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CARA DE PAISAGEM

Troca de mísseis nas redes sociais marca reta final da campanha eleitoral

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta quarta-feira, 2 de outubro de 2024 - Por Ester Figueiredo ([email protected])

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MIA COUTO - ESCRITOR MOÇAMBICANO

Sou feliz só por preguiça. A infelicidade dá uma trabalheira pior que doença: é preciso entrar e sair dela, afastar os que nos querem consolar, aceitar pêsames por uma porção da alma que nem chegou a falecer”.

FELPUDA

Nesta reta final de campanha, o eleitorado de Campo Grande está tendo de ter muita paciência para aturar os ataques entre adversários nas redes sociais. Uns e outros se fazem de vítimas nessa troca de mísseis, e ao mesmo tempo posam com cara de paisagem. Muito cômodo, aliás, para aqueles que são os donos dos arsenais. Que ninguém se iluda: no campo político minado, a centopeia mais ingênua anda de perna de pau. Imaginem as outras...

Cenário

A prefeita Rhaiza Matos, de Naviraí, que disputa a reeleição, vive um cenário diferente de quando foi vitoriosa em 2020. Ela entrou no páreo um dia antes do pleito, com o falecimento do seu pai, o então deputado estadual Onevan de Matos.

Mais

O deputado Onevan era considerado o candidato preferido do embate. Assim, sem nunca ter disputado uma eleição e, é claro, não ter feito campanha, Rhaiza assumiu o lugar e conquistou a cadeira mais cobiçada da administração municipal.

Jessica Buainain de Castro e Dra. Lizabel Gemperli

 

Paulo Borges

Adivinhões

Nesta semana que antecede as eleições para prefeitos e vereadores, o que mais se ouve são as “previsões dos oráculos das esquinas”. Em cada uma delas há alguém falando, com autoridade, quem vai para o segundo turno e os vereadores a serem 
eleitos em Campo Grande. Assim como neste calor abrasador há um sol para cada pessoa, o mesmo parece ocorrer com as tais bolas de cristal. 

Mas...

O interessante, para não dizer outra coisa, é que, pelo tanto que se ouve, haverá “mais candidatos” do que vagas na nova fase 
da disputa pela prefeitura. Isso sem contar os que falam em vitória no primeiro turno. Por essas previsões amalucadas, teriam de haver mais do que 29 cadeiras na Câmara Municipal de Campo Grande.

Pelo contrário

Pesquisa do DataSenado, realizada neste ano, vem confirmar o que alguns poucos políticos já sabem há muito tempo e que pode ser aplicado em Campo Grande: a maior parte da população brasileira com direito ao voto não se considera politicamente nem mais à direita nem mais à esquerda nem mais ao centro. 

Cá por essas bandas, o que falam é que o cidadão quer saber quem tem propostas para resolver os problemas mais simples da cidade, mas que incomodam muito. O resto é “encheção de linguiça”, arrematam.

ANIVERSARIANTES

Roneu Moreira Brum, 
Dra. Sandra Georges Sleiman Gomes, 
Dr. Joenildo de Sousa Chaves, 
Eva Maria Cesar Oliva,
Fernando Veríssimo Baruta, 
Gilson José Portes da Silveira,
Dr. Elson Yamasato,
Otávio de Souza Escobar,
Jorge Alberto Caravajal Leite,
Hedil Amado Felicio,
Wanderley Herculano Olive,
Abelardo Teixeira Fraga,
Nelson Benedito Netto Júnior, 
Walter Pereira dos Santos,
José Raphael Fernandes Lins, 
Thiago e Silva Teruya,
Laércio Vendruscolo, 
Ana Paula do Souto de Arruda Alves, 
Samuel de Arruda Farias, 
Dra. Ester dos Anjos Oliveira de Moraes,
Dra. Maria Auxiliadora Loschi, 
Kenia Pereira Ifran,
Henrique Xavier, 
José Ivanir Ribeiro Durães,
Gilberto Fleuri Stefanelo,
Lucas Junot Dutra Morisson,
Alfredo Antunes Soares,
Antenor Balbinot Filho,
Dr. Marcio Vieira Recalde,
Arcendina Oliveira Silveira,
Carlos Eduardo de Souza Xavier,
Cristian Queirolo Jacob,
Durval Nunes da Silva,
Allan Oliveira Gutemberg,
Marta Maria Drumond,
Dalcia Rodrigues da Silva,
Eduardo de Paula de Souza,
Angela de Jesus Santana,
Edward de Figueiredo Cruz,
Mario Pasini,
Nelson Teruya,
Paulo Sergio Fluninhan,
Elias Torres Barbosa,
Dra. Maithê Vendas Galhardo, 
Dr. José Carlos Carrato,
Priscila Papasidero, 
Ely Dias de Souza,
Evaldo Rodrigues Patricio,
Fabiano Espíndola Pissini,
Henrique João Ruas Pereira Coelho,
Jader Roberto de Freitas,
Ana Lúcia de Carvalho,
José Vander Lopes Batista,
Leandro de Souza Godoy,
Marcel Marques Santos,
Patrícia Senedes,
Marcelo Fernandes de Carvalho,
Mateus Bortolás,
Orlando Cesar Costa,
Pedro Ricardo da Silva,
Rafael Cavazzoni Lima,
Enio Villanova Torres,
Renato Chagas Corrêa da Silva,
Leontina Barbosa Alegre,
Angela da Silva Dias, 
Camila Corrêa de Souza,
Dr. Aguinaldo Pereira de Nadai,
Henry Harfuch, 
Elias de Araujo Alencar,
Francisco de Paula Ribeiro,
Munir Jorge,
Vânia Maria Brum,
Antonio Rodrigues Neto,
Marisa Júlia Coutinho,
Angela Maria Perez Donega,
Carmélio José dos Santos Filho,
Moysés Almeida Victório,
José Vieira Lopes,
Claudionor Teixeira,
Angela Regina Bobadilha,
Marco Aurélio Cardoso,
Marilene Machado da Silva,
Rosana Alves Correia, 
Angela Glória da Silva,
Luciene Aparecida Ferreira,
Andréia de Oliveira,
Jonas Pereira de Souza Neto,
Raimunda Rosa de Lima,
Milton Rodrigues Pereira,
Dr. Edvardes Carmona Gomes,
Maria Yolanda de Castelo Branco,
Raul Pertuzzatti, 
Valdir Martinelli,
Ana Lucia Laburu,
Alcindo Ribeiro Vilela,
Rondinelio Corrêa de Gouveia,
Werner Hugo Dreyer,
Jeanete Bittencourt Maia,
Adair Martins Torres,
Jamil Rossetto Schelela, 
Marlene Oliveira Cunha Gregol,
Solange Pereira Queiroz Nantes,
Odair Serrano de Oliveira,
Paulo César de Arruda,
Welder Souza Mongelli,
Alexandre Alves Herculano,
Valdelice Sueli dos Santos,
Carolina Bergo Domingues,
Lucila Menezes Nunes.

*Colaborou Tatyane Gameiro

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Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Arquiteta mostra como fazer composições elegantes usando apenas itens que já fazem parte da casa

20/12/2025 17h00

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista Foto: Divulgação

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À medida que dezembro avança e o clima de final de ano se espalha, aflora-se também o desejo de preparar as ceias que receberão familiares e amigos para as noites festivas de Natal e Ano Novo.

Na opinião da arquiteta Cristiane Schiavoni, a elaboração da mesa posta tornou-se um ritual e, para quem tem esse apreço, é uma forma de materializar o amor por meio do simbolismo, dos significados, a beleza e a atenção explícita nos pequenos detalhes.

E claro, saber como preparar uma composição que seja sofisticada, de requinte e prática faz parte da ideia. Apaixonada por estas festividades, a profissional afirma que preparar uma mesa vistosa não depende de grandes investimentos como aparenta ser. 

“É tão bom viver esse senso de pertencimento e eu gosto de enfatizar que com coisas simples, como a louça que temos em casa, é possível fazer criar efeitos e lembranças memoráveis à mesa”, afirma.

Identificando as necessidades

Para que a experiência seja única, Cristiane explica que a primeira etapa é definir o cardápio, já que ele orienta a escolha dos pratos, talheres e taças. Quem vai servir uma sopa de entrada, por exemplo, precisa de um bowl ou prato fundo acompanhado da colher adequada. Isso vale também para as bebidas, pois cada uma exige um tipo de taça ou copo.

A arquiteta Cristiane Schiavoni apresenta os detalhes da mesa com a presença do sousplat branco. “A decoração deve facilitar a interação entre os convidados e, por isso os arranjos muito altos atrapalham o contato visual. Recomendo apostar em acessórios mais baixos que trazem charme sem comprometer a conversa”, complementa.

Quando o serviço é à francesa, o souplat, nome em francês para o suporte de prato que protege a toalha, ganha ainda mais importância, uma vez que ele mantém a mesa com a apresentação sempre belíssima, mesmo quando o prato é retirado entre uma etapa e outra.

Segundo a arquiteta, outro cuidado que agrada bastante é oferecer guardanapo de papel junto ao de pano, uma solução prática para quem usa batom e não quer manchar o tecido.

Para deixar a noite mais personalizada, ela sugere acrescentar marcadores de lugar que podem ser feitos com pequenas etiquetas ou suportes simples. “Esse detalhe organiza a disposição dos convidados e reforça a atenção dedicada ao preparo da mesa”, diz.

Mesa posta com louças pretas e detalhes dourados

Para quem busca um estilo um pouco fora do tradicional – e não menos chique, muito pelo contrário! –, umas das propostas sugeridas por Cristiane envolve o emprego da louça preta brilhante ou fosca e combinada ao dourado, resultando em contraste acolhedor. Galhos secos, pinhas, velas, anéis e guardanapos no mesmo estilo reforçam o clima intimista.

Ela reforça que não é preciso transformar a casa inteira para montar uma mesa marcante. “O espírito do Natal está nos detalhes e, principalmente, no prazer de reunir quem importa em um ambiente preparado com carinho”, argumenta.

Na paleta natalina

O clássico sempre faz bonito e, nessa sugestão de mesa, a louça branca se une ao vermelho, cor muito evidente entre os adereços natalinos.

“Vale começar pelo essencial como a aplicação de jogo americano vermelho, sousplat branco associado com louças da mesma cor e guardanapo claro para manter a harmonia”, diz Cristiane. 

Com essa base, o anfitrião pode ajustar os detalhes ao cardápio da noite, usando talheres adequados, taças compatíveis com as bebidas e até pratinhos extras para azeites ou pequenos petiscos.

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Pet B+: Vai viajar com o pet? Veja o que não pode faltar no checklist

Médica-veterinária dá dicas para evitar imprevistos e tornar esse momento divertido e inesquecível

20/12/2025 15h30

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal Foto: Divulgação

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As férias de fim de ano estão chegando e muita gente aproveita esse período para fazer aquela viagem em família. E, nesse momento de puro descanso e diversão, é possível levar também o animalzinho de estimação. Com alguns cuidados antes e durante o trajeto, esse momento tende a ser inesquecível também para o pet.

Em 2024, dados das companhias aéreas indicaram que mais de 100 mil pets viajaram ao lado de seus donos – 15% a mais que no ano anterior. Essa é uma rotina comum na vida da designer de experiência Mariana Corrér, de 36 anos. Toda vez que a viagem é de carro, Giovanna e Maya, duas vira-latas de 1 e 7 anos, embarcam juntas. No dia 20 de dezembro, elas iniciam uma nova aventura, saindo de Indaiatuba/SP com destino as cidades da região Serrana do Rio de Janeiro, num total de 1.590km em 16 dias de passeio.  

“É sempre uma experiência maravilhosa envolvê-las em minhas viagens, pois são membros da nossa família. Eu trabalho em casa e a gente fica juntas o dia inteiro. Tudo que vou fazer procuro levá-las comigo, seja em passeios ao ar livre, no shopping ou em restaurantes. Daí, sempre busco lugares que são pet friendly”, conta. “Eu gosto muito de viajar, me faz muito bem, então poder compartilhar esses momentos com elas é algo muito valioso e torna-os ainda mais especiais. Eu não conseguiria passar tanto tempo longe delas.”

A médica-veterinária e docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Dra. Aline Ambrogi, salienta que o primeiro ponto a ser avaliado para essa decisão é a idade do animal.

“O ideal é que eles viajem após completarem o protocolo inicial de vacinação, geralmente a partir de 16 semanas (4 meses). Antes disso, cães e gatos ainda não possuem proteção adequada contra doenças infecciosas”, alerta. “Filhotes mais novos só devem viajar em situações realmente necessárias e com orientação direta do médico-veterinário.”

Os cães devem estar imunizados com a vacina polivalente (V8 ou V10), que previne doenças graves como cinomose e parvovirose; a vacina antirrábica (raiva), obrigatória em todo território nacional; e a vacina contra a tosse dos canis (gripe canina), doença altamente contagiosa e comum em ambientes com grande circulação de animais, como hotéis e praias.

No caso dos gatos, é importante que estejam com as vacinas tríplice (V3) ou quádrupla (V4/V5) e a antirrábica em dia.

“A vermifugação e o controle parasitário são obrigatórios tanto para cães quanto para gatos, incluindo vermífugos gastrointestinais e controle contra pulgas, carrapatos e mosquitos. Isso é fundamental para prevenir dirofilariose, leishmaniose e doenças transmitidas por carrapatos e pulgas”, destaca Aline.

Documentação deve estar em dia

Com vacinas e vermífugos atualizados, o próximo passo é juntar toda a documentação do animal. Para viagens nacionais, geralmente é exigida a carteira de vacinação atualizada, com destaque para a vacina antirrábica válida. Também é necessário o atestado de saúde, emitido exclusivamente por médico-veterinário –, com validade de 7 a 10 dias antes da viagem.

Em viagens de ônibus, as empresas podem exigir caixa de transporte adequada e documentação de vacinação.

Se a viagem for de avião, o tutor deve apresentar o atestado de saúde recente (3 a 10 dias, dependendo da companhia), a carteira de vacinação com antirrábica válida e o laudo de aptidão ao transporte (quando solicitado). Podem ser exigidos ainda documentos específicos para transporte na cabine ou no porão.

Para voos internacionais, a companhia aérea pode solicitar microchip, sorologia da raiva, o Certificado Veterinário Internacional (CVI) e documentos adicionais do país de destino. “É fundamental que o tutor consulte a companhia aérea com antecedência”, reforça Aline.

Chegou a hora de partir: como transportar o pet?

Segundo a médica-veterinária, essa pode ser a etapa mais importante, pois envolve a segurança do animal.

Se a família viajar de carro, cães e gatos podem ser levados em caixa de transporte, com cinto de segurança ou em cadeirinha específica para pets.

“O importante é nunca transportar o bichinho de estimação no colo ou solto no carro. Também é essencial evitar que o animal fique com a cabeça para fora da janela do veículo, pois, além do risco de acidente, pode acarretar infração de trânsito”, alerta Aline. A prática está prevista no artigo 235 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e prevê multa grave no valor de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.

Caso a viagem seja de ônibus, é fundamental que o pet esteja bem acomodado em caixa de transporte rígida e bem ventilada.

Em viagens de avião, animais de pequeno porte podem ir na cabine, acomodados em uma caixa macia adequada ao seu tamanho. Os pets de grande porte viajam no porão climatizado, em caixa compatível com o tamanho do animal. Todas as caixas devem seguir as normas da International Air Transport Association (IATA).

Conforto e comodidade durante o trajeto

Para que a viagem seja realmente inesquecível com o “melhor amigo”, é importante que ela seja confortável, especialmente durante o percurso.

Nas viagens terrestres, além de transportar o animal com segurança, o tutor deve levar a ração habitual do pet para evitar distúrbios gastrointestinais.

“O recomendado é alimentar o animal de 2 a 3 horas antes da saída e, durante o trajeto, ofertar pequenas quantidades a cada 4 a 6 horas, conforme a tolerância do animal. Já a água deve ser ofertada com frequência, a cada 1 a 2 horas”, orienta Aline.

Em viagens de avião, não é recomendado oferecer comida durante o voo. O tutor deve alimentar o animal 3 horas antes para evitar náuseas. A água pode ser deixada em recipientes presos à caixa, especialmente em voos longos. “Evite tranquilizantes sem prescrição veterinária, pois não são recomendados”, reforça Aline.

Durante viagens terrestres, é fundamental fazer paradas a cada 2 horas. Esse momento é importante para a oferta de água, para que o cão faça suas necessidades fisiológicas e para caminhadas breves.

Os felinos devem permanecer seguros na caixa, mas podem ter breves pausas em ambiente totalmente controlado, evitando qualquer risco de fuga.

10 dicas para a viagem ser agradável ao pet:

1 – Realize avaliação veterinária antes da viagem;

2 – Mantenha vacinas e antiparasitários atualizados;

3 – Não dê alimentos que o pet não esteja acostumado a comer;

4 – Faça a identificação do animal

5 – Garanta sombra, hidratação e pausas frequentes;

6 – Evite passeios nos horários mais quentes;

7 – Utilize protetor solar veterinário em áreas sensíveis do animal;

8 – Leve kit de primeiros socorros;

9 – Respeite a individualidade do pet, alguns se assustam com ambientes agitados;

10 – Nunca force interação, aglomeração ou exposição excessiva ao calor.

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