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DIÁLOGO

No interior de MS, candidato à prefeitura sofreu uma queda em seus índices de intenções de votos

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta sexta-feira, 4 de outubro de 2024 - Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Mario Sergio Cortella escritor Brasileiro

"É necessário cuidar da ética para não anestesiarmos a nossa consciência e começarmos a achar que tudo é normal”.


FELPUDA

Em município do interior de MS, candidato à prefeitura sofreu uma queda em seus índices de intenções de votos, conforme uma das pesquisas. Embora figure à frente do seu oponente, o fato é que acendeu a luz vermelha a olhos vistos em quem já estava com os equipamentos para curtir uma bela pescaria em comemoração à vitória, pois ele deixou o sapicuá de lado e foi correr atrás dos votos. Parece que descobriram um pouco tarde que o adversário é um “almirante” na política. Sendo assim...

De colete

A prefeita de Jardim, Dra. Clediane, do PP, candidata à reeleição, passou a andar de colete à prova de balas.  Isso porque dois homens em uma motocicleta teriam feito disparos, durante a madrugada, contra a janela do seu quarto. Tem gente apostando que, assim como em outros casos ocorridos em épocas passadas pelas bandas de cá, esse episódio não deverá ser solucionado.

Só discurso

A candidata a prefeita de Campo Grande Camila Jara (PT) parece estar com miopia política. Ela anuncia que tem ao seu lado pessoal que deseja renovação e que não quer saber da velha política. Só que o seu candidato a vice, o deputado José Orcírio Miranda dos Santos, já foi, nesta ordem: deputado estadual, governador (oito anos), vereador, deputado federal e até tentou ser senador, mas não conseguiu e, então, voltou ao Legislativo estadual. Essa renovação, pelo jeito, seria de mandatos e com o mesmíssimo jeitinho da velha política. Enfim...

Curinga

Cada partido tem o seu “candidato salvador da pátria”. É aquele que deve ter votos suficientes para puxar companheiros da chapa e, assim, a sigla conquistar o maior número de cadeiras nos Legislativos municipais. Os comentários são que, na maioria dos QGs, há grande preocupação com as possibilidades 
de ocorrerem vários fiascos, uma vez que os ventos não estariam assim tão favoráveis. Dizem que muitos considerados alazões poderão chegar ao fim do dia 6 de outubro como pangarés.

No molhado

Tem candidato à Prefeitura de Campo Grande prometendo criar aplicativo para que as pessoas possam tratar das questões burocráticas do serviço público pelo celular. Tudo indica que faltou pesquisa da assessoria do dito-cujo, uma vez que isso já pode ser feito e o anúncio de tal “projeto” se assemelha a alguém “enxugando gelo”.

Tatiana Guimarães - Foto: Arquivo Pessoal
Tatiana Guimarães - Foto: Arquivo Pessoal
Jordanna Maia - Foto: Higor Blanco
Jordanna Maia - Foto: Higor Blanco

Discordância

O calor de 40ºC talvez esteja deixando marqueteiros descuidados que só e permitindo que seus candidatos cometam escorregadas com a “última Flor do Lácio”. É o caso de candidata que disputa a Prefeitura 
de Campo Grande. Em tom solene, ela afirmou que, se eleita, “não vai faltar medicamento”. Então, tá!

Contra

Nota técnica foi encaminhada à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul contra dois projetos de lei que tramitam na Casa. Eles criam um Cadastro de Invasores de Propriedades Privadas, tanto rurais quanto urbanas, e estabelecem sanções e restrições administrativas a essas pessoas. A nota alega que as propostas são inconstitucionais e violam tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. Como se vê...

Sem espaço 

O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Carlos Augusto Borges, se for reeleito, deverá deixar a ribalta e descer para o plenário. Líder do PSB, partido aliado do tucano Beto Pereira, ele terá problemas pela frente, caso tenha sonhos de continuar no comando da Casa na nova legislatura. Se o PSDB for vitorioso, a presidência deverá ser destinada a um dos seus vereadores, se for reeleita a prefeita Adriane Lopes, ele também não terá chances, pois é ferrenho crítico dela nesta campanha. Caso seja Rose Modesto, o União Brasil tem nomes para indicar. Portanto...


Aniversariantes

Dra. Elizabeth de Albuquerque Furlani, 
José Eduardo Lugli Filho (Zé Du),
Sofia Maciel Sousa Chaves Moreira,
Valter Masuzo Yasunaka, 
Lássara Regina Lessonier, 
Maria Ignacia Ferreira Morettini,
Venâncio Hokama,
Antonio Assis dos Santos,
Gilmar da Fonseca,
Francisca Martins Fagundes,
Mario Oshiro,
Jiuliano Torres de Almeida,
Joe Assis Ton,
Waldir José de Queiroz, 
Huanderson Francisco da Silva,
Thalita Sposito, 
Rosimeire Leal, 
Rosalba Daúde Santomo, 
Dr. Helder Souto,
Luiz Foletto, 
Air Marin Junior, 
Caroline Godoy Larson,
Daniela Correa Basmage, 
Dra. Geny Nacao Ishikawa, 
Milton Borges Ortiz,
Jussara Adelaide Coló,
Dr. Ramiro Alberti Filho,
Cristiane Belinati Garcia Lopes,
Jorge Antônio Sanches,
José Carlos Gomes,
Francisco Vanderley Mota,
Luiz Benedito da Costa,
Wanderley Dias Cardoso, 
Wilson Ferreira da Cunha,
Sílvia Rafaela Silva,
Francisco dos Santos,
Nadir Alves Barbosa,
Eduardo Henrique de Oliveira,
Emily Chagas de Arruda,
Enize Mazarelo Carvalho,
Evandro Ferreira Abreu,
Wandir de Albuquerque,
Eunice Almeida Benevides,
Maria Lúcia Ribeiro,
Ilton Aparecido de Assis,
Felipe Pacheco Swerts, 
Maria de Lourdes Cerzósimo,
Neyla Ferreira Mendes,
Waléria Flôres Coimbra,
Lisandra Verde Selva,
Rosa Maria Gaya,
Abigail do Valle Pereira,
Jary Pavão Rodrigues,
Francisco Sampaio,
Celso Ferreira Weis, 
Francisca Dias Ribeiro,
Diva Aguilhar,
Keysli Osório Castilho,
Leila de Oliveira Saffe,
Wilson Olsen Junior,
Luiz Carlos dos Santos,
Mendel Moisés Glachman,
Waldemar Perez Júnior, 
Erika Fujimoto Fagundes, 
Maria Cristina dos Santos,
Zélia Nakazone Teruia,
Rodrigo Alves da Silva,
Assis Aires de Jesus,
Zahr Ahmad Salim Salem de Amorim, 
Liziane Lopes Salomão Barbosa,
Geanete Sayd Zaions,
Carlos Alberto Gomide,
João Oliveira Barros,
Milton Oliveira Mendes,
Maria Inêz Monteiro,
Carolina Barbosa Lima,
Luiz Carlos Pontes,
Karla Kristina Moraes,
Vivianne Lopes,
Pedro Paulo Rodrigues,
Larissa Gomes,
Patrícia Ferreira da Silva,
Vilma Nantes,
Eurico Vieira,
Rodrigo de Arruda,
William Cardoso,
Maria Terezinha Brandão Abdo,
Rosália de Oliveira Prata,
Merle Cafure,
Francisco Andrade Nabhan,
Dr. Neudes Ribeiro Cardoso,
André Luiz Barbosa Dodero,
Diego Borges Ouro Preto,
Luiz Fernando Jacomini Barbosa,
Carla Andréia Schweig,
Edivaldo Pires Bartolo,
Nerli Tereza Bottega,
José Roberto Cattanio,
Rosangela Soley do Nascimento,
Francisco Carlos Bariani,
Oceanide Dib Rolim,
Edilson Barzotto,
Sthefano de Eugenio Ferro,
Miguel Vicente de Castro,
Cleomara Batista Arantes Izzo,
Idelmar Barboza Monteiro,
Rosangela Marques Bispo,
Estanislina da Costa Neta, 
Marley Socorro da Silva Auto,
Valquiria Sartorelli e Silva.

Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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