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Diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta sexta-feira, 26 de abril de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Martha Medeirosescritora brasileira
Mas não se esqueça: assim como não se deve misturar bebidas, misturar pessoas também pode dar ressaca".

FELPUDA


Consta que político estaria fazendo intenso aquecimento para entrar em campo tão logo seja convocado pelo comando do time partidário. Vale destacar que se trata de jogador "emprestado" e poderá vir a ser o capitão da seleção que estará na disputa. Dizem que a análise está tão rápida que, embora o jogo seja daqui cinco meses, a equipe técnica está apressada em definir estratégias.Há quem garanta que o plano já está traçado.
Resta esperar para conferir.

Definições


O fato de haver muitos nomes aparecendo como pré-candidatos a prefeitos e vereadores não significa que o martelo está batido. Essas definições somente acontecerão quando as convenções partidárias forem realizadas. 

Mais


Assim sendo, no período de 20 de julho a 5 de agosto, além das escolhas dos candidatos, há quem diga que será também a "fase dos baldes e lençóis" para as lágrimas dos descontentes e dos preteridos. Essa gente...

 Adriane Barbosa Nogueira Lopes

 

Natalia Fusco

Sai debaixo


A prefeita Adriane Lopes (PP) fez questão de deixar claro que muitos problemas hoje na cidade não são de sua responsabilidade, e sim do seu antecessor. Não citou nomes, mas não é preciso ser adivinho para saber que se referia ao ex-prefeito Marcos Trad (PSD). A posição foi manifestada durante entrevista com os pré-candidatos à Prefeitura de Campo Grande, durante rodada promovida pelo Correio do Estado e CBN.

Tô fora!


A prefeita também sinalizou que a antiga parceria com Marcos Trad é coisa do passado. Ela foi vice dele por dois mandatos, mas disse que não tomava decisões nas questões administrativas e que, quando assumiu o cargo, encontrou, por exemplo, folha de pagamento acima do limite prudencial. Em outras palavras, o então prefeito priorizava o empreguismo de "barnabés" e deixava de aplicar recursos em outras áreas importantes.

No acostamento


As constantes ações do Gaeco na Prefeitura de Sidrolândia, para apuração de crimes contra o erário que teriam sido praticados por servidores, alguns de confiança e atualmente presos, estão isolando a prefeita Vanda de Camilo. Até então, o município vinha recebendo visitas constantes de políticos e liberação de recursos para obras. Com a delação premiada de ex-servidor, que levou 22 acusados a se tornarem réus, incluindo um vereador da Capital, é grande a incerteza sobre novos lances, e o vaivém de visitas cessou.

Aniversariantes

Carmen Cestari, 
Célia Márcia de Arruda Leandro,
Alcidema Severino da Silva (Cici),
Kátia Keiko Harasaki Shiraishi, 
Gabriela Além Straliotto, 
Maria Alice Borges,
Selma de Pinho Pieri,
Arnaldo Seiji Fujita,
Cândida Rodrigues de Moraes Pereira,
Cirene Alves da Silva,
Giordana Martins Stefanello,
Aurelio Fagundes de Oliveira,
Clayton Alves Ferreira,
Natasha Sainz Gonzalez,
Teresa Raquel Filippi Gomez, 
Carlos Clementino Moreira Filho, 
Lino Iahnn Cardoso,
Júlia de Oliveira,
André César Molina Teodoro,
Maria Aparecida Rocha Simei,
Tânia Regina dos Santos Machado,
Cândida Pereira da Rosa,
Dr. Flávio Renato Rocha de Lima, Kawata Hiraoki, 
Dr. Joel Martins Garcia,
Shayane Diniz Rezek,
Nilda Peixoto dos Santos,
Elton Amaral da Rosa,
Jorge Setsuo Kowata,
Regina Maura Ramos Câmara,
Nilza Maria de Barros,
Ana Lúcia Rocha, 
Maurício Pereira Fernandes,
Alda Nunes Chamarro,
Dalva Maria Silva Martins,
Maria da Graças Silva,
Maria Nilda Cavalcante Rangel,
Claudemir Rivarola,
Eliana Cesar Silveira,
Edgard Fernandes da Rocha,
José Luiz Campos Leite,
Maria de Oliveira Nunes,
João Elesbão de Souza,
José Soares Rodrigues,
Leopoldo Garcia,
Kely Tamazato,
Vulmir Rossato,
Christofer Fedritti, 
Hilda Balbino Giacomolli, 
Manoel Gonçalves Neto,
Neuza Vieira Guerra,
Marta Helena Bego,
Eleandro Aranega,
Norma Viana da Silva Pólvora,
João Humberto Nogueira Chaves,
Maira Araújo de Almeida Mendonça,
Luciene Mara Varela Cunha,
Nelson Rodrigues de Oliveira,
Edna da Silva Santos,
Luis Alberto Safraider,
Edson de Almeida,
Cícero Ernesto de Oliveira,
Edvaldo Ferraz Pereira,
Paulo Amorim,
Emerson Borher Guimarães,
Ismael Carlos Messias, 
Angela Maria Lelis Spada,
Marline Kalache Correa Lima,
Neuri Luiz Pigatto Filho,
Antônio Álvaro Pereira Jobim, 
Luci Mara Tamisari Areco, 
Fernanda Pereira da Silva Santana Seixas,
Fábio Edmilson Hirata, 
Lucelia Aparecida Barbosa Menezes,
Osvaldo Gonçalves Troche, 
Roberto Holzhausen, 
Humberto Carlos Pereira Leite,
Janes Couto Sanches,
Silvia Maria da Costa Garcia, 
Reinaldo Paiva da Silva,
Luiz Alberto Ojeda,
Fátima Francisca Catanante,
Luciana Lúcio de Oliveira,
Sonia Aita Isquierdo,
Luzia Peres Martins Soares, 
Marcia da Conceição Ortiz,
Rodrigo Rafael Peloi,
Leonardo Roberto do Nascimento, 
Suzana Bambokian,
Raquel Zandona,
Silvia Pereira da Rosa,
Andréia Teixeira da Silva,
Cleto Luiz Mendonca,
Leonardo Antunes Ballerini Fernandes,
William Mendes da Rocha Meira,
Bruna Tosta Gomes de Sousa,
Cleto da Silva,
Wilson Maingué Neto,
Adriano Moura Quevedo,
Meire Alves Lima,
Luís Sérgio Viana Cordeiro,
Carolina Silva Gomes,
Goretti Barbosa de Oliveira,
Onofre da Rocha Tôrres,
Tânia Pereira de Oliveira,
Lucinda Mendes,
Mário Lúcio da Silva.

Colaborou Tatyane Gameiro

 

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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