Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Mário Benedetti - escritor uruguaio
"Que chegue quem tem que chegar, que se vá quem tem que ir, que doa o que tem que doer…que passe o que tem que passar”.

FELPUDA

Se continuar nessa toada, a bela Morena estará, até o fim da disputa eleitoral, somente um caco e vencedora  do concurso de feiura. Em vez de elogiá-la, pois é disputada por oito candidatos, alguns deles estão falando cobras e lagartos da cidade, como se fosse a garota do baile que ninguém tira para dançar. É bom lembrar que ela tem 646.216 eleitores que, embora não estejam no salão de dança, estão de olho para escolher o melhor para ela e mandar os outros para casa. Falar só mal e não elogiar seus encantos naturais e sua gente que a sustenta é ser, digamos, esnobe demais. Dá licença, vai!

On-line

Levantamento mostra que os serviços prestados pelos Cartórios de Registro de Imóveis em Mato Grosso do Sul atingiram quase 500 mil atos on-line realizados pela plataforma eletrônica nacional registradores.onr.org.br. 

Mais

Ela permite a prática de uma série de ações de forma remota, entre elas a solicitação de certidões de imóveis. A plataforma foi desenvolvida pelos Registradores de Imóveis do Brasil, por meio do Operador Nacional do Registro de Imóveis (ONR).

 Nádia bana Povh e miguel Povh filho, que neste sábado, dia 21, comemoram bodas de Cobre (61 anos de casamento)
 Nádia bana Povh e miguel Povh filho, que neste sábado, dia 21, comemoram bodas de Cobre (61 anos de casamento) - Foto: Arquivo Pessoal
Eliandra Mendes - Foto: Iara Morselli
Eliandra Mendes - Foto: Iara Morselli

Cautela

A euforia dos candidatos com índices registrados em pesquisas levou político de longas jornadas a comentar que vitória só se canta depois da contagem do último voto. Ele aproveitou também para lembrar a história de certo político, primeiro nas pesquisas, que reuniu os amigos em rodada de uísque no dia da eleição para comemorar, antecipadamente, a conquista de importante cargo. As urnas, porém, mostraram outro cenário, e nem para o segundo turno ele foi. Portanto...

Tapete

Com o dia do primeiro turno das eleições batendo às portas, em 6 de outubro, o time tucano, que estava esperançoso com a vinda do ex-presidente Bolsonaro a Campo Grande para dar maior impulso à candidatura de Beto Pereira, está se preparando para recolher o tapete vermelho. As previsões são de que o líder maior do PL não deverá dar o ar de sua graça nessa primeira fase da disputa. Quem sabe, no segundo turno. Mas...

Canabis

Aprovado no dia 18 pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, segue para sanção do governador Eduardo Riedel o projeto que assegura o acesso, no Estado, a medicamentos e produtos à base de canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC). Esses servem para tratamento de doenças, síndromes e transtornos de saúde. A proposta é do deputado Pedro Kemp, do PT.

Aniversariantes

  • Nayara Moraes Barbosa,
  • Gilberto (Giba) Navarro Santos, 
  • Dra. Vanessa Puccinelli Dotti, 
  • Enrico Carlos Rodrigues Feitosa, 
  • Willy Pertinhes,
  • Lúcia Magalhães Ferreira,
  • Berenice Prestes Gomes,
  • Paulo Takehiko Yoshizumi,
  • Glaucea Regina Franco,
  • Dr. Paulo Sukehiro Yonamine,
  • Carmelo Interlando Neto,
  • Afrânio Martinez Marques,
  • Debbie Cruz Cano,
  • Mirian da Silva Santos,
  • Nilo Taira,
  • Eva de Souza Salmazo,
  • Cicero Barros da Silva,
  • Andréa Rezende Pache de Souza, 
  • Irene Vieira de Rezende,
  • Rosângela Pereira de Oliveira,
  • Mayara Barbeta Vieira,
  • Valdomiro Aparecido Vieira,
  • Mário Hugo Esteves do Nascimento,
  • Rejane Rose Di Giácomo Adri, 
  • Gustavo Santiago Torrecilha Cancio, 
  • Márcia Maria Souza Costa Moura de Paula, 
  • Sérgio Maia Miranda,
  • Gilberto Roberto Motta,
  • Sônia Regina Saab,
  • Yara Barnabé da Silva,
  • Edilson Amaral da Rosa,
  • Janaína da Rocha Benites,
  • Nilza Peluslle,
  • Thainara Farias Rocha,
  • Leandro Hungria do Bom Despacho,
  • Celso Vargas Pereira,
  • Izaura Corbucci Peters,
  • Mauro José Tôrres Carpes,
  • Júlio Maria da Silva,
  • Inácio Franco Júnior,
  • Joaquim de Souza Gomes,
  • Felisberto Silvestre dos Santos,
  • Willcand Lemes Zampieri,
  • Argemiro de Souza Dias Neto,
  • Crystianno Rondão, 
  • Lívia Regina Viero Rezek, 
  • Elio Luiz Bobato,
  • Dr. Leonildo Herrero Perandré, 
  • Ivone Pacheco Alencar,
  • Dilmar Pereira da Silva,
  • Mariane Viana Pereira,
  • Maria Conceição Vilela,
  • Aluízio Alves Teixeira,
  • Wilson Campos da Costa,
  • Dulce Vieira Martinez,
  • Eva Ribeiro da Vila,
  • Mauro Marcondes Ribeiro, 
  • Hélio de Azevedo,
  • Maria Aparecida Neves,
  • José Amâncio de Souza,
  • Artur dos Santos Vigário,
  • Herminio Gonçalves da Silva,
  • Marcelo do Nascimento Ferreira,
  • Jiulhianny Maia,
  • Marcos Francisco da Silva,
  • Jorge Ney Viana Macedo Neves,
  • Mariuxa Barbeta da Rosa, 
  • Carolina Flôres,
  • Gisele Castello Zahran, 
  • Marco Aurélio Pallacio,
  • Dra. Luciana Araújo Bento, 
  • Gabriel Moreno Galvanini, 
  • Mariza Ferreira,
  • Luzia Ribeiro da Silva,
  • Jaqueline Lianes,
  • Ângela Maria Córdoba,
  • Abadio Pereira Narciso,
  • Davis Ribeiro de Sena,
  • Rogério Carvalho,
  • Aguillera Gutierres Santos,
  • Lory Eggers Almeida,
  • Marco Antonio Renzi, 
  • Angelo Cesar Ajala Ximenes,
  • Laura Medeiros, 
  • Maria Ignês Loureiro,
  • Jucemara Alberti Bueno,
  • Valdir Edison Soares Almeida,
  • Alexandre Cunha Prado,
  • Orlando Paulo de Arruda Machado,
  • Nayara Chaves de Oliveira, 
  • Evelaso da Silva Meira,
  • Paulo de Tarso Azevedo Pegolo, Antonio Saonetti,
  • Paulo César Nunes da Cunha,
  • Mauricio Rodrigues Camuci,
  • Simone de Oliveira Belli,
  • Malcon Douglas Cappellari,
  • Rodrigo Vieira de Almeida,
  • Arthur Ferreira da Silva,
  • Wilma Maria Leal Vendramini,
  • Cleonice José da Silva Herculano,
  • Mariana Hernani Milhorim,
  • Laurinda da Silva Curto Cação,
  • Gracyanne Jacobina Barbosa,
  • Epaminondas Lopes dos Santos,
  • José da Silva Sant Anna,
  • Fabiano Rafael de Lima Silva,
  • Evilázio Duarte, 
  • Fernando Corrêa Jacob,
  • Eduardo Henrique Lyvio,
  • Iracema Tavares de Araújo.

*Colaborou Tatyane Gameiro

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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