Correio B

diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Mario Quintana - escritor brasileiro

A arte de viver é simplesmente a arte de conviver... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!”.

FELPUDA

Nos bastidores, é dada como certa a queda de mais dois “barnabés’” que exercem cargos de comando em um dos Poderes. Dizem que antes de se encerrar o mês eles estarão limpando as gavetas e “pegando o caminho da roça”. A saída é a sequência da “limpa” que vem sendo feita para desalojar remanescentes de ex-cabecinha coroada. Com isso, quem tem a caneta  nas mãos estaria chegando à linha final das mudanças prometidas. E sai debaixo!

Livro

“Políticas Urbanas  e Desenvolvimento: Desafios e Disputas na Configuração do Espaço Urbano em Campo Grande – MS” é o título do livro lançado pelo dr. Ailton Souza, professor do curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) de Paranaíba. A obra é baseada na pesquisa de pós-doutorado em Políticas Urbanas do autor.


Mais

Os interessados em conhecer a obra poderão obter a versão on-line do livro de maneira gratuita acessando o endereço eletrônico da editora e clicando aqui.

Estão abertas as inscrições, exclusivamente on-line, até domingo, para o processo seletivo deste ano do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano. Para se habilitar, o interessado deve ter entre seis e nove anos completos, estar matriculado na rede pública de ensino e ter renda familiar de, no máximo, três salários mínimos. É necessário morar em Corumbá, em Ladário ou na Bolívia.

A formação dura oito anos, período em que as crianças e os adolescentes têm contato com música, dança, literatura, entre outras manifestações artísticas. No site moinhocultural.org.br poderão ser obtidas mais informações.

Ana Carolina Castro e Ana Cristina Castro


Elias Mendes Oliveira, que hoje comemora 45 anos

Rebeldia

As antigas lideranças de alguns partidos começam a sentir, dentro das siglas, os efeitos dos resultados nas urnas, pois surgem sinais de que “nada será como dantes no Quartel de Abrantes”. Nos bastidores políticos, o que mais se ouve é que o momento é de “oxigenação”, pois muitos dos filiados, principalmente os que conquistaram pela primeira vez um mandato ou aqueles  que foram reeleitos, querem discutir projetos políticos mais avançados e, evidentemente, ter participação ativa neles.


Temor

Reforço de policiamento foi pedido pela Polícia Legislativa para o dia da cerimônia de posse dos senadores eleitos em 2022 e para a sessão de abertura dos trabalhos, dias 1º e 2 de fevereiro. Ofício sigiloso foi enviado a Ricardo Cappelli, interventor nomeado pelo governo federal, pelo diretor da Secretaria de Polícia do Senado, Alessandro Morales Martins, que afirma terem sido detectados riscos para a segurança dos eventos. Realmente, os tempos mudaram.


Não pode

Estão proibidos os registros de novos domínios de internet com o nome ou parte das expressões BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), BNDESPAR e Finame para empresas sem vínculo com o banco público federal. A decisão é da Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3). Para o colegiado, o uso tem potencial de induzir as pessoas ao erro. A determinação foi dada ao Núcleo de Informação e Coordenação do Registro.br.

Aniversariantes

Elias Mendes Oliveira,
Paulo Marcos Ferriol Fossati, 
Carlos Alberto David dos Santos,
Juliana Jardim, 
Cláudio Antonio Cavol, 
Wilson Fernandes,
Carlos Alberto Wobeto,
Elizete Nogueira Barbosa,
Maria Filomena Lima Rosa,
Iracil Casagranda,
João Massanori Kohatsu,
Igomar Locatelli, 
Marta Aparecida Santos Narciso,
Dirce de Souza Guardiano,
Eduardo Franco Candia,
Maria Luisa Marques Oliveira Robaldo, 
Noel Farias da Cunha,
Regina Lucia Teixeira Cabral,
Roseli Paredes Saracho,
Renan Coral Ferreira, 
Vânia Callestini Vanni,
Ester da Silva Manso Gomes,
Dr. Milton Loureiro Filho, 
Antonio Maria Nunes Rondon Neto,
José Silvio Mariano de Oliveira,
Felipe Lemes Cacho,
Ana Espírito Santo de Barros,
Zélia Barbosa Machado,
Paulo Roberto Mendes,
Veunilde Vieira de Jesus,
Vany Ferreira de Novaes, 
Amin Amiden,
Elcy da Silva Fernandes,
Erondina Loureiro da Costa,
Aguiar de Souza Oliveira,
Alicio Rocha de Souza Júnior,
Dr. Wilson da Silva Lessa,
Vanda de Barros Martins,
Dra. Eunicy Guimarães Onório Cunha,
Ovaldete Coinete, 
Leda Emiliani,
Dra. Raimunda Luzia de Brito, 
Hélio Alfredo Godoy,
Eunice Souza da Silva,
Dra. Mirian Sandri Oliveira Trentin, Celina Maria Cazerta,
Ana Carolina Pereira Franco, 
Hélio Ferreira Júnior, 
Elza Maria de Oliveira,
José Renato Ribeiro Fernandes,
Roberta Ferreira Lima,
Augusto Moreira,
William Ricardo Oliveira,
José Luiz Faria,
Dr. Feliciano Monteiro,
Humberto Cardoso Pereira,
Sônia Correia Lima,
Amanda Costa Cabral,
Palmira Carvalho Queiroz,
Luiza Calves Dias,
Selma Rosa Furnan,
Elio Toneto Budel, 
Priscila Gonzaga Marques Costa,
Kelson Mercy Dias,
Dr. Araken Amâncio Bezerra,
Dra. Ana Marques dos Santos,
Adriano Laurensse Teixeira Paiva, 
Mario Elisandro Trouy, 
Luiz Altino Freire,
Rosimari dos Santos Duarte,
Sebastião Hipólito Barreto,
Ieda Berenice Fernandes 
dos Santos, 
Renata Ferreira Prado, 
Germano Augusto Cardoso Pinto,
Priscila de Oliveira Camargo, 
Luiz Carlos Pereira Filho,
Mário São Paulo Ribeiro, 
Roberval Edson dos Santos, 
Ezequiel Loureiro,
Carla Mombrum de Carvalho Magalhães, 
Elvânia Marques Miguel e Silva,
Luciane de Souza Jesus,
Eliezer Correa do Nascimento,
Oldinei Taveira dos Santos,
Carlos Augusto Tosta de Oliveira Lima,
Gylberto dos Reis Corrêa,
Elizeu Ferrato Cavalcante,
Erika Samantha de Abreu Caccia,
Fernando Marin Carvalho,
Elcíria Rita Brandes Garcia,
Sérgio Magno Gomes Louzada,
Fábio Lechuga Martins,
Jaciara Yanez Azevedo de Souza,
William Urbieta Martins,
Marco Aurélio Simal de Souza,
Flávia Andrea Sant´Anna Ferreira,
Renato Gomes Leal,
Elaine Além Brito,
Renata Marques Cabral Gonçalves,
Zilda Lemos de Paula,
Regina Flávia Azevedo Marques 
dos Santos,
Lucila Maria de Queiroz,
Maria Elvira Barbosa Ribeiro,
Rita Consuelo de Lima,
Larissa Nantes do Prado,
Tatiana Lopes da Silva.

Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

Correio B+

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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