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Cabelo ruivo: Conheça tons diferentes e inspirações

Os cabelos ruivos há algum tempo tomaram conta do universo das famosas

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“Todo mundo pode ser ruiva. O tom mais pedido é o da atriz Marina Ruy Barbosa.”

Os cabelos ruivos há algum tempo tomaram conta do universo das famosas. Nomes como Marina Ruy Barbosa, Fernanda Souza, Camila Morgado e Nicole Kidman são apenas alguns dos milhares tons de ruivos bastante desejamos pelas clientes da hair stylist e colorista Gabriella Machado.

 

“Minha paixão por ruivos é antiga. Sou ruiva há pelo menos 15 anos, e tinha muita dificuldade de passar a cor que eu queria no cabelo. Mais cobre, menos cobre, mais vermelho ou não vermelho, deixava minha mãe doida. Com o curso conheci as tonalidades de ruivos existentes e suas nuances”, explica Gabi.

Hoje em dia, mudar a cor do cabelo é algo comum. 

As mulheres estão cada vez mais destemidas e em busca de se sentirem cada vez melhores consigo mesmas. 

O ruivo é uma cor bem democrática, e você pode escolher o tom que combine mais com o seu estilo e também com a orientação de seu cabeleireiro.

“O ruivo é uma cor muito pedida aqui no salão, e o legal dele é sua versatilidade. Podemos brincar com esse tom, mudando suas nuances a cada pedido da cliente, fazendo uma ruiva diferente a cada coloração. Mas o mais pedido é a cor da Marina Ruy Barbosa como inspiração”.

Não podemos negar que o ruivo chama bastante atenção e a variação de tons é muito grande também.

“Todo mundo pode ser ruiva, tudo vai ser elaborado de acordo com aquilo que a cliente desejar e o estilo dela. Depois vamos ver o fundo de clareamento desse cabelo, a parte técnica, para elaborar o ruivo pedido”, explica a colorista. 

Gabriela costuma orientar suas clientes sobre os cuidados com a cor e também avalia minunciosamente o seu dia a dia para que a escolha seja certa.

O ruivo é um cabelo que precisa de cuidados, pois dependendo da cor e das atividades diárias da cliente pode vir a desbotar bastante. Eu opino e oriento de acordo com o que conheço dela”.

Assim como as loiras, o ruivo também tem suas inspirações e os mais pedidos.

“O ruivo mais pedido é o loiro claro acobreado, o famoso 8.4, mas dependendo da cor natural da cliente e do que ela deseja, vou trabalhando com as nuances, cobre, dourado, marrom, para chegar ao ruivo desejado por ela”, ressalta Gabi.

Como toda colação, os cuidados são essenciais não somente para manter a cor, mas também para que os seus cabelos fiquem bonitos e hidratados. Para isso a hair stylist aconselha:

 

“O ruivo precisa de cuidados diários, como por exemplo: utilizar shampoos que dão maior durabilidade na cor, mas o mais importante para essa durabilidade é a hidratação capilar, afinal um cabelo poroso absorve a tinta, no entanto não segura a pigmentação, ficando desbotado rapidamente”, aconselha.

Confira abaixo tons de ruivos famosos e alguns dos mais pedidos nos salões do mundo inteiro comentados pela colorista Gabriella Machado com exclusividade para o B+.

 

“Aqui temos um ruivo mais escuro, com base 6.0 e tonalidade vermelho intenso, que trabalha com nuances vermelhas. Essa tonalidade também pode ser feita com uma base 7, ficando mais claro, deixando uma cor mais fantasia, como um vermelho cereja”.

“Esse é o ruivo loiro médio acobreado, com nuance vermelha. Esse ruivo é muito pedido por quem procura ruivos mais clássicos, que tenha uma manutenção prática”.

“Esse é o ruivo loiro médio acobreado dourado, com nuance cobre. Também confere bastante naturalidade as madeixas”.

“Loiro médio dourado com nuance marrom, conhecido como canela também. Esse cabelo é mais claro que o clássico chocolate, deixando as madeixas iluminadas e modernas”.

“Loiro médio acobreado, esse ainda é um dos cabelos mais pedidos no salão, a atriz Marina Ruy Barbosa é a inspiração que muitas clientes me pedem, principalmente daquelas que sempre usaram luzes loiras e decidiram mudar para ruivo”.

“Essa é talvez, uma das minhas cores preferidas. Temos o ruivo claro acobreado, com nuance dourado. Uma cor elegante, moderna e tonalidade suave. Legal para aquelas que querem o “cobre sem ficar laranja”.

“Temos um cabelo claro que brinca de ser ruivo e ser loiro. Esse é o famoso loiro claro dourado acobreado”.

“Esse cabelo é o Loiro Claro dourado, e podemos chegar nessa cor levando pro ruivo só com o fundo de clareamento do cabelo, um loiro que leva para o ruivo”.

Eu amo os ruivos mais claros que vão para o laranja. Esse é o Loiro claríssimo dourado acobreado, uma cor linda, que combinado com luzes dá-se um destaque ainda maior nas madeixas”.

“Como podemos observar, o ruivo é versátil e temos infinitas possibilidades com ele. Os ruivos acima são os mais clássicos, mas também temos os ruivos fantasias, com cores mais vibrantes, muito procurado por minhas clientes teens que querem ousar nas madeixas”, finaliza Gabriella.

 

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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