Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta segunda, 1º de julho de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Voltaire filósofo francês

"Uma conduta irrepreensível consiste 
em manter cada um a sua dignidade 
sem prejudicar a liberdade alheia".

FELPUDA

Alguns pré-candidatos a prefeito, tanto em Campo Grande como no interior de Mato Grosso do Sul, que não conseguiram deslanchar neste período de pré-campanha estão vivendo momentos de terror com a "assombração" da eleição, que está a pouco mais de três meses para acontecer.

Para muitos, os dias são como episódios de filme de terror: os adversários são os lobisomens, que surgem para fazer estragos, e os fantasmas, que voam como se antecedessem o que pode ocorrer com os votos esperados.

Coletivo

Termina hoje o prazo para as inscrições no Edital Social – Sicoob União MT/MS, que visa apoiar projetos locais de interesse coletivo voltados a eixos como educação, saúde, esporte, cultura e lazer, inclusão social, geração de emprego e renda, entre outros.

Mais

Os proponentes podem ser de qualquer uma das cidades onde a Sicoob atua em MS e MT, devem ser pessoas jurídicas e também cooperados.

As inscrições poderão ser feitas pelo site sicoob.com.br/web/sicoobuniaomtms.editalsocial. O resultado sairá no dia 31 de julho.

Arquivo Pessoal
Nicolas Calligaro

Sonho

Nos meios políticos, o que se tem ouvido é que a tão aguardada vaga que hipoteticamente poderá ser aberta
pela cota de deputados, sem ser aquela da aposentadoria em 2025, estaria longe de acontecer, e há quem  afirme que o caso poderá ter reviravolta e, assim, quem contava com o ovo antes de ser botado, vai continuar sonhando. 

Presença

A decisão do MDB de apoiar o pré-candidato Beto Pereira em Campo Grande mostra, conforme dizem nos bastidores, o canal político do partido representado no governo do Estado na figura do secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha. 

Ele é emedebista e já exerceu mandato de deputado estadual pela legenda, sendo responsável por auxiliar o governador Eduardo Riedel na condução da administração municipalista.

Articulações

Eduardo Rocha, na avaliação de alguns emedebistas, passa a ser expressiva liderança do MDB no Estado e, embora não tenha mandato, além de excelente trânsito junto às bancadas dos parlamentares estaduais e no  Congresso Nacional, mantém estreita ligação política com prefeitos e vereadores de MS.

Além disso, auxilia o governador Eduardo Riedel nas articulações com o governo federal, em que sua esposa, Simone Tebet, é ministra. 

Aniversariantes

  • Mário Sérgio de Azevedo, 
  • Karina Abussafi de Lima Garcia,
  • Thiérry de Carvalho Faracco,
  • Dr. Carlos Eduardo Contar, 
  • Carlos Alfredo Mantero Brasil, 
  • Atílio Espinosa de Figueiredo,
  • João Joresnilton Dinis,
  • Glei Marcio Silva Candido,
  • Sidnei de Moura Mansour,
  • Eliza Maria da Silva,
  • Amélia Martins de Souza e Silva,
  • Leonor Maria Coelho de Paula,
  • Ronaldo José Rosa,
  • Evandro César de Oliveira,
  • Luis de Barros Rodrigues Leite,
  • Rosana Midon de Moraes, 
  • Ricardo Barbosa,
  • Helen de Miranda Granzoti,
  • Ricardo Chemzarian, 
  • Sebastião Pereira Filho,
  • Dirci Francisca Martins,
  • Geraldo Balan,
  • Dr. Oswaldo Lopes Junior,
  • Maria do Carmo Nunes Rondon, 
  • Dr. Luiz Fernando da Fonseca Sismeiro, 
  • Marcos Guilherme Zchwarzbach,
  • Gabriel Murano Garcia, 
  • Abrão Armoa Zacarias,
  • Vivian Puxian,
  • Sylvia Marielle Rezende Brito,
  • Maria Venância de Oliveira Medeiros,
  • João Marques da Silva,
  • Maria de Lourdes Corrêa Barbosa,
  • Ailto Martello,
  • Carlos Eduardo Lopes, 
  • José Pompeu Filho,
  • Paulo Cezar Soares de Lima,
  • Gal Paulo Roberto Ferreira Vianna,
  • Domingos Giovani Salví,
  • Jailson Pereira de Souza,
  • Carmen Lúcia da Rocha,
  • Edna Alves Mota,
  • Luis Eduardo Costa, 
  • Everardo Espíndola Freire,
  • Celito Espíndola, 
  • Dr. Luiz Carlos Batista Pinto, 
  • Olídia de Amorim Rosa,
  • Alba Feitosa Beltrão, 
  • Luiz Augusto de Oliveira,
  • João Alberto Rigon,
  • Andressa de Carvalho Zeviani,
  • Dr. Hugo Arantes Campos,
  • Rita Cristovão Santa Rosa,
  • Sônia Maria de Souza Mendes, 
  • Nívea Maria Cardoso,
  • Humberto Amaro Cordeiro,
  • Ana Lúcia Azevedo Corrêa,
  • Edson Yassuhiro Sakai,
  • Alberto Luiz Leite da Silva,
  • Helciane Franco Marinho Silva, 
  • Licio Carlos da Silva,
  • Adjair Vieira Barbosa,
  • Maria de Lourdes Barbosa de Oliveira,
  • Margareth do Carmo Nascimento Furtado,
  • Rodrigo Barros Corrêa, 
  • Bruno de Souza Salomão, 
  • Meire Saldanha Lemos,
  • Marisa de Quadros e Quadros,
  • Roberto Rabelati, 
  • Dr. Nilo Peçanha Coelho,
  • Carlos Alberto Catalani, 
  • Osvaldo Alves Pinto,
  • Alcindo João Reis,
  • Valter Lang,
  • Maria Lúcia Alves Ribeiro,
  • Ronny Stward Matheussi Portuguez,
  • Kamila Ribeiro Souza,
  • Nanao Yamamoto,
  • Rodrigo Massuo Sacuno,
  • Carla Rosa Andrade Ferreira Brandão,
  • Elias Ferreira Gomes,
  • João Antonio Ferreira Borges,
  • Raquel Anet Silva Corrêa Lemos de Faria,
  • Teobaldo Alves de Medeiros,
  • Vitor Hugo Dantas Zanchet,
  • Irany Caovilla, 
  • Dr. Hiroshi Sakihama,
  • Margarida Gomes Ortiz, 
  • Luzia Haruko Hirata,
  • Josmeire Zancanelli de Oliveira,
  • Glaisse Andrezza da Silva Spiguel de Paula,
  • Luís Marcelo Benites Giummarresi,
  • Luiz Carlos Dobes,
  • Angela Rosseti Chamorro,
  • Rodrigo Ponce de Almeida Insfran,
  • Annelise Guimarães Freire,
  • Nilton Cesar Corbalan Gusman,
  • Paulo Cesar Maffei,
  • Edilson Soares da Silveira,
  • Antonio Carlos Moti de Almeida,
  • Ana Paula Tavares Simões,
  • Marisvaldo Zeuli,
  • Mário Esqueda Junior,
  • Francisco Lima de Sousa Júnior.

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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