Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

Continue lendo...

John Wooden - treinador de basquete americano

"Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam é problema deles".

FELPUDA

O "Festival de Esquisitices" começou na Capital, já com algumas figurinhas que sonham com um mandato postando vídeos em suas redes sociais. Algumas andam de salto alto literalmente falando em ruas esburacadas ou cheias de lamas, enquanto outras estão trajando modelitos mais apropriados para festas noturnas, e isso sem contar a turma do terno e gravata, de chapéu digno de apresentação em rodeios.

Há ainda os que falam mais que papagaio embriagado. Tudo isso para mostrar "reuniões" com três ou quatro "gatos pingados". E a campanha eleitoral oficial nem sequer começou

Destino

Reconhecida plataforma de e-commerce de viagens, a Booking.com divulgou recentemente uma nota em que indica destinos na América do Sul para uma estadia mais consciente. Entre os destinos lá está Bonito,
a Capital do Ecoturismo do Brasil.

Fora

Mas aí vem o texto: "Em terras brasileiras, também é possível encontrar acomodações que foram certificadas pelas medidas que adotam em prol da sustentabilidade. Bonito, no Rio Grande do Sul, por exemplo". Oi? Pode0?!

Dr. Fabricio Colacino Silva e dra. Rafaela Moraes Siufi SilvaDr. Fabricio Colacino Silva e dra. Rafaela Moraes Siufi Silva
Bella CamposBella Campos

Futuro

Nos corredores do poder, fala-se que o governador Eduardo Riedel deverá promover mudanças na estrutura administrativa tão logo sejam encerradas as eleições municipais.

Alguns órgãos considerados estratégicos deverão ter suas engrenagens azeitadas, a fim de fortalecer a máquina estatal. O objetivo, dizem, é pavimentar o caminho para 2026. Resta esperar para conferir.

Maratona

Os dois pesos pesados do PP, senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias e o deputado estadual Londres Machado, têm gastado as solas de seus sapatos, aproveitando o período do recesso parlamentar para cruzar Mato Grosso do Sul, participando das convenções.

Nos fins de semana, a maratona continuará durante a campanha eleitoral. Ambos já estão com os pares de "botas de sete léguas" com solados novos.

Fôlego

Nessa reta final das convenções partidárias, quem está se mexendo mais que minhoca em chapa quente é o ex- deputado estadual Capitão Contar, principalmente depois que seu nome ganhou certo fôlego nas articulações políticas.

Quando cumpria seu primeiro mandato de parlamentar, ele decidiu disputar o governo do Estado chegando, inclusive, a ir ao segundo turno , mas foi derrotado. Nessas eleições, ele já foi até "lembrado" como pré-candidato a prefeito, a vereador, a vice e até para o Senado em 2026.

Aniversariantes

  • José Teixeira de Oliveira,
  • Edna Maria Souza Guarinão,
  • Valter Jeronymo,
  • Michelle Cândia de Sousa Tebcharani,
  • Oclécio Assunção,
  • Graziela de Brito Napi,
  • Thiago Augusto Schoenherr,
  • Claudio Aparecido Capitulino,
  • Dr. Hamilton Carli,
  • Marcelo Vercelino,
  • Jurema Freitas de Lima,
  • Nair Barbosa de Oliveira,
  • Jayme Vieira de Resende Filho,
  • Brail da Silva Lima,
  • João Ângelo Sanchez Varela,
  • Omar Goulart Onça,
  • Nelly Elias Bacha,
  • Dr. Marcos Costa Vianna Moog,
  • Dr. Hernani Trefzger Cândido,
  • Aldir Sbaraini,
  • Fábio Pacheco,
  • Elizabeth Santos Farias,
  • Dra. Rosana Dorsa Vieira
  • Pontes Regis,
  • Emerson Belan,
  • Polliana Mendes Cândia Scaffa,
  • Maria Inês Loureiro Gurgel,
  • Guilherme Bertoldo,
  • Luís Landes da Silva Pereira,
  • Leonir Canepa Couto,
  • Ana Carolina de Souza
  • Salomão Griesel,
  • Paola Mendes Burkhart,
  • Margarida Maria Fontanella Gaiher,
  • Kleber George Sanches Hernandes,
  • Afonso Garcia Leite,
  • Terezinha de Jesus Secco,
  • Nerindo Pelegrinelli,
  • Vanilton de Melo Galdino,
  • Maria Angélica Mendonça,
  • Armando Ferreira Lima,
  • Olivia Simone Serrou
  • Queiroz Botelho,
  • Daniela Vasques,
  • Carlos Roberto de Almeida,
  • Dr. Celso Roberto Spengler,
  • Eunice de Oliveira Trelha,
  • Sônia Midori Hashimoto,
  • Juvenal Coelho Ribeiro,
  • Milton Garcia Leal,
  • João Pedro Pasqual Neto,
  • Vilson Pradeboni,
  • Afonso Lopes,
  • Fabio Dantas Martins,
  • Jezilene Duarte Passos de Oliveira,
  • Marcos Pereira dos Santos,
  • Silvio Luiz Martin,
  • Josira Silveira de Carvalho,
  • Dr. Aécio Pereira,
  • Carlos Roberto Giacomelli,
  • Vicente Paulo Ferreira,
  • Seleide Fernandes Alves,
  • Liney Barbosa,
  • Valdevino Santiago,
  • Regina Márcia Lemes,
  • José Altair Gonçalves Braga,
  • Maria Cristina Hvala,
  • Afonso da Costa Rondon,
  • Jaqueline Lombardi Kassar,
  • Newton Corrêa da Silva Júnior,
  • João Chama,
  • Iracema do Amaral Pereira,
  • Rosendo Leite do Amaral Coutinho,
  • Daiane Rodrigues Lara,
  • Ricardo Akiyoshi Hayashida,
  • Jânio Martins de Souza,
  • Nicomedes da Fonseca,
  • Mário José Josine Oliveira Carvalho,
  • Laura Gomes,
  • Maria Auxiliadora Mendes,
  • Nara Luzia Silveira Novaes,
  • Arlindo Barbosa Lima,
  • Conceição Maria Tomy,
  • Tainá dos Santos Machado,
  • Carlos Felix Bezerra,
  • William Coelho Abdonor,
  • Nasir Salum,
  • Claudinei Zimermann Silveira,
  • José de Souza Santana,
  • Rachel do Carmo de Freitas Coutinho,
  • Dr. Geraldo Moretzsohn
  • de Castro Filho,
  • Aldo Heishin Oshiro,
  • Angela Velasques,
  • Fernanda Caccia,
  • Alexandre Vilas Boas Farias,
  • Lucelene Rezende Pereira Brandão,
  • Natália Schmaedecke,
  • Fátima Suzue Gonçalves Matsushita,
  • Walter Mendes Garcia,
  • Maria Silvia Celestino,
  • João Carlos Dias,
  • Nelson Esteves Póvoa Júnior,
  • Antonio Tadeu da Costa Oliveira,
  • Joycilene Carrera da Cunha,
  • Marli Severina de Arruda Aureliano,
  • Haide Nogueira da Cunha,
  • Afonso Corrêa Blan,
  • Sandro Roberto Monteiro da Silva.

Colaborou tatyane gameiro

Correio B+

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

Continue Lendo...

O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

Correio B+

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

Continue Lendo...

Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).