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Capa B+: Entrevista exclusiva com a jornalista Leda Nagle, ícone da televisão brasileira

Celebrando 50 anos no jornalismo, Leda Nagle comanda o podcast "Os Nagle" ao lado do filho Duda Nagle na plataforma do Youtube.

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Celebrando 50 anos no jornalismo, Leda Nagle, um ícone da televisão brasileira comanda agora o podcast "Os Nagle" ao lado do filho Duda Nagle na plataforma do YouTube.

No projeto, a dupla faz entrevistas através do olhar de suas gerações. Em paralelo, a mineira de Juiz de Fora segue com o canal que leva o seu nome, desde 2017, também no Youtube. Lá ela conversa com grandes nomes da música, das artes, do esporte, da política e da medicina. 

Com passagens por jornais e revistas nacionalmente conhecidas por seus trabalhos na TV, Leda lançou o "Bom Dia Rio", e foi também entrevistadora e apresentadora do Jornal Hoje durante 13 anos, sendo todos na Rede Globo.

Ela ainda apresentou o Jornal da Manchete, na extinta emissora, fez o programa "Agenda" no SBT/Rio e comandou o "Leda Nagle com certeza", na Tv Educativa. Além disso, por 21 anos, foi editora-chefe e apresentadora do badalado "Sem Censura", na hoje TV Brasil. 

Em sua trajetória, Leda Nagle também lançou dois livros de entrevistas: "Leda Nagle Com Certeza Melhores Momentos", e "Leda Nagle de Minas para o Mundo." Empresária, ela ainda assina collabs com grandes marcas de roupas e de óculos.

Em entrevista exclusiva ao Correio B+ desta semana, a jornalista Leda Nagle fala sobre seu sucesso na TV, carreira no jornalismo, atuação nas redes sociais, seu novo podcast ao lado do filho Duda Nagle que foi nossa Capa da semana passada no Correio e novos projetos. Para nós do Correio B+ é uma honra ter Leda Nagle como Capa no ano em que o jornal Correio do Estado completa 70 anos.

A jornalista Leda Nagle é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Marco Máximo - Diagramação Denis Felipe e Denise Neves 

CE - Leda, impossível falar com você e não lembrar de tantos anos como estrela do jornalismo nacional na TV. Fale de momentos marcantes dessa sua grande trajetória pra gente?
LN -
 Vou destacar dois tempos. O "Jornal Hoje" nos anos 80 e o "Sem Censura" durante quase 21 anos,. O "Hoje" porque foi onde descobri a Tv, o jornalismo ao vivo e porque adorava o programa e principalmente a ´possibilidade de ser das primeiras jornalistas de televisão a fazer entrevistas mais longas (as do "Hoje" de sábado) que não eram comuns naquela época, quando entrevistas de cinco, seis, sete minutos causavam espanto. Foi uma experiência muito importante na minha vida porque sempre gostei de fazer entrevistas, ouvir histórias e compartilhar elas.

Por isso, também O "Sem Censura" foi tão importante porque reuniu cinco, seis pessoas por dia, durante quase 21 anos, todos os dias para conversar, trocar ideias, dar opiniões livres sobre os mais diferentes assuntos, credos, histórias sem preconceito.

CE - Na sua trajetória tem uma passagem até pela Revista Capricho. Como você avalia sua carreira nessas cinco décadas de profissão?
LN - 
Eu gosto da minha carreira, me orgulho dela. Eu sempre quis ser jornalista. Desde muito nova, adolescente ainda, enfrentei uma oposição forte do meu pai, mas consegui realizar meu projeto e no fim ele ficou orgulhoso do meu trabalho. Gosto da minha profissão, da minha história. Comecei no jornalismo escrito em Juiz de Fora onde nasci e me formei na Universidade Federal de Juiz de Fora.

Trabalhei na Revista Capricho, escrevi artigos e entrevistas para a então moderna Revista Nova, trabalhei durante um bom tempo no Segundo Caderno do Jornal O Globo onde me fortaleci como entrevistadora e depois descobri a Tv, e me apaixonei por ela como jornalista, editando reportagem, depois sendo repórter e apresentadora. Enfim, acho que estou seguindo meu sonho e o Youtube, hoje, é parte dele.

CE - Você está há alguns anos com um canal de entrevistas no Youtube. Como foi fazer essa transição? Teve receio de desbravar a internet, já que você foi das grandes jornalistas pioneiras a fazer essa migração, como tem sido o resultado?
LN - 
Na verdade, esta transição foi um pouco forçada pela não renovação do meu contrato no Sem Censura. Meu filho Duda, que já vinha me dizendo que precisava ter um canal no Youtube, foi o grande responsável por esta virada. Ele me sugeriu fazer o canal, foi meu primeiro entrevistado em 2017 e de lá pra cá, entre erros iniciais (diziam do Youtube como nos primeiros tempos da TV que as entrevistas deveriam ser curtas) e muitos acertos fui construindo este canal de comunicação, sem o qual eu não saberia viver hoje.

Gosto imensamente da possibilidade que o Youtube dá de ouvir as mais variadas pessoas com com mais  liberdade  ainda que a tv  permitia, com tempo absolutamente livre, com ideologias variadas e ampliadas. Gosto muito desta liberdade, hoje sou minha própria chefe, compartilho ideias com o Duda sempre, mas me sinto mais livre do que jamais me senti profissionalmente e gosto muito do resultado. Acho até que trabalho mais do que noutros veículos mas como gosto muito de trabalhar me sinto feliz.

Leda comamnda o Podcast 'Os Nagle' - Divulgação

CE - No auge da sua experiência, o que teria feito de diferente? E do que mais se orgulha?
LN - 
Me orgulho da minha história, da minha transição do jornalismo impresso pro jornalismo da tv, e da transição da tv para o Youtube. Esta transição me orgulha muito porque eu estava naquele ano de 2017 com 66 anos e mudar de formato, assumir uma coisa tão nova (para mim naquela época a internet era outro mundo) tão diferente de tudo que eu já tinha experimentado foi uma passo que acho corajoso e me deixa feliz que esteja sendo bem sucedido e me realize profissionalmente.

CE - Atualmente, além do canal do Youtube, você tem um podcast ao lado de seu filho Duda Nagle chamado 'Os Nagle'. E como tem sido trabalhar em família, fazer essa troca de informações e experiências entre gerações?
LN -
 Essa experiência de entrevistar junto com o Duda, nesta nova parceira agora frente às câmeras era um sonho antigo que estamos viabilizando e está muito prazeroso. São dois olhares: mãe, filho, pai e avó, homem e mulher, duas visões diferentes de gerações diferentes (Duda com 41 anos, eu com 73 anos) sobre uma mesma pessoa, pensando no legado e na história de cada entrevistado, pensando e repensando valores e experiências. Está sendo divertido e rico ao mesmo tempo, concordamos e discordamos numa relação muito saudável e muito agradável.

CE - E fale um pouco mais sobre Os Nagle: Como surgiu a ideia? Como tem sido o retorno de seus expectadores? Em tempo de tantos podcasts, qual o diferencial de vocês?
LN -
 O nosso diferencial são as nossas diferenças e nossa cumplicidade. O retorno dos nosso expectadores tem sido muito bom e os entrevistados também têm demonstrado gostar do formato e da nossa proposta.

CE - Em pleno ano de 2024, estamos cada vez mais conectados e necessitados de tecnologia. Como é sua adaptação para essa nova em que a informação chega muito mais rápida e com maior alcance? Como é dar conta de estar sempre atualizada nesse novo mundo?
LN -
 Quando eu troquei o jornalismo impresso pela TV foi exatamente essa rapidez com que a informação poderia chegar até as pessoas que me fascinaram e até hoje me fascinam. Essas tecnologias permitem isso cada dia mais.

Estou cada vez mais conectada e isso não só me atualiza como me dá prazer. Gosto muito da tecnologia, mas nem sempre dou conta dela totalmente e gostaria de saber mais e mais como aproveitar as possibilidades que ela oferece. Afinal minha geração tem que se esforçar muito pra se atualizar mas poder descobrir, avançar, achar novos caminhos sempre foi das mais atividades preferidas.

Ao lado do filho Duda Nagle e da neta Zoe - Divulgação

CE - Nas redes sociais, você sempre se mostra muito caseira e participativa na convivência com sua neta Zoe. Como é a Leda Nagle avó? 
LN -
 Eu adoro ser avó da Zoe. Na verdade, nunca imaginei que fosse tão bom ser avó. É um amor extraordinário (ok, sei que é lugar comum) mas, é um amor novo, diferente, que me deixa mais plena. É muito bom acompanhar as descobertas, as conclusões e opiniões da Zoe. Me atualizam, me renovam e me fortalecem como pessoa.  É muito estimulante poder ajudar a Zoe a descobrir caminhos, valores e compor com ela e com o Duda a minha vida. Tenho realmente um amor profundo pelos dois e nosso caminhar juntos é muito alegre, feliz e rico como experiência de vida.

CE - O que move a jornalista Leda Nagle?
LN -
 A vontade de viver, o prazer de trabalhar, o amor pelo Duda e pela Zoe, o carinho das pessoas que me abordam nos lugares e demonstram gostar do meu trabalho. Enfim, a realização do meu sonho de adolescente de ser jornalista, tudo somado me faz feliz e me faz querer fazer mais.

CE - Quais os próximos projetos?
LN -
 Ampliar o leque das entrevistas do Youtube, fazer séries especiais de entrevistas com empreendedores, com sertanejos, com gente que faz o bem sem olhar a quem. Enfim, mais do mesmo, sempre projetos voltados para entrevistas .

Leda no Sem Sensura - TV Cultura - Divulgação

 

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Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Arquiteta mostra como fazer composições elegantes usando apenas itens que já fazem parte da casa

20/12/2025 17h00

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista Foto: Divulgação

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À medida que dezembro avança e o clima de final de ano se espalha, aflora-se também o desejo de preparar as ceias que receberão familiares e amigos para as noites festivas de Natal e Ano Novo.

Na opinião da arquiteta Cristiane Schiavoni, a elaboração da mesa posta tornou-se um ritual e, para quem tem esse apreço, é uma forma de materializar o amor por meio do simbolismo, dos significados, a beleza e a atenção explícita nos pequenos detalhes.

E claro, saber como preparar uma composição que seja sofisticada, de requinte e prática faz parte da ideia. Apaixonada por estas festividades, a profissional afirma que preparar uma mesa vistosa não depende de grandes investimentos como aparenta ser. 

“É tão bom viver esse senso de pertencimento e eu gosto de enfatizar que com coisas simples, como a louça que temos em casa, é possível fazer criar efeitos e lembranças memoráveis à mesa”, afirma.

Identificando as necessidades

Para que a experiência seja única, Cristiane explica que a primeira etapa é definir o cardápio, já que ele orienta a escolha dos pratos, talheres e taças. Quem vai servir uma sopa de entrada, por exemplo, precisa de um bowl ou prato fundo acompanhado da colher adequada. Isso vale também para as bebidas, pois cada uma exige um tipo de taça ou copo.

A arquiteta Cristiane Schiavoni apresenta os detalhes da mesa com a presença do sousplat branco. “A decoração deve facilitar a interação entre os convidados e, por isso os arranjos muito altos atrapalham o contato visual. Recomendo apostar em acessórios mais baixos que trazem charme sem comprometer a conversa”, complementa.

Quando o serviço é à francesa, o souplat, nome em francês para o suporte de prato que protege a toalha, ganha ainda mais importância, uma vez que ele mantém a mesa com a apresentação sempre belíssima, mesmo quando o prato é retirado entre uma etapa e outra.

Segundo a arquiteta, outro cuidado que agrada bastante é oferecer guardanapo de papel junto ao de pano, uma solução prática para quem usa batom e não quer manchar o tecido.

Para deixar a noite mais personalizada, ela sugere acrescentar marcadores de lugar que podem ser feitos com pequenas etiquetas ou suportes simples. “Esse detalhe organiza a disposição dos convidados e reforça a atenção dedicada ao preparo da mesa”, diz.

Mesa posta com louças pretas e detalhes dourados

Para quem busca um estilo um pouco fora do tradicional – e não menos chique, muito pelo contrário! –, umas das propostas sugeridas por Cristiane envolve o emprego da louça preta brilhante ou fosca e combinada ao dourado, resultando em contraste acolhedor. Galhos secos, pinhas, velas, anéis e guardanapos no mesmo estilo reforçam o clima intimista.

Ela reforça que não é preciso transformar a casa inteira para montar uma mesa marcante. “O espírito do Natal está nos detalhes e, principalmente, no prazer de reunir quem importa em um ambiente preparado com carinho”, argumenta.

Na paleta natalina

O clássico sempre faz bonito e, nessa sugestão de mesa, a louça branca se une ao vermelho, cor muito evidente entre os adereços natalinos.

“Vale começar pelo essencial como a aplicação de jogo americano vermelho, sousplat branco associado com louças da mesma cor e guardanapo claro para manter a harmonia”, diz Cristiane. 

Com essa base, o anfitrião pode ajustar os detalhes ao cardápio da noite, usando talheres adequados, taças compatíveis com as bebidas e até pratinhos extras para azeites ou pequenos petiscos.

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Pet B+: Vai viajar com o pet? Veja o que não pode faltar no checklist

Médica-veterinária dá dicas para evitar imprevistos e tornar esse momento divertido e inesquecível

20/12/2025 15h30

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal Foto: Divulgação

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As férias de fim de ano estão chegando e muita gente aproveita esse período para fazer aquela viagem em família. E, nesse momento de puro descanso e diversão, é possível levar também o animalzinho de estimação. Com alguns cuidados antes e durante o trajeto, esse momento tende a ser inesquecível também para o pet.

Em 2024, dados das companhias aéreas indicaram que mais de 100 mil pets viajaram ao lado de seus donos – 15% a mais que no ano anterior. Essa é uma rotina comum na vida da designer de experiência Mariana Corrér, de 36 anos. Toda vez que a viagem é de carro, Giovanna e Maya, duas vira-latas de 1 e 7 anos, embarcam juntas. No dia 20 de dezembro, elas iniciam uma nova aventura, saindo de Indaiatuba/SP com destino as cidades da região Serrana do Rio de Janeiro, num total de 1.590km em 16 dias de passeio.  

“É sempre uma experiência maravilhosa envolvê-las em minhas viagens, pois são membros da nossa família. Eu trabalho em casa e a gente fica juntas o dia inteiro. Tudo que vou fazer procuro levá-las comigo, seja em passeios ao ar livre, no shopping ou em restaurantes. Daí, sempre busco lugares que são pet friendly”, conta. “Eu gosto muito de viajar, me faz muito bem, então poder compartilhar esses momentos com elas é algo muito valioso e torna-os ainda mais especiais. Eu não conseguiria passar tanto tempo longe delas.”

A médica-veterinária e docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Dra. Aline Ambrogi, salienta que o primeiro ponto a ser avaliado para essa decisão é a idade do animal.

“O ideal é que eles viajem após completarem o protocolo inicial de vacinação, geralmente a partir de 16 semanas (4 meses). Antes disso, cães e gatos ainda não possuem proteção adequada contra doenças infecciosas”, alerta. “Filhotes mais novos só devem viajar em situações realmente necessárias e com orientação direta do médico-veterinário.”

Os cães devem estar imunizados com a vacina polivalente (V8 ou V10), que previne doenças graves como cinomose e parvovirose; a vacina antirrábica (raiva), obrigatória em todo território nacional; e a vacina contra a tosse dos canis (gripe canina), doença altamente contagiosa e comum em ambientes com grande circulação de animais, como hotéis e praias.

No caso dos gatos, é importante que estejam com as vacinas tríplice (V3) ou quádrupla (V4/V5) e a antirrábica em dia.

“A vermifugação e o controle parasitário são obrigatórios tanto para cães quanto para gatos, incluindo vermífugos gastrointestinais e controle contra pulgas, carrapatos e mosquitos. Isso é fundamental para prevenir dirofilariose, leishmaniose e doenças transmitidas por carrapatos e pulgas”, destaca Aline.

Documentação deve estar em dia

Com vacinas e vermífugos atualizados, o próximo passo é juntar toda a documentação do animal. Para viagens nacionais, geralmente é exigida a carteira de vacinação atualizada, com destaque para a vacina antirrábica válida. Também é necessário o atestado de saúde, emitido exclusivamente por médico-veterinário –, com validade de 7 a 10 dias antes da viagem.

Em viagens de ônibus, as empresas podem exigir caixa de transporte adequada e documentação de vacinação.

Se a viagem for de avião, o tutor deve apresentar o atestado de saúde recente (3 a 10 dias, dependendo da companhia), a carteira de vacinação com antirrábica válida e o laudo de aptidão ao transporte (quando solicitado). Podem ser exigidos ainda documentos específicos para transporte na cabine ou no porão.

Para voos internacionais, a companhia aérea pode solicitar microchip, sorologia da raiva, o Certificado Veterinário Internacional (CVI) e documentos adicionais do país de destino. “É fundamental que o tutor consulte a companhia aérea com antecedência”, reforça Aline.

Chegou a hora de partir: como transportar o pet?

Segundo a médica-veterinária, essa pode ser a etapa mais importante, pois envolve a segurança do animal.

Se a família viajar de carro, cães e gatos podem ser levados em caixa de transporte, com cinto de segurança ou em cadeirinha específica para pets.

“O importante é nunca transportar o bichinho de estimação no colo ou solto no carro. Também é essencial evitar que o animal fique com a cabeça para fora da janela do veículo, pois, além do risco de acidente, pode acarretar infração de trânsito”, alerta Aline. A prática está prevista no artigo 235 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e prevê multa grave no valor de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.

Caso a viagem seja de ônibus, é fundamental que o pet esteja bem acomodado em caixa de transporte rígida e bem ventilada.

Em viagens de avião, animais de pequeno porte podem ir na cabine, acomodados em uma caixa macia adequada ao seu tamanho. Os pets de grande porte viajam no porão climatizado, em caixa compatível com o tamanho do animal. Todas as caixas devem seguir as normas da International Air Transport Association (IATA).

Conforto e comodidade durante o trajeto

Para que a viagem seja realmente inesquecível com o “melhor amigo”, é importante que ela seja confortável, especialmente durante o percurso.

Nas viagens terrestres, além de transportar o animal com segurança, o tutor deve levar a ração habitual do pet para evitar distúrbios gastrointestinais.

“O recomendado é alimentar o animal de 2 a 3 horas antes da saída e, durante o trajeto, ofertar pequenas quantidades a cada 4 a 6 horas, conforme a tolerância do animal. Já a água deve ser ofertada com frequência, a cada 1 a 2 horas”, orienta Aline.

Em viagens de avião, não é recomendado oferecer comida durante o voo. O tutor deve alimentar o animal 3 horas antes para evitar náuseas. A água pode ser deixada em recipientes presos à caixa, especialmente em voos longos. “Evite tranquilizantes sem prescrição veterinária, pois não são recomendados”, reforça Aline.

Durante viagens terrestres, é fundamental fazer paradas a cada 2 horas. Esse momento é importante para a oferta de água, para que o cão faça suas necessidades fisiológicas e para caminhadas breves.

Os felinos devem permanecer seguros na caixa, mas podem ter breves pausas em ambiente totalmente controlado, evitando qualquer risco de fuga.

10 dicas para a viagem ser agradável ao pet:

1 – Realize avaliação veterinária antes da viagem;

2 – Mantenha vacinas e antiparasitários atualizados;

3 – Não dê alimentos que o pet não esteja acostumado a comer;

4 – Faça a identificação do animal

5 – Garanta sombra, hidratação e pausas frequentes;

6 – Evite passeios nos horários mais quentes;

7 – Utilize protetor solar veterinário em áreas sensíveis do animal;

8 – Leve kit de primeiros socorros;

9 – Respeite a individualidade do pet, alguns se assustam com ambientes agitados;

10 – Nunca force interação, aglomeração ou exposição excessiva ao calor.

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