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Como ter o nome na Calçada da Fama

Como ter o nome na Calçada da Fama

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Foto 3x4. Qualificações. Número de telefone. E-mail. Data de nascimento. Lista de trabalhos voluntários realizados. Não, isso não é uma lista de informações que devem constar em um currículo para concorrer a uma vaga de emprego. Esses são alguns dos dados que devem ser preenchidos no formulário que as estrelas de Hollywood fazem para conseguir uma estrela na calçada mais famosa do mundo.

No entanto, celebridades como Anne Hathaway, David Bowie, Reese Whiterspoon, Drew Barrymore, Harrison Ford, Marilyn Monroe e Marlon Brando tiveram que passar por um processo seletivo um pouco mais criterioso que o de uma vaga de emprego. O primeiro passo é a indicação, feita via formulário. O preenchimento pode ser feito por um estúdio de cinema, uma gravadora, a agência de relações públicas ou, até mesmo, por um fã. Mas calma: não corra para indicar o seu artista favorito. Ainda não. É que o documento precisa ser assinado pelo homenageado ou por um representante.

Tudo isso porque, se a indicação for aceita, é necessário pagar uma bagatela de US$ 50 mil pela estrela, que é feita de granilite e bronze. O valor cobre os custos de confecção e manutenção da própria estrela, além de viabilizar a cerimônia de recebimento da homenagem. O valor pode ser pago por qualquer um dos envolvidos na indicação.

Um dos casos mais famosos de financiamento de estrelas é o do cantor e parodista 'Weird Al' Yankovic. A homenagem foi paga por fãs que passaram quinze anos enviando formulários para a indicação dele. Para arrecadar o valor necessário, fizeram crowdfunding, venderam camisetas e adesivos.

Você pode até pensar que o processo é simples, que basta ter os US$ 50 mil. Não é bem assim. Depois do envio do formulário, o documento se torna apenas mais um papel no meio de outros 299. Em média, 300 nomes de personalidades de cinco categorias da indústria do entretenimento - Cinema, Televisão, Música, Teatro e Rádio - são indicados por ano.

É preciso ter pelo menos cinco anos de atuação na indústria, ter contribuído de alguma forma para a sociedade e a garantia de que a celebridade participará da cerimônia de revelação da estrela. Esse último requisito surgiu quando o cantor Bruce Springsteen marcou a data de sua homenagem e não apareceu. Estrelas póstumas também podem ser concedidas.

O comitê que avalia esses nomes é formado por uma pessoa que atua em cada uma das cinco categorias. Eles se reúnem uma vez por ano, em junho, para definir os homenageados do ano seguinte. A lista de artistas que serão imortalizados na Hollywood Boulevard e na Vine Street de Los Angeles no ano que vem foi divulgada em agosto. Desta vez, 35 novas estrelas serão acrescentadas à constelação da capital da Califórnia. Nessa lista, estão artistas como Julia Roberts, Chris Hemsworth, Alicia Keys e Octavia Spencer.

Mas a calçada não homenageia apenas pessoas reais. Na lista de personalidades fictícias, estão personagens como Alvin e os Esquilos, Sininho, Pato Donald, Minnie e Mickey Mouse, Shrek, Ursinho Pooh e o Pica-Pau. Apenas uma princesa da Disney tem um espaço na calçada mais famosa do mundo: a Branca de Neve. O próximo personagem a ser homenageado será o Batman, que está na lista da "classe" de 2020.

Entre as estrelas inusitadas, estão ainda: a Missão Apollo XI, que levou os primeiros homens à Lua, as angels da Victoria's Secret e o jornal Los Angeles Times. Apenas uma brasileira tem seu nome na Calçada da Fama: Carmen Miranda. Apesar de ter nascido em Portugal, a atriz se naturalizou no País. Ela fez parte da primeira turma de homenageados e teve sua estrela revelada na inauguração do local, em fevereiro de 1960.

O boxeador Muhammad Ali, apesar de ter sido um atleta, tem uma estrela por ser considerado um artista - ele foi indicado para dois Grammys na categoria Melhor Álbum Falado. Por um pedido dele, a estrela não fica no chão: foi colocada na parede. Ele deixou claro, ao aceitar a homenagem, que não queria que as pessoas pisassem no nome dele.

Celebridades como Leonardo DiCaprio, Carrie Fischer, Prince, Brad Pitt e Angelina Jolie ainda não têm seus nomes cravados na Hollywood Boulevard. E não se sabe se eles já chegaram a ser indicados ou não.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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