A pluralidade no debate sobre a economia da cultura e o desenvolvimento político na área cultural a partir de visões e de experiências de diferentes lugares do mundo são as diretrizes de “Economia da Cultura e Indústrias Criativas”, coleção organizada pelo Observatório Itaú Cultural e pela Editora WMF Martins Fontes, que será lançada hoje, às 16h30min (de MS), no Sesi Lab, em Brasília (DF).
Em formato híbrido, o evento pode ser acompanhado presencialmente ou pela transmissão que acontecerá ao vivo pelo canal do YouTube do Itaú Cultural (youtube.com/itaucultural).
O lançamento do primeiro volume, com três tomos, terá a presença de George Yúdice, professor e pesquisador da Universidade de Miami, de George Gachara, queniano especialista em indústrias criativas, de Françoise Benhamou, economista e professora na Universidade Paris 13, e de Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú. Todos são autores de artigos deste volume. A mediação é Leandro Valiati, organizador e editor da publicação
A coleção reúne massa crítica teórica e aplicada sobre o tema da economia cultural e criativa com ênfase em três eixos: dimensões teóricas fundadoras, políticas públicas estruturantes e grandes temas contemporâneos.
Produtores culturais, investidores em arte e cultura, gestores e políticos, estudantes de economia, artes e ciências políticas são os públicos-alvo deste lançamento da WMF Martins Fontes.
O primeiro volume da coleção reúne artigos de autores nacionais e internacionais sobre economia e cultura, mercado de arte, gestão cultural e desenvolvimento econômico. A organização e a edição são assinadas por Leandro Valiati, professor e pesquisador na área de economia da cultura e indústrias culturais no Brasil e no Reino Unido.
Ele desempenhou papel importante na construção e na execução da política para a economia da cultura e indústrias criativas de todas as gestões, no Ministério da Cultura do Brasil, entre 2010 e 2018.
O segundo volume tem lançamento previsto para o mês de abril. Será organizado e editado por Cláudia Leitão, sob o título “Criatividade e Emancipação nas Comunidades-Rede: Contribuições para uma Economia Criativa Brasileira”.
TOMOS DO VOLUME 1
Intitulado “Economia da Cultura e Indústrias Criativas – Fundamentos e Evidências”, o tomo 1 discute a importância do diálogo dinâmico entre cultura e economia. A proposta é que, assim, de forma substantiva, a cultura molde valores econômicos e, de forma produtiva, os mercados possam ser orientados para oferecer diversidade e acesso à arte e à cultura.
Valor cultural e econômico, economia política da cultura, gestão cultural, bem-estar humano e desenvolvimento social são termos-chave que perpassam o conjunto da obra, com ensaios de autores nacionais, como Leandro Valiati, e internacionais, como Françoise Benhamou, economista e professora na Universidade Paris 13.
Esse tomo traz ainda uma linha do tempo apresentando o contexto histórico no qual a economia da cultura encontra influências e temas atemporais para reflexão, passando pelos principais marcos históricos da economia política clássica, pelos principais movimentos culturais e por discussões sobre globalização e desigualdades.
Já “Economia da Cultura e Indústrias Criativas – Políticas Públicas, Evidências e Modelos”, o tomo 2, destaca os grandes referenciais teóricos das políticas culturais de vários lugares do mundo – da América Latina e dos Estados Unidos à China, da África à Europa e ao Reino Unido. Para tanto, traz as reflexões de pensadores como George Yúdice, professor e pesquisador da Universidade de Miami.
Esse tomo apresenta também uma entrevista com cinco ex-secretários de Economia Criativa, de Políticas Culturais ou de Economia da Cultura brasileiros: Cláudia Leitão, Guilherme Varella, Cláudio Lins de Vasconcelos, Mansur Bassit e Aldo Valentim.
Por fim, o tomo 3, “Economia da Cultura e Indústrias Criativas – Temas Emergentes e Tendências”, dedica-se, sobretudo, a estabelecer relações a respeito de como ideias inovadoras dimensionam a amplitude do impacto econômico das indústrias criativas. Reflete, ainda, sobre como a inovação tácita, silenciosa, se explicita em novos modelos.
Para uma exemplificação prática desse fenômeno, o livro traz uma entrevista com sir Peter Bazalgette. Ele é ministro do Arts Council do Reino Unido e ex-diretor da Endemol e iTV, que está no centro de grandes transformações dos meios de planejar, produzir e consumir bens e serviços das indústrias criativas no mundo.
O SESI LAB
O Itaú Cultural e a Editora WMF Martins Fontes realizam o lançamento da publicação “Economia da Cultura e Indústrias Criativas” no Sesi Lab, museu instalado em icônico prédio projetado por Oscar Niemeyer, em Brasília, que, desde novembro do ano passado, tornou-se oficialmente um reduto de arte, ciência, tecnologia e educação para todas as idades.
O Sesi Lab é uma iniciativa do Serviço Social da Indústria (Sesi), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), e promove a conexão entre ações artísticas, científicas e tecnológicas, em colaboração com a indústria e a sociedade.
Trata-se de um complexo multiúso 100% interativo com experiências sensoriais e educativas a partir de um processo lúdico, divertido, estimulante, participativo, coletivo e democrático.
“O espaço ideal para o lançamento desta importante publicação sobre economia da cultura e indústrias criativas. Ter algo desse nível no Sesi Lab é motivo de grande satisfação, na medida em que nosso espaço também conecta arte, ciência, tecnologia e criatividade, e será uma oportunidade de disseminarmos esse conteúdo diferenciado nas nossas redes de atuação nacional e internacional”, avalia a gerente-executiva de Cultura do Sesi, Claudia Ramalho.
Serviço
Lançamento do primeiro volume da coleção
- “Economia da Cultura e Indústrias Criativas”
- Publicação: Itaú Cultural e Editora WMF Martins Fontes.
- Organização e edição: Leandro Valiati.
- Lançamento: Hoje, às 16h30min (horário de MS), no Sesi Lab, em Brasília (DF).
- Transmissão ao vivo: Canal do YouTube do Itaú Cultural (youtube.com/itaucultural).
- Participantes: Leandro Valiati, organizador/editor da publicação; George Yúdice, professor e pesquisador da Universidade de Miami; George Gachara, queniano especialista em indústrias criativas; Françoise Benhamou, economista e professora na Universidade Paris 13; Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú.
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