Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Júlio Verne - escritor francês

"Os obstáculos existem para serem vencidos; 
quanto aos perigos, quem pode se orgulhar 
de fugir deles? Tudo é perigo na vida”.

FELPUDA

Ex-vereador que pretende voltar ao Legislativo anda empolgado que só e vem espalhando suas postagens em redes sociais. O problema é que está parecendo um mercador de ilusões, como se o eleitor estivesse alheio 
ao que se passa.

Em uma dessas propagandas, fala sobre o “lançamento” de obra pública como sendo “um sonho realizado” da população. Maliciosamente, tenta fazer as pessoas confundirem alhos com bugalhos, até porque, como se sabe, dindim para construção não existe e a obra não saiu do papel. Nem sempre lançar significa construir, né?

Selecionados

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil anunciou os 10 produtores de mel, de total de 297 inscritos, que tiveram seus produtos selecionados pelo júri técnico do Prêmio CNA Brasil Artesanal 2024. 

Mais

Eles se classificaram para a próxima etapa, do júri popular, que acontecerá no dia 28.

O Estado está representado na categoria Mel Escuro pela Associação dos Apicultores da Agricultura Familiar de Corumbá.

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil envia alertas de desastres naturais para a população do Brasil desde 2017. Os avisos vêm da plataforma Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap) e chegam por SMS, WhatsApp, Telegram e Google. 

Nelas, informam sobre a possibilidade de ocorrência de desastres – como tempestades, enchentes e inundações –, bem como recomendações ou ações emergenciais para a população em situação de risco. Para se cadastrar, basta enviar um SMS com seu CEP para o número 40199.

Vale lembrar que é permitido cadastrar mais de um CEP por celular. Já no WhatsApp, cadastre o número 61 2034-4611. No Telegram, procure o contato “Defesa Civil Alertas”.

Dr. Paschoal Carmello Leandro e Célia Márcia de Arruda LeandroDr. Paschoal Carmello Leandro e Célia Márcia de Arruda Leandro
Renata RicciRenata Ricci

Recuo

Quem também causou estragos na formação de chapas para vereadores em Campo Grande foi a tal lista de possíveis inelegibilidades. 

Algumas figurinhas decidiram recuar para não ter que passar o tempo todo se explicando ao eleitorado durante a campanha eleitoral. Como ensina a história sobre célebre frase atribuída a Júlio César: “A mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”. Assim sendo...

Leitura

A candidatura de Delcídio do Amaral a prefeito de Corumbá pelo PRD seria uma estratégia dos tucanos para tentar tirar votos do PP, favorecendo a chapa PSB-PSDB. A análise é de algumas lideranças políticas, diante da presença da senadora Soraya Thronicke, presidente do Podemos, na convenção que oficializou o nome do ex-parlamentar. O Podemos, atualmente, está fechadíssimo com o PSDB, e quem daria as cartas lá seria o deputado Pedro Caravina.

Óbvio

Com o imbróglio envolvendo o seu nome poucas horas depois de ser anunciado como vice na chapa da prefeita Adriane Lopes na eleição, o deputado Luiz Ovando expediu uma nota em que evidenciou o óbvio. Afirmou que o caso será resolvido pela Justiça Eleitoral.

O seu partido, o PP, não teria se atentado ao detalhe de que o parlamentar continuou apresentando seu programa de TV após a proibição. Na época, ele não pensava que seria o candidato a vice, o que demonstra que a legenda estava realmente “batendo a cabeça” para escolher alguém.

ANIVERSARIANTES

  • Sônia da Cunha Urt, 
  • Roberto Perez Filho, 
  • Dra. Dagma Paulino dos Reis, 
  • César Augusto Rasslan Câmara, 
  • Eunice de Macedo Marques Dal Lago Rodrigues, 
  • Celso Ivanoe Salina,
  • Lygia Martins Lugo,
  • Fabiana Casavechia Grando Fontana,
  • Gabriel Salim Saad, 
  • Mario Yasujiro Higa,
  • Sebastião Correa da Luz,
  • Geraldo Raimundo,
  • Luiz Araújo Teixeira,
  • Marcia Atanasio Fontoura Davalos,
  • Luís Ângelo Scuarcialupi,
  • Sidnei Antônio Arioza,
  • Miguel Vieira da Silva,
  • Aparecida Pedraza dos Santos,
  • Débora Carvalho Queiroz,
  • Placedes Sanches Silva,
  • Rejane Terezinha Pereira Machado,
  • Milton Mori, 
  • Nayara Naulin,
  • Claudemiro Marjotto,
  • Felipe Ricchetti Fernandes Vitória, 
  • Maria Inêz Corrêa da Costa, 
  • Eduardo Augusto Fontoura 
  • de Freitas Raslan,
  • Dr. Ariel Farias da Silva,
  • Josephina Abussafi Salomão, 
  • Lucas Silva Fernandes,
  • Vaneide Vieira Barros,
  • Valeska Vendramin Guimarães Vilela,
  • Valdecir Catanho da Silva,
  • Cláudio Watanabe Yamazaki,
  • Murilo Tebet Thomé,
  • Eduardo José da Costa,
  • Bernardo Jansen Filho,
  • Jair Bispo da Silva,
  • Odete Guimarães Gonçalves,
  • Marly Loubet da Rosa,
  • Samuel Leite de Oliveira, 
  • José Flavio Andre Bolini,
  • Alfredo Perez Almeidinha,
  • Rogério Fernandes Reinalde,
  • Luiz Pinto Tinoco,
  • Elina Kamiya Malheiros,
  • Silvia Helena Bitencourt,
  • Hélio Peixoto do Espírito Santo,
  • Frank George de Lima Corpa,
  • Dra. Rejane da Costa Lessa, 
  • Heitor Torraca de Almeida,
  • Fernando Otávio Ramos da Câmara,
  • Tiago Wogston Coelho,
  • Geovana Almeida Harada,
  • Elizeu Fernandes Bazanela,
  • Ricardo Martins Pereira,
  • Tereza da Costa Rosa,
  • Ana Mirian Balaniuc Vilela,
  • Miriam de Arruda,
  • Sônia Maria Matos Leite,
  • Edson Santos Rondon,
  • Ivo de Goes Peixoto,
  • Maria Cristina Pereira,
  • Lúcia Helena Gomes,
  • Teruo Tamai,
  • Carlos Eduardo Rigon Andrighetto,
  • Dra. Marien Alle Escandar, 
  • Roberto Carlos Ferreira,
  • Vivianne Fonseca,
  • Liliam Cabral Mendonça,
  • Mariza Ritz Moreira,
  • Celanira Loubet Netto,
  • Melissa Ribeiro,
  • Onofre Corrêa da Silva,
  • Maria Amélia Rodrigues,
  • Oscarina Xavier,
  • Giullianna Santos Lima,
  • Sérgio Viana de Souza,
  • Osmar Ribeiro de Almeida Júnior,
  • Reny Piagudo de Lacerda,
  • Iracema Coutinho,
  • Lucinda Tiane da Silva,
  • Jorge Mauro Araujo Alves,
  • Ciro Ernesto Longo,
  • Mauri Sérgio Brum dos Santos,
  • Antonio Bosco Bertoni,
  • Nair Gomblan de Oliveira,
  • Jean Carlos de Arruda Pereira,
  • Silvia Sueko Makiyama,
  • Patricia Taques Rabacov 
  • Alonso Costa,
  • Jeferson Alfred Galvão,
  • Sônia Mascarenhas Veigas 
  • de Barros,
  • Tiago Luppi Piva,
  • Leonel Machado Bandeira, 
  • Silvia Cristina Galvão Martins Salomão, 
  • José de Alencar Santelli,
  • Alexandre Bravo, 
  • Geraldo Aparecido Barbeta,
  • Maria Auxiliadora Cestari 
  • Baruki Neves,
  • Simone Yumi Endo,
  • Jairo Morettini,
  • Luiz Mário Pereira Rondon,
  • Silvia Fernandes Ortiz Longo,
  • Luis Gustavo Nunes Dias de Pinho.

* Colaborou Tatyane Gameiro

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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