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Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz Andréa Bak destaque na novela "Rancho Fundo" na TV Globo

"Sempre almejei desde criança trabalhar no audiovisual, e agora virou realidade estar na TV".

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Atriz, poeta e rapper, Andréa Bak está estreando nas novelas em “No Rancho Fundo”, na TV Globo. Na trama, ela dá vida a Esperança, a filha do meio de Primo Cícero (Haroldo Guimarães) que é muito bem-humorada e se faz de santa apenas para agradá-lo. Com apenas 23 anos, a carioca também pode ser vista na série musical “Vicky e a Musa”, disponível no catálogo do Globoplay.

"As artes de rua me encantam desde nova. A arte sempre me chamou e eu nunca neguei estar com ela. Não importa se eu trabalho com poesia e sofro preconceito, vou sofrer também dentro de um laboratório de química como técnica formada que sou e ainda sim com diploma podem subjugar minha intelectualidade o assunto", explica Andreia.

Com o curta “Ficção suburbana” e a peça "Marielle Presente" (que ganhou o prêmio Musical Rio por Melhor Musical Original) no currículo, a artista também contribuiu como autora no livro de antologias “Favela em Mim” e participou como uma das autoras do livro "Tabuleiro de Ficções"

Com formação em química e cursando bacharelado em artes cênicas na CAL, Andréa Bak integrou o grupo de Rap Nefetaris Vandal e faz parte do coletivo de poetas Slam das Minas RJ desde 2017 - um movimento artístico de mulheres LGBT’s. Inclusive, em 2018 estreou os clipes “Manicômio Cypher 3” e “Dororidade”, tendo este concorrendo ao melhor videoclipe no Festival Internacional de Cinema em Brasília.

A carioca também trabalha como ativista social. Desde 2016, a moradora do Antigo Quilombo da Praça Onze, no Rio, atua em defesa dos direitos humanos e do preconceito racial. Entre suas atividades estão a participação na luta pelo Passe Livre e na organização de atos e palestras acerca do acesso ao ensino a todos. Ela também propaga a literatura produzida por mulheres negras e apresenta oficinas de poesias falada para colégios públicos.

Capa do Correio B+ desta semana, Andréa Bak falou com exclusividade sobre sua estreia no audivisual, lutas ativistas, sua personagem na atual novela da TV Globo ao lado de grandes nomes e novos sonhos e projetos.

capa andrea bakA atriz Andréia Bak é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Thais Ramos - Diagramação: Denis Felipe e Denise Neves

CE - Andrea você está estreando nas novelas em “No Rancho Fundo”, na TV Globo. Como tem sido esse seu momento profissional? Como foi seu primeiro dia no set? Alguma curiosidade nesse momento como novata?
AB -
Tem sido um momento de realização dos sonhos da menina sonhadora que mora aqui dentro. Sempre almejei desde criança trabalhar no audiovisual, e agora o sonho partiu da imaginação para eu vivê-lo na realidade.  O primeiro dia de gravação já foi ao lado dos grandes nomes da teledramaturgia brasileira.

Era uma cena da família da Esperança com os seus primos Leonel Limoeiro, e ali eu contracenei com Alexandre Nero, Andréa Beltrão e Haroldo Guimarães. Atores que eu cresci vendo na TV. 

A curiosidade de estrear numa novela é o reconhecimento. As vezes esqueço que diariamente os 23 milhões de pessoas em média do mundo todo me assiste e que, portanto, vou ser reconhecida na rua e tenho que me comportar por isso. É porque eu sou muito brincalhona, as pessoas não esperam isso!

CE - “No Rancho Fundo” é um sucesso. Trata-se de uma novela ambientada no Nordeste e que conta com um grande número de atores nordestinos. Como é pra você, uma jovem carioca, fazer parte desse projeto?
AB -
 É muito delicioso porque através da minha personagem posso honrar toda a minha ancestralidade nordestina por parte de mãe. Com certeza tem parentes meus lá em Recife, e que super adora a Esperança e nem imagina que é do meu sangue.

Posso me conectar com eles. Além disso, a gente que é estudante de teatro passa a vida toda querendo viver personagens de outros mundos diferentes do seu. Um outro sotaque, uma diferente personalidade, uma região que não a sua, então é também uma realização da eterna estudante apaixonada pelas artes cênicas.

CE - Esperança, sua personagem, é uma jovem bastante esperta, ativa e bem-humorada. O que tem de Andrea nela e o que a personagem tem ensinado para você?
AB -
 Acho que isso tudo aí! Mas tem uma coisa bem em comum entre mim e Esperança: não se contentar com pouco. Tanto é que tenho algumas outras profissões porque sempre gostei de expandir meu mundo com o máximo de possibilidades, e a Esperança me lembra que esse é meu caminho também, com estradas pluriversais!

Na novela "O Rancho Fundo" - TV Globo

CE - Você tem apenas 23 anos e já tem uma trajetória de engajamento como mulher preta e LGBT. Como é ser referência para tantas mulheres e meninas mesmo tão nova?
AB -
 Eu sempre escutei, ao longo da minha trajetória, que sou um sonho materializado dos meus ancestrais. Portanto, não me permito fazer por menos. Se os meus mais velhos lutaram pela minha existência hoje ser brilhante, eu apenas dou continuidade a esse legado de vida! Temos que ser referência pra nós mesmos, afinal os olhinhos das nossas crianças brilham quando veem uma rainha reinando. Então, vamos fazer essas meninas acreditarem que são princesas reinando também!

CE - Aliás, de onde veio o interesse por esse engajamento social? Quando e como tudo isso começou?
AB - 
Tudo começou dentro de casa. Meus pais nunca foram calados diante das situações de vulnerabilidades sociais, então cresci vendo que fazia parte ajudar o próximo e lutar pela vida.

Então, quando passei a estudar num colégio público depois de anos em colégio particular, pude ver a discrepância entre os ensinos públicos e privado. Ali vi que estava errado esse sucateamento do aprender. Comecei no movimento estudantil. Paralelo a isso comecei no rap, no slam, no movimento negro, de mulheres e lgbt. Quando me vi, já era uma liderança política na cidade com menos de 18 anos!

CE - Inclusive, estamos vendo cada vez mais mulheres se posicionando abertamente sobre suas opções sexuais. Como foi pra você se colocar perante à sociedade?
AB -
 Nunca vi limitação no amor. Sempre gostei de pessoas. A partir do momento que concatenei essas ideias de consciência social, eu me encorajei para assumir minhas relações com pessoa de outras identidades de gêneros. Na verdade, o que sempre me importou foi o que a pessoa tem dentro dela.

Andréa Bak - Divulgação

CE - Também vemos cada vez mais pessoas pretas ocupando postos importantes na sociedade e na arte. Como você observa esse momento?
AB -
 Para nós, que corre o sangue de África pelo corpo, vivemos arte desde o nascimento. Somos um povo que cantamos e dançamos pra nos expressar: seja nas manifestações da espiritualidade aos movimentos artísticos pretos! Então, crescer no mercado artístico e ser reconhecido nesse lugar, é nada mais nada menos que reparação histórica. Quantos estilos de dança, pintura, música nosso povo preto criou? Estar imerso na arte não é novidade pra gente.

CE - Você chegou a se candidatar a vereadora do Rio na última eleição. Se de fato fosse eleita para um cargo político, quais seriam as metas da sua gestão?
AB -
 Vir candidata a vereadora em 2020 foi uma materialização de que podemos e devemos sim estar em cargos que gestam a vida. E a sociedade entendeu o recado e foi ano de maior de recorde de eleições pretas e lgbts no país inteiro. Foi histórico.

Até tem um documentário premiado mundialmente chamado Corpolitica que gravou esse meu processo. Tive quase 4000 votos no Rio de Janeiro com 20 anos! Eu e minha equipe iríamos fazer com afinco e representatividade o papel de um vereador: fiscalizar o executivo, propor leis municipais e alterações das mesmas.

CE - Andréa, além de atuar, também canta e faz rap, sendo integrante do movimento Slam das Minas, no Rio. De onde veio o interesse por essa arte que ainda tem tão  poucas mulheres? Aliás, já sentiu preconceito por fazer parte desse tipo de movimento?
AB - 
As artes de rua me encantam desde nova. A arte sempre me chamou e eu nunca neguei estar com ela. Não importa se eu trabalho com poesia e sofro preconceito, vou sofrer também dentro de um laboratório de química como técnica formada que sou e ainda sim com diploma podem subjugar minha intelectualidade o assunto.

O que quero dizer é que lidar com machismo dentro da ramo literário, é a mesma sensação que lidar com ele em qualquer lugar da vida. Mas enquanto o machismo grita, eu canto e declaro poemas o combatendo e quem não gostar tem o direito de tampar os ouvidos e virar as costas, porque do palco eu e todas mulheres poderosas, não sairemos.

CE - No seu currículo ainda constam trabalhos literários. Fale um pouco da sua vertente autora e do que te inspira.
AB -
 A minha vivência me inspira. Tenho 23 anos e já estou no meu segundo livro. Ambos são escritas coletivas com autores e poetas que são verdadeiramente minhas referências.

Divulgação TV Globo

CE - Hoje, estamos presenciando cada vez mais a importância das redes sociais na vida e na carreira de pessoas públicas. Como é sua relação com essa máquina?
AB -
 Apesar de jovem é um universo que não me agrada. Odeio a ideia de ter que ser atriz e influenciar, poeta e influencer, química e influencer, e por aí vai. Eu gostaria de me dedicar à atuação e ser reconhecida o suficiente para um papel sem que a quantidade de seguidores do meu Instagram fosse o determinante entre eu e outra atriz mais “hypada”. Chega disso. Queremos ser reconhecidos pelo nosso talento, não por like.

CE - Quais seus sonhos profissionais?
AB -
 Minha próxima meta é participar de algum longa metragem e ter um papel protagonista. E de sonho, ah, imagina eu contracenando com a Viola Davis? Já estou pronta para ser sua filha.

Diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, deste sábado e domingo, 7 e 8 de setembro de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

07/09/2024 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Lobivar de Matos - Poeta de MS

Eu sou o poeta do mundo. 
Não sei bem o destino que me espera, 
porque sou o próprio destino”.

FELPUDA

Categoria quer criar espécie de “reserva de mercado” e está apresentando proposta aos candidatos a prefeito para que a medida seja uma obrigação, o que aliás vem sendo adotado há muitos anos sem necessidade 
de leis, decretos ou resoluções. Quem conhece a linha desse braço da tchurminha sabe que tudo não passa de assegurar cotas para simpatizantes de certa ideologia partidária. Tudo, digamos assim, pelos pãezinhos das crianças... Essa gente!

Cenário

A América do Sul, ainda sob neutralidade climática, deverá sofrer influência do La Niña a partir deste mês. O fenômeno, que resfria as águas do Oceano Pacífico, altera o regime de chuvas no continente, que por sua vez tende a ficar acima das médias históricas. O cenário foi detalhado pelo Sistema Faep, a cargo do meteorologista Marcelo Seluchi, que desde 2011 coordena a Sala de Situação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Mais

O meteorologista aprofundou sua explanação, exibindo mapas e modelos meteorológicos que mostram as previsões de chuvas e de temperaturas para o Brasil. O Paraná se encontra em uma “área de transição”, entre as condições que vão imperar sobre a Região Sul e sobre o interior de São Paulo e de Mato Grosso do Sul.

Danos

O Superior Tribunal de Justiça, pela sua Corte Especial, estabeleceu a tese de que as concessionárias de rodovias respondem, independentemente de culpa, aos danos decorrentes de acidentes causados por conta da presença de animais domésticos na pista. Com a fixação da tese, poderão voltar a tramitar os recursos especiais e agravos em recurso especial que estavam suspensos para a definição dessa questão.

Caça-mentiras

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) colocou em funcionamento o SOS Voto, um disque-denúncia com o número 1491 para receber, de maneira rápida e direta, informações sobre fake news e desinformações sobre o processo eleitoral. As pessoas podem acessar o SOS Voto gratuitamente, de qualquer cidade do País, de segunda a sexta, das 8h às 20h, e no sábado das 9h às 17h.

Diálogo

15 anos

No dia 24 de agosto, Valentina Cogo Catan viveu uma das mais bonitas e marcantes datas de sua vida, a tão esperada festa de 15 anos. A comemoração foi realizada no buffet Le Jour e contou com a presença de familiares e amigos. Valentina é filha de Fernando Catan e de Marithê Cogo.

ANIVERSARIANTES

SÁBADO (7)

Dr. Wildes Aquino de Figueiredo, 
Tatyane Figueiredo Gameiro,
Aruaque Fressato Barbosa,
Dr. Rodolfo Rodrigues Toniasso,
José Ricardo Paula Lima Nunes da Cunha,
Luiz Antonio Craveiro, 
Walter Wainer Ferreira Brandão,
Andre Fernandes Santos,
Maria Aparecida Yassumoto,
João Resende,
Elide Rigon,
Regina Leon,
Antonio Independente de Oliveira,    
Elzira dos Santos Nascimento,
Donizete da Rocha Benites,
Fabiane Luci Bisognim,
Jesus Alfredo Ruiz Sulzer,
Carlos Alfredo Soares da Costa,
Volmir Biasibetti,
Janaína Boza,
Dativa Enir Saliba,
Maria Cristina Curado Coppola, 
Marlene Orsi,
Esther Sousa de Oliveira, Rodolfo Vaz de Carvalho, Renato Pieretti Câmara, 
Ricardo Hideaki Arakaki, Arildo Aguirre Aristimunho,
Marlene Tomico Tomari, Vânia Tereza dos Santos Nascimento, 
Sivaldo Arruda, 
Walter Antonio Romanini,
Miguel Antonio Ribeiro da Cruz,
Cleusa Micheloni,
Paulo Henrique Moslaves Teixeira,
Maria Conceição da Cruz dos Santos,
Carolini Taniguchi Belliard,
Thiago Vinicius Ribeiro,
Maria Aparecida Fernandes Mansilha,
Valmir Otílio da Silveira,
Dimas Alves Pimenta,
Rejane Eurides Sichinel Silva,
Aparecido Morande,
Mario Cezar Gutierrez do Amaral,
Heloisa Bianchi e Silva,
Lúcia Barros Peralta,
Gilson Alves dos Santos,
Clodoaldo da Silva, 
Dr. Ari Miotto Junior, 
André Luiz Borges Netto,
Lúcia Hoffmann, 
Milena Teodorowic Reis, 
Dr. Atalla George Mnayarji,
Sílvia Helena Menotti, 
Jorge Marques Garcia,
Glória Naiade Braga,
Júlia Franco da Silva,
Leonir Franco Ramalho,
Natividade de Sayd Palermo,
Olga Tomaz,
Carlos Augusto Amorim,
Ivaldo de Moraes Alves,
Lauro Ciecelski,
Mirella Giovine,
Wellington Aurélio dos Anjos Baudacine,
Marco Aurélio Portocarrero Naveira,
Tânia Eiko Horie,
Daniela Nussbaumer,
Vinckia Messias Blondin,
Anna Maria Lobo de Toledo,
Érica Mara Mundim Savergnini,
Fabrício Zir Bothomé,
Rosalino Batista Bouzo,
Edna Regina Alvarenga Bonelli.

DOMINGO (8)

Dra. Lizabel Barbosa Gemperli, 
Everson Lopes,
Senir Pereira,
Ana Maria Polis Miri Berger,
Cláudio Gusmão,
Oduvaldo da Silva Lins Filho,
Miriam Keiko Tamashiro,
Sadako Furuse Harasaki,
Leandro Jorge Puxian,
Margarida Maria 
de Figueiredo Pinheiro,
Dra. Paola Gonçalves de Souza, 
Maria Pinto,
Clóvis Motta,
Wellington Melgarejo 
dos Santos Bello,
Vinícius Villas Boas Neto Bazenga Vieira, 
Dr. Mougli de Toledo Ribas,
Cirany Fagundes,
Ernesto Vargas Batista,
Dra. Lenice Garcia Brandão,
Cláudia Naglis, 
Leonardo Albuquerque,
Ana Ruthi Martins Faustino,
Deise Bianchini,
Orlando Rocha,
Maria Aparecida da Silva,
Oscar Emílio Korndorfer, 
Nínive Maria Santi Ferzeli Albuquerque, 
Edvaldo José de Souza,
Ana Augusta Motta Fortes,
Laura Almeida de Freitas,
Rosary Raghiant,
Floriza Albuquerque Cândia,
Nizete Laranjeira Silva,
Maria Thereza Ribeiro do Amaral,
Antônio Lino Barbosa Neto,
Eliane Oliveira,
Joel Brum Jacques,
Ilson Jorge de Melo,
Osvaldo Brum de Almeida,
Marly de Souza Nepomuceno,
Flaviano Antunes de Siqueira,
Fernando Ramos Câmara,
Maria Ormondes Figueiredo,
Catarina dos Santos,
Dr. Moacir Scândola,
Mário Rodrigues Miranda,
Wilson Gonçalves Caxias,
Jorge Luiz de Almeida e Silva,
Edson Ubá Serrato,
Neuzeli Magalhães Pinheiro,
Márcio Duarte Corrêa,
Fernando Augusto Ribeiro de Almeida,
Dr. Américo Iasuo Higa, Edson Itswo Shibuwa Filho
Dr. Kiyoshi Arumo, Florisvaldo Antonio do Nascimento,
Mônica Dias Ferreira Dutra,
Renato Rech,
Marilda Quintana Yonaha,
Solange Gattass Fabi,
Shizuko Shinzato,
Zeneide Andrade de Alencar,
Zuleika Souza Cruz Abid,
Maria Benedita Scatena,
Ana Paula Farias Furlan,
David Mitsuo Hashimoto,
Vanessa Rodrigues Bertoletto,
Jussara Thronicke Ribeiro Pulga,
Jânio Favaretto Dittmar, 
Bruna Barros Andrino,
Luana Gattas e Silva,
Alfredo Cação,
Helena Mitsuko Chidi,
Luiz Fernando Moreira Maziero,
Stela Cristina Fumagalli,
Marisete da Silva Molina.

*Colaborou Tatyane Gameiro

DISNEY+

Série revela mistérios do desaparecimento de Priscila Belfort; Veja trailer

Documentário será lançado pela Disney+ neste mês e conta a história do desaparecimento da irmã do lutador Vitor Belfort, ocorrido há 20 anos e sem solução até hoje

06/09/2024 18h16

Priscila Belfort é irmã do lutador Vitor Belfort e desapareceu há 20 anos

Priscila Belfort é irmã do lutador Vitor Belfort e desapareceu há 20 anos Foto: Arquivo

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A Disney+ anunciou o lançamento de sua primeira série brasileira de true crime, que se debruça sobre o desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, ocorrido há 20 anos e cercado de mistérios até hoje.

A plataforma confirmou a estreia do documentário, que se chamará "Volta Priscila",  para o dia 25 de setembro. Confira o trailer abaixo.

A séria se propõe a explorar as diferentes teorias que envolvem o desaparecimento da jovem, além de destacar o impacto emocional na família.

Priscila era servidora na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro e foi vista pela última vez no dia 9 de janeiro de 2004, quando saía do trabalho para almoçar. Na épica, a jovem tinha 29 anos.

Desde então, boatos e denúncias deram contornos de mistério para a história. Inúmeras investigações foram realizadas, mas o paradeiro de Priscila permanece desconhecido.

Após dois dias sem ter notícias de Priscila, a família denunciou o desaparecimento à polícia. Nunca houve qualquer pedido de resgate.

O caso ganhou bastante repercussão devido a Vitor Belfort, que, na época, despontava na carreira como lutador e estava recém-casado com Joana Prado, a ex-Feiticeira.

Ao longo dos anos, surgiram várias especulações sobre o que teria acontecido com Priscila, incluindo a possibilidade de ela ter sido vítima de um crime ou envolvida em um sequestro.

Um dos episódios mais discutidos foi em 2007, quando um corpo foi encontrado em uma favela no Rio de Janeiro, levando a polícia a acreditar que poderia ser Priscila. No entanto, após exames de DNA, foi confirmado que os restos mortais não eram dela.

Série

A produção conta com o apoio da família, que cedeu horas de imagens de arquivos para a plataforma.

O documentário trará depoimentos de amigos, familiares, investigadores e especialistas, que discutirão as dificuldades enfrentadas durante o processo de busca.

Com o anúncio da série, a Polícia do Rio de Janeiro também reabriu o caso.

No Dia Nacional da Pessoa Desaparecida, em 30 de agosto, Vitor Belfort compartilhou uma postagem conscientizando a respeito do caso e pessoas desaparecidas.

Segundo Vitor Belfort, que também participa do documentário, a produção é uma forma de manter viva a memória da irmã e reforçar a busca por respostas.

"Minha irmã é uma pessoa incrível, e eu não vou desistir até descobrir o que aconteceu com ela", disse o lutador em entrevista recente.

O filme também destaca a luta da família, que nunca abandonou as esperanças de um desfecho positivo, além de levantar questões sobre o sistema de buscas de pessoas desaparecidas no Brasil.

O lançamento do documentário deve trazer novos olhares sobre o caso.

 

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