Correio B

Dialogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta quarta-feira, 24 de julho de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Mahatma Gandhi líder pacifista indiano

Um não dito com convicção é melhor e mais importante que um sim dito meramente para agradar, ou, pior ainda, para evitar complicações”.

Felpuda

No centro do furacão de supostos malfeitos, prefeito vai acabar sentado na beira do caminho cantando “Ninguém me ama/ninguém me quer”, antigo sucesso interpretado pela cantora Nora Ney. De consolo e para enxugar as lágrimas, apenas o lencinho do seu “pupilo”, o qual lançou para disputar a melhor cadeira da prefeitura de cidade do interior de Mato Grosso do Sul. É que os políticos que outrora comiam em sua mesa estão saltando de banda para não se comprometerem. E, assim, o sonho de fazer o sucessor está indo por água abaixo.

Firme

Apesar de o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro ter se afastado, em Campo Grande, do PP, seu partido, a senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias segue firme na “briga” pela reeleição da prefeita Adriana Lopes.

Mais

Do alto dos seus mais de 800 mil votos – 241.903 só na Capital – nas últimas eleições, Tereza Cristina não desanimou diante da “tapetada” dos tucanos mais emplumados. Vale lembrar que, na sua vida pública, ela adquiriu experiência suficiente para encarar tais situações.

O desembargador Sérgio Martins e advogada Ana Medeiros. Ele é presidente do TJMS e ela preside o Instituto Brasileiro de Direito da Família de Mato Grosso do Sul
 
Vanessa Abbud

Ilusão

Pré-candidatos a vereadores que andam inundando as redes sociais comemorando vitória pelos seus nomes terem aparecido em algumas das pesquisas nesse período de pré-campanha mostram, sobretudo, desconhecimento de como é o desenrolar de uma disputa eleitoral. Quase sempre esse “desempenho das galáxias” não passa de fumaça, que em pouquíssimo tempo desaparece e a euforia desaba diante da realidade.

No chão

Assim como em Campo Grande, o PSDB não tira o olho da prefeitura de Dourados e está fazendo o seu ungido na disputa, o ex-deputado federal e estadual Marçal Filho, correr o trecho. Enfim, ele está gastando as solas dos sapatos em reuniões em bairros e em vilas. Acostumado a “viver no ar”, como radialista que é, agora dizem que ele está no chão e “comendo poeira”.

Retrato

Por falar em Dourados, o Psol está rachado por lá e um grupo apoiará o pré-candidato a prefeito Tiago Botelho, do PT, e não o candidato Beto Teles, da Federação Psol-Rede. Esse é mais um retrato da esquerda em MS, que tenta, a todo custo, impedir que a direita venha a conquistar a prefeitura. A pré-candidata é a advogada Gianni Nogueira e tem o aval do ex-presidente Bolsonaro para a disputa. Diferentemente da Capital, os liberais de Dourados não ficaram, digamos assim, batendo cabeça.

ANIVERSARIANTES

Fernando Mansur Wendling,
Núbia Lima,
Paulo José Araújo Corrêa,
Carmelita (Carmen) Corrêa Coelho Morais,
Mário Márcio Orro Gonçalves,
Adélia Maria Dias Muller Gomes,
Carlos Gomes Rosa,
Décio Yoshihiro Kokubu,
Celso Cassemiro dos Santos,
Ana Lúcia Marques dos Santos do Nascimento,
Elza Maria Chinaglia,
Marli Mitiko Sakai,
Loraine Assis Mendonça,
Viviane Amendola da Motta,
Caroline de Lima Bondan,
Celia Silva dos Santos,
Fabrício Ribeiro Brunet,
Marianita Ferreira Cravo,
Keylla de Carvalho Fontoura,
Cheila Cristina Vendrami,
Ana Carmem Gaia Monteiro,
Dr. Rubens Trombini Garcia,
Ana Cristina da Motta Gessi,
Dr. Celso Rafael Gonçalves Codorniz,
Élvia Antunes Moraes,
Dra. Márcia Santana de Mello Filho,
Dr. Emerson Marim Chaves,
Ermelinda Fátima Ireno Melo,
André Pereira Machado,
Angela Maria Costa,
Antônio de Sousa Borges,
Tânia Terezinha Minetto,
Maria Cristina Almeida Serra,
Darci Zine,
Paulo da Silva Cordeiro,
João Gerônimo do Nascimento,
Adolfo Nis,
João Gonçalves,
Jane Aldenara Dias Rocha,
Marly Vaz Silveira,
Marley Vaz Silveira,
Renê Jacques,
Fábio Henrique Santullo,
Maria Angela Secco Thomé de Souza,
Dra. Cristiane Massunari Sato,
Maria Cristina Resstel Corrêa
Boock, Manoel Correia Sobrinho,
Alamiro Pereira dos Santos,
Hamilton Pires Maia,
Amilton Vieira Nobre,
Durval de Andrade,
Márcio Antonio de Souza Bexiga,
Giovana Toazza Correa,
Inês Costa de Almeida,
Roberta Ferreira Cardoso da Silva,
Dalanna Maria de Oliveira Cerqueira,
Dr. Francisco Gomes Bezerra,
Oséias de Lima,
Coraly Cunha Souza e Silva,
Tadeu Antonio Siviero,
Gláucio Cabreira da Costa,
Ezequiel Alves da Silva,
Arlindo Pereira de Lima,
Wania Silva Costa de Almeida,
Flávia Braga Fragelli,
Chariane Maia Espassa,
Frederico Guilherme Freire,
João Igino Sanches,
Celso da Silva Moreira,
Emerson Alexandre Hirata e Sá,
Flávio Seiji Kawakami,
Damaris Alves Chaves,
Rodrigo Marcondes de Aquino,
Marcos Huelber Centurion de Matos,
Lucienny Roberta Santana,
Giselaine Novaes Vilas da Silva,
Giselda Regina Sobreira de Oliveira Andrade,
Guilherme Cury Guimarães,
Ironir Sampaio,
Edson Massuo Mori,
Oswaldo Badan Junior,
Humberto Romero Flores,
Masue Miyashiro,
Simone Aparecida Leal Buso Maia,
Zélia Dupim Casado Chagas,
Dr. Rudi Pellizzon,
Tiago Patricio Stuqui,
Pedro Carlos Nantes,
Liliane Cardoso de Freitas,
Valderiza da Silva Vicente Arruda,
Caroline Batista Nantes,
Mônica Cristina Moreira Freire,
Carlos Eduardo Matos Leal,
Leonardo da Silva Bezerra,
Rodrigo Alves de Lima,
Bruna Santos Chaves,
Geraldo Monteiro de Oliveira,
Célia Lúcia Sobral,
Sônia Leite Mendes,
Ana Maria Souza Franco,
Maria Francisca Sanches,
Sarita Correia de Lima,
Amanda Cristina Medeiros,
Maria Fernanda Lopes,
Lorena Pereira de Oliveira.

*Colaborou Tatyane Gameiro

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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