Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta quinta-feira, 1º de agosto de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Luis Fernando Verissimo - escritor brasileiro

"Tem muita gente honesta neste país. Só não se identificam para não ficar de fora se aparecer um bom negócio”.

FELPUDA

O eleitorado estará muito atento aos programas de governo dos candidatos a prefeito de Campo Grande. Por enquanto, antes do início oficial da campanha eleitoral, o que se vê nas redes sociais desses postulantes são apenas promessas.

Lembrando que tem muita gente com a pulga atrás da orelha depois de, em épocas não tão remotas, ouvir promessas de “consulta médica nas unidades de saúde a ser marcada nas farmácias”, “ar-condicionado nos ônibus”/“GPS para o usuário fazer o acompanhamento” e “terceiro turno nas repartições para atender o público”. Afe!…

"Abajur"

Em conversas de bastidores, figurinha que ocupa um importante cargo foi apelidada de “abajur”: jeitosinho, pois decora o ambiente, não atrapalhando ninguém, porque vive no canto.

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E a dita figura só é acionada no “momento de precisão”. Há quem diga que sua função é marcada por monossílabos, pois quando é procurada apenas responde com “sim” ou “não”. Ô maldade…

Cingapura lidera o ranking dos passaportes mais poderosos do mundo neste ano, segundo o mais recente relatório da Henley & Partners, permitindo o acesso a 195 países sem a necessidade de visto – um recorde histórico. Na segunda colocação, aparecem empatados os passaportes da França, da Alemanha, da Itália, da Espanha e do Japão, permitindo a entrada em 192 nações sem visto.

O passaporte brasileiro passou da 20ª posição em 2023 para a 17ª neste ano, podendo acessar 171 destinos sem a necessidade de visto. Nessa mesma posição estão a Andorra e a Argentina. No fim da lista, destacam-se os passaportes do Afeganistão, do Iraque e da Síria, cujo acesso global é bastante limitado. A Henley & Partners, que é líder mundial em residência e cidadania por investimento, baseia seu ranking em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e leva em conta 199 passaportes e 227 destinos.

Cabelos em pé

Os QGs daqueles que querem porque querem o cargo de prefeito de Campo Grande estão agitados que só. Tudo porque pesquisas internas, segundo os bastidores, mostram o “efeito gangorra”: para uns os números subiram, enquanto para outros os índices desceram – e para alguns até estacionaram.

Sem um fato novo, nem mesmo sequer a campanha eleitoral sendo colocada nas ruas a partir do dia 15 de agosto mudará o cenário.

Ana Cristina MartinsAna Cristina Martins
Bruna Vallcorba e Giovana MoraesBruna Vallcorba e Giovana Moraes

Aposta

O PSDB entra para valer na briga pela prefeitura da Capital com uma vice sem nenhuma experiência política nem administrativa. Resta saber quem vai compor a chapa majoritária do PP e do União Brasil, partidos que apresentam nível de competitividade com a legenda tucana, conforme algumas pesquisas.

O PT, pelo menos por enquanto, é o único que tem nessa vaga um político com bagagem – no caso, um ex-governador.

Sem avanço

O PSD não terá candidatos a prefeito em Campo Grande e Dourados, os dois maiores colégios eleitorais do Estado. Até que apareceram interessados na disputa, mas ficou tudo apenas no desejo. Na Capital, o deputado estadual Pedrossian Neto chegou a anunciar sua précandidatura, mas o sonho foi desfeito pela cúpula estadual.

No segundo município, o vicegovernador Barbosinha declarou que entraria na briga, porém, parece que também ficou só na vontade. Serão lançados apenas candidatos a vereadores, coligando nas majoritárias.

Aniversariantes

  • Horácio Pereira Andrino,
  • Alexandrina Marques Barbosa,
  • Dra. Elisangela Cristina Nery,
  • Luiz Carlos da Silva Feitosa,
  • Flavio Fontoura,
  • Marcela Molinar de Castro Guimarães,
  • Antônio Gomes Flores,
  • Dalva Maia Siravegna,
  • Edson Batista do Nascimento,
  • Osvaldo Demenciano,
  • José Ferreira Ribas,
  • Livio Guimarães da Silva,
  • Marcina Ferreira do Carmo Aratani,
  • José Joaquim Correa Lopes,
  • Izabela Jornada Pereira,
  • Adalberto Tavarez de Almeida,
  • Daniela Cristiane Ota,
  • Ronaldo Dias dos Reis,
  • Waldir Godoy Filho,
  • Luiz Carlos Saldanha Rodrigues,
  • Elizabeth Nogueira da Costa Fonseca,
  • Eva Maria Bucker Froes,
  • Dr. André Ferreira de Brito,
  • Roseli Maria Del Grossi Bergamini,
  • Bárbara de Souza Gameiro,
  • Dulce Brandt Yoshimura,
  • Rachel Augusta Souza
  • Brandão Elkhoury,
  • Isabella Fernandes Catonio,
  • Gabriel José Barbosa Luckemeyer de Melo,
  • Aluízio Angelo de Deus,
  • Elídio Morales Júnior,
  • Rosário Congro Flôres Filho,
  • Rodrigo Zanatto da Cunha,
  • Sylvio Carlos Faria Hidalgo,
  • Sandra Amaral Marcondes,
  • Cibele Maria Barbosa Pereira Thiago,
  • José Wilson Ferreira de Lira,
  • Fabiana Merlo de Oliveira,
  • Antonio López,
  • José Wilson Siqueira Campos,
  • Estevaldo Laguilhon,
  • Walter Alves Vieira,
  • Dr. Francisco Otaviano Wehling Ilgenfritz,
  • Carlos Higa,
  • Irene Caroline e Moura,
  • Luciene Muniz Daguila,
  • Ney Roberto de Souza Marçal,
  • Glaucia Benta Portilho,
  • Laura Simone Prado,
  • Paulino Fernandes,
  • Norberto Dias dos Anjos,
  • João da Fonseca,
  • Arizoly Ribeiro Neto,
  • Lauro Barbosa de Souza,
  • Everaldo Laranjeira Silva,
  • André Corrêa da Costa,
  • Marcelo Dallamico,
  • Luiz Yoshimura,
  • Antônio Carlos de Sousa,
  • José Rezende Vilela,
  • Mariane Medeiros Horn,
  • Vanusa Lopes da Silveira,
  • Dilmar Coelho,
  • Laucídio Menezes da Silva,
  • Luiz Dodero Junior,
  • Dr. Bruno Mangiapelo,
  • Lia Tinoco de Alencar,
  • José Horácio Porto de Figueiredo,
  • Cleidinéia Costa Ávila,
  • Hoover Lemos Junior,
  • Margarida Gomes Ortiz,
  • Dr. Adauto Ferreira,
  • José Carlos Renosto,
  • Hélio Agostinho de Souza Campagna,
  • Joaquim José de Lima,
  • Maria Aparecida da Silva,
  • Pedro Vieira de Goes,
  • Everton Heiss Taffarel,
  • Priscila Mayumi Moroto,
  • Adelcio Santos da Silva,
  • Afonso Wander Ferreira dos Santos,
  • Alexandre Ramos Baseggio,
  • Rafael Borges Leite,
  • Alisson Henrique do Prado Farinelli,
  • Natacha Cristina Baioneta Alonso Silva,
  • Antonio César Bauermeister de Araújo,
  • Lyane Moretti,
  • Carlos Eduardo Ito Tadano,
  • Augusto Hide Sakihama,
  • Diego Augusto Granzotto de Pinho,
  • Fabiana de Moraes Cantero e Oliveira,
  • Heizer Ricardo Izzo,
  • Kleber Loureiro Medeiros,
  • Wilson Carlos de Campos Filho,
  • José Silvestre Alves da Rocha,
  • João Carlos de Figueiredo,
  • Oscar Haruo Mishima,
  • Maria de Lourdes Aires
  • Pereira Lisboa,
  • Lauri Nei Assumpção,
  • Marcos Aurélio de Oliveira,
  • Fábio Aquino Brum.

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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