Reis Cordeiro,
  • Deise Ana de Carli,
  • Glicemia Fonseca Mota,
  • Ana Claudia Kuroce,
  • Fernando Augusto Quintella,
  • Eduardo Rodrigo Ferro Crepaldi,
  • Roneicleiton de Aquino Araujo,
  • Augusto José Correa da Costa,
  • Wilson Amorim de Paula Junior,
  • Natália Gomes de Souza,
  • Orlando Ribas de Andrade Filho,
  • Maria Augusta Ferreira,
  • Carlos Augusto Freire,
  • Vanira Conde de Araujo,
  • Lilian Kely Freitas Oliveira,
  • Antonio Dacal Júnior,
  • Silvano Luiz Rech,
  • Beatriz Cruz da Luz,
  • Rogério José de Almeida,
  • Giovana Coutinho Zulin Nascimento,
  • Valter Caldeira de Souza.
  • Welles Nascimento Campos,
  • Arnaldo Marques da Silva,
  • Wolfgang Leo Arruda Herzog,
  • Marino Pinto da Silva Junior,
  • Célia Bogalho de Paula Paes,
  • Wilton Vilas Boas de Paula,
  • Sueli Ruppel de Medeiros,
  • Pedro Nogueira de Jesus,
  • Justino Mendes de Aquino Filho,
  • Rosângela Antonia Salvaterra Perez,
  • Alda Abadia Pereira,
  • Marisa Gimenes Figueiredo Silva,
  • Wanilza Gomes Soares Vendas,
  • Nayara Ibarra Albuquerque,
  • Virgilio José Bertelli,
  • Ilca Marilene da Costa Correa,
  • Roberto Cesar Azevedo Taveira,
  • Janaína da Cruz Serejo,
  • Ana Maria Ribeiro,
  • Thays Dittmar,
  • Concheta Hedissa Farina Guilardi,
  • Aldora Cação de Moraes,
  • Carlos Magno de Figueiredo,
  • Frederico Penna,
  • Ligia Gargioni,
  • Maria Joana Comandolli,
  • Boaventura Rispoli.

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).