Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta terça-feira, 16 de julho de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Sêneca - Filósofo Romano

Raros são aqueles que decidem após madura reflexão;  os outros andam ao sabor das ondas e longe  de se conduzirem deixam-se levar pelos primeiros".

FELPUDA

Em fevereiro de 2025, haverá escolha da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul  para os últimos dois anos da atual legislatura.  Nos bastidores, fala-se que o PSDB tem intenções de voltar  ao comando e ao menos dois nomes estariam se articulando desde já para tentar conquistar a cadeira hoje ocupada  pelo deputado Gerson Claro, do PP, que, evidentemente,  deseja continuar no posto. O ninho tucano tem o maior  número de representantes na Casa: seis ao todo.  É esperar para ver.

Foto: Reprodução

Até o dia 25 de agosto, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro, estará  acontecendo a exposição World Press Photo 2024, principal prêmio  de fotojornalismo mundial. A mostra reúne as 129 fotografias vencedoras do 67º concurso anual e apresenta trabalhos com temáticas diversas, entre as quais, as guerras em Gaza e na Ucrânia, migrações, famílias, doenças (como demência) e meio ambiente.  

Os trabalhos expostos foram selecionadas entre 61.062 inscrições de 3.851 fotógrafos de 130 países. São 24 projetos vencedores e seis menções honrosas, em um total de 33 fotógrafos de 25 países: Argentina, Austrália, Azerbaijão, Brasil, Canadá, China, República Democrática do Congo, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Irã, Japão, Myanmar, Palestina, Peru, Filipinas, África do Sul, Espanha, Tunísia, Turquia, Ucrânia, Reino Unido, Estados Unidos e Venezuela.

Entre os destaques está a foto "Uma Mulher Palestina Abraça o Corpo de Sua Sobrinha", do fotógrafo Mohammed Salem, da Agência Reuters, que representa a perda de uma criança, a luta do povo palestino.

Corre-corre

Com o recesso que se inicia  nesta semana, parlamentares  estarão "correndo o trecho  e levantando poeira" para alavancar candidaturas  dos seus pré-candidatos  a prefeitos e vereadores  nos municípios de MS.  Retorno será no dia 1º de agosto, mas o corre-corre dos deputados atrás dos votos para os seus, digamos, ungidos vai continuar. Afinal, precisam preparar bem  o terreno para 2026.

Disputa

A Câmara Municipal já entrou em recesso e dos seus 29 integrantes, 28 estarão disputando a reeleição  e um deles é pretendente  à Prefeitura de Campo Grande, caso não surjam "fatos novos" até a data das convenções partidárias. Que os distintos eleitores  se preparem, pois, entre outras coisas, haverá congestionamento nas barracas de pastéis, além de cotoveladas na briga por espaços bastante frequentados e sorrisos  de orelha a orelha em muitas  caras fechadas até um dia desses.  Ano eleitoral tem dessas coisas.

Passou...

A rebeldia de algumas lideranças petistas, que chegaram  a ameaçar cair fora da base aliada do governador Riedel, por conta  da aliança do PSDB com o PL,  não durou nadica de nada.  Com uma secretaria e nove secretarias executivas recheadas de cargos na mão para atender  a companheirada, dizem que  a tal debandada não passou  "de uma piada de mau gosto".  A tchurminha do protesto recolheu o flap e só faltou dizer "desculpa aí, foi engano...".

Geraldo Maiolino e Celínia MaiolinoGeraldo Maiolino e Celínia Maiolino / Foto: Arquivo Pessoal
 Luciana Wodzik / Foto: LECA NOVO

Aniversariantes:

Yara Lamers,
Luiz Idelmar Gonçalves,
Dra. Crhistinne Cavalheiro Maymone Gonçalves,
Mauricio Ferreira de Moraes Junior,
Jocilene do Carmo Costa de Siqueira,
Mariana Garabini Brito,
Márcio Vargas,
Carlos Alberto Bernardon,
Eduardo Belluzzo,
José Pereira da Silva,
Milton Stein,
Betina Borges Suyama,
Osvaldo Gomes Vergine,
Pedro Carmelo Massuda,
Fátima Cardinal Buainain,
Carlos Moreira Soares,
Eliel Valerio,
Marcelo Pereira de Melo,
Ilidio Gonçalves Marques,
Álvaro Fernando Dias Borges,
João Guilherme Lefevre Zabala,
Waldir Francisco Guerra,
Dr. Davidson Claudio Vincoletto,
Maria Elza Fogolin Leal de Queiroz,
Assunção do Carmo Vieira,
José Vieira Heusi da Silva,
Idauri Carlos de Azambuja,
Verônica Ferreira Lima,
Aretusa Nogueira de Oliveira,
Marianne Tavares da Silva,
Nelson Pimentel,
Rodrigo Lucena Machado,
Victor Hugo de Barros Ortiz,
Oziel Proença Rocha Filho,
Paula Viscardi,
Margareth Calderaro Guedes de Oliveira Fortes,
Paulo Preché,
Verônica Ferreira Crivelli,
Ângela Maria Campos Camargo,
Janes Ayres de Araujo,
Marise Kelly Bastos e Silva,
Gilson Oliveira dos Santos,
Paulo Rodrigues dos Santos,
Ana Carolina Benevenuto,
Ercília Quadros Alves,
Diana Maciel Chama,
Joaquim Muller de Azevedo,
Dilson Guimarães Castro,
Ligia Cesco Novaes Leite,
Newton Tinoco,
Maria Abadia Tinoco,
Roberto Maki,
José Antônio de Oliveira,
Patrícia Cecília Peutehausky,
Mauro Alves de Souza,
Oneide Proença de Oliveira,
Evelyn Almeida da Silva,
Carmen Aguero,
Daniel Ito Gorski,
Juracy Borgiatto Ferreira,
Benedito do Carmo Kitizo,
Eulina Fechener de Pina,
Michely de Cássia Cavalari Prado,
Sizenando Ojeda de Almeida,
Marco Antônio Coelho de Souza,
Sônia Yara de Mello Francelino,
Lia Patrícia Campoçano Castilho,
Arthur Mário Medeiros Ramalho,
Paulo Heber Martinelli Orfeu,
Ana Cecília do Nascimento,
Maria Auxiliadora dos Santos Diniz,
Roseany Menezes,
Lucimar dos Santos Júnior,
Irene Carneiro Moreira,
Pantaleão Blanc Rinaldi,
Sérgio Albuquerque,
Maria Alice de Oliveira Corrêa,
Joel Couto Alves,
Ivo Ferraz Nogueira,
Geisiele Rodrigues,
Jackson Emanuel Oliveira da Silva,
Luiz Carlos Ferreira Gomes,
Marcos Roberto Ferreira,
Oswaldo Jorge Bispo,
Paola Amaral Paulucci,
Lucinda de Andrade,
Maria Auxiliadora Moreira,
Tereza Cristina Ferro,
Jail Benites de Azambuja,
Giselle Pizarro Hage,
Diogo Martins de Lima,
Walter Rosário Martino Dobbro,
Edgar Soruco Junior,
Irmam Ferraz Corrêa,
Osmary Tavano Macari,
Marlene Zaupa Remacre,
Carlos Vanderlei Furlan,
Amilcar Velasques,
Euler Campos Coelho,
Paulo Roberto Gomes,
Rosemir Xarão da Mota,
Rosângela Souza de Lusena,
Luana Falcão Gutierrez,
Valdeci de Alcântara Silva,
Messias de Oliveira Queiroz,
Velia Lupinetti,
José Carlos Gomide de Souza,
Ádrian Viero da Costa,
Jorge Luiz de Vasconcelos.

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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