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Cinema B+: The Acolyte: Teorias, Mistérios e Conflitos na Saga Star Wars

The Acolyte nos apresenta a origem de conflitos da Alta República em Star Wars, mas com resultado controverso e complexo

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The Acolyte é a mais um passo da Disney de avançar no Universo de Star Wars com conteúdo original e se passa durante a era da Alta República, aproximadamente 200 anos antes dos eventos do Episódio I: A Ameaça Fantasma, um período de grande expansão e prosperidade para a República Galáctica e a Ordem Jedi, antes da ascensão dos Sith e do início das Guerras Clônicas.

Com essa liberdade de estar ANTES de tudo que conhecemos, a série promete explorar o lado sombrio da Força e os segredos dos Sith durante um tempo em que os Jedi estão no auge de seu poder, com uma nova perspectiva dentro da vasta cronologia de Star Wars, focando mais nas origens e no crescimento das forças sombrias que eventualmente levarão à queda da República.

Com um elenco mais inclusivo, estrelado por Lee Jung-jae, de Squid Game, como o Mestre Jedi Sol; uma ponta poderosa da nossa esterna Trinity, Carrie-Anne Moss, também como uma mestre Jedi, Manny Jacinto como Qimir e Amandla Stenberg, como as gêmeas Mae & Osha Aniseya, as “Acólitas”.

Portanto, The Acolyte é uma prequela de todas trilogias e séries e pode fornecer um contexto mais profundo sobre como os Sith conseguiram operar nas sombras e planejar seu retorno durante a era da Alta República. O problema? Se você só tem os filmes e séries como base, sem ter lido os livros ou jogos… estará perdido. É pouca surpresa que o resultado da série esteja dividindo opiniões.

Teorias que soam ainda mais complexas do que estamos vendo

A trama oficial de The Acolyte diz que “uma investigação sobre uma onda de crimes chocante coloca um respeitado Mestre Jedi (Lee Jung-jae) contra uma perigosa guerreira de seu passado (Amandla Stenberg). À medida que mais pistas surgem, eles viajam por um caminho sombrio onde forças sinistras revelam que nem tudo é o que parece”. Super vago.

O problema nem é não ter conhecimento profundo da história ou de quem é quem, porque são todos novos e podemos nos deixar levar e ir descobrindo cada um, mas essencialmente quando falam de Força, Jedis, Siths, Aprendizes, Acólitos, Planetas… juro, a gente perde interesse rapidamente.

Aqui está sempre uma grande falha da franquia: mesmo que você seja muito fã, se não estiver atualizado com todos conteúdos, vai se sentir confuso. Osha Aniseya (Amandla Stenberg) é uma ex-Jedi Padawn (ou seja, aprendiz) que virou ‘meknek’ para CorpSec. Ela é presa porque corresponde à descrição de uma assassina que logo descobrimos ser sua irmã gêmea, Mae. Isso mesmo, uma Ruth e Raquel de Star Wars.

Assim como dois séculos depois Luke e Leia Skywalker vão encantar os fãs, essa era a expectativa por Osha e Mae, mas ainda não colou. Para acompanhar as teorias que estão online, e até criar uma teoria pessoal, é preciso relembrar conceitos importantes.

O que é DIAD em Star Wars?

Em Star Wars, um “Diad na Força” refere-se a uma conexão extremamente rara e poderosa entre dois indivíduos sensíveis à Força. Esse conceito foi introduzido em Star Wars: Episódio IX – A Ascensão Skywalker. Um Diad na Força é uma ligação única que permite que os dois indivíduos compartilhem pensamentos, sentimentos e até mesmo habilidades físicas, independentemente da distância que os separa.

No filme, Rey e Kylo Ren (Ben Solo) são revelados como um Diad na Força. Isso explica a forte conexão que eles sentem entre si e a capacidade de se comunicarem e interagirem de maneiras que outros usuários da Força não conseguem. Por exemplo, eles podem lutar entre si ou transferir objetos através da Força, mesmo estando em locais diferentes.

Essa ligação é descrita como algo que não acontecia há gerações, destacando sua raridade e poder. A existência de um Diad na Força também tem implicações significativas para o equilíbrio da Força no universo de Star Wars, pois os dois indivíduos são vistos como duas metades de um todo, complementando-se e potencializando suas habilidades. E, em The Acolyte, o lema de Osha e Mae é “Sempre uma, mas nascida como duas”, que é uma referência à díade da Força e podem indicar que os gêmeos fazem parte de um só.

Os conflitos Jedis na Saga Star Wars

Na saga Star Wars, os Jedis enfrentam vários dramas e conflitos internos e externos ao longo das histórias. Aqui estão alguns dos principais dramas:

Conflito com o Lado Sombrio da Força: Os Jedis são constantemente tentados pelo Lado Sombrio da Força, que representa emoções negativas como medo, raiva e ódio. A luta para manter a pureza e a disciplina do Lado Luminoso é um dos principais dramas internos dos Jedis. Anakin Skywalker, por exemplo, é um Jedi que sucumbe ao Lado Sombrio e se transforma em Darth Vader. Osha e Mae também são tentadas, com cada uma, aparentemente, fazendo a escolha oposta da outra.

A Ordem Jedi e a Política: A Ordem Jedi é frequentemente envolvida em questões políticas, especialmente durante as Guerras Clônicas. Eles servem como generais e líderes em uma guerra que coloca à prova seus princípios pacifistas e de defesa. Isso cria um dilema moral e ético, já que os Jedis são treinados para serem guardiões da paz, não soldados.

A Perda e o Sacrifício: Muitos Jedis sofrem grandes perdas pessoais e são forçados a fazer sacrifícios difíceis. A Ordem 66, por exemplo, resulta na quase extinção da Ordem Jedi, com muitos Jedis sendo traídos e assassinados por aqueles que eles lideravam. Yoda e Obi-Wan Kenobi são exemplos de Jedis que perdem quase todos os seus companheiros e são forçados a viver em exílio.

A Profecia do Escolhido: A profecia de que um Jedi traria equilíbrio à Força é uma fonte de grande expectativa e tensão. Anakin Skywalker é inicialmente acreditado para ser o Escolhido, mas sua queda para o Lado Sombrio complica essa crença. Eventualmente, seu filho, Luke Skywalker, desempenha um papel crucial em trazer equilíbrio à Força ao redimir seu pai.

A Reconstrução da Ordem Jedi: Após a queda do Império, Luke Skywalker tenta reconstruir a Ordem Jedi. Este esforço é cheio de desafios, incluindo a busca por antigos ensinamentos Jedi e a formação de novos Jedis em um universo ainda cheio de perigos e influências do Lado Sombrio.

 The Acolyte: Teorias, Mistérios e Conflitos na Saga Star Wars - Divulgação

O desafio dos Siths na Saga Star Wars

Os inimigos dos Jedis, os Siths também enfrentam diversos desafios ao longo das histórias. Aqui estão alguns dos principais:

Conquista e Poder: Os Siths, guiados pelo lado sombrio da Força, buscam constantemente poder e controle sobre a galáxia. Isso os coloca em conflito direto com os Jedi, que defendem a paz e a justiça.

Regra de Dois: Estabelecida por Darth Bane, a Regra de Dois determina que só pode haver um Mestre Sith e um Aprendiz Sith. Esse sistema cria uma dinâmica interna de traição e desconfiança, pois o aprendiz eventualmente buscará superar e substituir o mestre.

Conflito com os Jedi: A rivalidade entre Siths e Jedi é central na saga. Os Siths devem constantemente combater os Jedi, que são mais numerosos e geralmente têm o apoio da República Galáctica.

Manter a Ocultação: Durante grande parte da saga, os Siths operam nas sombras. Eles precisam esconder suas verdadeiras intenções e identidades para evitar a detecção e a destruição pelos Jedi e pela República.

Manipulação Política: Os Siths frequentemente utilizam manipulação política para alcançar seus objetivos. Palpatine, por exemplo, ascende ao poder como Chanceler Supremo da República antes de se declarar Imperador. Esse tipo de manipulação exige inteligência, paciência e um entendimento profundo das políticas galácticas.

Equilíbrio da Força: A profecia do Escolhido, que traria equilíbrio à Força, é um desafio constante para os Siths. Anakin Skywalker, inicialmente treinado como Jedi, é visto como esse Escolhido, e sua trajetória representa uma ameaça direta ao domínio dos Siths.

O mistério de nascerem em dois e conectar como um: os Gêmeos conduzindo a Saga Star Wars

Em Star Wars, os gêmeos desempenham um papel central e simbólico na narrativa, especialmente nos episódios da trilogia original e na trilogia prequela. Os gêmeos mais notáveis são Luke Skywalker e Leia Organa, mas agora sabemos que antes deles vieram Osha e Mae. Como ainda estamos descobrindo a importância das duas, vamos lembrar os ‘originais’?

Relação Familiar e Herança: Luke e Leia são filhos de Anakin Skywalker (Darth Vader) e Padmé Amidala. A existência deles como gêmeos simboliza a dualidade do bem e do mal presente na saga. Anakin, que se torna Darth Vader, representa a queda para o lado sombrio, enquanto seus filhos representam a esperança de redenção e a luta pelo lado luminoso da Força.

Equilíbrio na Força: A presença de gêmeos pode ser vista como um reflexo do equilíbrio necessário na Força. Luke e Leia, apesar de seguirem caminhos diferentes (Luke como Jedi e Leia como líder política), ambos trabalham para restaurar a paz e a justiça na galáxia, equilibrando as forças que estavam em conflito.

Narrativa e Revelações: A revelação de que Luke e Leia são irmãos gêmeos é um dos momentos mais impactantes da saga. Isso ocorre em O Retorno de Jedi (Episódio VI) quando Luke descobre que Leia é sua irmã. Esta revelação não só fortalece os laços entre os personagens principais, mas também aprofunda a trama emocional e moral da história.

Simbolismo e Esperança: Os gêmeos representam a esperança e a continuidade. Mesmo diante da tirania do Império e da perda de muitos aliados, a existência de Luke e Leia simboliza a possibilidade de um novo começo e a persistência do bem.

Desenvolvimento de Personagens: A relação entre Luke e Leia também permite um desenvolvimento mais profundo dos personagens. Leia, inicialmente apresentada como uma líder forte e independente, revela uma vulnerabilidade e uma conexão emocional mais profunda ao descobrir sua verdadeira origem. Luke, por outro lado, encontra em Leia um motivo adicional para lutar contra o lado sombrio e salvar seu pai.

A dois episódios do fim: e aí?

A história de The Acolyte está tão complexa que não vai encerrar em dois episódios, que é o que falta quando escrevo essa crítica. Tem qualidade, mas demanda um comprometimento unilateral de fãs que queiram mesmo entender a proposta, algo mais do que ousado da Disney. Para alcançar o objetivo, mesmo com ótimas atuações, faltou protagonistas carismáticos.

Se você pesquisar online verá que há também uma onda conservadora reclamando do forte tom “gay” da história o que é efetivamente tolo, raso e longe do problema real. O que faltou, e sempre falta, é pensar que nem todos viram as animações, leram os livros, viram os filmes ou as séries. Esse comprometimento de ter TUDO em mente é o que afasta o público.

Por outro lado, sou uma fã apaixonada da franquia e vou até o fim com ela. Que a Força esteja com todos!

ANIVERSARIANTE DO DIA

O que a numerologia tem a dizer sobre Campo Grande?

No dia do aniversário da Capital, acompanhe uma análise do mapa numerológico da cidade realizada pelo campo-grandense Marco Aurélio Ramos, que há 38 anos estuda o assunto

26/08/2024 10h00

Na charge do ilustrador Éder Flávio, o filósofo e matemático grego Pitágoras (570-495 a.C.), considerado o pai da numerologia, dá o seu retoque na bandeira da Capital: preocupação com a estética e dinâmica de comportamento perfeccionista, elitista e segre

Na charge do ilustrador Éder Flávio, o filósofo e matemático grego Pitágoras (570-495 a.C.), considerado o pai da numerologia, dá o seu retoque na bandeira da Capital: preocupação com a estética e dinâmica de comportamento perfeccionista, elitista e segre Éder Flávio

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Um ramo das ciências ocultas, uma ferramenta matemática que traz a possibilidade de autoconhecimento no campo pessoal e de entender as dinâmicas e as estruturas de uma empresa, um país ou uma cidade. Para começo de conversa, é assim que o numerólogo Marco Aurélio Ramos, de 56 anos e com 38 anos de dedicação à numerologia, define essa prática. Em seguida, procura desfazer o mito que faz muita gente pensar que o conhecimento a partir dos números não passa de proselitismo.

“A primeira coisa que nós temos que entender é que as pessoas imaginam numerologia, no seu mapa pessoal, para saber os ‘meus’ números da sorte ou que bloqueiam o sucesso ou para mudar uma letra do nome para que tenham realização. Isso é papo furado, é mágica. Numerologia não é isso. É uma ferramenta que traz a possibilidade de você entender o mecanismo comportamental. Para você entender a característica de uma pessoa ou de uma cidade, o ponto de partida é olhar para quatro números que eu chamo de pilares”, afirma.

“Eles dão a estrutura dessa personalidade de uma pessoa ou de uma dinâmica de um local. Você vai de uma cidade pra outra e percebe uma egrégora diferente. Você chega em Campo Grande, tem uma dinâmica, e em questão de minutos as pessoas percebem. Vai pro Rio Janeiro ou pra São Paulo e têm dinâmicas diferentes. Esses quatro números dão essa estrutura”, prossegue.

“Esses quatro números seriam [primeiro] o número da essência do lugar, [segundo] o número da imagem de como esse lugar é projetado e como as pessoas percebem o lugar, [terceiro] o número do destino, que é o propósito, onde está o talento, o recurso, o que é que é mais oportuno. No caso de uma pessoa, são recursos de uma personalidade que ela vai despertando. No caso de uma cidade ou de uma empresa ou de uma instituição, é um propósito. Nem sempre quer dizer que aquele local ou aquela instituição esteja explorando aquele propósito. Na maior parte das vezes, quando se trata de cidades, não está. Mas ela traz uma dinâmica de comportamento local”, explica Ramos.

“E o quarto número, a data de nascimento, que é a soma do dia, do mês e do ano, que a gente chama de lição de vida. Esse é o número mais importante, que é quando aquilo surgiu definitivamente. No caso de uma pessoa, quando sai do universo intrauterino e vem pra esse universo externo. No caso de uma cidade, quando ela realmente passou a ser considerada uma cidade. No caso de Campo Grande, 26 de agosto de 1899”, arremata o numerólogo – e advogado – que trocou a Capital Morena por Cuiabá em 1996.

4-3-7-7

“O que a gente detecta no mapa numerológico de Campo Grande? Ela possui, da essência, quatro. Da imagem, a projeção, três. O destino, que é um número que sai do nome completo, sete. E a lição de vida é também um sete. Na composição da cidade, ela tem uma conjunção quatro e sete. Quando uma cidade tem as características quatro e sete, a gente já sabe que é uma cidade onde a maior parte das pessoas tem uma preocupação muito grande com pontualidade, organização, as estruturas têm que funcionar muito certinho”, revela.

“Você pode observar: Campo Grande, Curitiba, Santa Maria não são mapas iguais, mas elas têm pontos parecidos. A dinâmica do comportamento das pessoas, do dia a dia, é uma dinâmica que busca e visa um perfeccionismo. Isso reflete em geral. Mas essa mesma conjunção traz o comportamento elitista, segregacionista. Você veja, Campo Grande tem a imagem em três. Essas cidades visam, com o tempo, uma preocupação com a estética, em ser uma cidade bonita, organizada”, amplia Ramos.

TRABALHADORA E AUTISTA

“Quem chega, num primeiro impacto, sempre tem uma boa impressão da estrutura da cidade. Isso é do três. Mas o que revela a dinâmica do dia a dia? A dinâmica do dia a dia é esse quatro e esse sete. É o que traz, no comportamento das pessoas, essa preocupação que a gente fala assim: ‘O campo-grandense, a preocupação dele é trabalhar’. Uma cidade que você pode observar que tem menos vida noturna, porque o sete não é um número de movimento de noite. Lógico que tem, porque tem jovem, tem gente que gosta, mas no geral não é”, afirma.

“Campo Grande tem dois setes. Qual o propósito de uma cidade dessas? O que seria ideal? Uma cidade voltada, por exemplo, a universidades, pesquisa, laboratório, tecnologia. Se tivesse uma gestão para direcionar qual é o recurso, o talento, onde está o melhor talento da cidade? Pesquisa de comportamento humano. Sete rege psicologia, tudo que envolve comportamento, ocultismo também, filosofias religiosas. Tem fortemente as filosofias japonesas, igreja messiânica, que é uma linha do budismo, Seicho No Ie”, diz o numerólogo.

 “Mas, ao mesmo tempo, o mesmo sete, tem seu aspecto mais desafiador, a outra face. Ele pode levar também para uma espiritualidade mais fanática, dogmática. O sete rege aquilo do inconsciente. Normalmente, em Campo Grande, as pessoas são mais reservadas. Não são muito abertas inicialmente. Elas demoram pra te levar pra dentro de casa, para uma aproximação mais íntima. Têm um lado desconfiado, observador, analítico. Isso é do sete, que Curitiba também tem. O sete também é um número que rege o submundo”, afirma.

“Então você pega o índice alto de depressão, já teve índices altos de suicídio. Por que isso? Toda cidade que tem uma conjunção sete e quatro, de um lado, a população tem uma preocupação grande que a cidade funcione muito bem, que tudo esteja muito limpo e organizado. De outro lado, isso gera o comportamento de uma sociedade onde a autocobrança é muito elevada. E tem o lado negativo, que é a depressão, o suicídio. Sete rege o uso de medicamentos pra depressão e, principalmente, pra dormir”, diz Ramos.

“Sete rege drogas, mas tudo no nível do submundo, ocultado, escondido. Sete rege o submundo do crime. A canalização construtiva da cidade é direcionamento, por exemplo, para uma cidade onde seria ótimo o investimento em terapia, como na Argentina, em Buenos Aires. Se houvesse um direcionamento para o tratamento de saúde mental, uma cidade voltada à qualidade de vida. Isso é do sete. As pessoas não gostam de barulho, Campo Grande não gosta de barulho”, afirma o especialista.

“A gente diz que um lugar sete tem um comportamento autista, se incomoda com barulho, gente, multidão, muita proximidade física. Não é um lugar muito sinestésico, em que você já chega tocando, abraçando as pessoas. Isso é característica de cidade que tem essa conjunção sete e quatro. E por ela ter o nascimento no dia 26 de agosto de 1899, a data de nascimento define o propósito. Qual o forte, o mote de Campo Grande? Para onde deveriam ser direcionados os investimentos?”, indaga o numerólogo.

“Focar em qualidade de vida, e ela já faz isso: parques, natureza. Universidades, pesquisas, tecnologia, feira de eventos. Não é um lugar em que prospera muito a badalação, agitação. Agora, turismo de eventos, turismo de busca de conhecimento, por exemplo, congressos de medicina, de algum assunto. Isso é que seria o talento de Campo Grande, se tornar uma meca pra essa dinâmica, por causa dos dois números sete que ela tem. Cada cidade tem um recurso melhor para um lado, o que nem sempre é explorado pelo poder público”, pontua.

PARECE MAS NÃO É

“A gente fala que Campo Grande parece mas não é, porque tem uma imagem. Quem chega, num primeiro momento, fica encantado. É no dia a dia que a pessoa começa a perceber a dificuldade de construir laços de amizade, de intimidade. É um ambiente muito exigente um com o outro. Isso é característica do quatro e sete. O nível de exigência é muito alto. Uma rigidez, uma inflexibilidade. Tem um lado bom que traz eficiência máxima. O lado negativo é essa exigência muito alta. As pessoas ficam muito preocupadas: ‘A minha função, a minha reputação’”, exemplifica.

“É típico de uma energia quatro e sete essa preocupação, um comportamento obsessivo da população, de fazer com que tudo funcione muito bem e que tudo esteja esteticamente perfeito, limpo e organizado. Mas, tudo tem os dois lados. O elitismo, a segregação, o preconceito, a rigidez. Vem dessa conjunção quatro e sete. É muito acentuado. É a característica do lugar, é assim que funciona. E como é que faz uma pessoa que não se adapta a isso? Você muda”, diz Ramos.

GESTÃO PÚBLICA

O que está oportuno e o que é necessário buscar no momento atual? “Existem na numerologia o que a gente chama de trânsitos, que definem o momento. É comum o leigo confundir essa ideia com previsão, mas essa palavra está errada. O que nós conseguimos é fazer um recorte de um tempo e espaço e tirar pontos que têm uma probabilidade muito grande de acontecer. E esses pontos que eu elenco, quando se confirmam, tomam uma cara de previsão. Mas o termo mais correto pra tudo isso é prognóstico”, afirma.

“O prognóstico tem um sentido mais amplo. Diz assim: ‘Esse momento, está mais oportuno fazer isso, explorar essa situação, tomar um pouco mais de cuidado com esse detalhe’. Ele dá os indicativos para onde deveria direcionar as energias, as forças e a atenção, quer seja da pessoa quando do mapa pessoal, quer seja do empresário quando do mapa da empresa ou do prefeito que está conduzindo a cidade. Campo Grande entra agora, com 125 anos, no ano seis. O ano cinco, que ela está terminando, é um ano volátil”, responde.

“Os números pares são números mais ‘in’, de estruturação, de organização e de assentamento, de baixar a poeira e fazer as coisas entrarem no eixo. Ela sai de um ano cinco, que é imprevisível, inclusive quando se tem, como agora, a eleição. No cinco, uma dificuldade às vezes de definir algo e continuar com aquilo linearmente, porque o cinco é o número da imprevisibilidade. Por isso que ele rege a bolsa de valores. Quando chega o seis, o que acontece? O prefeito que assumir tem que baixar a poeira, estabelece um acordo”, diz.

“Procurar bom convívio, trabalho de parceria. Não é um ano para estimular conflito, é um ano para negociação. Por exemplo, tem tantos porcento de débito de IPTU? O bônus pra chamar pra acordo, pra conversar, negociar conflitos, pacificar situações, estabelecer acordos. É você retomar a paz, a organização do dia a dia. No ano seis, ele precisa fazer isso. Estabelecer um bom convívio com a equipe que trabalha, funcionários, etc. Formar parcerias, por exemplo, público-privadas”, fundamenta o numerólogo.

“Qualquer tipo de parceria que a prefeitura venha a fazer pra desenvolver algum projeto é o número seis, que rege contratos. Mas ele também rege quebra de contratos. E para evitar quebra de contratos, muitas vezes, o prefeito tem que negociar e ceder em algumas coisas. Aí depende de quem assume. Se assume uma pessoa que tem uma capacidade de negociação muito grande, a cidade ganha muito. Se assumir alguém neste ano seis que é muito intransigente e rígido, aí vamos ter problemas”, aposta Ramos.

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

26/08/2024 00h01

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George Orwell - escritor britânico

"A linguagem política destina-se a fazer com que a mentira soe como verdade e o crime se torne respeitável, bem como a imprimir ao vento uma aparência de solidez"

Felpuda

Ordem teria partido de algumas lideranças de determinada sigla: é preciso colocar fermento para a candidatura crescer, pois, do jeito que está indo, pode ser que não haja motivo para se cantar parabéns no dia 6 de outubro, quando estiver finalizada a contagem de votos.

No QG dessa agremiação, já se fala que, a continuar assim, não será possível nem mesmo se falar que "morreu na praia". Isso porque o naufrágio poderá ocorrer bem antes. Afe!

Assim, assim...

As pesquisas realizadas para demonstrar a quem o eleitor está disposto entregar a chave da administração de Campo Grande poderão ser devidamente analisadas no dia 6 de outubro, desta feita, pelo eleitor, com apenas dois parâmetros: se acertaram ou erraram.

Mais

No caso de números que não confirmarem o que vinha sendo propagado, os institutos tentarão se justificar, querendo até provar que a matemática "não é uma ciência exata". Depois, desaparecem e voltam à carga somente na próxima eleição.

Lupa

A possibilidade de haver pessoas infiltradas em certa candidatura não está descartada e já vem sendo devidamente apurada. Esse tipo de espionagem não é inédito em campanhas eleitorais, mas nos dias atuais se modernizou e o estrago pode ser feito com um clique. Nos velhos tempos, até coordenador foi flagrado trabalhando contra o próprio "patrão" e a favor do adversário

Foco

Integrantes de algumas alas do PT de Campo Grande comentam que o partido estaria trabalhando mais com a possibilidade de conquistar cadeiras na Câmara Municipal que de conquistar a prefeitura. Afirmam que, apesar do empenho da candidata Camila Jara, isso não estaria sendo suficiente para colocar sua pretensão em pé de igualdade com os demais candidatos.

Maioria

Com a possível ida de Sérgio de Paula, que integra o time do PSDB, para o Tribunal de Contas de MS, com a aposentadoria do conselheiro Valdir Neves, os tucanos passariam a ter maior representatividade naquela Corte, uma vez que Flávio Kayatt e Márcio Monteiro também são do grupo. Os outros dois integrantes, Jerson Domingos e Osmar Jeronymo, têm ligações com o ex-governador Puccinelli. Atualmente, três vagas estão sendo ocupadas por conselheiros substitutos.

Aniversariantes

  • Carlos Alberto Peratelli,
  • Dr. Luiz Antônio Saab,
  • Dra. Isabella Miotello Ferrão,
  • Dr. Oclécio Assunção Júnior,
  • Yuri Andreis Boeira,
  • Caetano Rottilli,
  • Antônio Benjamim Correa da Costa,
  • Clóvis Martins,
  • Edgar Andrade D´Avila,
  • Eloina Yanez Brites,
  • Moezis José dos Santos,
  • Jorge Ono,
  • Inêz Geralda de Magalhães Madureira,
  • Marli Gauto Viliagra,
  • Edson Sanches,
  • Christian Maluf Victório,
  • Aroldo José de Lima,
  • Gilberto Veiga de Souza,
  • Tauana Montier Onça Bortolini,
  • Tatiana Decarli,
  • José Roberto Tedeschi,
  • Aloysio Moreira Salles,
  • Danilo Mandetta Júnior,
  • Karla Marchitto Jacob Farias,
  • Seiki Miiji,
  • Suely Aparecida Morilla Alves,
  • Eduardo Ferreira dos Santos,
  • Maria de Fátima Vieira Andrade,
  • Dinalva Garcia Lemos de Morais Mourão,
  • Thiago Rieger Silverio dos Santos,
  • Afonso Basso,
  • Francisco Carlos Brasil Leite,
  • Antônio Cavalcante,
  • Hélvio Rodrigo Gonçalves,
  • Alexandre Morais Cantero,
  • Ricardo Aparecido da Silva,
  • Silvia Regina da Silva,
  • Laura Menzio,
  • Sérgio Retumba Carneiro Monteiro,
  • Dr. Hélinton Moura Lutz,
  • Moacir da Silva Queiroz,
  • Janethe Leite Cardoso,
  • Maria de Fátima de Souza,
  • Genésio Rodrigues Corrêa,
  • Dra. Rejane Alves de Arruda,
  • Aristides Brun,
  • Sônia Virgínia Moreira,
  • Pedro Franco Neto,
  • Vera Lúcia Nogueira,
  • Alcides Landfelt da Silva,
  • Sueli Alves Braga,
  • Altevir Soares de Alencar,
  • Sônia Maria Avelino Duarte,
  • Luiz Ferreira de Alencastro,
  • Elizabeth Kioko Kohatsu,
  • Lutiane Machado Romero,
  • Dr. Benjamin Ramos,
  • Maria de Fátima Camparin,
  • Sirley de Albuquerque,
  • Ricardo Luiz Silveira,
  • Luiza Francisca Oliveira,
  • Wilson de Paula Souza,
  • Bruno Vieira Antunes,
  • Clóvis Trindade Rocha,
  • João Tadeu Gonçalves,
  • Maria Luiza Pereira Franco,
  • Francisca da Silva Tôrres,
  • Anna Cristina Barros Toledo Giurizatto,
  • Eliane Yamazato,
  • Eva Maria Barbosa,
  • Evelin Flávia Alves da Silva,
  • Dr. Agliberto Marcondes Rezende,
  • Kleber Pinheiro da Silva,
  • Ramão Gilberto Valiente,
  • Mauricio Vieira Gama,
  • Edson Andrade da Vila,
  • Victor Scarpellini,
  • Luiz Braz de Oliveira,
  • Francisco Muniz Soares,
  • Francisco Silva de Freitas,
  • Julio Cesar Gonçalves da Silva,
  • Dr. Marcelo Oliveira dos Santos,
  • Adelaide Fernandes,
  • Zeferina de Souza Montenegro de Camargo,
  • Alberto Magno Ribeiro Vargas,
  • Michelly de Souza Andrino,
  • Neuri Paulo Gasparetto,
  • Ligia Toma,
  • Glória Segrillo Faker,
  • Gustavo Rodrigues Nacasato,
  • Luiz Yasunaka,
  • Márcio Rômulo dos Santos Saldanha,
  • Roberto Lorenzoni Neto,
  • Carlos Cesar Girardi Ferreira,
  • Arildo Loper,
  • Valéria Martins dos Santos,
  • Ariane Marques de Araújo,
  • Elaine Maria dos Santos,
  • Arlindo Murilo Muniz,
  • Camila Morena Kudo da Silva,
  • Ana Paula Gaspar Melim,
  • Daniel Martins Ferreira Neto,
  • Armando de Oliveira,
  • Regina Célia Goya,
  • Ana Cristina Castilho Sanchez,
  • Fabiolla Fonseca da Silva Baião,
  • Paulo Ricardo de Oliveira Reghin.

* Colaborou Tatyane Gameiro

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