Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta segunda-feira, 15 de abril de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Fiódor Dostoiévski - escritor russo

"Não é o cérebro que mais importa, mas sim o que o orienta: o caráter, o coração, a generosidade, as ideias progressivas”.

Felpuda

Decisão oficial de partido ainda não foi tomada sobre indicação de nome de peso político forte como pré-candidato a prefeito de importante cidade do interior de Mato Grosso do Sul.

O momento está sendo de avaliação, e o martelo será batido somente se escolhido de outro partido aliado “pisar na casca de banana”.

Nos bastidores, há quem afirme que a torcida é grande para que isso aconteça, pois aí o panorama será outro no xadrez político da campanha eleitoral deste ano. É esperar para conferir.

Nem aí...

Vereadores de Angélica fizeram “cara de paisagem” diante de decisão judicial que determinou a anulação de dois decretos que aumentavam seus proventos. Como a Câmara Municipal recorreu, tudo continuava na maior festa desde 2022, quando houve a decisão.

Mais

O Ministério Público de MS pediu providências, uma vez que recurso não tem efeito suspensivo e, por isso, o reajuste não poderia ser considerado. Magistrada acabou com a farra e determinou pagamento do valor anterior, além de depósito da diferença em juízo até a solução da pendenga.

Cesar Augusto Moraes e Aline AzambujaCesar Augusto Moraes e Aline Azambuja
Carol SilvannoCarol Silvanno

Sonho meu...

As duas vagas para o Senado que serão abertas em 2026 deverão ter fila de interessados, que desde já se articulam. O senador Nelson Trad Filho (PSD) vem trabalhando pela reeleição, enquanto o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é o nome do seu partido para a briga.

O PT já fez sua escolha: deputado federal Vander Loubet. O também parlamentar federal Marcos Pollon trabalha para ser indicado pelo PL, e o ex-deputado estadual Capitão Contar nutre o mesmo sonho.

No pulso

Os políticos que se articulam pelas vagas no Senado em MS têm uma coisa em comum: dominam os partidos quase que na totalidade e sufocam qualquer levante.

Na prática, isso significa que seus interesses não deverão ser contrariados internamente, não correndo risco de enfrentar rachas. Por isso, as sementes das futuras candidaturas foram plantadas e estão sendo regadas.

Espaço

Com o Podemos “abrigado” no ninho tucano, a avaliação de políticos mais experientes é de que não haverá espaço para a senadora Soraya Thronicke tentar a reeleição.

A parlamentar se filiou a esse partido quando perdeu o comando do União Brasil para Rose Modesto. Quem realmente estaria dando as cartas na legenda seria o PSDB, que tem como pré-candidato ao Senado o ex-governador Reinaldo Azambuja. Sendo assim...

Aniversariantes

  • Dra. Daniela Barbosa Gemperli,
  • Bruno Galeano Mourão,
  • Alfredo Zamlutti Neto,
  • Duilio Ramires Junior
  • (Junior Ramires),
  • Luiz Henrique Volpe Camargo,
  • Maria Augusta Bernardes,
  • Bianca Fernandes,
  • Evandro Rodrigues Higa,
  • Alessandro Soalheiro Barbosa,
  • Luciano Gomes Bitencourt,
  • Manoel Marcelino de Andrade,
  • Osvaldo Barbosa da Silva,
  • Mário Fumio Oshiro,
  • Luiz Nazareno Teixeira,
  • Cláudio José Benites,
  • Lucilo Ramos de Oliveira,
  • Roberval Machado Fossati,
  • Waldi Hugo Braucks,
  • Terezinha Alves Macedo,
  • Narciso Zulim,
  • Edith Lemos de Aquino,
  • Delso José de Souza,
  • Valeska Campos Seba de Camillo,
  • Dr. Maurilio Ferreira Azambuja,
  • Eduardo Naglis Ferzeli,
  • Genésio Mendes da Silva,
  • José Fernando Gervasio,
  • Giullian de Moraes Rios,
  • Adalgisa Silva Nery,
  • Mauricio Manzali,
  • Diego Saran,
  • Moacir Kohl,
  • Francisco Eduardo de Carvalho,
  • Dr. Marcus Antônio de Santos Siqueira,
  • Uilson Moralles,
  • João Edilson de Oliveira Rocha,
  • Cleydimar Teles Echeverria,
  • Dr. Antônio Thiers,
  • Katty de Paula Kague,
  • Lori Alice Gressler,
  • Pe. Osvaldo Scotti,
  • Valter Ozlo Simioli,
  • Luiz Alberto do Amaral Assy,
  • Lincoln Alves Corrêa,
  • Dr. Frederico Luiz de Freitas Júnior,
  • Dr. Takahiro Molikawa,
  • Dr. Francisco Ribeiro Marcondes,
  • Elzi Garcia Salgado,
  • José Rosa da Silva,
  • Augusto Ferreira de Castro,
  • Laucídio Nogueira,
  • Waldir Brasil do Nascimento,
  • Aroldo Gutierres do Amaral,
  • Maria de Lourdes Arguello de Moraes,
  • Sônia Elizabeth Silva,
  • Francisca Pimenta,
  • Evelin Fernandes Barbosa,
  • Dr. Frederico Guilherme Militão,
  • Elizabeth Beatriz Furlan,
  • Plodinio de Aragão,
  • Tetumaru Shirakura,
  • Emidio Ramão Recalde,
  • Roseane Wassouf Cândéa,
  • João da Mata Corrêa Filho,
  • Emerson Sanches Pellicionni,
  • Luiz Ricardo Meura,
  • Geraldo Duarte Ferreira,
  • Rita de Cássia Calixto Massuda,
  • Jaime Yoshinori Oshiro, Athanagildo
  • Lúcio de Almeida,
  • Darvino Moro,
  • Ivonete de Paula Escobar,
  • Jocy Tania de Azevedo,
  • Dorival Pirota Gonçalves,
  • Luis Martins de Carvalho,
  • Valcir Franco de Santana,
  • Hilário Vicente Pereira,
  • Irene Silva Garcia,
  • Matilde Savalla Lefevre,
  • Nicola Humsi Rayes,
  • Léia Elizabeth de Souza,
  • Indiara Ribeiro de Souza,
  • Benedito Fernando de Oliveira,
  • Wellington Reis dos Santos,
  • Ivalcir Aguilher Miranda,
  • Waldemar Pereira Durães,
  • Mariana Castanheira,
  • Sebastião Alves de Moraes,
  • Ricardo Purine Pelegrino,
  • Mário Jonas Kulczynskyi,
  • Arlindo Garcia Junqueira,
  • Farid Yunes Solominy,
  • Alberto Victorio da Costa,
  • Guilherme Rifon Garcia,
  • Cláudio Eduardo Vasques Ferreira,
  • Mariana Bergamini,
  • Lucianne Spindola Neves,
  • Mayra Ferreira de Queiroz Garcia,
  • Sandra Regina Simão de Brito,
  • Fernando Mauro Franca Renesto,
  • Lucianne Valéria Pina Bluma,
  • Kelly Regina Alves de Souza,
  • Marimea de Souza Pacher Bello,
  • Daniella Silva Coelho,
  • Marina Keico Nascimento,
  • Ewerton Luiz da Costa Gassi,
  • Fabricio Braun,
  • Priscila Schmidt Casemiro,
  • Reginaldo Monti.

* Colaborou Tatyane Gameiro

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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