Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta sexta-feira, 19 de julho de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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ANDRÉ GIDE - ESCRITOR FRANCÊS

 

"Há aquilo que se sabe e há aquilo que se ignora.  

Entre uma coisa e outra  está aquilo que se supõe”.
 

Felpuda

Com as peças no tabuleiro do xadrez político sendo movidas em busca do xeque-mate, o que em outras palavras seria a vitória na conquista pela Prefeitura  de Campo Grande, as especulações aumentam e as projeções idem sobre quem poderá ir para o segundo turno.

Os “videntes” dos partidos estão debruçados sobre as “bolas de cristal” – leia-se, pesquisas – e pensando em poções mágicas para alavancar os índices dos seus pré-candidatos. É o mesmo  que afirmar que pé de coelho dá sorte. Se fosse assim,  o bichinho ainda estaria andando por aí.
 

Cadeira

O governador Eduardo Riedel trocou o comando da MSGás,  e quem assumiu foi a economista Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt. Ela exerceu o cargo  de secretária de Economia  no governo de Goiás. Deixou  a direção do órgão, após nove anos, Rui Pires dos Santos.

É lei

Em Campo Grande, os órgãos públicos estão obrigados a ter placa com informações da Casa da Mulher Brasileira. A lei determina que sejam colocados o endereço e o telefone do local, além de texto informando os tipos de atendimentos prestados.
 

8   Nathalia Rios Trad com a mae Mara Rios  Nathalia Rios Trad com a mãe, Mara Rio / ARQUIVO PESSOAL
 Debora Capellari e Gerson Capellari / NICOLAS CALLIGARO

Palanque

O PDT se manifestou e decidiu apoiar Rose Modesto na disputa pela Prefeitura de Campo Grande. Dessa forma, ela terá em seu palanque o ex-prefeito Marcos Trad. Os dois foram adversários em 2016, quando a campanha eleitoral foi marcada por ataques que nem a medalhinha no pescoço ficou livre das pancadas de ambos  os lados. Tudo indica que as “feridas políticas” cicatrizaram.

Verso

Quando saiu do PSD,  o ex-prefeito Marcos Trad  bateu à porta do União Brasil  de Rose Modesto para se filiar.  Recebeu um retumbante “não”, até que conseguiu ser acolhido pelos pedetistas. O curioso,  para não dizer outra coisa,  é que ele “virou amiguinho”  de uma ex-adversária que  não lhe deu guarida para  ter legenda e disputar uma vaga na Câmara Municipal.  Até parece verso do poema  de Augusto dos Anjos:  “A mão que afaga  é a mesma que apedreja”.

Reforço

O PDT também abriu espaço para o braço direito de Rose Modesto. O ex-Podemos  Sérgio Murilo, que já foi secretário de Governo  da administração tucana, chegou ao partido com pompas e circunstâncias. A assessoria informou que ele veio “para reforçar a reconstrução  do partido”. Nos bastidores políticos, há quem afirme  que a legenda pedetista  será transformada em  um “puxadinho do União Brasil”.

Aniversariantes

Rosimeire Carlos Teixeira,
Dr. Mário Eugênio Peron,
Sandra Mendonça Paulino,
Cláudio Ostetto Oliveira,
Simone Silva,
Ester Lucia Pereira,
José Paulino Duarte,
Daniel Martins Costa,
Luiz Alexandre Uehara,
Wagner Almeida Turini,
Glauter Ferreira,
Alirio de Moura Barbosa,
Fátima Aparecida Luizari Stabile,
Augusto Guilherme Schunck,
Luciano Carlos Silveira,
Vera Lucia Ferreira dos Santos,
Thatielle Souza da Silva,
Kenji Kurashige,
Stenio Ferreira Gonçalves,
Dra. Vera Aparecida Cardoso
Bogalho Frost Vieira,
Marcelino Pereira dos Santos,
Dr. Haydn Fernandes Pacheco,
Elias Gazal Dib,
Bruno Alex Carvalho de Resende,
Domingos César Vieira Filho,
Cristina de Menezes,
Eliane Bignarti,
Luziana Cristina de Matos
Rodrigues,
Célia Regina Rodrigues Ribeiro,
Ermeto Lazaretti,
Godofredo Ferreira de Almeida,
Dolores Guimarães,
Maysa Segovia Anastácio,
Eliel dos Santos Morais,
Ana Lúcia Santos Pereira,
Tathyana Kalline Lucas Resende,
Oswaldo Cardoso,
Leila Guimarães,
Manoel Gonçalves da Silva,
Eloi Martins Ribeiro,
Olinda Pereira Andrade,
Jenny Ferreira Soares,
Manoel Quintana Rydlewski,
Albertina Pereira de Souza,
Márcio Fortini,
Ana Marli Ajala da Rocha,
Anacleto de Araujo Chaves,
Ecicles Ferreira,
Paulo Felipe dos Santos,
Luciana Brandão Floriano,
Vânia Miranda Rodrigues da Cunha,
Sandra Mara de Carvalho Buchara,
Mayara Aiko Mori,
Rejane Tavares Soares,
Marlene Ferreira,
Arly Campos Costa,
Vicente Azuaga,
Ademar Gessi Nunes,
Ramona Aparecida Martins
Machado,
Argos Camilo Silva,
Heldson Elias Martins,
Pedro Geraldo Marques,
Hamilton Fernando Machado
de Mattos,
Moema Santos Lima,
Geisa Lúcia Oliveira,
Dr. Antônio Lastoria,
Flávio Rodrigues,
Vânia Souza,
Sandra Maciel de Almeida,
Rogério Marques,
Jhonny José Ajala Carvalho,
Pedro Carlos Campos,
Abel Augusto Rodrigues,
Samuel Assayag Hanan,
Túlio Fernandes Vieira,
Liliana Caribé Junqueira Netto,
André Luiz Becker dos Santos,
Oscar Ribeiro,
Roberta Kelly Figueiredo da Silva,
Julia de Sousa Carvalho da Silva
Corrêa,
Ana Maria Souza de Oliveira,
Edina Aparecida Vieira Fonseca
de Macedo,
Glaucio Rezende de Freitas,
Sergio Antonio da Silva,
Glauce Aparecida Vieira Castoldi,
Hugo Walter Nicolai Weinmann,
Carla Andrea Basso,
James Cesar Yule de Oliveira,
Dilamar Aparecida Lopes do Rego,
Yutaca Yamazaki,
Raul José Goyos Ferreira,
Cirlene Sampaio de Souza,
Estevão Villalba,
Clari Maria Stevaux,
Renato de Campos Almeida,
Clarice da Cunha Pereira,
Lauro Takeshi Miyasato,
Cláudia Flores Cavalcanti,
Anderson Carvalho,
Fernanda Nunes Marteli,
Cláudia Gina Colavite,
Zoroastro Stockler de Assis,
Nivio Barranqueiro,
Ana Carolina Souza de Almeida
Colman,
Claudia Xavier Lopes Felippe.

 

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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