Correio B

DIÁLOGO

"Candidata invisível" que obteve apenas 11 votos em município... Leia na coluna de hoje

Por Ester Gameiro ([email protected])

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Augusto Branco - escritor
"Se você quer um pedacinho do paraíso, acredite em Deus.
Mas se você quer conquistar o mundo, acredite em você,
porque Deus já te deu tudo o que você precisa para vencer".

FELPUDA

"Candidata invisível" que obteve apenas 11 votos em município do interior de MS gastou mais de R$ 4 mil do Fundo Partidário em jingle e adesivos para colocar nos veículos. Pelo número de eleitores que conquistou, a "cantoria" deve ter desagradado aos motoristas, que teriam dito "na-na-ni-na-não" à propaganda em seus veículos. Isso sem contar que não usou as redes sociais para divulgar sua campanha. Com esse forte de cheiro de "laranja" no ar, o caso foi parar no M-inistério Público Eleitoral, que investigará tim-tim por tim-tim. É cada uma!...

Riscos

Muitas reclamações de motoristas que trafegam pelas avenidas Mascarenhas de Moraes e Norte-Sul, em Campo Grande, em função das inúmeras "crateras". Dizem até que não se sabe quem está "vencendo" como maior causadora de problemas mecânicos e para os borracheiros.

Mais

A continuar assim, à prefeitura restará duas opções: ou inicia um plano de recuperação das principais vias da cidade,ou terá de se preparar para enfrentar inúmeras ações judiciais. Vale lembrar que durante a campanha eleitoral promessa foi feita. Portanto...

Tathiana Correa, Clauida Ocariz Almirao e Jaceguara DantasTathiana Correa, Clauida Ocariz Almirao e Jaceguara Dantas
Virgilio Castro Cunha

Novos tempos

O governador Eduardo Riedel deixou claro aos prefeitos eleitos e reeleitos que um novo ciclo político terá início no dia 1º de janeiro de 2025, porém, respeitando-se a diversidade dos partidos que estarão representados no Executivo dos municípios. Isso implica em se estabelecer um bom diálogo com o governo do Estado para que possíveis arestas sejam aparadas.

Caminho

Para isso, Riedel apontou a Casa Civil como o caminho para esse entendimento contínuo. Desta forma, caberá a Eduardo Rocha, titular da Secretaria, conduzir esse novo ciclo, de forma,é claro, a pavimentar o caminho do governador para a reeleição e tentar conquistar duas cadeiras no Senado para os nomes indicados pelo partido. 

Alvo

O prefeito reeleito de Camapuã, Manoel Nery, iniciará o segundo mandato a partir de 1º de janeiro de 2025 com adversários em sua cola. Máquinas da prefeitura foram flagradas trabalhando na recuperação de uma pista de aeronave em propriedade rural particular do município. A administração, via secretário interino de Obras, confirmou  a prestação do serviço, alegando ser necessário para atender os produtores da região, e informou que o trabalho foi pago aos cofres públicos. A oposição anunciou que vai acionar o Ministério Público de Mato Grosso do Sul.

Aniversariantes

  • Maria Alzira Mandarano Cândia, 
  • Thiago Bichofe Capelli, 
  • Paula Gobbo Chaves, 
  • Manoel Cerqueira Filho, 
  • Lilian Maymone Coelho Netto, 
  • Andrea Vieira Valdez,
  • Aure Ribeiro Junior,
  • Serli dos Santos,
  • Tânia Alzira Scandola, 
  • Rodrigo Nascimento Sousa,
  • Wilson Urder de Andrade,
  • Edilene Rosa de Jesus,
  • Waldir Ferreira de Salvi,
  • Cristiano José Brito Felice, 
  • Mauro Tome de Araujo,
  • Tatiane Fernandes Dodero,
  • João Batista dos Santos 
  • (João Grandão),
  • Larissa de Jesus Souza Chaves,
  • Albino Fiori Adelaido,
  • Helena Garcia de Oliveira,
  • João Carlos de Salles Filho,
  • Adriana Araujo da Silva, 
  • Dr. Ildeu de Souza Campos, 
  • Dra. Estela Mari Sandini,
  • Luiz Orro, 
  • Ivanildo Sabino de Araujo,
  • Cézar Alpires Silva,
  • Raul Alves Barbosa,
  • Henriqueta Mongelle de Araújo,
  • Maria Júlia Falcão da Rocha,
  • Aracuhy Ramos de Araújo,
  • Duilio Ramires,
  • Élcio Macedo,
  • Altino de Almeida Santiago,
  • Sérgio Serra Baruki,
  • Carlos Antônio Costa,
  • Epitácio Pessoa do Nascimento,
  • Leonildo Alves Guimarães,
  • Danila Martinelli de Souza Reis,
  • João Bosco Rodrigues Monteiro,
  • Albertina Luiza Horvath,
  • Francisco Ciro Martins,
  • Paulo Roberto Rossini,
  • Ana Cristina Araújo Dias Campos,
  • Maria Edna Barreto dos Santos,
  • Shirley Flores Zarpelon,
  • Renato Dal Ross, 
  • Edilson Pereira da Silva,
  • Jociane Pulquéria França,
  • Cristian de Oliveira Camilo,
  • Rondina Rodrigues,
  • Dilza Delvizio Freire,
  • Nair Maria Silva,
  • Aguillera Gutierres Santos,
  • Dario do Amaral Trachta,
  • Solange Batista Rosa Costa,
  • José Sebastião de Andrade,
  • Nair Carril Fonseca,
  • Aldeir Gomes de Almeida,
  • Nivaldo da Costa Moreira,
  • Daniel de Azevedo Dias,
  • Wagner Centurião do Carmo,
  • Carlos Francisco Monteiro Liberalli,
  • Marivaldo Valkirio Aparecido Silva Rocha,
  • Lidiane Azevedo de Souza,
  • Amélia Luiza de Figueiredo Vinagre,
  • Deuzelita Ferreira Coutinho,
  • Ana Cristina Cândia Solari Neumann, 
  • Eliete Maria Joerke,
  • Luciane Gutierre Gonçalves,
  • Regina Márcia Pinheiro Silva,
  • Katiuscia Virginia Zocolaro,
  • José Afonso Machado Neto,
  • Hildebrando Barbosa de Souza Neto,
  • Clarence Willians Duccini,
  • Adriana Moreira Silveira Freitas,
  • José Roberto Camargo de Souza,
  • Atinoel Luiz Cardoso,
  • Greicielle Centurion Ojeda,
  • Rubens Moreira de Oliveira,
  • Juarez Muniz do Amaral,
  • Airton Horácio,
  • João Luiz Braga Vieira,
  • Maria José Alexandre Guerra Vidal,
  • Neucy Rospide Nunes,
  • Viviane de Souza Ferreira Czerewuta,
  • Paulino Luiz Barros Filho,
  • Ênio Kuramoto, 
  • Lourival Gomes de Lima,
  • Paulo Henrique Aristides 
  • dos Santos,
  • Oder Bozzano Rosa,
  • André Luiz Foletto,
  • Cecília Maria Faustino Benevides,
  • Maira Lopes Junqueira,
  • Giscard Jose Ribeiro Machado,
  • Miriele Canalli Castilhos,
  • Leila Venâncio Aureswald,
  • Thiago Azambuja de Abreu,
  • Elaine Picolli Alves,
  • Ondina Moreno Fiirst,
  • Regielly Crystiane Mattos da Silva,
  • Elizandra Arevalo Marques,
  • Magda dos Santos Martins,
  • Geisiane Franco de Oliveira,
  • Ana Luisa Monteiro Lima,
  • Theodora Cação Zanchett.

colaborou tatyane gameiro
 

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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