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Claudio Lins - Destaque no sucesso "Bonnie&Clyde; - O musical", o ator fala com exclusividade ao B+

"Interpretando o Buck de "Bonnie&Clyde;", apostei numa desconstrução do Claudio e mergulhei numa composição arriscada, mas as pessoas estão gostando muito".

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O ator e cantor carioca Claudio Lins (50), cresceu em uma família de artistas. Ele é filho da cantora e atriz Lucinha Lins e do cantor e compositor Ivan Lins. Claudio pisou pela primeira vez no palco aos onze anos, no musical infantil “Sapatinho de cristal”, de Claudio Tovar.

No teatro, ele trabalhou com diferentes diretores e estreou na televisão em 1995, no sucesso “História de amor”, de Manoel Carlos. Desde então, atuou em mais de 15 novelas e séries, protagonizando algumas delas, como “Perdidos de amor” (Band), “Terra-mãe” (RTP- Portugal) e “Uma rosa com amor” (SBT), e também foi finalista do reality musical “PopStar” (TV Globo).

No cinema, Claudio trabalhou recentemente com a diretora portuguesa Maria de Medeiros no filme “Aos nossos filhos” que ainda será lançado.

Em sua cerreira musical, são dois CDs, e suas músicas foram gravadas por nomes como Maria Rita, Luciana Mello, Pedro Mariano e Ivan Lins. Também é compositor de trilhas originais para o espetáculo “O beijo no asfalto – o musical”  e para o premiado documentário “Dzi Croquettes” (pelo qual recebeu a indicação ao Prêmio de Cinema Brasileiro de Melhor Trilha Sonora).

Ator premiado, desde o início da pandemia, co-produz e participa do festival online #ZiriguidumEmCasa. Também criou as Lives “Sensorial” e “Ivan Lins 75”.

Atualmente Claudio Lins está em cartaz em "Bonnie & Clyde", musical que chega pela primeira vez à América Latina e que marca sua estreia no palco em um musical internacional.

Desconstruindo a imagem de galã cultivada por trabalhos anteriores, Claudio assume uma versão que se despe da vaidade e dá lugar a um homem rústico e de sotaque interiorano, Buck Barrow, um dos membros da famosa Gangue Barrow, que aterrorizou os EUA na década de 30, ele encara aventuras ao lado do irmão, Clyde Barrow, vivido por Beto Sargentelli, com quem realizou pequenos e grandes roubos, sendo preso algumas vezes e perdendo a vida em um ação policial, deixando para trás seu grande amor e cúmplice, Blanche Barrow, vivida pela atriz Adriana Del Claro.

"Pra além de toda construção, que é deliciosa, tenho a oportunidade de fazer comédia. Ao longo da minha carreira foram poucas as oportunidades nessa área. Mas ultimamente elas tem aparecido, e acho que estou conseguindo mostrar pro público essa faceta com algum louvor! Fora que a região do humor tem uma certa liberdade a mais, é mais leve e depende de um tempo, um ritmo que domino cada vez mais. Está sendo um grande aprendizado", explica.

Claudio Lins é a nossa Capa exclusiva do Correio B+ desta semana. Ele conversou com o Caderno sobre crescer em uma família de artistas, trabalhos, realizações e do atual sucesso no musical em cartaz na capital paulista, "Bonnie&Clyde".

O ator Claudio Lins é a Capa do Correio B+ desta semana - Foto: Alexandre Moreira - Diagramação: Dennis Felipe/Denise Neves

CE -Você é filho de pais artistas, por isso escolheu o mesmo caminho?
CL -
A gente nunca sabe direito porque escolhe ser artista. Desde criança já me interessava por arte. Me lembro de imitar o Sidney Magal na escola, e de querer ser igual ao Ferrugem - ator mirim famoso nos anos 70. Mas acho que o fato de ter pais artistas também influenciou muito.

CE - Seus pais são conhecidos positivamente da grande mídia, escolher esse caminho tem um pouco de pressão?
CL -
Nunca me senti pressionado. Trabalhar como cantor ou ator sempre foi um prazer. Mas percebo que existe uma inevitável comparação, principalmente com meu pai. Geralmente, não me incomoda, mas as vezes fica exagerado. Quando participei do programa PopStar, em 2017, todos os dias citavam o meu pai. E a Preta Gil, que sabe bem o que é isso, ficava me defendendo. Amo a Preta!

CE - Você sempre teve facilidade com a música Claudio?
CL -
Sim. Quando criança, gostava de sentar no piano junto com meu pai e ficar solando enquanto ele fazia uma base simples. E me lembro também de montar uma bateria improvisada na escola.

CE - Ainda muito jovem você fez musicais, ali você se identificou?
CL -
Comecei a fazer teatro com 11 anos, no musical infantil “Sapatinho de Cristal”. Era divertido, mas me lembro também da sensação chata do compromisso de ir pro teatro todos os finais de semana, durante quase 1 ano, já que a peça foi um sucesso. Ainda fiz mais um musical nessa época, mas depois só voltei ao teatro com 16 anos, na escola.

O ator Claudio Lins faz o personagem Buck no musical - Divulgação

CE - Depois veio o Tablado, o teatro, junto com a música, novelas... Como foram esses processos?
CL -
Entre os 16 e 18 anos morei em São Paulo com a minha família. Isso quebrou o fluxo de fazer teatro, que tinha recomeçado na escola em que eu estudava. Quando voltei pro Rio, fui tentar vestibular pra Regência. Sim, eu queria ser maestro, mas não passei, então tirei um ano meio sabático, estudando percepção musical e piano. Foi quando eu entrei no O Tablado, tradicional escola de teatro do Rio. Ali eu disse pra mim mesmo: encontrei minha turma. Ainda cursei Comunicação Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mas quando me vi ensaiando duas peças ao mesmo tempo, larguei no 5º período.

CE - Eu me lembro de sua estreia na TV, como foi e qual a diferença para o teatro?
CL -
Fui selecionado para a Oficina de Atores da Globo com meu eterno mestre Tônio Carvalho. A partir dali fiz algumas participações em episódios do programa “Você Decide” e, acredite, estive no programa-piloto de “Malhação”. Essas experiências foram muito importantes para chegar na minha primeira novela, “História de Amor” (1995/96), que foi um grande sucesso. Então essa passagem do palco para a telinha não foi tão difícil pra mim.

CE - O que não pode faltar para um ator Claudio?
CL -
Concentração e prazer. Parecem duas coisas antagônicas, mas não são. Eu sou muito concentrado no trabalho. Uma vez o Dennis Carvalho me disse: “você é muito fechado, não se diverte.” E eu disse: “Me divirto muito, exatamente porque sou concentrado. Depois vamos sair para um chopp que você vai conhecer outro Claudio.” E como eu estava sempre lendo, ele me deu o apelido de Google Lins! Aliás, ler é essencial para atores e atrizes, ajuda a ativar a criatividade para construir as personagens.

Claudio Lins - Foto: Alexandre Moreira

CE - Seus pais são suas inspirações e referências? Quem mais?
CL -
Sem dúvida, me espelho muito nos meus pais. Quem na minha profissão não gostaria de ter uma linha direta com o Ivan Lins ou com a Lucinha Lins? Eu tenho! Hahaha, mas é lógico que outros artistas me encantam e inspiram. São tantos… Nesse momento estou muito impressionado com a cantora Vanessa Moreno, e estou assistindo uma série com o Harrison Ford e sempre penso: quero ser uma ator velho como ele. E estou fascinado com o talento da Eline Porto e do Beto Sargentelli, meus colegas em “Bonnie e Clyde”.

CE - Uma experiência desafiadora que viveu em sua carreira?
CL -
A bem da verdade, todas as experiências são desafiadoras. Mas adoro me colocar em risco, mesmo que dê tudo errado. Agora mesmo, interpretando o Buck de “Bonnie e Clyde - o musical”, apostei numa desconstrução do Claudio como todos conhecem e mergulhei numa composição arriscada, e me parece que as pessoas estão gostando muito.

Outro grande desafio foi transformar em musical o clássico “Beijo no Asfalto”, do Nelson Rodrigues, que estreou em 2015 no Rio de Janeiro. Tinha tudo pra dar errado, mas fui até premiado pela ousadia. Aliás, e não por acaso, as duas experiências que citei tinham o diretor João Fonseca segurando minha mão. Em teatro, jogo coletivo é tudo!

Claudio com o pai o cantor e compositor Ivan Lins - Divulgação

CE - Como foi  co-produzir e participa do festival online #ZiriguidumEmCasa?
CL -
Naquela fatídica sexta-feira de março de 2020 em que foi decretada a pandemia de Covid-19, eu tive que cancelar um show, assim como outros colegas. Alguns transferiram rapidamente o evento presencial para o online, e me ocorreu de juntar todo mundo num festival para incentivar as pessoas a ficarem em casa. Liguei pro Beto Feitosa, do site Ziriguidum, e na semana seguinte conseguimos fazer a primeira edição. Como a pandemia não passava, fizemos na segunda semana, na terceira, e acabou sendo o festival online mais longevo do período de isolamento. Foi incrível!

CE - Como foi o convite para fazer “Bonnie & Clyde”?
CL -
O João Fonseca me ligou perguntando se eu poderia fazer um teste pro espetáculo. Disse que sim, lógico! Chegando lá, encontrei na banca o Thiago Gimenes (direção musical) e a Keila Bueno (direção de movimento). Aí já me senti em casa. Depois fiz teste de cena com a Adriana Del Claro (que interpreta a Blanche) e o Beto Sargentelli (o nosso Clyde), e a química foi instantânea. Já tinha visto o Beto em “West Side Story” e seu trabalho havia me emocionado muito. Então acho que tudo conspirou a favor.

CE - Antes da estreia o musical já era um sucesso, como foi a preparação do elenco e a estreia ?
CL -
 Foi uma preparação muito intensa porque só tivemos 5 semanas de ensaios. E eu ainda tinha alguns compromissos de “Amor por Anexins”, que estava fazendo antes, o que complicou bastante. Mas logo percebi que tínhamos um elenco muito qualificado e deu tudo certo.

O ator com a mãe Lucinha Lins - Divulgação

CE - Conta pra gente como foi se preparar para assumir uma versão que se despe da vaidade e dá lugar a um homem rústico e de sotaque interiorano?
CL -
Olha, se você não consegue se despir da vaidade, você não pode ser um ator. Faz parte do trabalho saber colocar a vaidade no bolso e só usá-la quando for útil para o trabalho. Mas logicamente não foi um trabalho fácil. Primeiro, é preciso se inteirar da personagem, da sua trajetória, suas motivações, da sua função no espetáculo. Paralelo a isso, nossa diretora de movimento Keila Bueno foi nos incentivando a buscar um corpo apropriado pra época, uma voz, um andar. Fui colocando isso tudo no caldeirão, e a direção foi limpando e lapidando até chegar ao Buck que todos amam tanto!

CE - Muita satisfação em fazer esse papel?
CL -
Muita! Mas muita mesmo! Pra além de toda construção, que é deliciosa, tenho a oportunidade de fazer comédia. Ao longo da minha carreira foram poucas as oportunidades nessa seara. Mas ultimamente elas tem aparecido, e acho que estou conseguindo mostrar pro público essa faceta com algum louvor! Fora que a região do humor tem uma certa liberdade a mais, é mais leve e depende de um tempo, um ritmo que domino cada vez mais. Está sendo um grande aprendizado.

CE - Novos projetos?
CL -
Em junho, logo depois da temporada de “Bonnie e Clyde”, eu e a Mariana Galindo (que interpreta a mãe da Bonnie) voltamos com uma nova temporada de “Amor por Anexins” no teatro Paschoal Carlos Magno, ou seja, mais uma oportunidade de o público me assistir fazendo comédia, sob a direção de Elias Andreato. No segundo semestre devo voltar ao Rio para uma nova temporada de “Copacabana Palace- o musical”. De volta ao galã! Também estamos batalhando para transformar o festival online #ZiriguidumEmCasa num evento presencial. E depois de lançar o single “Entrar na dança” no final do ano passado, já tenho um single novo saindo do forno. Ou seja, não para não para não para não!

                     O ator e cantor Claudio Lins - Divulgação

MÚSICA

Entre onças e tuiuiús, o jazz

Em parceria com o trombonista Ryan Keberle, com nove composições inspiradas na exuberância do Pantanal, URBEM lança segundo álbum; 2º Campo Grande Jazz Festival celebra o gênero na Capital, com apresentações gratuitas

15/12/2025 10h00

A partir da esquerda, Bianca Bacha, Ana Ferreira, Ryan Keberle, Gabriel Basso e Sandro Moreno

A partir da esquerda, Bianca Bacha, Ana Ferreira, Ryan Keberle, Gabriel Basso e Sandro Moreno Divulgação / Alexis Prappas

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Sem dar muitos detalhes, o baterista Sandro Moreno, quando conversou comigo, em junho, sobre o álbum que a Urbem gravaria com Ryan Keberle, adiantou que o projeto seria “algo muito especial”.

Após o show – memorável, diga-se – que fizeram juntos no Teatro do Mundo, o quarteto campo-grandense – além de Sandro, Bianca Bacha (vocais), Ana Ferreira (piano), Gabriel Basso (contrabaixo) – e o trombonista norte-americano foram para a zona rural de Miranda e se instalaram na Fazenda Caiman.

Foi lá que a magia aconteceu. Na estrada desde 2013 e com apenas um álbum lançado até então, “Living Room” (2016), a banda disponibilizou “Pantanal Jam” no Spotify no dia 29 de outubro, três dias antes do show que realizaria em Nova York, em um evento na Detour Gallery que uniu arte, gastronomia e turismo para promover o Pantanal.

São nove faixas criadas e gravadas com extremo apuro e sensibilidade, que alcançam os músicos da Urbem e Ryan num ponto bem elevado de suas capacidades.

Os temas soam como se os cinco artistas tivessem se deixado abraçar pela contagiante pregnância da natureza de Miranda, e Bianca Bacha confirma isso em entrevista exclusiva.

Melodias, pulsações e andamentos foram se definindo conforme eles mergulhavam em tudo que viam, ouviam e sentiam por ali: ventos, o canto das aves, “o esturro da onça”, como Bianca relata. Ouvindo os sons naturais, captados previamente por Sandro, que assina a produção musical do projeto, cada um estabeleceu sua conversa criativa com o Pantanal.

O registro dos sons naturais – de aves, por exemplo — introduz, se mescla ou faz a ponte para uma execução instrumental (voz inclusa) coesa e deveras inspirada, que não força a barra para sorver e devolver, em forma de música, a fartura que o habitat de Miranda oferece.

“Suspiro da Terra”, doce e pulsante, e “Paisagem Invertida”, essa mais selvagem e misteriosa, são uma prova disso.

Ryan pontua, preenche ou arremata sempre com uma precisão e desprendimento envolventes. Ana, como se ouve em “Espiral”, migra da base para os solos numa transparência que comove. Gabriel – em “Canção do Ninho”, por exemplo, que começa e segue na cama dos gomos que vai colhendo ao longo do tema – parece deter a justa medida para o desempenho de seu baixo.

"Foi uma grande honra participar da criação do ‘Pantanal Jam’. Os sons da Pantanal, do modo como Sandro captou, tiveram um papel direto no processo de composição das duas músicas que fiz para o álbum.

A partir da esquerda, Bianca Bacha, Ana Ferreira, Ryan Keberle, Gabriel Basso e Sandro MorenoRyan Keberle, trombonista - Foto: Divulgação / Alexis Prappas

O tom e os ritmos dos sons naturais do Pantanal, inspirados por ideias musicais e paisagens sonoras próprias, criaram um clima que eu tentei capturar nas minhas composições. Quando nós gravamos, literalmente no meio de um dos lugares mais selvagens e remotos do mundo, a beleza e a energia natural nos inspirou a ouvir a natureza e um ao outro mais profundamente, o que resultou numa performance musical que demonstra uma profunda comunicação musical.

Adoro os músicos e a música da Urbem. E, desde que tocamos juntos em diversas ocasiões anteriores, eu compus as minhas músicas especificamente com o talento e a habilidade musical especial deles em mente” - Ryan Keberle, trombonista.

Sandro é um laboratório inquieto, dos pedais aos pratos de condução. E Bianca conduz os vocais numa têmpera e numa fruição que se articula como síntese do conjunto.

Comparações e referências são uma tentação no mundo do jazz. Mas a qualquer palpite sobre “Pantanal Jam”, é melhor calar e ouvir. É um álbum estimulante para esse silêncio de dentro, que nos faculta as melhores emoções da escuta e da experiência musical.

Brazilian jazz? Jazz? Ouça. Música apenas. E quanta música! Embrenhada e revelada nos refúgios de um lugar mágico, onde a natureza se recobra e o espírito se fortalece.

A Urbem lança “Pantanal Jam” hoje, às 18h, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo. Apareça.

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DIÁLOGO

Articulações políticas entre lideranças farão com que alguns partidos sejam... Leia a coluna de hoje

Leia a coluna desta segunda-feira (15)

15/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Jean-Jacques Rousseau escritor suÍço
"A arte de interrogar não é tão fácil como se pensa.  
É mais uma arte de mestres do que de discípulos; é preciso ter 
aprendido muitas coisas para saber perguntar o que não se sabe”.

FELPUDA

Articulações políticas entre lideranças farão com que alguns partidos sejam “barriga de aluguel”, afirma escolado político. Segundo ele, sem espaço na formação de chapas, partidos começam a conversar
com outras agremiações para que cedam vagas, a fim de filiar ansiosos pré-candidatos. Aliás, tem gente tomando litros de chá de erva-cidreira, aguardando a abertura da “janela partidária” para que seja “gestada” em outra sigla, na esperança de que assim possa ter sucesso nas urnas. Vai vendo...

Diálogo

Em pauta

Nesta quarta-feira, o chamado PL da Dosimetria será o único item da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O texto, aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 10, tem relatoria do senador Esperidião Amin. 

Mais

A proposta altera pontos do Código Penal e da Lei de Execução Penal. Também poderá reduzir penas dos condenados por crimes contra a democracia. Se aprovado na CCJ, o projeto vai para o Senado, e a expectativa é de que seja de votado ainda este ano.

DiálogoMarcio Benevides, Maria José falcão e Fabiana Jallad

 

DiálogoAndreas Penate e Monica Ramirez

Mal, mal...

Por determinação da Justiça, a Prefeitura de Campo Grande será obrigada a fazer o “dever de casa”, que estará acompanhando o trabalho como “severa professora”, diante do desleixo que resultou em ação civil pública do Ministério Público de MS. A decisão reconheceu omissões administrativas na manutenção e na limpeza de áreas públicas, bem como na fiscalização de imóveis particulares notificados, situação comprovada por meio de documentos reunidos ao longo da instrução processual. Isso, sem contar o “puxão de orelha” lá pelas bandas do Paço Municipal. Nada é tão ruim que não possa piorar... 

Caos

Durante pronunciamento da tribuna, o vereador Carlão questionou a eficácia do comitê de gestão e cobrou da prefeita Adriane Lopes a nomeação de um secretário de Saúde, considerando que o setor está enfrentando grave “colapso”. Ele citou casos desse problema, como o de paciente que perdeu uma das pernas e ficou aguardando a liberação de uma vaga. Apesar do caos nessa área, mostrou-se contra a abertura de uma CPI.
avanço. A “Cartilha do Registro Civil de Nascimento de Pessoa Indígena em Língua Guarani e Terena”  
foi lançada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). O ato ocorreu no dia 10 e contou com a presença de diversas lideranças indígenas, marcando avanço significativo no combate ao sub-registro. Quatrocentas cartilhas foram confeccionadas nesta primeira etapa. 

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 Colaborou Tatyane Gameiro

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