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Cinema B+: The Acolyte: Teorias, Mistérios e Conflitos na Saga Star Wars

The Acolyte nos apresenta a origem de conflitos da Alta República em Star Wars, mas com resultado controverso e complexo

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The Acolyte é a mais um passo da Disney de avançar no Universo de Star Wars com conteúdo original e se passa durante a era da Alta República, aproximadamente 200 anos antes dos eventos do Episódio I: A Ameaça Fantasma, um período de grande expansão e prosperidade para a República Galáctica e a Ordem Jedi, antes da ascensão dos Sith e do início das Guerras Clônicas.

Com essa liberdade de estar ANTES de tudo que conhecemos, a série promete explorar o lado sombrio da Força e os segredos dos Sith durante um tempo em que os Jedi estão no auge de seu poder, com uma nova perspectiva dentro da vasta cronologia de Star Wars, focando mais nas origens e no crescimento das forças sombrias que eventualmente levarão à queda da República.

Com um elenco mais inclusivo, estrelado por Lee Jung-jae, de Squid Game, como o Mestre Jedi Sol; uma ponta poderosa da nossa esterna Trinity, Carrie-Anne Moss, também como uma mestre Jedi, Manny Jacinto como Qimir e Amandla Stenberg, como as gêmeas Mae & Osha Aniseya, as “Acólitas”.

Portanto, The Acolyte é uma prequela de todas trilogias e séries e pode fornecer um contexto mais profundo sobre como os Sith conseguiram operar nas sombras e planejar seu retorno durante a era da Alta República. O problema? Se você só tem os filmes e séries como base, sem ter lido os livros ou jogos… estará perdido. É pouca surpresa que o resultado da série esteja dividindo opiniões.

Teorias que soam ainda mais complexas do que estamos vendo

A trama oficial de The Acolyte diz que “uma investigação sobre uma onda de crimes chocante coloca um respeitado Mestre Jedi (Lee Jung-jae) contra uma perigosa guerreira de seu passado (Amandla Stenberg). À medida que mais pistas surgem, eles viajam por um caminho sombrio onde forças sinistras revelam que nem tudo é o que parece”. Super vago.

O problema nem é não ter conhecimento profundo da história ou de quem é quem, porque são todos novos e podemos nos deixar levar e ir descobrindo cada um, mas essencialmente quando falam de Força, Jedis, Siths, Aprendizes, Acólitos, Planetas… juro, a gente perde interesse rapidamente.

Aqui está sempre uma grande falha da franquia: mesmo que você seja muito fã, se não estiver atualizado com todos conteúdos, vai se sentir confuso. Osha Aniseya (Amandla Stenberg) é uma ex-Jedi Padawn (ou seja, aprendiz) que virou ‘meknek’ para CorpSec. Ela é presa porque corresponde à descrição de uma assassina que logo descobrimos ser sua irmã gêmea, Mae. Isso mesmo, uma Ruth e Raquel de Star Wars.

Assim como dois séculos depois Luke e Leia Skywalker vão encantar os fãs, essa era a expectativa por Osha e Mae, mas ainda não colou. Para acompanhar as teorias que estão online, e até criar uma teoria pessoal, é preciso relembrar conceitos importantes.

O que é DIAD em Star Wars?

Em Star Wars, um “Diad na Força” refere-se a uma conexão extremamente rara e poderosa entre dois indivíduos sensíveis à Força. Esse conceito foi introduzido em Star Wars: Episódio IX – A Ascensão Skywalker. Um Diad na Força é uma ligação única que permite que os dois indivíduos compartilhem pensamentos, sentimentos e até mesmo habilidades físicas, independentemente da distância que os separa.

No filme, Rey e Kylo Ren (Ben Solo) são revelados como um Diad na Força. Isso explica a forte conexão que eles sentem entre si e a capacidade de se comunicarem e interagirem de maneiras que outros usuários da Força não conseguem. Por exemplo, eles podem lutar entre si ou transferir objetos através da Força, mesmo estando em locais diferentes.

Essa ligação é descrita como algo que não acontecia há gerações, destacando sua raridade e poder. A existência de um Diad na Força também tem implicações significativas para o equilíbrio da Força no universo de Star Wars, pois os dois indivíduos são vistos como duas metades de um todo, complementando-se e potencializando suas habilidades. E, em The Acolyte, o lema de Osha e Mae é “Sempre uma, mas nascida como duas”, que é uma referência à díade da Força e podem indicar que os gêmeos fazem parte de um só.

Os conflitos Jedis na Saga Star Wars

Na saga Star Wars, os Jedis enfrentam vários dramas e conflitos internos e externos ao longo das histórias. Aqui estão alguns dos principais dramas:

Conflito com o Lado Sombrio da Força: Os Jedis são constantemente tentados pelo Lado Sombrio da Força, que representa emoções negativas como medo, raiva e ódio. A luta para manter a pureza e a disciplina do Lado Luminoso é um dos principais dramas internos dos Jedis. Anakin Skywalker, por exemplo, é um Jedi que sucumbe ao Lado Sombrio e se transforma em Darth Vader. Osha e Mae também são tentadas, com cada uma, aparentemente, fazendo a escolha oposta da outra.

A Ordem Jedi e a Política: A Ordem Jedi é frequentemente envolvida em questões políticas, especialmente durante as Guerras Clônicas. Eles servem como generais e líderes em uma guerra que coloca à prova seus princípios pacifistas e de defesa. Isso cria um dilema moral e ético, já que os Jedis são treinados para serem guardiões da paz, não soldados.

A Perda e o Sacrifício: Muitos Jedis sofrem grandes perdas pessoais e são forçados a fazer sacrifícios difíceis. A Ordem 66, por exemplo, resulta na quase extinção da Ordem Jedi, com muitos Jedis sendo traídos e assassinados por aqueles que eles lideravam. Yoda e Obi-Wan Kenobi são exemplos de Jedis que perdem quase todos os seus companheiros e são forçados a viver em exílio.

A Profecia do Escolhido: A profecia de que um Jedi traria equilíbrio à Força é uma fonte de grande expectativa e tensão. Anakin Skywalker é inicialmente acreditado para ser o Escolhido, mas sua queda para o Lado Sombrio complica essa crença. Eventualmente, seu filho, Luke Skywalker, desempenha um papel crucial em trazer equilíbrio à Força ao redimir seu pai.

A Reconstrução da Ordem Jedi: Após a queda do Império, Luke Skywalker tenta reconstruir a Ordem Jedi. Este esforço é cheio de desafios, incluindo a busca por antigos ensinamentos Jedi e a formação de novos Jedis em um universo ainda cheio de perigos e influências do Lado Sombrio.

 The Acolyte: Teorias, Mistérios e Conflitos na Saga Star Wars - Divulgação

O desafio dos Siths na Saga Star Wars

Os inimigos dos Jedis, os Siths também enfrentam diversos desafios ao longo das histórias. Aqui estão alguns dos principais:

Conquista e Poder: Os Siths, guiados pelo lado sombrio da Força, buscam constantemente poder e controle sobre a galáxia. Isso os coloca em conflito direto com os Jedi, que defendem a paz e a justiça.

Regra de Dois: Estabelecida por Darth Bane, a Regra de Dois determina que só pode haver um Mestre Sith e um Aprendiz Sith. Esse sistema cria uma dinâmica interna de traição e desconfiança, pois o aprendiz eventualmente buscará superar e substituir o mestre.

Conflito com os Jedi: A rivalidade entre Siths e Jedi é central na saga. Os Siths devem constantemente combater os Jedi, que são mais numerosos e geralmente têm o apoio da República Galáctica.

Manter a Ocultação: Durante grande parte da saga, os Siths operam nas sombras. Eles precisam esconder suas verdadeiras intenções e identidades para evitar a detecção e a destruição pelos Jedi e pela República.

Manipulação Política: Os Siths frequentemente utilizam manipulação política para alcançar seus objetivos. Palpatine, por exemplo, ascende ao poder como Chanceler Supremo da República antes de se declarar Imperador. Esse tipo de manipulação exige inteligência, paciência e um entendimento profundo das políticas galácticas.

Equilíbrio da Força: A profecia do Escolhido, que traria equilíbrio à Força, é um desafio constante para os Siths. Anakin Skywalker, inicialmente treinado como Jedi, é visto como esse Escolhido, e sua trajetória representa uma ameaça direta ao domínio dos Siths.

O mistério de nascerem em dois e conectar como um: os Gêmeos conduzindo a Saga Star Wars

Em Star Wars, os gêmeos desempenham um papel central e simbólico na narrativa, especialmente nos episódios da trilogia original e na trilogia prequela. Os gêmeos mais notáveis são Luke Skywalker e Leia Organa, mas agora sabemos que antes deles vieram Osha e Mae. Como ainda estamos descobrindo a importância das duas, vamos lembrar os ‘originais’?

Relação Familiar e Herança: Luke e Leia são filhos de Anakin Skywalker (Darth Vader) e Padmé Amidala. A existência deles como gêmeos simboliza a dualidade do bem e do mal presente na saga. Anakin, que se torna Darth Vader, representa a queda para o lado sombrio, enquanto seus filhos representam a esperança de redenção e a luta pelo lado luminoso da Força.

Equilíbrio na Força: A presença de gêmeos pode ser vista como um reflexo do equilíbrio necessário na Força. Luke e Leia, apesar de seguirem caminhos diferentes (Luke como Jedi e Leia como líder política), ambos trabalham para restaurar a paz e a justiça na galáxia, equilibrando as forças que estavam em conflito.

Narrativa e Revelações: A revelação de que Luke e Leia são irmãos gêmeos é um dos momentos mais impactantes da saga. Isso ocorre em O Retorno de Jedi (Episódio VI) quando Luke descobre que Leia é sua irmã. Esta revelação não só fortalece os laços entre os personagens principais, mas também aprofunda a trama emocional e moral da história.

Simbolismo e Esperança: Os gêmeos representam a esperança e a continuidade. Mesmo diante da tirania do Império e da perda de muitos aliados, a existência de Luke e Leia simboliza a possibilidade de um novo começo e a persistência do bem.

Desenvolvimento de Personagens: A relação entre Luke e Leia também permite um desenvolvimento mais profundo dos personagens. Leia, inicialmente apresentada como uma líder forte e independente, revela uma vulnerabilidade e uma conexão emocional mais profunda ao descobrir sua verdadeira origem. Luke, por outro lado, encontra em Leia um motivo adicional para lutar contra o lado sombrio e salvar seu pai.

A dois episódios do fim: e aí?

A história de The Acolyte está tão complexa que não vai encerrar em dois episódios, que é o que falta quando escrevo essa crítica. Tem qualidade, mas demanda um comprometimento unilateral de fãs que queiram mesmo entender a proposta, algo mais do que ousado da Disney. Para alcançar o objetivo, mesmo com ótimas atuações, faltou protagonistas carismáticos.

Se você pesquisar online verá que há também uma onda conservadora reclamando do forte tom “gay” da história o que é efetivamente tolo, raso e longe do problema real. O que faltou, e sempre falta, é pensar que nem todos viram as animações, leram os livros, viram os filmes ou as séries. Esse comprometimento de ter TUDO em mente é o que afasta o público.

Por outro lado, sou uma fã apaixonada da franquia e vou até o fim com ela. Que a Força esteja com todos!

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Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Arquiteta mostra como fazer composições elegantes usando apenas itens que já fazem parte da casa

20/12/2025 17h00

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista Foto: Divulgação

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À medida que dezembro avança e o clima de final de ano se espalha, aflora-se também o desejo de preparar as ceias que receberão familiares e amigos para as noites festivas de Natal e Ano Novo.

Na opinião da arquiteta Cristiane Schiavoni, a elaboração da mesa posta tornou-se um ritual e, para quem tem esse apreço, é uma forma de materializar o amor por meio do simbolismo, dos significados, a beleza e a atenção explícita nos pequenos detalhes.

E claro, saber como preparar uma composição que seja sofisticada, de requinte e prática faz parte da ideia. Apaixonada por estas festividades, a profissional afirma que preparar uma mesa vistosa não depende de grandes investimentos como aparenta ser. 

“É tão bom viver esse senso de pertencimento e eu gosto de enfatizar que com coisas simples, como a louça que temos em casa, é possível fazer criar efeitos e lembranças memoráveis à mesa”, afirma.

Identificando as necessidades

Para que a experiência seja única, Cristiane explica que a primeira etapa é definir o cardápio, já que ele orienta a escolha dos pratos, talheres e taças. Quem vai servir uma sopa de entrada, por exemplo, precisa de um bowl ou prato fundo acompanhado da colher adequada. Isso vale também para as bebidas, pois cada uma exige um tipo de taça ou copo.

A arquiteta Cristiane Schiavoni apresenta os detalhes da mesa com a presença do sousplat branco. “A decoração deve facilitar a interação entre os convidados e, por isso os arranjos muito altos atrapalham o contato visual. Recomendo apostar em acessórios mais baixos que trazem charme sem comprometer a conversa”, complementa.

Quando o serviço é à francesa, o souplat, nome em francês para o suporte de prato que protege a toalha, ganha ainda mais importância, uma vez que ele mantém a mesa com a apresentação sempre belíssima, mesmo quando o prato é retirado entre uma etapa e outra.

Segundo a arquiteta, outro cuidado que agrada bastante é oferecer guardanapo de papel junto ao de pano, uma solução prática para quem usa batom e não quer manchar o tecido.

Para deixar a noite mais personalizada, ela sugere acrescentar marcadores de lugar que podem ser feitos com pequenas etiquetas ou suportes simples. “Esse detalhe organiza a disposição dos convidados e reforça a atenção dedicada ao preparo da mesa”, diz.

Mesa posta com louças pretas e detalhes dourados

Para quem busca um estilo um pouco fora do tradicional – e não menos chique, muito pelo contrário! –, umas das propostas sugeridas por Cristiane envolve o emprego da louça preta brilhante ou fosca e combinada ao dourado, resultando em contraste acolhedor. Galhos secos, pinhas, velas, anéis e guardanapos no mesmo estilo reforçam o clima intimista.

Ela reforça que não é preciso transformar a casa inteira para montar uma mesa marcante. “O espírito do Natal está nos detalhes e, principalmente, no prazer de reunir quem importa em um ambiente preparado com carinho”, argumenta.

Na paleta natalina

O clássico sempre faz bonito e, nessa sugestão de mesa, a louça branca se une ao vermelho, cor muito evidente entre os adereços natalinos.

“Vale começar pelo essencial como a aplicação de jogo americano vermelho, sousplat branco associado com louças da mesma cor e guardanapo claro para manter a harmonia”, diz Cristiane. 

Com essa base, o anfitrião pode ajustar os detalhes ao cardápio da noite, usando talheres adequados, taças compatíveis com as bebidas e até pratinhos extras para azeites ou pequenos petiscos.

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Pet B+: Vai viajar com o pet? Veja o que não pode faltar no checklist

Médica-veterinária dá dicas para evitar imprevistos e tornar esse momento divertido e inesquecível

20/12/2025 15h30

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal Foto: Divulgação

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As férias de fim de ano estão chegando e muita gente aproveita esse período para fazer aquela viagem em família. E, nesse momento de puro descanso e diversão, é possível levar também o animalzinho de estimação. Com alguns cuidados antes e durante o trajeto, esse momento tende a ser inesquecível também para o pet.

Em 2024, dados das companhias aéreas indicaram que mais de 100 mil pets viajaram ao lado de seus donos – 15% a mais que no ano anterior. Essa é uma rotina comum na vida da designer de experiência Mariana Corrér, de 36 anos. Toda vez que a viagem é de carro, Giovanna e Maya, duas vira-latas de 1 e 7 anos, embarcam juntas. No dia 20 de dezembro, elas iniciam uma nova aventura, saindo de Indaiatuba/SP com destino as cidades da região Serrana do Rio de Janeiro, num total de 1.590km em 16 dias de passeio.  

“É sempre uma experiência maravilhosa envolvê-las em minhas viagens, pois são membros da nossa família. Eu trabalho em casa e a gente fica juntas o dia inteiro. Tudo que vou fazer procuro levá-las comigo, seja em passeios ao ar livre, no shopping ou em restaurantes. Daí, sempre busco lugares que são pet friendly”, conta. “Eu gosto muito de viajar, me faz muito bem, então poder compartilhar esses momentos com elas é algo muito valioso e torna-os ainda mais especiais. Eu não conseguiria passar tanto tempo longe delas.”

A médica-veterinária e docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Dra. Aline Ambrogi, salienta que o primeiro ponto a ser avaliado para essa decisão é a idade do animal.

“O ideal é que eles viajem após completarem o protocolo inicial de vacinação, geralmente a partir de 16 semanas (4 meses). Antes disso, cães e gatos ainda não possuem proteção adequada contra doenças infecciosas”, alerta. “Filhotes mais novos só devem viajar em situações realmente necessárias e com orientação direta do médico-veterinário.”

Os cães devem estar imunizados com a vacina polivalente (V8 ou V10), que previne doenças graves como cinomose e parvovirose; a vacina antirrábica (raiva), obrigatória em todo território nacional; e a vacina contra a tosse dos canis (gripe canina), doença altamente contagiosa e comum em ambientes com grande circulação de animais, como hotéis e praias.

No caso dos gatos, é importante que estejam com as vacinas tríplice (V3) ou quádrupla (V4/V5) e a antirrábica em dia.

“A vermifugação e o controle parasitário são obrigatórios tanto para cães quanto para gatos, incluindo vermífugos gastrointestinais e controle contra pulgas, carrapatos e mosquitos. Isso é fundamental para prevenir dirofilariose, leishmaniose e doenças transmitidas por carrapatos e pulgas”, destaca Aline.

Documentação deve estar em dia

Com vacinas e vermífugos atualizados, o próximo passo é juntar toda a documentação do animal. Para viagens nacionais, geralmente é exigida a carteira de vacinação atualizada, com destaque para a vacina antirrábica válida. Também é necessário o atestado de saúde, emitido exclusivamente por médico-veterinário –, com validade de 7 a 10 dias antes da viagem.

Em viagens de ônibus, as empresas podem exigir caixa de transporte adequada e documentação de vacinação.

Se a viagem for de avião, o tutor deve apresentar o atestado de saúde recente (3 a 10 dias, dependendo da companhia), a carteira de vacinação com antirrábica válida e o laudo de aptidão ao transporte (quando solicitado). Podem ser exigidos ainda documentos específicos para transporte na cabine ou no porão.

Para voos internacionais, a companhia aérea pode solicitar microchip, sorologia da raiva, o Certificado Veterinário Internacional (CVI) e documentos adicionais do país de destino. “É fundamental que o tutor consulte a companhia aérea com antecedência”, reforça Aline.

Chegou a hora de partir: como transportar o pet?

Segundo a médica-veterinária, essa pode ser a etapa mais importante, pois envolve a segurança do animal.

Se a família viajar de carro, cães e gatos podem ser levados em caixa de transporte, com cinto de segurança ou em cadeirinha específica para pets.

“O importante é nunca transportar o bichinho de estimação no colo ou solto no carro. Também é essencial evitar que o animal fique com a cabeça para fora da janela do veículo, pois, além do risco de acidente, pode acarretar infração de trânsito”, alerta Aline. A prática está prevista no artigo 235 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e prevê multa grave no valor de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.

Caso a viagem seja de ônibus, é fundamental que o pet esteja bem acomodado em caixa de transporte rígida e bem ventilada.

Em viagens de avião, animais de pequeno porte podem ir na cabine, acomodados em uma caixa macia adequada ao seu tamanho. Os pets de grande porte viajam no porão climatizado, em caixa compatível com o tamanho do animal. Todas as caixas devem seguir as normas da International Air Transport Association (IATA).

Conforto e comodidade durante o trajeto

Para que a viagem seja realmente inesquecível com o “melhor amigo”, é importante que ela seja confortável, especialmente durante o percurso.

Nas viagens terrestres, além de transportar o animal com segurança, o tutor deve levar a ração habitual do pet para evitar distúrbios gastrointestinais.

“O recomendado é alimentar o animal de 2 a 3 horas antes da saída e, durante o trajeto, ofertar pequenas quantidades a cada 4 a 6 horas, conforme a tolerância do animal. Já a água deve ser ofertada com frequência, a cada 1 a 2 horas”, orienta Aline.

Em viagens de avião, não é recomendado oferecer comida durante o voo. O tutor deve alimentar o animal 3 horas antes para evitar náuseas. A água pode ser deixada em recipientes presos à caixa, especialmente em voos longos. “Evite tranquilizantes sem prescrição veterinária, pois não são recomendados”, reforça Aline.

Durante viagens terrestres, é fundamental fazer paradas a cada 2 horas. Esse momento é importante para a oferta de água, para que o cão faça suas necessidades fisiológicas e para caminhadas breves.

Os felinos devem permanecer seguros na caixa, mas podem ter breves pausas em ambiente totalmente controlado, evitando qualquer risco de fuga.

10 dicas para a viagem ser agradável ao pet:

1 – Realize avaliação veterinária antes da viagem;

2 – Mantenha vacinas e antiparasitários atualizados;

3 – Não dê alimentos que o pet não esteja acostumado a comer;

4 – Faça a identificação do animal

5 – Garanta sombra, hidratação e pausas frequentes;

6 – Evite passeios nos horários mais quentes;

7 – Utilize protetor solar veterinário em áreas sensíveis do animal;

8 – Leve kit de primeiros socorros;

9 – Respeite a individualidade do pet, alguns se assustam com ambientes agitados;

10 – Nunca force interação, aglomeração ou exposição excessiva ao calor.

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