Micheli Machado começou sua carreira aos 7 anos de idade, participando de desfiles e comerciais para a televisão. Aos 12 anos, a artista estreou como assistente de palco no programa da Angélica.
Logo depois, Micheli investiu na carreira de atriz e, desde então, participou de vários folhetins, como: “Turma do Didi”, “Zorra Total”, “Casseta e Planeta”, a atriz ainda participou do quadro “Retrato Falado”, no Fantástico, e voltou a trabalhar com Angélica no programa “Vídeo Game”.
Micheli Machado começou sua carreira aos 7 anos de idade, participando de desfiles e comerciais para a televisão. Aos 12 anos, a artista estreou como assistente de palco no programa da Angélica. Logo depois, Micheli investiu na carreira de atriz e, desde então, participou de vários folhetins, como: “Turma do Didi”, “Zorra Total”, “Casseta e Planeta”, a atriz ainda participou do quadro “Retrato Falado”, no Fantástico, e voltou a trabalhar com Angélica no programa “Vídeo Game”.
No mais, Micheli é casada com o ator, comediante e cantor Robson Nunes, com quem atuou junto na peça "Roupa Suja se Lava no Palco". O casal está junto desde 2001 e são pais da pequena Morena que vem seguindo os passos dos pais.
"Comecei minha carreira aos 8 anos fazendo comerciais e desfiles, foi assim que a Angélica me “descobriu”, e aos 12 anos fui convidada para ser sua assistente de palco. Conciliar os estudos com o trabalho foi um desafio, mas também uma experiência muito enriquecedora", relembra.
Sobre o humor fazer parte da sua vida ela diz: "Eu amo o humor e sou imensamente grata por tudo que ele me proporcionou. Como a primeira mulher preta da América Latina com um especial de stand-up na Netflix, sinto que abri portas para que outras também possam ter essas oportunidades".
A atriz Micheli Machado é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana, e em entrevista ao Caderno ela fala sobre carreira, escolhas, humor, personagens e família.
CE - Você é atriz há um tempo, como foi encarar o novo desafio como apresentadora?
MM - Minha experiência nos Flashes do BBB24 foi bastante enriquecedora e me ensinou muito. Aproveitei ao máximo essa oportunidade e me redescobri como repórter e apresentadora. O contato com o público foi fascinante, e aprendi muito com minha equipe no dia a dia.
Além disso, essa troca de ideias e experiências foi fundamental para meu crescimento profissional e desenvolvimento no programa. A cada interação com o público, percebi que estava aprimorando minhas habilidades e me tornando uma comunicadora mais confiante.
CE - Você começou na carreira como assistente de palco da Angélica. Como foi conciliar os estudos com o trabalho?
MM - Comecei minha carreira aos 8 anos fazendo comerciais e desfiles, foi assim que a Angélica me “descobriu”, e aos 12 anos fui convidada para ser sua assistente de palco. Conciliar os estudos com o trabalho foi um desafio, mas também uma experiência muito enriquecedora.
Desde cedo, aprendi a importância de uma boa organização e disciplina. E estar ali no palco era uma realização, era algo muito importante, e também entendia que estudar era necessário, então tinha energia para dar conta de tudo, kkk.
CE - Recentemente você teve um reencontro com as Angelicats. Como foi esse momento de nostalgia?
MM - É sempre maravilhoso estar com as meninas, esses reencontros nos trazem muita alegria. Nós éramos como uma grande família, e até hoje mantemos esse contato. Criamos um projeto chamado “Kazamigas”, onde nos reunimos para uma viagem super animada, cheia de episódios engraçados e momentos de cumplicidade. É uma forma de relembrar nossa história juntas e celebrar a amizade que construímos ao longo dos anos.
CE - Você foi a primeira mulher preta a usar uma roupa de Paquita. O que isso significou para você?
MM - Foi uma experiência muito especial e histórica fazer parte do quadro e usar o uniforme. Todas as meninas sonhavam em ser uma Paquita na infância, e como a primeira mulher preta a ocupar esse espaço, sinto que foi extremamente representativo, lindo e mágico. Fiquei muito feliz por poder representar toda essa geração!
CE - Esse ano você estreia em “Família de Sorte”, ao lado do seu marido Robson Nunes, Como é atuar em família?
MM - Foi especial demais estar do lado do Robson e gravar o longa com ele. Esse é mais um projeto que fizemos e o nosso primeiro filme como protagonistas juntos. Robson me apoia demais e sempre me incentivou na minha carreira, é meu companheiro de tudo na vida, então estar atuando com ele só deixa tudo ainda mais especial.
CE - Além do filme com seu marido, você estreia em uma série com a sua filha Morena? Como está o seu coração de mãe coruja para esse momento?
MM - Sim, este ano estreamos no nosso primeiro trabalho juntas. Na série “Maria Quer Ser”, da Nickelodeon em parceria com a Amazon Prime, e como uma boa mãe coruja, estou muito emocionada e orgulhosa da Morena, vendo esse amadurecimento dela dentro e fora do set, me deixa muito feliz. A trama está muito legal, acredito que o público jovem vai gostar muito, não é porque sou a mãe, mas a Morena arrasou demais!
CE - A Morena vê em você e no Robson uma inspiração, como está sendo apoiar sua filha nessa jornada de atriz?
MM - A Morena é nosso maior orgulho e está dando seus primeiros passos na carreira de atriz, o que deixa a mamãe coruja aqui babando! É incrível ver o quanto ela é talentosa e tem um potencial para evoluir ainda mais. Sempre conversamos bastante para manter um equilíbrio, em que ela possa aproveitar todos os momentos da infância. Acredito que isso é fundamental para que ela cresça e amadureça de forma saudável, enquanto persegue seus sonhos. Estou aqui para apoiar e guiar, mas também para garantir que ela tenha experiências que a ajudem a se desenvolver como pessoa.
CE - Micheli, você começou sua carreira desde cedo. Como isso te ajudou na sua trajetória?
MM - Iniciei minha carreira aos 7 anos, e essa experiência desde cedo me ajudou na trajetória. Tive a oportunidade de viver diversas situações que me ensinaram muito e me ajudaram a evoluir ao longo do tempo. Essa bagagem me proporcionou não apenas aprendizados valiosos, mas também desenvolveu minha disciplina e me aperfeiçoou na atuação. Cada passo que dei desde então contribuiu para minha formação como artista e me preparou para os desafios que encontrei na carreira.
CE - Como o humor entrou na sua vida? E quando começou a trabalhar com isso?
MM - O humor sempre fez parte de mim, embora eu tenha demorado um pouco para perceber isso. Eu costumava ver a arte, antigamente, como algo mais sério, acreditando que apenas o drama mostrava a essência do ator.
Com o tempo, percebi que essa visão era limitada e comecei a construir uma trajetória da qual me orgulho muito. Meu marido, Robson, me ajudou imensamente, me incentivando a investir na carreira de stand-up, e conquistei o meu especial, “Lugar de Mulher”, na Netflix, sendo a primeira mulher preta da América Latina a conquistar esse feito
CE - Também no humor você é a primeira mulher preta da américa latina com um especial de stand up em um streaming. O que isso significou para você?
MM - Eu amo o humor e sou imensamente grata por tudo que ele me proporcionou. Como a primeira mulher preta da América Latina com um especial de stand-up na Netflix, sinto que abri portas para que outras também possam ter essas oportunidades.
É gratificante ver mais vozes diversas ganhando espaço na comédia, e espero inspirar futuras gerações a se expressarem livremente. Acredito que o humor é uma ferramenta poderosa para conectar as pessoas, e estou animada para continuar essa jornada, levando minha arte a novos públicos e contribuindo para a transformação do cenário da comédia.
Inclusive, atualmente estou escrevendo meu novo solo de stand-up e mal posso esperar para estrear e viajar por todo o Brasil com ele. Já recebi alguns convites para me apresentar fora do país, e estou muito empolgada com essa nova fase.
CE - Você divertiu muito o público com as entrevistas do BBB24. Como foi essa experiência?
MM - Foi uma experiência incrível esse trabalho com o público, eu me divertia junto com eles. Nos Flashes, me redescobri como apresentadora e repórter, e o contato direto com as pessoas foi muito enriquecedor.
Aprendi coisas novas todos os dias, sempre em um clima animado e colaborativo com a minha equipe. Entrar ao vivo com os participantes era sempre um novo desafio, pois tudo podia acontecer, o que tornava cada momento ainda mais emocionante. Essa vivência me permitiu explorar minha criatividade e flexibilidade, e estou muito grata por ter feito parte de um projeto tão dinâmico e divertido. O programa deixou saudades!
CE - Quais os seus planos para o próximo ano?
MM - Para o próximo ano, vem muitas novidades: série teen, cinema, stand-up… Estou muito animada com tudo que está por vir!!! Quero também valorizar os momentos em família e estou sempre aberta a novas oportunidades e convites. Como diz a música: “É só chamar que eu vou”!