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Claudio Lins - Destaque no sucesso "Bonnie&Clyde; - O musical", o ator fala com exclusividade ao B+

"Interpretando o Buck de "Bonnie&Clyde;", apostei numa desconstrução do Claudio e mergulhei numa composição arriscada, mas as pessoas estão gostando muito".

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O ator e cantor carioca Claudio Lins (50), cresceu em uma família de artistas. Ele é filho da cantora e atriz Lucinha Lins e do cantor e compositor Ivan Lins. Claudio pisou pela primeira vez no palco aos onze anos, no musical infantil “Sapatinho de cristal”, de Claudio Tovar.

No teatro, ele trabalhou com diferentes diretores e estreou na televisão em 1995, no sucesso “História de amor”, de Manoel Carlos. Desde então, atuou em mais de 15 novelas e séries, protagonizando algumas delas, como “Perdidos de amor” (Band), “Terra-mãe” (RTP- Portugal) e “Uma rosa com amor” (SBT), e também foi finalista do reality musical “PopStar” (TV Globo).

No cinema, Claudio trabalhou recentemente com a diretora portuguesa Maria de Medeiros no filme “Aos nossos filhos” que ainda será lançado.

Em sua cerreira musical, são dois CDs, e suas músicas foram gravadas por nomes como Maria Rita, Luciana Mello, Pedro Mariano e Ivan Lins. Também é compositor de trilhas originais para o espetáculo “O beijo no asfalto – o musical”  e para o premiado documentário “Dzi Croquettes” (pelo qual recebeu a indicação ao Prêmio de Cinema Brasileiro de Melhor Trilha Sonora).

Ator premiado, desde o início da pandemia, co-produz e participa do festival online #ZiriguidumEmCasa. Também criou as Lives “Sensorial” e “Ivan Lins 75”.

Atualmente Claudio Lins está em cartaz em "Bonnie & Clyde", musical que chega pela primeira vez à América Latina e que marca sua estreia no palco em um musical internacional.

Desconstruindo a imagem de galã cultivada por trabalhos anteriores, Claudio assume uma versão que se despe da vaidade e dá lugar a um homem rústico e de sotaque interiorano, Buck Barrow, um dos membros da famosa Gangue Barrow, que aterrorizou os EUA na década de 30, ele encara aventuras ao lado do irmão, Clyde Barrow, vivido por Beto Sargentelli, com quem realizou pequenos e grandes roubos, sendo preso algumas vezes e perdendo a vida em um ação policial, deixando para trás seu grande amor e cúmplice, Blanche Barrow, vivida pela atriz Adriana Del Claro.

"Pra além de toda construção, que é deliciosa, tenho a oportunidade de fazer comédia. Ao longo da minha carreira foram poucas as oportunidades nessa área. Mas ultimamente elas tem aparecido, e acho que estou conseguindo mostrar pro público essa faceta com algum louvor! Fora que a região do humor tem uma certa liberdade a mais, é mais leve e depende de um tempo, um ritmo que domino cada vez mais. Está sendo um grande aprendizado", explica.

Claudio Lins é a nossa Capa exclusiva do Correio B+ desta semana. Ele conversou com o Caderno sobre crescer em uma família de artistas, trabalhos, realizações e do atual sucesso no musical em cartaz na capital paulista, "Bonnie&Clyde".

O ator Claudio Lins é a Capa do Correio B+ desta semana - Foto: Alexandre Moreira - Diagramação: Dennis Felipe/Denise Neves

CE -Você é filho de pais artistas, por isso escolheu o mesmo caminho?
CL -
A gente nunca sabe direito porque escolhe ser artista. Desde criança já me interessava por arte. Me lembro de imitar o Sidney Magal na escola, e de querer ser igual ao Ferrugem - ator mirim famoso nos anos 70. Mas acho que o fato de ter pais artistas também influenciou muito.

CE - Seus pais são conhecidos positivamente da grande mídia, escolher esse caminho tem um pouco de pressão?
CL -
Nunca me senti pressionado. Trabalhar como cantor ou ator sempre foi um prazer. Mas percebo que existe uma inevitável comparação, principalmente com meu pai. Geralmente, não me incomoda, mas as vezes fica exagerado. Quando participei do programa PopStar, em 2017, todos os dias citavam o meu pai. E a Preta Gil, que sabe bem o que é isso, ficava me defendendo. Amo a Preta!

CE - Você sempre teve facilidade com a música Claudio?
CL -
Sim. Quando criança, gostava de sentar no piano junto com meu pai e ficar solando enquanto ele fazia uma base simples. E me lembro também de montar uma bateria improvisada na escola.

CE - Ainda muito jovem você fez musicais, ali você se identificou?
CL -
Comecei a fazer teatro com 11 anos, no musical infantil “Sapatinho de Cristal”. Era divertido, mas me lembro também da sensação chata do compromisso de ir pro teatro todos os finais de semana, durante quase 1 ano, já que a peça foi um sucesso. Ainda fiz mais um musical nessa época, mas depois só voltei ao teatro com 16 anos, na escola.

O ator Claudio Lins faz o personagem Buck no musical - Divulgação

CE - Depois veio o Tablado, o teatro, junto com a música, novelas... Como foram esses processos?
CL -
Entre os 16 e 18 anos morei em São Paulo com a minha família. Isso quebrou o fluxo de fazer teatro, que tinha recomeçado na escola em que eu estudava. Quando voltei pro Rio, fui tentar vestibular pra Regência. Sim, eu queria ser maestro, mas não passei, então tirei um ano meio sabático, estudando percepção musical e piano. Foi quando eu entrei no O Tablado, tradicional escola de teatro do Rio. Ali eu disse pra mim mesmo: encontrei minha turma. Ainda cursei Comunicação Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mas quando me vi ensaiando duas peças ao mesmo tempo, larguei no 5º período.

CE - Eu me lembro de sua estreia na TV, como foi e qual a diferença para o teatro?
CL -
Fui selecionado para a Oficina de Atores da Globo com meu eterno mestre Tônio Carvalho. A partir dali fiz algumas participações em episódios do programa “Você Decide” e, acredite, estive no programa-piloto de “Malhação”. Essas experiências foram muito importantes para chegar na minha primeira novela, “História de Amor” (1995/96), que foi um grande sucesso. Então essa passagem do palco para a telinha não foi tão difícil pra mim.

CE - O que não pode faltar para um ator Claudio?
CL -
Concentração e prazer. Parecem duas coisas antagônicas, mas não são. Eu sou muito concentrado no trabalho. Uma vez o Dennis Carvalho me disse: “você é muito fechado, não se diverte.” E eu disse: “Me divirto muito, exatamente porque sou concentrado. Depois vamos sair para um chopp que você vai conhecer outro Claudio.” E como eu estava sempre lendo, ele me deu o apelido de Google Lins! Aliás, ler é essencial para atores e atrizes, ajuda a ativar a criatividade para construir as personagens.

Claudio Lins - Foto: Alexandre Moreira

CE - Seus pais são suas inspirações e referências? Quem mais?
CL -
Sem dúvida, me espelho muito nos meus pais. Quem na minha profissão não gostaria de ter uma linha direta com o Ivan Lins ou com a Lucinha Lins? Eu tenho! Hahaha, mas é lógico que outros artistas me encantam e inspiram. São tantos… Nesse momento estou muito impressionado com a cantora Vanessa Moreno, e estou assistindo uma série com o Harrison Ford e sempre penso: quero ser uma ator velho como ele. E estou fascinado com o talento da Eline Porto e do Beto Sargentelli, meus colegas em “Bonnie e Clyde”.

CE - Uma experiência desafiadora que viveu em sua carreira?
CL -
A bem da verdade, todas as experiências são desafiadoras. Mas adoro me colocar em risco, mesmo que dê tudo errado. Agora mesmo, interpretando o Buck de “Bonnie e Clyde - o musical”, apostei numa desconstrução do Claudio como todos conhecem e mergulhei numa composição arriscada, e me parece que as pessoas estão gostando muito.

Outro grande desafio foi transformar em musical o clássico “Beijo no Asfalto”, do Nelson Rodrigues, que estreou em 2015 no Rio de Janeiro. Tinha tudo pra dar errado, mas fui até premiado pela ousadia. Aliás, e não por acaso, as duas experiências que citei tinham o diretor João Fonseca segurando minha mão. Em teatro, jogo coletivo é tudo!

Claudio com o pai o cantor e compositor Ivan Lins - Divulgação

CE - Como foi  co-produzir e participa do festival online #ZiriguidumEmCasa?
CL -
Naquela fatídica sexta-feira de março de 2020 em que foi decretada a pandemia de Covid-19, eu tive que cancelar um show, assim como outros colegas. Alguns transferiram rapidamente o evento presencial para o online, e me ocorreu de juntar todo mundo num festival para incentivar as pessoas a ficarem em casa. Liguei pro Beto Feitosa, do site Ziriguidum, e na semana seguinte conseguimos fazer a primeira edição. Como a pandemia não passava, fizemos na segunda semana, na terceira, e acabou sendo o festival online mais longevo do período de isolamento. Foi incrível!

CE - Como foi o convite para fazer “Bonnie & Clyde”?
CL -
O João Fonseca me ligou perguntando se eu poderia fazer um teste pro espetáculo. Disse que sim, lógico! Chegando lá, encontrei na banca o Thiago Gimenes (direção musical) e a Keila Bueno (direção de movimento). Aí já me senti em casa. Depois fiz teste de cena com a Adriana Del Claro (que interpreta a Blanche) e o Beto Sargentelli (o nosso Clyde), e a química foi instantânea. Já tinha visto o Beto em “West Side Story” e seu trabalho havia me emocionado muito. Então acho que tudo conspirou a favor.

CE - Antes da estreia o musical já era um sucesso, como foi a preparação do elenco e a estreia ?
CL -
 Foi uma preparação muito intensa porque só tivemos 5 semanas de ensaios. E eu ainda tinha alguns compromissos de “Amor por Anexins”, que estava fazendo antes, o que complicou bastante. Mas logo percebi que tínhamos um elenco muito qualificado e deu tudo certo.

O ator com a mãe Lucinha Lins - Divulgação

CE - Conta pra gente como foi se preparar para assumir uma versão que se despe da vaidade e dá lugar a um homem rústico e de sotaque interiorano?
CL -
Olha, se você não consegue se despir da vaidade, você não pode ser um ator. Faz parte do trabalho saber colocar a vaidade no bolso e só usá-la quando for útil para o trabalho. Mas logicamente não foi um trabalho fácil. Primeiro, é preciso se inteirar da personagem, da sua trajetória, suas motivações, da sua função no espetáculo. Paralelo a isso, nossa diretora de movimento Keila Bueno foi nos incentivando a buscar um corpo apropriado pra época, uma voz, um andar. Fui colocando isso tudo no caldeirão, e a direção foi limpando e lapidando até chegar ao Buck que todos amam tanto!

CE - Muita satisfação em fazer esse papel?
CL -
Muita! Mas muita mesmo! Pra além de toda construção, que é deliciosa, tenho a oportunidade de fazer comédia. Ao longo da minha carreira foram poucas as oportunidades nessa seara. Mas ultimamente elas tem aparecido, e acho que estou conseguindo mostrar pro público essa faceta com algum louvor! Fora que a região do humor tem uma certa liberdade a mais, é mais leve e depende de um tempo, um ritmo que domino cada vez mais. Está sendo um grande aprendizado.

CE - Novos projetos?
CL -
Em junho, logo depois da temporada de “Bonnie e Clyde”, eu e a Mariana Galindo (que interpreta a mãe da Bonnie) voltamos com uma nova temporada de “Amor por Anexins” no teatro Paschoal Carlos Magno, ou seja, mais uma oportunidade de o público me assistir fazendo comédia, sob a direção de Elias Andreato. No segundo semestre devo voltar ao Rio para uma nova temporada de “Copacabana Palace- o musical”. De volta ao galã! Também estamos batalhando para transformar o festival online #ZiriguidumEmCasa num evento presencial. E depois de lançar o single “Entrar na dança” no final do ano passado, já tenho um single novo saindo do forno. Ou seja, não para não para não para não!

                     O ator e cantor Claudio Lins - Divulgação

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Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 22 e 28 de dezembro. Memórias que aquecem o coração

Sob a regência do Seis de Copas, a semana convida à celebração das memórias, dos afetos e dos reencontros que aquecem o coração. Permita-se viver esse clima de carinho e nostalgia. Boas Festas!

21/12/2025 14h00

Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 22 e 28 de dezembro. Memórias que aquecem o coração

Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 22 e 28 de dezembro. Memórias que aquecem o coração Foto: Divulgação

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Esta é, sem dúvida, a época perfeita do ano para a energia do Seis de Copas. Vivemos o clima das festas de fim de ano, quando família e amigos se reúnem e as memórias ganham um brilho especial. Ancorada na harmonia e no equilíbrio do número seis e na sensibilidade emocional do naipe de Copas, essa carta é tradicionalmente vista como positiva e acolhedora.

O Seis de Copas fala sobre revisitar o passado com carinho, mergulhar na nostalgia e, sobretudo, estar presente para o outro. Afinal de contas, o que realmente importa na vida são os laços que construímos com amigos e família. Não se trata de bens ou posses, mas de criar boas memórias e ter consciência de como escolhemos viver e compartilhar nosso tempo.

Quando penso em lembranças marcantes das festas de fim de ano, é difícil escolher apenas uma. O que permanece mais vivo na memória não são os presentes, mas a alegria genuína de compartilhar nosso tempo e estarmos todos juntos em família nessas datas tão especiais.

O Seis de Copas nos convida a olhar para trás e recordar aquilo que verdadeiramente nos fez felizes. Muitas vezes, ao revisitar o passado, é comum fixarmo-nos apenas nos momentos difíceis... aqueles que, não raro, renderiam longas sessões de terapia. No entanto, quando observamos nossa história como um todo, percebemos que, ao lado dos desafios, também existiram fases de alegria, leveza e esperança no futuro.

O Seis de Copas celebra a bondade, a generosidade e a simplicidade do afeto. Ele nos convida a valorizar o que realmente importa: o amor, a partilha e os gestos gentis que dão sentido à vida. Sua lição é clara: viver com mais delicadeza transforma não só a nós, mas também quem está ao nosso redor.

Em um plano mais profundo, essa carta fala de enraizamento e pertencimento. Evoca família, ancestralidade e a consciência de onde viemos, convidando-nos a refletir sobre como essas raízes moldam quem somos hoje. Seja em um lugar, em uma tradição ou em uma linhagem, o Seis de Copas nos chama a reconhecer e honrar aquilo que nos sustenta.

Na imagem do Seis de Copas, as crianças representam uma memória afetiva feliz. A menina recebe flores, símbolo de beleza, afeto e prazer simples. Jardins e flores evocam para ela sentimentos de acolhimento e contentamento; são a expressão de um sonho de futuro que nasce justamente dessa lembrança: uma casa, um quintal, um jardim onde a vida possa florescer. As crianças brincam em um espaço protegido, cercadas por segurança. Ao fundo, um guarda vigia silenciosamente, assegurando que nada interrompa esse momento de inocência. Um grande escudo reforça essa sensação de proteção.

Tudo nessa cena indica que as necessidades básicas estão plenamente atendidas. Por isso, essas crianças podem ser criativas, rir, crescer e confiar na vida. As flores que brotam dos vasos mostram que tudo prospera em um ambiente de cuidado e segurança. Elas encaram o futuro com otimismo, acreditando que ele pode ser tão feliz quanto o presente.

Quando nossas necessidades essenciais — abrigo, alimentação, segurança — estão supridas, tornamo-nos capazes de prosperar emocionalmente. É nesse espaço que a autoestima se desenvolve e que podemos voltar a olhar para os sonhos e desejos que cultivávamos na juventude. Na vida adulta, nossa principal responsabilidade é garantir essa base. A partir dela, torna-se possível direcionar energia para aquilo que realmente nos traz realização..

Muitas pessoas, porém, se perdem nesse processo. Mesmo depois de atender às próprias necessidades, continuam presas à busca incessante por mais segurança, mais dinheiro, mais controle. Não conseguem se desligar do trabalho, nem encontrar espaço para o prazer simples de uma tarde livre. Aos poucos, passam a se identificar mais com a segurança material do que com a criança que brinca no jardim. A criança interior é esquecida e, com ela, suas esperanças e desejos mais genuínos.

Se hoje você já construiu uma base segura, o Seis de Copas convida a um retorno essencial: revisitar as partes esquecidas de si mesmo. Seus sonhos ainda podem florescer, mas antes é preciso lembrar que eles existem. Revisite os momentos mais felizes da sua vida e observe as pistas que eles oferecem sobre o futuro que você deseja criar.

Conhecida como a carta da nostalgia, ela encontra ressonância perfeita no Natal e nas festas de fim de ano. Não por acaso, rege esta semana. Nesse período, é quase impossível não ser tocado por memórias afetivas evocadas por músicas, aromas, sabores e sensações que permeiam as celebrações entre familiares e amigos.

Essa carta frequentemente fala da nossa ligação com a família, os avós e até com os ancestrais. Ela nos convida a refletir sobre o lugar de onde viemos e sobre a relação que mantemos com essa origem hoje.

Preservamos e honramos nossas raízes nos gestos simples que atravessam o tempo: ao repetir a receita de rabanada que passa de geração em geração, ao folhear fotos antigas que guardam histórias de quem veio antes, ao montar a mesma decoração de Natal que sempre ocupou um lugar especial na casa. São rituais aparentemente pequenos, mas carregados de afeto, que mantêm viva a memória, fortalecem o sentimento de pertencimento e nos lembram de quem somos e de onde viemos.

O Seis de Copas também fala de cura por meio da lembrança. Revisitar o passado não significa ficar preso a ele, mas sim resgatar o que houve de verdadeiro, afetuoso e essencial. Sua vibração é gentil e restauradora, lembrando-nos de que conforto, ternura e familiaridade podem ser guias preciosos enquanto seguimos adiante.

Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 22 e 28 de dezembro. Memórias que aquecem o coração

Não é de se espantar que, ao vivenciarmos a energia deste arcano, situações e pessoas do passado queiram retornar. Pode ser uma relação antiga, um reencontro inesperado ou a reaproximação de alguém de quem você estava afastado há algum tempo: amigos da escola, da infância ou antigos colegas de trabalho com quem havia afinidade. O Seis de Copas é a carta dos reencontros e das reconciliações, mas também do resgate de atividades, interesses ou até caminhos profissionais que um dia trouxeram alegria.

E você, de que forma a energia do Seis de Copas tem se manifestado na sua vida ultimamente?

Seis de Copas no Amor

Novo relacionamento

Há uma sensação imediata de familiaridade, como se vocês já se conhecessem há muito tempo. A conexão flui com naturalidade, marcada por afinidade emocional, memórias semelhantes ou até uma impressão de laço de outras vidas.

Parceria de longo prazo

Esta carta convida a resgatar momentos felizes do passado. Se o entusiasmo diminuiu, revisitar lugares ou experiências marcantes pode reacender a conexão.

Em busca de romance

Para quem está solteiro, o Seis de Copas alerta para apegos ao passado que podem estar bloqueando o novo. Quando um amor antigo ainda ocupa espaço no coração, torna-se difícil acolher alguém diferente. Talvez seja o momento de liberar esse vínculo e abrir-se ao que vem.

Seis de Copas no trabalho

No trabalho, o Seis de Copas pode indicar o retorno de oportunidades do passado, como um convite para colaborar novamente com antigos colegas, voltar a uma área em que você já foi feliz ou resgatar talentos e habilidades que haviam sido deixados de lado. Também sugere um ambiente profissional mais harmonioso, baseado na confiança, no apoio mútuo e em relações construídas ao longo do tempo. Em alguns casos, aponta para a valorização da experiência adquirida e para a sensação de “estar em casa” no que se faz.

Seis de Copas nas finanças

Nas finanças, o Seis de Copas fala de estabilidade ligada à simplicidade e ao uso consciente dos recursos. Pode representar ajuda financeira vinda de alguém do passado, um investimento que começa a dar retorno ou escolhas baseadas em valores afetivos, e não apenas materiais. Essa carta lembra que segurança também vem do equilíbrio e da gratidão, incentivando uma relação mais saudável e generosa com o dinheiro.

Nosso passado é parte do nosso legado, e a energia do Seis de Copas o envolve como flores que desabrocham na brisa da primavera. A vida se abre agora em oportunidades de crescimento e expansão, convidando você a revisitar capítulos antigos como quem relê um livro querido — não para permanecer ali, mas para compreender o quanto já floresceu. E, às vésperas do Ano Novo, fica a pergunta essencial: que novo capítulo você está pronto para escrever no livro da sua vida?

Há dias em que o coração desperta voltado para o que foi simples, verdadeiro e afetuoso. Talvez seja exatamente isso que Clarice Lispector traduziu tão bem ao dizer: “Acordei hoje com tal nostalgia de ser feliz.” Que essa nostalgia seja um convite para viver, no agora, aquilo que já fez a sua alma sorrir.

Uma ótima semana, boas festas e muita luz!

Ana Cristina Paixão

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Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Arquiteta mostra como fazer composições elegantes usando apenas itens que já fazem parte da casa

20/12/2025 17h00

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista Foto: Divulgação

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À medida que dezembro avança e o clima de final de ano se espalha, aflora-se também o desejo de preparar as ceias que receberão familiares e amigos para as noites festivas de Natal e Ano Novo.

Na opinião da arquiteta Cristiane Schiavoni, a elaboração da mesa posta tornou-se um ritual e, para quem tem esse apreço, é uma forma de materializar o amor por meio do simbolismo, dos significados, a beleza e a atenção explícita nos pequenos detalhes.

E claro, saber como preparar uma composição que seja sofisticada, de requinte e prática faz parte da ideia. Apaixonada por estas festividades, a profissional afirma que preparar uma mesa vistosa não depende de grandes investimentos como aparenta ser. 

“É tão bom viver esse senso de pertencimento e eu gosto de enfatizar que com coisas simples, como a louça que temos em casa, é possível fazer criar efeitos e lembranças memoráveis à mesa”, afirma.

Identificando as necessidades

Para que a experiência seja única, Cristiane explica que a primeira etapa é definir o cardápio, já que ele orienta a escolha dos pratos, talheres e taças. Quem vai servir uma sopa de entrada, por exemplo, precisa de um bowl ou prato fundo acompanhado da colher adequada. Isso vale também para as bebidas, pois cada uma exige um tipo de taça ou copo.

A arquiteta Cristiane Schiavoni apresenta os detalhes da mesa com a presença do sousplat branco. “A decoração deve facilitar a interação entre os convidados e, por isso os arranjos muito altos atrapalham o contato visual. Recomendo apostar em acessórios mais baixos que trazem charme sem comprometer a conversa”, complementa.

Quando o serviço é à francesa, o souplat, nome em francês para o suporte de prato que protege a toalha, ganha ainda mais importância, uma vez que ele mantém a mesa com a apresentação sempre belíssima, mesmo quando o prato é retirado entre uma etapa e outra.

Segundo a arquiteta, outro cuidado que agrada bastante é oferecer guardanapo de papel junto ao de pano, uma solução prática para quem usa batom e não quer manchar o tecido.

Para deixar a noite mais personalizada, ela sugere acrescentar marcadores de lugar que podem ser feitos com pequenas etiquetas ou suportes simples. “Esse detalhe organiza a disposição dos convidados e reforça a atenção dedicada ao preparo da mesa”, diz.

Mesa posta com louças pretas e detalhes dourados

Para quem busca um estilo um pouco fora do tradicional – e não menos chique, muito pelo contrário! –, umas das propostas sugeridas por Cristiane envolve o emprego da louça preta brilhante ou fosca e combinada ao dourado, resultando em contraste acolhedor. Galhos secos, pinhas, velas, anéis e guardanapos no mesmo estilo reforçam o clima intimista.

Ela reforça que não é preciso transformar a casa inteira para montar uma mesa marcante. “O espírito do Natal está nos detalhes e, principalmente, no prazer de reunir quem importa em um ambiente preparado com carinho”, argumenta.

Na paleta natalina

O clássico sempre faz bonito e, nessa sugestão de mesa, a louça branca se une ao vermelho, cor muito evidente entre os adereços natalinos.

“Vale começar pelo essencial como a aplicação de jogo americano vermelho, sousplat branco associado com louças da mesma cor e guardanapo claro para manter a harmonia”, diz Cristiane. 

Com essa base, o anfitrião pode ajustar os detalhes ao cardápio da noite, usando talheres adequados, taças compatíveis com as bebidas e até pratinhos extras para azeites ou pequenos petiscos.

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