Correio B

Diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta quarta-feira, 19 de junho de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Cecilia Sfalsin escritora brasileira

"Não permita que a ignorância alheia roube a delicadeza
do seu sorriso e nem a sensibilidade do seu coração...
Isto é ter equilibrio, isto é ter pés no chão, isto é saber viver”.

FELPUDA

Adversários estão rindo que só da atitude de figurinha política que mais parece ioiô em suas posições nesse período de pré-campanha. Primeiro foi contra candidatura própria, mas depois decidiu aceitar o lançamento dela, mesmo a contragosto. No momento, está dizendo por aí que poderá integrar a chapa majoritária. Apesar das gargalhadas de uns, há quem afirme que tudo não passa de jogo de cena, pois o nome preferido é outro.

Vantagem

Técnico da equipe masculina da Aldeia Amambai-Guarani, que disputa os Jogos Escolares da Juventude de MS, o indígena guarani-kaiowá Ismael Morel explica porque o time leva maior vantagem em cima dos adversários.

Estratégia

“Nós temos uma grande diferença, que é falar na nossa língua materna, que é o guarani-kaiowá. Então, a gente fala o guarani e usa isso como estratégia para armar a jogada e os não indígenas não entendem. Para nós é uma grande vantagem”.

Time

O candidato Beto Pereira (PSDB) está com apoio de cinco partidos, que têm a missão de auxiliá-lo a tentar conquistar a Prefeitura de Campo Grande. Um deles, o Cidadania, é presidido em MS por Édio Viegas, superintendente no governo do Estado. Outro, o PSD, tem no comando estadual o senador Nelson Trad Filho, que foi eleito pelo então PTB em 2018, na coligação com a chapa tucana. Beto ainda tem o apoio do Republicanos, braço da Igreja Universal do Reino de Deus, chefiado pelo deputado estadual Antonio Vaz.

Mais

Outras siglas que formam o arco de alianças da pré-candidatura de Beto Pereira são o PSB e o Podemos. O primeiro tem como presidente o deputado estadual Paulo Duarte. Já o segundo partido tem à frente a senadora Soraya Thronicke, mas segundo os bastidores, quem tem o leme nas mãos é o deputado estadual Pedro Caravina, do PSDB, que é muito ligado ao governador Eduardo Riedel.

Julia Bumlai e Maria Eduarda
Livia Nunes

Em formação

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, que tentará reeleição, ainda está com o time reduzido para a disputa eleitoral. No momento, estaria apenas contando com o apoio do Avante, comandado pelo procurador Sergio Haurfoche. Ela se filiou ao PP, levada pelas mãos da senadora Tereza Cristina, que articula apoio do PL ao nome de sua “pupila política’’ junto a Jair Bolsonaro. Se conseguir, ele deverá ser o mais forte cabo eleitoral de Adriane.

Aniversariantes

  • Alex Sander Bachega,
  • Dra. Eloah Ribeiro Rondon,
  • Ednéa Paschoaletto Gimenes,
  • Desiree Janotto,
  • Laires Josué Locatelli,
  • Luciana Mendes Saraiva de Abreu,
  • Dr. Augusto Ishy,
  • Camyla Dias da Rocha Macedo,
  • Meire Tsuyako Kawasoko Taguti,
  • Suely Fusae Arashiro,
  • César Julião Gonçalves,
  • Ersilia Castrillon Cestari,
  • Ivone Bossay Corrêa,
  • Willian Carvalho dos Santos,
  • Érico de Oliveira Duarte,
  • Fernando Luiz Claudino de Oliveira,
  • Milton Lauro Schimidt,
  • Pedro Henrique Avesani Spengler,
  • Cleomar Ferreira de Oliveira,
  • José Carlos Barros,
  • Norberto Antonio Borro,
  • Renato Carvalho Amorim,
  • Juliana Corrêa da Luz,
  • Janete Souza Morais,
  • Dr. Mário Akatsuka Júnior,
  • Dra. Andréa de Siqueira Campos Lindenberg,
  • Maria Isabella Oliveira Saldanha, Ricardo Davet,
  • Juliana da Fonseca e Suzano,
  • Leandro Aparecido da Silva,
  • Vagner Ribeiro,
  • Luiz Edson Pereira de Carvalho,
  • Marcelo Bichat Pinto de Arruda,
  • Leonardo Zenan França dos Santos,
  • Vagner Gabriel Rosa
  • do Nascimento,
  • José Geraldo Balejo Jara,
  • Marina Pereira de Azambuja,
  • Renata Fernandes Xavier,
  • Luiz Carlos Brandão,
  • Mariinha Vilalba Duarte,
  • Antonio Arantes Netto,
  • Edna Batista Soares Gonçalves,
  • Ivani Nascimento Rodrigues,
  • Tânia de Almeida Barbosa,
  • Marlene Lisete Ritter Hans,
  • Dra. Mara Regina Franchin
  • Moreira Correia,
  • Valteci Ribeiro de Castro Júnior, Antonia Moreira Miranda,
  • Juliana Gondim Brandão Alves,
  • Carlos Prado de Abreu,
  • Hugo Corrêa,
  • Maria Júlia Darzi,
  • Flora Uezato,
  • Maria Fernanda Juvelino,
  • José Geraldo de Bodas,
  • Maria Nilza Vieira Ferreira,
  • Alexandro Lopes da Silva,
  • Neila Aparecida Freitas Lopes,
  • Célia Regina Eleutério de Souza Ribeiro,
  • Evelyn Guesse Ascenço,
  • Carlos Alberto Paes da Silva,
  • Roseli Soares de Oliveira,
  • Gislaine Nascimento Furtado Tosta,
  • Marina de Barros Pinheiro,
  • Cassandra Szuberski,
  • João Carlos Nigro Veronezi, Luzinete do Nascimento Araújo,
  • Carolina Greco Albres,
  • Nei Maciel Signorelli,
  • Maria Regina Dourisboure Neto,
  • Cláudia Batistoti,
  • André Luis de Moura Corso,
  • Elaine Cristina Arashiro Taira, Lorena Vieira,
  • Silvia Elisa Parizi Merege,
  • Josilmar de Queiroz Blini Signori,
  • Gustavo Nobrega Cordeiro,
  • Elize Regina Cardoso Fernandes,
  • Maria Elisa Cordeiro Lima,
  • Alayr Mascarenhas Corrêa,
  • Laís Pereira Torres,
  • Vilane Teodoro da Silva Mastroyannis,
  • Camila Vieira Mello,
  • Armstrong do Amaral,
  • Maria Rosiane Alves,
  • Jorge Luiz Perin Cioccia,
  • Edgar Leal Loureiro,
  • José Inácio Dias Schwanz Júnior, Lauro Takeshi Miyasato,
  • Omar Zakaria Suleiman,
  • Layla Cristina La Picirelli de Arruda,
  • Carlos Estevão Midon,
  • Eriberto Florentim Meza,
  • Jules Augusto Espíndola,
  • Sandra Mara Sagove Versal,
  • Patricia Lorena de Oliveira,
  • Regina Paes de Mattos,
  • Alain Rafael Bottega,
  • Francisco de Assis Moura,
  • Karini Ferreira Miranda Artigas,
  • Laerte Rogério Giglio,
  • Ruy Barbosa da Silva,
  • Marilda Covre Lino Simão Martim,
  • Daniele Cardoso Nunes,
  • Fernanda Elias Junqueira,
  • Larissa Lissoni Nani,
  • Achilles da Palma e Mello Júniori.

 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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