Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta segunda-feira, 2 de novembro de 2022

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Bill Gates - empresário americano

"É bom comemorar o sucesso, mas é mais importante prestar atenção às lições do fracasso”.

FELPUDA

Devidamente anotados na “lista negra” os nomes de determinados recém-eleitos que, de uma forma ou de outra, andaram dando  “beliscadas” em determinado palanque e, no segundo turno resolveram passar para outro lado, sem mas nem porém.

Tudo indica que certas figuras ainda não aprenderam que mandatos pertencem aos partidos e, por isso mesmo, eles podem acionar a Justiça e tomá-los dos infiéis. Portanto...

Linha de frente

Convidado para compor a chapa no “último minuto do segundo tempo”, o deputado estadual 
José Barbosa (PP), o Barbosinha, é considerado responsável por auxiliar na conquista de votos nos municípios da Grande Dourados.

Agora vice-governador eleito, o parlamentar não deverá ser “peça decorativa” na próxima administração, podendo assumir a Secretaria de Governo ou mesmo a Pasta de Infraestrutura.

Prazos

Quem não votou no primeiro turno das eleições tem até o dia 1º de dezembro para apresentar justificativa. E o eleitor que não compareceu no segundo turno pode justificar até o dia 9 de janeiro de 2023.

Os que deixaram de ir nos dois turnos devem apresentar duas justificativas, separadamente, respeitando o prazo de cada uma, o que pode ser feito por meio do aplicativo e-Título ou pelo sistema Justifica, nos portais da Justiça Eleitoral.

O Prêmio da Música Brasileira voltará em maio de 2023, no Theatro Municipal do Rio, depois de ter ficado quatro anos sem ser realizado. Será sua 30ª edição no próximo ano, e a grande homenageada será a cantora Alcione, que comemora 50 anos de carreira.

Segundo José Mauricio Machline, idealizador e produtor da premiação, vários artistas interpretarão clássicos do repertório de Alcione, e haverá uma performance especial da própria cantora.

“Fico muito emocionada em ter sido indicada pelos meus amigos, que são grandes artistas, para essa homenagem. Participei de várias edições desse prêmio. Estou ansiosa”, disse Alcione.

Marisa, Sandra e Angélica, todas da família Serrano

Marisa, Sandra e Angelica, todas da família Serrano/ Foto: Arquivo Pessoal

Daniela Villela

Daniela Villela/ Foto: Lu Prezia

Em falta

A falta de sinalização horizontal ou, em alguns casos, a precariedade dela vem sendo apontada como um dos problemas a que a prefeitura precisa dar mais atenção.

Pessoas antenadas nas questões urbanas da cidade lembram que diversos bairros hoje são “minicidades” e exigem maior segurança no trânsito.

No páreo

A deputada estadual reeleita Mara Caseiro (PSDB) anunciou que é candidatíssima à presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Ela disse que, a partir de agora, vai se dedicar a conversar com os demais colegas para conseguir adesões às suas pretensões.

Na briga

O PSDB deve mesmo batalhar para que, na próxima legislatura, o comando da Assembleia continue nas mãos do tucanato.

Nessas eleições, o partido conquistou seis cadeiras, passando a ser a maior futura bancada. Isso sem contar que o governador eleito faz parte do time.

No caminho

Nem tudo deverão ser flores no caminho pretendido pela deputada Mara Caseiro para tentar presidir a Assembleia de MS. Isso porque, segundo alguns parlamentares, o também deputado reeleito José Teixeira estaria interessado em trocar a primeira-secretaria, que ele ocupa atualmente, pela presidência. É esperar para ver.

Aniversariantes

 
  • Therezinha de Jesus dos Santos Samways, 
  • Sílvio Eduardo Orro da Silva, 
  • Dr. Nelson Mendes Fontoura Júnior, 
  • Paulo Sérgio Ota, 
  • Cícero Antônio de Souza, 
  • José Carlos Garcia,
  • Maria Inês Queiroz Tomaz,
  • Felipe Jorge Saab,
  • Neusa Kamiya,
  • Patricia Correa Peixoto de Azevedo,
  • Lucas Lemos Navarros, 
  • José Marcos Queiroz Junior,
  • Nilvana Silveira Moreno Mujica, 
  • Jhonny Luis de Souza,
  • João Evângelo Vavas,
  • Dr. Carlos Augusto Longo Pereira,
  • João Baptista Pinto de Arruda,
  • Wilson Berton,
  • João Carlos Leite Nogueira,
  • Lincoln Pereira Mendes,
  • Fernanda Cristieli Pupim,
  • Ruy Otonni de Mendonça,
  • Bruno Pedrossian Dorileo, 
  • Dr. Felipe Marcelo Gimenez,
  • Yolanda Pinheiro,
  • Gleidy Garcia Antero da Silva,
  • Pedro Celestino Ângelo de Oliveira,
  • José Atanásio Lemos Neto,
  • Raquel de Figueiredo Rocha,
  • José Henrique da Silva Vigo,
  • Juliane Perondi,
  • Maria Cristina Monteiro Nascimbeni,
  • Eudi Vitorino Bachiega,
  • Adailton Castilhas,
  • Ilson Rossini Vilanova,
  • Jurema Marques de Arruda,
  • Dr. Oswaldo Rodrigues,
  • José Ricardo Soares, 
  • Alberto Saburu Kanayama,
  • Sérgio Bianchi Mascarenhas,
  • Oneide Terezinha Mozzo, 
  • Lênio Ben Hur,
  • Carolina Resende Matias,
  • Noêmia Gonçalves dos Santos,
  • Dra. Marlene Lemos,
  • Marle Karnopp,
  • Marilza Massae Matida Kubota de Freitas,
  • Lilian Greyce Souza,
  • Masaaki Yano, 
  • Luiz Antonio Lemes Tenório, 
  • Generci Cantu Silva,
  • Nelsi Francisco de Oliveira,
  • Alcides Sussumu Oguma,
  • Flaviano Cantacini,
  • Armindo Ramão Medina Júnior,
  • Munder Hassan Gebara,
  • Epaminondas Martins,
  • Eronildes Sabino Nery,
  • Arlindo Brazilino da Conceição,
  • Celso Barros Lopes,    
  • Francisco Luis Nanci Fluminhan,
  • Elvídio Martins de Siqueira,
  • Marcus Vinicius Santana,
  • José Osmar Bentinho,
  • Adina Lopes Sobrinho Franco,
  • Osório Caetano de Oliveira,
  • Bruno Galeano Brandão,
  • Maria Helena Simão Dantas Zanchet, 
  • Gilson Amorim Gomes,
  • Raimundo Nonato Oliveira,
  • Elza Lima do Amaral,
  • Priscila Barbosa Mendes,
  • Lorena Teixeira Assis,
  • Ana Luiza Monteiro Silva,
  • José Eduardo Menezes,
  • Carlos Henrique Lopes Martins,
  • Martha Lemos de Oliveira,
  • Carolina Soares de Arruda,
  • Rosa Maria Maciel Lima,
  • Vitório da Silva Arruda,
  • Milvia Soares Rocha,
  • Maria Teresa Batista Santos,
  • Lucila Pinheiro Torres,
  • Tácio Lopes Souza,
  • Lorena Martins Lima,
  • José Roberto Correia, 
  • Lúcia Cristina da Silva,
  • Silvana Lima Conrado, 
  • Shirlei Aparecida Boretti,
  • Jackson Daniel do Nascimento,
  • Maria Aparecida Marques de Sá,
  • Rosely Margarido Queiroz Prado,
  • Carla Vasquez Lima,
  • Tatiana Oliveira Pereira,
  • Paolla de Freitas,
  • Francisco Rocha Assis,
  • Suely Menezes da Silva,
  • André Flôres Oliveira,
  • Nádia Mendes Barbosa,
  • Keila de Lima Santana,
  • Sérgio Franco de Souza,
  • Talita Mascarenhas de Arruda,
  • Antônio Carlos de Freitas Lopes,
  • Maria Aparecida Rodrigues,
  • Rodrigo Pereira Gomes,
  • Goreti Soares Lima,
  • Ozéias da Silva,
  • Maria Emília Assis Barbosa.

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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