Correio B

Diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta terça-feira, 20 de agosto de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Thomas Jefferson estadista americano
O mais valioso de todos os talentos 
é aquele de nunca usar duas 
palavras quando uma só basta”.

FELPUDA

Adversários de certa candidatura andam dizendo por aí que o coordenador da campanha eleitoral é aquele que entrou na “fila do P” – achando que era “perfeição” –, mas a tal fila era “do pé frio”, na qual ele entrou algumas vezes quando disputou mandatos. Depois de exercer cargos públicos, decidiu ser senador e foi mandado para a casa pelas urnas. Na sequência, brigou pela Prefeitura de Campo Grande e levou nova 
surra dos eleitores. Tem gente apostando que tal azar poderá ser transferido. Ô maldade!

Os Correios trazem ao Brasil o lançamento de selos postais da Hello Kitty, em comemoração aos 50 anos de uma das personagens mais icônicas da cultura pop. Pela primeira vez na América Latina, a novidade contará com três modelos exclusivos, cada um disponível em folhas compostas por 12 selos postais. A compra poderá ser feita na loja virtual e nas agências físicas dos Correios, oferecendo uma peça memorável para os fãs e colecionadores que cresceram com a personagem. A comercialização é feita sob demanda e ficará disponível até o dia 31 de dezembro.

Valentina Cogo Catan, comemorando 15 anos nesta terça-feira

 

 Marina Clavis e Luiz Clavis

Pedra

Além de se preocupar com sua campanha eleitoral, o deputado federal Beto Pereira tem pela frente problemas que estão na mesa dos magistrados do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. O Psol e o DC (Democracia Cristã) pediram a impugnação da sua candidatura, usando como argumento a lista divulgada pelo TCE-MS de gestores e ex-gestores com irregularidades na prestação de contas. Na ação, as duas siglas consideram o tucano como ficha-suja.

Discreto

Enquanto uns e outros tentam ser a estrela mais brilhante da constelação política, fazendo caras e bocas, 
abrindo largos sorrisos e se apertando nos palcos dos eventos, o ex-governador Reinaldo Azambuja se comporta de forma muito discreta, procurando evitar os holofotes durante encontros em que a classe política se faz presente. Como disse atento observador: “Esses assanhadinhos precisam aprender que, nesse meio, 
quanto menos você se mostra, mais procurado é”. Fica a lição.

Obstáculo

Candidato a prefeito de Corumbá, Delcídio do Amaral está enfrentando problemas com o Ministério Público Eleitoral. Como foi cassado em 2016, ele ficou inelegível por oito anos, que deveriam ser contados a partir 
do encerramento do seu mandato, oficialmente em 2018. Sua punição, portanto, seria extinta somente em 2026. Ele atribui isso à “maquinação de adversários”.

ANIVERSARIANTES

Valentina Cogo Catan,
Marisa Frantchesca 
(Tchesca) Benevides Ortiz,
Danaila Rayol Oshiro,
Júlio César de Campos,
Juliana Leite Kirchner Bocalon,
Evelyn Librelotto Sirugi,
Jaci Lima dos Santos,
Nathalia Piccolo,
Orozino Alves da Silva,
Regina Celia Artioli Magalhães,
José da Mota Ferreira,
Maria Izabel Alves Macedo,
Arlete Magalhães Albuquerque,
Mario Sergio Ribeiro,
Ricardo Augusto Nogueira Alves,
Adenil Carneiro Moreira,
Hugo Vidal Moreira,
Ailson Jorge Abreu Roriz,
Arnaldo Ferreira Leite,
Eduardo Cabral Passos,
Joelmyr Robson Guilhen,
Marta Soares da Cunha Fernandes,
Josanne Rezek Tannous Cordenonssi,
Dr. André de Carvalho Pagnoncelli,
Marcela Reis Ponzini,
Fabio Ayres Pereira Mendes,
Devayr Suriano dos Santos,
Daniele Tomadom,
Maria de Fátima Alves Ribeiro,
Osvaldo Gomes de Souza,
Elídio José Del Pino,
Gabriella Pais Pellizzer,
Antonio Martos,
Antonio Marques,
Ivani Pires Batiston,
Rosimar Freitas de Jesus,
Ali Satti,
Orlando Rocha,
Dra. Eliana Yonamine,
Maria Vilma Nunes 
Lopes dos Santos,
Frederico Moraes Silva,
Evaldo Silveira Passos,
Jane Varga Antacle,
Lutfi Wady Tanus,
Dra. Maria Cristina 
Mitiko Tokuyama,
Rostand Escobar Fernandes,
Walquiria Salvi,
Marcos Moraes Gomes,
Carlota Maria Alencar Ennes,
Naudy Castilho Fontoura,
Dirval Pedro Godoy Pessione,
Lindalva Soares de Oliveira,
Maria Bernardina 
Cremonesi Ferreira,
Geraldo Godoy,
Flagg Cunha e Silva,
Thiago Barile Galvão de França,
José Amâncio de Souza,
Mauritania Bezerra Chaves,
Bernadette Fontoura Freitas,
Tatiana Leinig Loureiro,
Renato Honório da Silva,
Artur Massujo Maecawa,
Márcio Corrêa da Costa Júnior,
Dra. Daianne Ferreira de Freitas,
Dra. Adriana Murad Abrão,
Nilva Nemerski Tsuha,
Dr. Cláudio Eduardo Girão D’Ávila,
Dr. Wilson Fortes,
Tabatha Fiorini Dalacosta,
Rita de Cássia Amaral,
Fábio da Silva Alvarenga,
Juliana Inácia Sezerio,
Cláudia Centenaro,
Antonio Carlos Dias Maciel,
Amadeu Pires de Carvalho,
Celso Ramos Reges,
Andressa Pereira Clemente,
Angelita Inácio de Araújo,
Clóvis Ferreira Lopes,
Aparecida Lopes Santa Cruz,
Bernardo Lino de Menezes,
Célia Cristina Garcia Couto,
Atilio Magrini Neto,
Cleber de Oliveira Junior,
Dr. Affonso Carneiro Filho,
Inorbel de Jesus Alves Viegas,
Celso Eni Mendes dos Santos,
Sônia Aparecida Simões Fainer,
José Carlos Youssef Ibrahim,
Paulo Camargo Arteman,
Josinori Higa,
Kamila Soares Corrales,
Paulo Rodrigues Calado,
Urbano Ennes Portugal,
Cassio Ribeiro Marsiglia,
Pollyanne Andressa Oliveira 
Rios Neckel,
Cristiane Maluf Rodrigues Correia,
Dalton Adorno Tornavoi,
Eduardo Binotto,
Aristides Borges de Esquivel,
Fábio Nakao Arashiro,
Carlos Eduardo Santoro Storti,
Wagner Crepaldi,
Tereza Antunes dos Reis Merida,
Marta Batista de Souza Baida,
Pedro Henrique Katurchi Mendes.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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