Correio B

Correio B+

Capa B+: Entrevista exclusiva com o ator Geyson Luiz destaque na série "Cangaço Novo" da Prime

"Me considero um artista nascido pelo movimento. A cultura popular é presente em minha trajetória".

Continue lendo...

Com 26 anos e 20 de carreira, Geyson Luiz é Farmácia, um jovem anarquista que protagoniza a série "Lama dos Dias", que estreou sua segunda temporada no dia 24 de maio, no Canal Brasil. A produção, que teve a primeira parte lançada em 2019, resgata o início do movimento manguebeat e remonta a cena cultural de Recife dos anos 1990.

Também no elenco da primeira temporada da elogiada série "Cangaço Novo", na Prime Video, Geyson Luiz nasceu em Limoeiro, na zona da mata pernambucana, e começou a estudar interpretação na escola até ser chamado para integrar um grupo teatral local, a Cia. Lionarte.

"Eu era um intenso brincante do Cavalo marinho, ogã, dançava e cantava no terreiro que ficava no alto da serra. Fui criado no terreiro de mãe Carminha (avó) e frequentava de forma fluida os encontros de mestres em cortejos e comemorações tradicionais da minha cidade natal, Limoeiro - PE. Foi a insatisfação com o "mundo doente" que me motivou a reconhecer como ator, ter o ofício de comunicar ao povo, com poesia, com arte, aquilo que enxergo, ouço, sinto sobre o outro", explica o artista.

Aos 13 anos fugiu de casa e foi trabalhar num circo. Tempos depois, através do grupo de teatro, o artista teve oportunidade de fazer um intercâmbio em Minas Gerais MG, onde ficou por dois anos. Sem querer retornar à sua cidade natal, chegou a morar nas ruas mineiras até ser convidado para alegrar o público no circo do ator Marcos Frota e no Le Cirque.

Aos 16 anos, o artista retornou para o nordeste, se tornando estudante e monitor do Centro Cultural Piollin, ONG de João Pessoa voltada para o desenvolvimento infanto-juvenil por meio da arte, cultura e educação.

Com vários espetáculos no currículo e se graduando em licenciatura de teatro na UFPB, o pernambucano já atuou em diversos longas e curtas-metragens, como o curta "BOYZIN", que lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator no 16° Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro em 2021. 

Geyson é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana, e em entrevista ao Caderno ela conta sua história inspiradora e também sua parceria com a arte e estreias.

Geyson Luiz é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Divulgação - Diagramação - Denis Felipe e Denise Neves

 

CE - Geyson Luiz, você estrela a série "Lama dos Dias", que estreou a segunda temporada dia 24 de maio no Canal Brasil. Como é fazer parte de um projeto que retrata um período tão importante da cultura nacional? 
GL -
Me considero um artista nascido também pelo movimento. A influência da cultura popular é presente em toda minha trajetória como artista. Como, por exemplo, ao me vestir com os trajes do caboclo de lança, uma das figuras do folguedo popular Maracatu rural: usava um galho de arruda atrás da orelha e um cravo ou rosa branca na boca para manter o corpo fechado, proteger-me.

Eu era um intenso brincante do Cavalo marinho, ogã, dançava e cantava no terreiro que ficava no alto da serra. Fui criado no terreiro de mãe Carminha (avó) e frequentava de forma fluida os encontros de mestres em cortejos e comemorações tradicionais da minha cidade natal, Limoeiro - PE. Foi a insatisfação com o "mundo doente" que me motivou a reconhecer como ator, ter o ofício de comunicar ao povo, com poesia, com arte, aquilo que enxergo, ouço, sinto sobre o outro. 

O manguebeat se tornou um movimento popular, onde no início, o objetivo era denunciar as desigualdades, a pobreza, os problemas de Recife e propôs uma renovação cultural com o aparecimento de ritmos que misturavam elementos da cultura tradicional com a cultura urbana. O movimento foi além da zona metropolitana, chegando até o sertão com o teatro, a dança, a música, as artes visuais, o audiovisual.

CE - "Lama dos Dias" é passada nos anos 90 quando você ainda nem era nascido. Como se preparou para esse trabalho? E o que pode contar sobre Farmácia, seu personagem?
"Não tente se esconder na realidade, pois na fantasia, cedo ou tarde, lhe dará um golpe de misericórdia" - Essa frase guiará o Farmácia, meu personagem, em sua nova jornada, ele quer fazer um filme!

No meu diário de bordo sobre o "Farmácia", estudava o manifesto "Caranguejo com Cérebro" que foi escrito por Fred Zero Quatro, da banda Mundo Livre S/A. Que foi uns dos precursores na caminhada para o movimento Mangue beat no Recife e afirmava as propostas desse movimento, o manifesto me possibilitou as razões que eu poderia traçar na criação de uma obra.

Tenho assistido entrevistas, histórias do Chico Science e do DJ Dolores que é a minha principal referência na construção do "Farma", além da leitura dos livros, "Homens e Caranguejos" de Josué de Castro e "Vidas secas" de Graciliano Ramos. Tive a preparação de elenco com (Atriz/Preparadora - Nash Laila), que tem sido uma grande parceira em toda minha trajetória com a série desde a primeira temporada.

O Farmácia está mais certo dos seus objetivos, porém difícil de lidar com as consequências. No início encontramos Farmácia cheio de dúvidas e agora estando mais preciso com as suas decisões, baterá de frente com a realidade em seus olhos, e descobrirá na própria arte, a conexão com os seus amigos, as razões que lhe fazem ser o que é.

O "Farmácia" - "Jorge Aleixo" é um chato, sarcástico, insuportável, egocêntrico. Porém sua sensibilidade com tudo em volta é a razão que atraí a vontade de conhecer mais quem é ele, sua chatice se torna um véu que esconde uma peculiaridade, fazendo conectar-se com todes a vontade de estar com o "Farma". O "Farmácia" tem a essência de um "Peixe Betta", é encantador porque ele é único.

Foto: Thereza Helena 

CE - Ano passado, a série "Cangaço Novo", da qual você também faz parte, fez muito sucesso retratando a cultura nordestina e sendo estrelada por um elenco local. Como você analisa o aumento do interesse do público e do mercado por produções ambientadas no Nordeste e que estão dando espaço para novos artistas da região?
GL -
É um momento chave, meio tardio pra reconhecer o óbvio! O país carrega tantas histórias, tantas lutas. Dentro desse eixo norte - nordeste, os olhares estão voltados para novas narrativas e suas complexidades que o nosso país carrega, em cada estado com o seu sotaque, costumes e tradições.

No trabalho do ator, temos de entender que não existe só uma forma de naturalidade, construir uma personagem dentro dos padrões existentes que o público tem acompanhado. Na atuação, não podemos pensar só em estereótipos, todo indivíduo carrega uma história, sua luta, razões que na arte trazemos para reflexão da existência. O Artista tem a responsabilidade com o seu público, fazer pensar, olhar nos  olhos do outro, não ter medo de sentir, se emocionar. A vida é breve.

CE - Você é um grande exemplo de superação: chegou a fugir de casa e até a morar na rua por conta do sonho de viver de arte quando ainda era criança. Hoje, já reconhecido pelo mercado, se arrepende de algo? O que faria se não fosse artista?
GL -
Não. Dizer não às vezes me dói, mas é necessário. Não me arrependo, mesmo um adolescente encarando a solidão das ruas, sempre acreditei na poesia, pois foi a poesia que me fez agir e ela me deu alimento, acreditar na colheita do que planta e ter Exú abençoando os meus caminhos. Sempre acreditei nos xamãs, mesmo em terras de concreto e, não tenho ideia de onde vou chegar e nem como, mas estou vivo e festejo com todo amor e bravura o sol de cada dia.

Se eu não fosse artista, seria de qualquer forma, um educador. Sempre fui pupilo de alguém que quer comunicar, passar a verdade, a história, a responsabilidade. Ser esses vagalumes que iluminam os nossos caminhos.

CE - Impossível não ver a sua história e não imaginar que há muitos jovens pelo país que sonham em serem artistas, mas não têm apoio da família ou não sabem como chegar lá. Como é ser essa inspiração? Quais as barreiras que você ainda identifica para quem deseja seguir seus passos?
GL -
Como diz Paulo Freire: "É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo."
 
Não sei o que do meu movimento, da minha ação possa significar, mas desde a minha infância era chamado de pupilo por muitos mestres e educadores, de todos eles(as) carrego uma verdade, uma memória, o que é valioso da nossa arte, a presença, então desfruto dela.

Acredito que quando passamos a olhar pra dentro, aprendemos a reconhecer o que realmente estamos vivendo naquele momento e, nos tornamos mais tolerantes com a gente e com o outro. A construção de nós mesmos é um processo diário, mas que pede gentileza e tolerância.

Geyson Luiz é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Divulgação - Diagramação - Denis Felipe e Denise Neves

CE - Você tem apenas 26 anos de idade e já festeja 20 de profissão. Como você analisa sua trajetória? O que te move?
GL -
O incentivo artístico veio de muita inspiração do que me afetava na realidade da minha infância, a visceralidade dos fatos de um ambiente caótico e efêmero, tornava a arte uma tradução de inquietude e vulnerabilidade escancarada de um pirralho que adormecia com pesadelos sobre os homens e acordava cheio de sonhos vivos. Admitindo os erros que o ser humano carrega como a fortaleza para quebrar muros da ignorância, da dor  e do caos pela sobrevivência. Como diz Guimarães Rosa: "viver é um rasgar-se e remendar-se".

Foi no medo da realidade que busquei os porquês na arte. Tenho uma trajetória feita por grupos de teatro, dança, o picadeiro, a própria rua e sua poesia, Carrego sonhos intranquilos, e o que me move é saber que um passo à frente não estarei mais no mesmo lugar.

-  No seu currículo tem trabalho em grandes circos do país. Como foi a experiência? O que essa atividade agrega na sua arte?
Um dos motivos de entrada nos circos foi a necessidade de juntar dinheiro da passagem para onde minha arte teria mais sustância, a Paraíba, estado que me abriu portas. A experiência do circo, sendo honesto, é uma vida dura, mambembe, mas uma grande escola. Além de aprender a arte do humor com outros artistas, aprendi a valorizar os afetos, pertencimento de onde venho e para onde vou, ter amor e celebrar a todos os sonhos  que eu possa carregar.

CE - Como você se vê daqui 20 anos?
GL -
Saudosista. Espero que as circunstâncias preservem o tônus de hoje e que a fonte do aprendizado não seque e continue a banhar meus sonhos. Mais vivo do que nunca, com a memória boa e o corpo disposto, presente com a arte, com o meu povo.

CE - Quais seus sonhos profissionais e pessoais?
GL - 
Tenho sonhos intranquilos, tanto profissionais quanto pessoais(...) quero ganhar o mundo. Mesmo jovem tendo muito do que aprender, minha loucura multifacetada me dará bons frutos. Quero fazer cinema sem deixar de fazer teatro.

Quero poder abrir uma escola e escreverei sobre a porta, escola de arte. Quero matar a fome, pois a conheci. Quero ver os amigos que no passado eram apontados como sem futuro, que todos estejam bem hoje, com saúde. É tanta coisa...

CE - Você se assiste? É muito autocrítico?
GL -
Assisto, sou autocrítico, não muito pra adoecer. Minha autocrítica tem como principais ferramentas a escuta, a disponibilidade e a vontade de construir, desconstruir, reconstruir, de novo, com o outro.

Com uma carreira em franca ascensão, o que Geyson Luiz faz quando não está trabalhando?
Estudando licenciatura em Teatro na Universidade Federal da Paraíba. Estudando  sobre os "costumes", "diálogos", os folguedos populares e as danças urbanas, no intuito de reconhecermos as nossas origens, tradições, culturas, memórias coletivas com as manifestações em massa do intenso agora.

 


 

Correio B+

Astrologia B+: A energia do Tarô entre 15 e 21 de dezembro. Vibrações e renovações positivas

Sob a regência do Pajem de Paus, a semana se anuncia vibrante e cheia de estímulos: ideias ganham fôlego, a empolgação se renova e cresce o desejo de agir, experimentar e virar a chave antes que o ano chegue ao fim.

14/12/2025 13h00

Astrologia B+: A energia do Tarô entre 15 e 21 de dezembro. Vibrações e renovações positivas

Astrologia B+: A energia do Tarô entre 15 e 21 de dezembro. Vibrações e renovações positivas Foto: Divulgação

Continue Lendo...

A semana chega trazendo movimento, entusiasmo e aquele impulso difícil de ignorar. O Pajem de Paus fala de convites inesperados, ideias que surgem de repente e despertam vontade de agir. É um período favorável para testar caminhos novos, mesmo sem todas as garantias, confiando mais na curiosidade do que no controle. A energia é jovem, inquieta e criativa; melhor tentar do que ficar parado. Fique atento a mensagens, encontros e insights que reacendem o ânimo e devolvem a sensação de possibilidade.

Quando o Pajem de Paus aparece como carta regente, ele costuma indicar o início de algo novo ou a entrada em uma nova fase da vida. Seja o que for, o entusiasmo já tomou conta: você mal consegue esperar para começar um projeto, uma viagem, um curso ou uma iniciativa pessoal. A presença dele também sinaliza uma oportunidade animadora que pode permitir que você expresse plenamente seus talentos criativos.

O Pajem também pode anunciar boas notícias sobre viagens, trabalho ou decisões importantes. As novidades trarão mudanças positivas, possivelmente exigindo ação rápida. Pode ser preciso improvisar, seguir o fluxo ou dizer “sim” sem pensar demais. Se alguém convidar você para uma viagem de última hora, por exemplo, não recuse por detalhes bobos. Jogue algumas coisas na mala e vá!

O Pajem de Paus traz leveza e aventura. Ele anuncia renovação, esperança e uma postura mais otimista diante da vida. Seu interesse pelo mundo volta a crescer, talvez por estar planejando uma viagem, iniciando um relacionamento, aprendendo algo novo ou começando uma jornada de estudos. Essa energia coloca você no centro das próprias escolhas. Os outros percebem sua mudança: de repente, surgem possibilidades e você se sente livre para agarrá-las.

A presença do Pajem também indica que uma paixão pode surgir: uma ideia, um projeto, uma causa, abrindo sua mente para novas formas de pensar e agir. É hora de refletir sobre o que precisa para reacender sua vida. Não deixe que idade ou medo de fracassar o paralise. Aja com confiança, mesmo que ela ainda esteja se formando. Encontre algo que desperte seu interesse e entregue-se com entusiasmo.

O Pajem de Paus pede que você amplie seus próprios limites. Vá um pouco além do que costuma fazer. Sinta o medo, mas avance mesmo assim. Saia da sua zona conhecida e observe o que outras pessoas estão criando. Busque uma vida que eleve seu espírito e traga leveza. Aceite desafios, ou desafie-se. Acredite na própria capacidade e dê o passo seguinte. Arriscar faz parte e pode levá-lo a lugares surpreendentes. Não permita que a dúvida ou comentários negativos o impeçam.

À medida que chegamos ao final de 2025, somos empurrados para um território curioso: um intervalo entre o que já não nos pertence e aquilo que ainda não sabemos o que vai ser. É uma semana em que o tempo parece mais maleável, como se estivéssemos caminhando sobre uma linha de transição. E é justamente nesse espaço que surge o Pajem de Paus, trazendo a faísca que acende um novo interesse, um desejo que mal começou a tomar forma. Ele ilumina o caminho recém-aberto.

Este é o momento de permitir-se experimentar, ousar pequenos movimentos, ouvir aquilo que vibra silenciosamente dentro de você. Pode ser uma nova vontade, uma paixão que renasce, um projeto que parecia distante, uma mensagem inesperada que reacende sua energia.

É uma semana que sussurra: “Algo quer nascer.” E nós, nesse limiar entre despedida e começo, somos convidados a caminhar com leveza, confiança e um toque de encantamento. Porque antes que o ano vire, a vida ainda tem algo a revelar e talvez essa revelação não venha pela lógica, mas por esse lampejo quente e espontâneo que só o fogo do Pajem de Paus sabe acender.

O Pajem de Paus pode indicar que você está considerando algo ousado ou arriscado: um novo emprego, viajar pelo mundo, mudar-se para longe, aventurar-se sozinho ou trabalhar em outro país. Esse pode ser um passo enorme, naturalmente acompanhado de medos. Mas se uma centelha já foi acesa, com planejamento real — planejamento de verdade — você pode estar diante da maior aventura da sua vida. Você tem coragem e determinação para isso. E a experiência pode transformar tudo para melhor.

Novos amigos podem surgir. Tente não resistir e vença a preguiça: você pode se surpreender com o quanto se diverte quando relaxa. O Pajem de Paus incentiva você a liberar o lado lúdico e deixar a criança interior brincar. Ele teme que você esteja se tornando “velho antes do tempo”, por isso, reconecte-se com o que fazia você rir antes das obrigações da vida tomarem espaço. Corra descalço, vá a um show, uma festa, quem sabe uma noite de jogos com amigos?! Dance, cante, ria, mas descanse quando precisar.

O Pajem de Paus ajuda a dissipar o desânimo e renova sua energia. Ele estimula movimento, vitalidade e até uma vida mais saudável. Perder uns quilinhos ou retomar a forma pode ser divertido se você escolher algo novo e diferente do habitual.

Amor e relacionamentos

Atração e vontade de contato estão no ar, mas evite idealizar demais. Conversas vagas podem gerar frustração. O período favorece quem demonstra interesse com atitudes consistentes. Relações frágeis tendem a perder força.

O Pajem de Paus também pode indicar o início de uma paixão. Se for o início de um romance, espere intensidade, entusiasmo, aventura, talvez até viagens ou atividades ao ar livre. Você pode conhecer alguém especial durante uma viagem ou férias. Pode não ser uma relação de longa duração, mas será marcante e cheia de vida, chegando no momento certo.

Esse Pajem tira você do chão e vira seu mundo de cabeça para baixo. Ele chega como um vendaval: atraente, vibrante, cheio de energia. Seu fogo é profundo e ardente. No entanto, é importante lembrar que essa intensidade raramente se mantém no auge por muito tempo. Ainda assim, não se prive de viver o que está diante de você agora. Saboreie o momento, entregue-se à experiência, permita que ela aqueça o coração enquanto dura. E, quando a energia baixar, esteja preparado: tenha à mão um bom “coquetel para a ressaca” feito de autocuidado, consciência emocional e gentileza consigo mesmo.

Astrologia B+: A energia do Tarô entre 15 e 21 de dezembro. Vibrações e renovações positivas

Trabalho e Propósitos

Ideias surgem com facilidade, mas precisam de estrutura. Planeje antes de agir. Esta é uma ótima semana para organizar projetos, revisar metas e definir prioridades para o próximo ano.

O Pajem de Paus está ligado ao espírito empreendedor. Você pode estar planejando abrir seu próprio negócio ou buscando uma ideia original. Quer fazer algo diferente, ousado, que ninguém tentou ainda e sente que pode funcionar. Faça sua pesquisa antes de mergulhar. Se acredita na ideia, não deixe que pessoas pessimistas a derrubem. Às vezes, é preciso um salto de fé, mas um salto bem preparado. Se partes de um projeto você não domina totalmente, envolva pessoas que se sintam bem nesses detalhes. Você tem energia, criatividade e determinação para o sucesso, mas é essencial reconhecer suas limitações antes de ficar sobrecarregado. Delegue desde o início. Foque no que você faz bem.

No trabalho, o Pajem de Paus sinaliza o início de novos ciclos, seja na carreira, em um novo emprego ou em um empreendimento. É uma fase marcada por energia alta e entusiasmo renovado. Pode envolver viagens, mudanças de rota ou novos ambientes, encarados com curiosidade e espírito de aventura. Também aponta para a presença de algo — ou alguém, como um(a) mentor(a) — que reacende sua motivação, amplia seu interesse e devolve vitalidade ao dia a dia profissional.

Quanto ao dinheiro, cuidado com gastos impulsivos e promessas fáceis. A energia pede contenção e planejamento. Decisões práticas agora trazem segurança adiante.

Pajem de Paus: quando o entusiasmo encontra foco

O Pajem de Paus indica que você costuma se inspirar em quem admira e isso não é um problema. Pelo contrário. O cuidado está em não transformar admiração em comparação. Evite medir suas conquistas pelas dos outros: cada pessoa tem sua própria história, seus méritos e o tempo certo para ver seus projetos se realizarem.

O Pajem de Paus é uma carta vibrante, apaixonada e cheia de energia, simbolizando um momento em que você começa a perceber seu verdadeiro potencial. Ele revela talento genuíno e brilho na área em que se dedica. E, como todo Pajem, pode representar qualquer pessoa “jovem de espírito”, independentemente de gênero.

O início da semana pode vir com cansaço, desânimo ou confusão sobre prioridades. Evite decisões tomadas no calor do momento. A boa notícia é que Marte em Capricórnio ajuda a recuperar foco ao longo dos dias: o entusiasmo do Pajem ganha direção prática.

Prepare-se, na metade da semana, para testes de paciência. Demandas, atrasos e responsabilidades pedem organização e revisão de planos. Nada de desistir no primeiro obstáculo. Persistência é a chave.

Confie no seu entusiasmo, mas não ignore os limites do momento. Antes de agir, observe. Antes de prometer, confirme. O que nasce agora precisa de base firme para crescer. Direcione sua energia com consciência e o novo ciclo responderá. “Nem toda chama precisa virar incêndio. Algumas existem para iluminar o caminho.”

Uma ótima semana e muita luz!

Ana Cristina Paixão

Correio B+

Gastronomia B+: Na dúvida sobre qual panetone escolher? Veja aqui e como harmonizá-los

Nutricionista explica as diferenças de cada panetone e quais bebidas mais combinam com cada um

14/12/2025 12h30

Gastronomia B+: Na dúvida sobre qual panetone escolher? Veja aqui e como harmonizá-los

Gastronomia B+: Na dúvida sobre qual panetone escolher? Veja aqui e como harmonizá-los Foto: Divulgação

Continue Lendo...

Do clássico com frutas às versões recheadas, o panetone segue como uma das sobremesas mais consumidas no fim do ano. Presença garantida nas ceias de Natal, o produto ganha novas leituras a cada temporada, ampliando o leque de sabores e atendendo a diferentes perfis de consumidores.

Para ajudar na escolha do panetone ideal, a nutricionista da Água Doce Sabores do Brasil, Cláudia Mulero, explica as principais diferentes entre as opções disponíveis no mercado e como harmonizá-las com cachaças e vinhos para uma experiência completa.  

“A cada ano, o panetone se reinventa e se fortalece como símbolo da mesa natalina. Na Água Doce, reconhecemos o valor afetivo dessa tradição e incentivamos nossos clientes a explorarem novas combinações, valorizando tanto as versões clássicas quanto as que trazem um toque de brasilidade. É uma forma acolhedora e saborosa de celebrar”, destaca Cláudia.

Panetone Tradicional: com massa macia com frutas cristalizadas e uvas-passas, o panetone tradicional é perfeito para quem não abre mão do sabor clássico das celebrações natalinas. A sobremesa é ideal para ser consumida acompanhada de um espumante moscatel ou um vinho mais fortificado, como o Porto.

Chocotone e trufado: favorito dos amantes de chocolate, o chocotone traz gotas generosas que garantem indulgência e agradam adultos e crianças. Já o panetone trufado é uma versão mais sofisticada, com recheio que pode variar entre creme de avelã ou doce de leite. Cachaças envelhecidas em amburana, em bálsamo e com notas trufadas são indicadas para acompanhar os panetones recheados.

Panetone de frutas vermelhas: fresco e aromático, que agrada quem busca sabores menos densos, o panetone de frutas vermelhas é uma releitura contemporânea do clássico natalino. Com uma massa leve e amanteigada pode ser recheado com morango, framboesa, amora e mirtilo. Esta opção de sobremesa harmoniza bem com espumante Brut Rosé e vinho Riesling. Já para quem prefere cachaça, o ideal é que seja de jequitibá ou com infusão de frutas.

Panetone Salgado: versão inovadora que inclui queijos, embutidos como salame, calabresa ou combinações especiais, que levam frango, é uma alternativa para quem prefere sabores não adocicados. Para esta opção, as cachaças envelhecias em carvalho, amburana, jequitibá e em bálsamo são indicadas. Já para os amantes de vinhos, as recomendações passam pelo espumante Brut, Rosé seco, Sauvignon Blanc e o Branco português.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).