Correio B

Correio B+

Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz e apresentadora Mayana Neiva

A atriz está a frente do programa Quero Ser Veg

Continue lendo...

Mayana Neiva é atriz. Nascida na Paraíba, foi morar nos EUA durante a adolescência, quando descobriu a vocação para o teatro. No retorno ao Brasil, passou por concursos de beleza, eleita Miss Paraíba em 2003. Depois, migrou para São Paulo com o objetivo de se dedicar à vida artística.

Após participar de grupos de teatro, recebeu o convite para estrear na TV na minissérie A Pedra do Reino (2007), na Globo. Em seguida, fez Queridos Amigos (2008) e seu primeiro papel em novelas, a modelo Desirée de Ti Ti Ti (2010). Formada em Filosofia, também lançou o livro Sofia, de cunho infantil, em 2009.

Seguiu na emissora (TV Globo) com papéis em Amor Eterno Amor (2012), Sangue Bom (2013), O Outro Lado do Paraíso (2017), Éramos Seis (2019), entre outros títulos. Também dedicou-se a trabalhos no cinema e no teatro.

Ela estreou em 25 de janeiro a série Quero ser veg, a primeira a discutir o veganismo em televisão aberta. A série apresenta cinco episódios sobre o veganismo e os mitos relativos à alimentação baseada totalmente em vegetais e que já faz parte da vida de cerca de 10 milhões de brasileiros, segundo Associação Brasileira de Veganismo. O público pode assistir à série aos sábados, às 12h30.

Mayana é a Capa exclusiva do Correio B+ desta semana, e em entrevista ao Caderno ela fala da experiência como apresentadora, do programa Quero Ser Veg, novelas e autocuidado.

A atriz Mayana Neiva é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Henrique Rezende - Diagramação: Denis Felipe - Por Flávia Viana

CE - Como surgiu o convite para o programa Quero Ser Veg? E como foi pra você estar no comando de um programa na TV aberta? 
MN -
Recebi o convite da diretora Cíntia Domit Bittar, que é uma querida amiga. Já fizemos alguns trabalhos juntas, e é uma grande honra estar à frente do primeiro programa sobre veganismo da TV Aberta Brasileira, levando essa escolha consciente, da alimentação consciente para o público, ainda mais uma TV pública, que chega para todas as pessoas de maneira gratuita.

O programa está muito divertido, amoroso, faz um convite para a gente repensar as nossas escolhas diárias, e não necessariamente só para você se tornar vegano. Você pode, por exemplo, escolher fazer uma refeição vegana por dia, ou uma por semana, isso já terá um impacto no planeta muito grande.

CE - O veganismo já faz parte do seu estilo de vida? O que o programa mudou na sua forma de pensar?
MN -
Essa é uma das razões pelas quais eu fui convidada para apresentar o programa. Eu tive uma vivência dentro do vegetarianismo e minha alimentação é majoritariamente dentro do vegetarianismo. Mas eu gosto de comer peixe, por exemplo, e uma das coisas que o programa discute é pra gente repensar fazer uma refeição sem proteína animal no dia, ou experimentar outros sabores, outras culinárias, que não tenham a proteína animal como centro do prato.

A Cintia quis me convidar porque sentia que tinha uma experiência que era próxima da pessoa que estava assistindo, alguém que talvez tenha o desejo, tanto que o programa chama Quero Ser Veg. Ter o o desejo e se dispor a experimentar aquilo, partindo desse pressuposto.

Quero Ser Veg - Divulgação

CE - Já existe alguma previsão para uma nova temporada? E outros projetos para a televisão, o que podemos esperar de Mayana Neiva nas telinhas em 2025?
MN -
A gente espera, sim, ter uma segunda temporada, estamos aguardando finalizar essa pra ter uma ideia, mas quero muito que esse programa siga o que ele merece, chegar em outros lugares e aumentar a discussão sobre esse tema tão relevante. Para esse ano, eu tenho a estreia de Guerreiros do Sol vindo por aí.

CE - Seu trabalho em novelas mais recente foi em Paixão de Cristo. Sente saudades de fazer novelas?
MN -
Meu último trabalho em novela foi em Éramos Seis, na Globo. A Paixão de Cristo foi uma peça em que fiquei muito feliz de fazer e minha próxima série é Guerreiros do Sol. Mas eu também estou fazendo shows, estou com foco de trabalhar o meu disco. Muitas coisas vindo por aí também de outras maneiras.

CE - Você estará em Guerreiros do Sol, na Globoplay. O que pode nos contar sobre esse trabalho? E como vê o crescimento do streaming nos dias atuais?
MN -
Eu acho que o crescimento do streaming é maravilhoso para todos os atores, expande nosso campo de trabalho.

E Guerreiro do Sol é uma série maravilhosa que fala sobre o Nordeste, dirigida pelo Papinha (Rogério Gomes), que é um grande diretor, então vai ser um mergulho encantador no cangaço do Nordeste brasileiro. Tem muita coisa linda vindo por aí com essa série, tenho certeza de que o Brasil vai se apaixonar.

CE - Em suas redes sociais e em seu podcast você fala bastante em autoconhecimento, um estilo de vida mais leve. Quais seriam as suas dicas para seus seguidores? Qual a sua rotina de autocuidado?
MN -
Eu sou formada em meditação, trabalho também com palestras ligadas ao campo de autoconhecimento, faço atualmente uma pós-graduação na Universidade Einstein, aqui em São Paulo, sobre gestão emocional nas corporações.

Resolvi também colocar para fora esse aspecto do meu trabalho que tem tomado muito do meu coração. Para mim, a gestão da nossa comunicação interna, estar alinhado com a nossa essência e com a nossa paz é o maior chamado da nossa vida, por isso o meu podcast Conversas que Curam também fala sobre esse tema. A minha rotina de autocuidado inclui meditação, alimentação saudável e coerência entre o que você fala e o que você faz.

Quero Ser Veg - Divulgação

CE - Além do trabalho como atriz, você tem se mostrado cada vez mais uma artista completa, se destacando também como cantora? Conta um pouco sobre este seu lado, qual o seu estilo de música preferido e os novos projetos nessa área. Você tem uma vasta carreira no cinema. Como vê o atual momento do cinema brasileiro no mundo?
MN -
Meu estilo de música é a música brasileira. Eu amo, é  minha música favorita e também a música latino-americana.

Sobre a questão do cinema nacional, estamos em um momento surrealmente belo para o cinema, né? A Fernanda Torres nos representando, é nosso orgulho nacional, com esse filme que rememora a ditadura, que traz coisas tão importantes, mensagens tão incríveis, chega tão longe, é um feito.
 

Correio B+

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Arquiteta mostra como fazer composições elegantes usando apenas itens que já fazem parte da casa

20/12/2025 17h00

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista Foto: Divulgação

Continue Lendo...

À medida que dezembro avança e o clima de final de ano se espalha, aflora-se também o desejo de preparar as ceias que receberão familiares e amigos para as noites festivas de Natal e Ano Novo.

Na opinião da arquiteta Cristiane Schiavoni, a elaboração da mesa posta tornou-se um ritual e, para quem tem esse apreço, é uma forma de materializar o amor por meio do simbolismo, dos significados, a beleza e a atenção explícita nos pequenos detalhes.

E claro, saber como preparar uma composição que seja sofisticada, de requinte e prática faz parte da ideia. Apaixonada por estas festividades, a profissional afirma que preparar uma mesa vistosa não depende de grandes investimentos como aparenta ser. 

“É tão bom viver esse senso de pertencimento e eu gosto de enfatizar que com coisas simples, como a louça que temos em casa, é possível fazer criar efeitos e lembranças memoráveis à mesa”, afirma.

Identificando as necessidades

Para que a experiência seja única, Cristiane explica que a primeira etapa é definir o cardápio, já que ele orienta a escolha dos pratos, talheres e taças. Quem vai servir uma sopa de entrada, por exemplo, precisa de um bowl ou prato fundo acompanhado da colher adequada. Isso vale também para as bebidas, pois cada uma exige um tipo de taça ou copo.

A arquiteta Cristiane Schiavoni apresenta os detalhes da mesa com a presença do sousplat branco. “A decoração deve facilitar a interação entre os convidados e, por isso os arranjos muito altos atrapalham o contato visual. Recomendo apostar em acessórios mais baixos que trazem charme sem comprometer a conversa”, complementa.

Quando o serviço é à francesa, o souplat, nome em francês para o suporte de prato que protege a toalha, ganha ainda mais importância, uma vez que ele mantém a mesa com a apresentação sempre belíssima, mesmo quando o prato é retirado entre uma etapa e outra.

Segundo a arquiteta, outro cuidado que agrada bastante é oferecer guardanapo de papel junto ao de pano, uma solução prática para quem usa batom e não quer manchar o tecido.

Para deixar a noite mais personalizada, ela sugere acrescentar marcadores de lugar que podem ser feitos com pequenas etiquetas ou suportes simples. “Esse detalhe organiza a disposição dos convidados e reforça a atenção dedicada ao preparo da mesa”, diz.

Mesa posta com louças pretas e detalhes dourados

Para quem busca um estilo um pouco fora do tradicional – e não menos chique, muito pelo contrário! –, umas das propostas sugeridas por Cristiane envolve o emprego da louça preta brilhante ou fosca e combinada ao dourado, resultando em contraste acolhedor. Galhos secos, pinhas, velas, anéis e guardanapos no mesmo estilo reforçam o clima intimista.

Ela reforça que não é preciso transformar a casa inteira para montar uma mesa marcante. “O espírito do Natal está nos detalhes e, principalmente, no prazer de reunir quem importa em um ambiente preparado com carinho”, argumenta.

Na paleta natalina

O clássico sempre faz bonito e, nessa sugestão de mesa, a louça branca se une ao vermelho, cor muito evidente entre os adereços natalinos.

“Vale começar pelo essencial como a aplicação de jogo americano vermelho, sousplat branco associado com louças da mesma cor e guardanapo claro para manter a harmonia”, diz Cristiane. 

Com essa base, o anfitrião pode ajustar os detalhes ao cardápio da noite, usando talheres adequados, taças compatíveis com as bebidas e até pratinhos extras para azeites ou pequenos petiscos.

Correio B+

Pet B+: Vai viajar com o pet? Veja o que não pode faltar no checklist

Médica-veterinária dá dicas para evitar imprevistos e tornar esse momento divertido e inesquecível

20/12/2025 15h30

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal Foto: Divulgação

Continue Lendo...

As férias de fim de ano estão chegando e muita gente aproveita esse período para fazer aquela viagem em família. E, nesse momento de puro descanso e diversão, é possível levar também o animalzinho de estimação. Com alguns cuidados antes e durante o trajeto, esse momento tende a ser inesquecível também para o pet.

Em 2024, dados das companhias aéreas indicaram que mais de 100 mil pets viajaram ao lado de seus donos – 15% a mais que no ano anterior. Essa é uma rotina comum na vida da designer de experiência Mariana Corrér, de 36 anos. Toda vez que a viagem é de carro, Giovanna e Maya, duas vira-latas de 1 e 7 anos, embarcam juntas. No dia 20 de dezembro, elas iniciam uma nova aventura, saindo de Indaiatuba/SP com destino as cidades da região Serrana do Rio de Janeiro, num total de 1.590km em 16 dias de passeio.  

“É sempre uma experiência maravilhosa envolvê-las em minhas viagens, pois são membros da nossa família. Eu trabalho em casa e a gente fica juntas o dia inteiro. Tudo que vou fazer procuro levá-las comigo, seja em passeios ao ar livre, no shopping ou em restaurantes. Daí, sempre busco lugares que são pet friendly”, conta. “Eu gosto muito de viajar, me faz muito bem, então poder compartilhar esses momentos com elas é algo muito valioso e torna-os ainda mais especiais. Eu não conseguiria passar tanto tempo longe delas.”

A médica-veterinária e docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Dra. Aline Ambrogi, salienta que o primeiro ponto a ser avaliado para essa decisão é a idade do animal.

“O ideal é que eles viajem após completarem o protocolo inicial de vacinação, geralmente a partir de 16 semanas (4 meses). Antes disso, cães e gatos ainda não possuem proteção adequada contra doenças infecciosas”, alerta. “Filhotes mais novos só devem viajar em situações realmente necessárias e com orientação direta do médico-veterinário.”

Os cães devem estar imunizados com a vacina polivalente (V8 ou V10), que previne doenças graves como cinomose e parvovirose; a vacina antirrábica (raiva), obrigatória em todo território nacional; e a vacina contra a tosse dos canis (gripe canina), doença altamente contagiosa e comum em ambientes com grande circulação de animais, como hotéis e praias.

No caso dos gatos, é importante que estejam com as vacinas tríplice (V3) ou quádrupla (V4/V5) e a antirrábica em dia.

“A vermifugação e o controle parasitário são obrigatórios tanto para cães quanto para gatos, incluindo vermífugos gastrointestinais e controle contra pulgas, carrapatos e mosquitos. Isso é fundamental para prevenir dirofilariose, leishmaniose e doenças transmitidas por carrapatos e pulgas”, destaca Aline.

Documentação deve estar em dia

Com vacinas e vermífugos atualizados, o próximo passo é juntar toda a documentação do animal. Para viagens nacionais, geralmente é exigida a carteira de vacinação atualizada, com destaque para a vacina antirrábica válida. Também é necessário o atestado de saúde, emitido exclusivamente por médico-veterinário –, com validade de 7 a 10 dias antes da viagem.

Em viagens de ônibus, as empresas podem exigir caixa de transporte adequada e documentação de vacinação.

Se a viagem for de avião, o tutor deve apresentar o atestado de saúde recente (3 a 10 dias, dependendo da companhia), a carteira de vacinação com antirrábica válida e o laudo de aptidão ao transporte (quando solicitado). Podem ser exigidos ainda documentos específicos para transporte na cabine ou no porão.

Para voos internacionais, a companhia aérea pode solicitar microchip, sorologia da raiva, o Certificado Veterinário Internacional (CVI) e documentos adicionais do país de destino. “É fundamental que o tutor consulte a companhia aérea com antecedência”, reforça Aline.

Chegou a hora de partir: como transportar o pet?

Segundo a médica-veterinária, essa pode ser a etapa mais importante, pois envolve a segurança do animal.

Se a família viajar de carro, cães e gatos podem ser levados em caixa de transporte, com cinto de segurança ou em cadeirinha específica para pets.

“O importante é nunca transportar o bichinho de estimação no colo ou solto no carro. Também é essencial evitar que o animal fique com a cabeça para fora da janela do veículo, pois, além do risco de acidente, pode acarretar infração de trânsito”, alerta Aline. A prática está prevista no artigo 235 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e prevê multa grave no valor de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.

Caso a viagem seja de ônibus, é fundamental que o pet esteja bem acomodado em caixa de transporte rígida e bem ventilada.

Em viagens de avião, animais de pequeno porte podem ir na cabine, acomodados em uma caixa macia adequada ao seu tamanho. Os pets de grande porte viajam no porão climatizado, em caixa compatível com o tamanho do animal. Todas as caixas devem seguir as normas da International Air Transport Association (IATA).

Conforto e comodidade durante o trajeto

Para que a viagem seja realmente inesquecível com o “melhor amigo”, é importante que ela seja confortável, especialmente durante o percurso.

Nas viagens terrestres, além de transportar o animal com segurança, o tutor deve levar a ração habitual do pet para evitar distúrbios gastrointestinais.

“O recomendado é alimentar o animal de 2 a 3 horas antes da saída e, durante o trajeto, ofertar pequenas quantidades a cada 4 a 6 horas, conforme a tolerância do animal. Já a água deve ser ofertada com frequência, a cada 1 a 2 horas”, orienta Aline.

Em viagens de avião, não é recomendado oferecer comida durante o voo. O tutor deve alimentar o animal 3 horas antes para evitar náuseas. A água pode ser deixada em recipientes presos à caixa, especialmente em voos longos. “Evite tranquilizantes sem prescrição veterinária, pois não são recomendados”, reforça Aline.

Durante viagens terrestres, é fundamental fazer paradas a cada 2 horas. Esse momento é importante para a oferta de água, para que o cão faça suas necessidades fisiológicas e para caminhadas breves.

Os felinos devem permanecer seguros na caixa, mas podem ter breves pausas em ambiente totalmente controlado, evitando qualquer risco de fuga.

10 dicas para a viagem ser agradável ao pet:

1 – Realize avaliação veterinária antes da viagem;

2 – Mantenha vacinas e antiparasitários atualizados;

3 – Não dê alimentos que o pet não esteja acostumado a comer;

4 – Faça a identificação do animal

5 – Garanta sombra, hidratação e pausas frequentes;

6 – Evite passeios nos horários mais quentes;

7 – Utilize protetor solar veterinário em áreas sensíveis do animal;

8 – Leve kit de primeiros socorros;

9 – Respeite a individualidade do pet, alguns se assustam com ambientes agitados;

10 – Nunca force interação, aglomeração ou exposição excessiva ao calor.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).