Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo, na íntegra, desta segunda-feira 26 de Dezembro de 2022

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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IMMANUEL KANT, FILÓSOFO ALEMÃO

"Não há garantias. Do ponto de vista do medo,
ninguém é forte o suficiente.
Do ponto de vista do amor, ninguém é necessário"

FELPUDA

Aquela tchurminha considerada de triste memória, a mesma que sonhava ficar 20 anos consecutivos no poder político de Mato Grosso do Sul, anda assanhada que só, criticando e zombando, nas redes sociais, de todos que ideologicamente pensam diferente, como se os seus integrantes fossem, digamos, vestais da moral e bons costumes.

O mais interessante, para não dizer outra coisa, é que muitos dessa galerinha não deixaram currículo, mas, sim, folha corrida.

Digital 

Chama-se Termômetro do Código Florestal a nova plataforma que foi lançada pelo Observatório do Código Florestal, uma rede de 43 entidades ligadas à questão ambiental, criada para monitorar a implementação da Lei Florestal, defender a vegetação e a produção sustentável no Brasil.

O objetivo do Termômetro, disponibilizado gratuitamente, é oferecer acesso simples, facilitando o planejamento de ações ambientais no País.

Mais

A ferramenta foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), com as contribuições de diversas outras organizações que fazem parte da rede.

Os dados são apresentados em mapas e gráficos simplificados, podendo também ser visualizados em nível municipal, estadual, além do agregado das informações para o País e para os biomas brasileiros.

Adriano Pedrosa

Adriano Pedrosa. Foto: Daniel Cabrel 

O atual diretor artístico do Masp, Adriano Pedrosa, ficará responsável pela curadoria da 60ª edição da Bienal Internacional de Arte, que acontecerá em 2024, em Veneza, na Itália.

“Eu me sinto honrado por esta indicação prestigiosa, especialmente por ser o primeiro latino-americano a realizar a curadoria da Exposição Internacional de Arte da La Biennale di Venezia e, de fato, o primeiro baseado no Hemisfério Sul”, comemorou Pedrosa em comunicado da assessoria de imprensa do Masp. A famosa mostra acontecerá de 20 de abril a 24 de novembro de 2024 e a pré-abertura será realizada nos dias 17, 18 e 19 de abril. 

Pitada

A prefeita Adriane Lopes tem dito, com todas as letras, que continuará promovendo mudanças em sua administração.

Não está se importando com os muxoxos e até acrescentou pitada a mais no caldeirão que está em ebulição por conta das exonerações que recheiam o Diário Oficial, afirmando que os problemas que estão pipocando agora, como os cheques supersecretos para apaniguados, vêm da gestão anterior.

Leia-se: do seu antecessor, Marcos Trad.

Sonho meu...

Alguns derrotados nas últimas eleições na disputa por cargos majoritários sinalizam que estão dispostos a tentar conquistar a Prefeitura de Campo Grande.

O problema para esse pessoal rejeitado pelas urnas é que deverá enfrentar certos “não derrotados”, que foram reeleitos a deptados estaduais e federais, além do time de políticos mais novos de mandatos, pois todos também estão de olho na cadeira mais importante do Paço.

Esperança

A votação que tiveram em Campo Grande nas últimas eleições tem sido motivo de estímulo desses candidatos derrotados para entrar na arena em 2024.

Acreditam que poderão recuperar-se do baque político nas eleições deste ano. Embora alguns sejam mais antigos na jornada política, parece que se esqueceram do fato de que em dois anos o panorama pode mudar. E ainda tem muita água para passar sob a ponte.

Jefferson de Almeida e Tiago Bellin. Foto: Arquivo Pessoal

Paula Mageste: Foto: Foto: Ale Virgilio/Lu Prezia

ANIVERSARIANTES

Thiago Bichofe Capelli,
Marly Eulina Brandão de Souza,
Antonio João Hugo Rodrigues,
Maria Alzira Mandarano Cândia,
Manoel Cerqueira Filho,
Andrea Vieira Valdez,
Aure Ribeiro Junior,
Dr. Ildeu de Souza Campos,
Serli dos Santos,
Tânia Alzira Scandola,
Rodrigo Nascimento Sousa,
Paula Gobbo Chaves,
Wilson Urder de Andrade,
Edilene Rosa de Jesus,
Waldir Ferreira de Salvi,
Cristiano José Brito Felice,
Mauro Tome de Araujo,
Tatiane Fernandes Dodero,
João Batista dos Santos
(João Grandão),
Larissa de Jesus Souza Chaves,
Albino Fiori Adelaido,
Helena Garcia de Oliveira,
Lilian Maymone Coelho Netto,
João Carlos de Salles Filho,
Adriana Araujo da Silva,
Ivanildo Sabino de Araujo,
Cézar Alpires Silva,
Raul Alves Barbosa,
Henriqueta Mongelle de Araújo,
Aracuhy Ramos de Araújo,
Duilio Ramires,
Élcio Macedo,
Altino de Almeida Santiago,
Sérgio Serra Baruki,
Carlos Antônio Costa,
Epitácio Pessoa do Nascimento,
Leonildo Alves Guimarães,
Danila Martinelli de Souza Reis,
Dra. Estela Mari Sandini,
Luiz Orro,
João Bosco Rodrigues Monteiro,
Albertina Luiza Horvath,
Francisco Ciro Martins,
Paulo Roberto Rossini,
Ana Cristina Araújo Dias Campos,
Maria Júlia Falcão da Rocha,
Cristian de Oliveira Camilo,
Rondina Rodrigues,
Dilza Delvizio Freire,
Nair Maria Silva,
Aguillera Gutierres Santos,
Dario do Amaral Trachta,
Solange Batista Rosa Costa,
José Sebastião de Andrade,
Nair Carril Fonseca,
Maria Edna Barreto dos Santos,
Edilson Pereira da Silva,
Jociane Pulquéria França,
Aldeir Gomes de Almeida,
Nivaldo da Costa Moreira,
Daniel de Azevedo Dias,
Carlos Francisco Monteiro Liberalli,
Marivaldo Valkirio Aparecido Silva
Rocha,
Lidiane Azevedo de Souza,
Amélia Luiza de Figueiredo Vinagre,
Shirley Flores Zarpelon,
Renato Dal Ross,
Wagner Centurião do Carmo,
Eliete Maria Joerke,
Luciane Gutierre Gonçalves,
Regina Márcia Pinheiro Silva,
Katiuscia Virginia Zocolaro,
José Afonso Machado Neto,
Hildebrando Barbosa de Souza
Neto,
Deuzelita Ferreira Coutinho,
Clarence Willians Duccini,
Adriana Moreira Silveira Freitas,
José Roberto Camargo de Souza,
Atinoel Luiz Cardoso,
Greicielle Centurion Ojeda,
Rubens Moreira de Oliveira,
Juarez Muniz do Amaral,
Airton Horácio,
Maria José Alexandre Guerra Vidal,
Neucy Rospide Nunes,
Viviane de Souza Ferreira
Czerewuta,
Paulino Luiz Barros Filho,
Lourival Gomes de Lima,
Ana Cristina Cândia Solari
Neumann,
Paulo Henrique Aristides
dos Santos,
João Luiz Braga Vieira,
Oder Bozzano Rosa,
André Luiz Foletto,
Cecília Maria Faustino Benevides,
Ênio Kuramoto,
Maira Lopes Junqueira,
Giscard Jose Ribeiro Machado,
Miriele Canalli Castilhos,
Leila Venâncio Aureswald,
Thiago Azambuja de Abreu,
Elaine Picolli Alves,
Ondina Moreno Fiirst,
Regielly Crystiane Mattos da Silva,
Ana Luisa Monteiro Lima,
Liene Leonel de Freitas Carrilho,
Theodora Cação Zanchett.

COLABOROU TATYANE GAMEIRO

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OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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