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DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta terça-feira, 4 de abril de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Nelson Rodrigues escritor brasileiro

Desconfio muito dos veementes.
Via de regra, o sujeito que esbraveja
está a um milímetro do erro e da obtusidade”.

FELPUDA

Dizem por aí que ex-cabecinha coroada que sonha em voltar ao poder estaria tal e qual passarinho que, ao tentar alçar voo, vê meninos com estilingue nas mãos prontos para usá-los em sua direção. Assim, ao mesmo tempo que deseja planar, está cauteloso que só e avaliando se vale a pena se expor à, digamos, sanha dos “atiradores de plantão”. Vem recebendo incentivo para ignorar tais riscos e ganhar o céu azul. Mas...

Mudança

Com a troca de comando em sua área de comunicação, a prefeita Adriane Lopes deverá implementar ritmo diferenciado em sua trajetória no comando político-administrativo de Campo Grande, já com olho na tentativa de reeleição em 2024. Essa área ainda estava nas mãos do marqueteiro que fez a campanha eleitoral do seu antecessor, o ex-prefeito Marquinhos Trad, ao governo. Mais um laço que se desfez.

Prova

O deputado estadual Lucas de Lima é apontado como provável candidato a prefeito de Campo Grande pelo PDT, onde chegou em dezembro de 2022, logo depois das eleições, e já na condição de presidente municipal da agremiação. Embora o mais votado na Capital, terá de suar a camisa para mostrar que tem capacidade administrativa a um eleitorado cada vez mais exigente e que já passou por dissabores com gestores eleitos só por estarem nas ondas do rádio.

Cláudia Gonçalves e Ariosto Mesquita Duarte/Arquivo pessoal

Flavia Debortoli/Sidnei Rodrigues

Elas

O Conselho Nacional de Justiça criou, no dia 31 de março, as Ouvidorias da Mulher regionais, que terão como missão auxiliar a ouvidoria nacional. Atualmente, 60 tribunais contam com essas unidades, que tratam desde questões processuais a aquelas que incluem assédio, trabalho infantil e situações análogas à escravidão. A desembargadora Jaceguara Dantas da Silva, do Tribunal de Justiça de MS, será a representante do Centro-Oeste.

Inédito

Mapa desenvolvido pela Embrapa Solos (RJ) mostra a capacidade de retenção de água dos solos em Mato Grosso do Sul. De acordo com a empresa, o conceito da chamada água disponível (AD) permite estimar risco climático e otimizar o plantio de diferentes culturas agrícolas. O estudo mensura a AD em milímetros por centímetro de solo e, segundo o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento do órgão, Silvio Bhering, MS é o único estado brasileiro a contar com um trabalho nessa escala de detalhamento.

Idade

Projeto de lei aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado altera a Lei Eleitoral, estabelecendo que a data de posse no cargo eletivo de vereador seja o marco temporal da aferição da idade mínima para o exercício do cargo. Atualmente, ao registrar a candidatura, quem quiser disputar precisa ter 18 anos completos. Caso não haja recurso para sua votação em plenário, a proposta seguirá diretamente para exame da Câmara dos Deputados.

Humberto Augusto Miranda Espíndola,

Rejane Velasco de Souza,

Estefânia Recalde de Carvalho,

Meire Tenuta,

Emilcy Thomé Gomes (Miska),

Deusdedit Ferreira de Oliveira,

Dra. Isolete Lins Campestrini,

Jair Ferreira da Costa,

Marina Noeko Mitsuyasu,

José Otaviano Tenório,

Nelson Yoshikasu Sano,

Marlúcia Lopes da Silva Marques,

Solindo Medeiros e Silva,

Tânia Rita Machado,

Cleversson Golin,

Rubens Cox de Moura Leite,

Edilberto Rosário,

Regiane Cristina Cardoso Chiad,

Mara Lima,

Alessandro Klidzio,

Yvie Cesco,

José Rodrigues de Faria,

Dra. Agatha Christie Fernandes Molinari,

Isabella Machado Pereira,

Isabela Oliva,

Roberto de Castro Cunha,

Francisco Dall Agnol,

Dr. José Francisco Malmann,

Adilson Edson Reich,

Isabelle Simplicio,

Antonio Agostinho do Nascimento,

Eroni Reis Brunet Lopes,

José Viana,

Luiza Ribeiro Gonçalves,

Jair Dorval,

Auro da Silva,

Rosangela de Lourdes Silva,

Marinalva Pereira,

Karla Leticia de Paula Oliveira,

Quintina Bueno de Oliveira,

Sônia da Silva,

Mariana Franke Viegas,

Thaylise da Cruz Queiroz,

Pedro Paulo Pancoti,

Karolinne Sotomayor Azambuja Canazilles,

Jackelinne Sotomayor Azambuja,

Cristiano Figueiró,

Dra. Vera Helena Bastos Ribas,

Solange Mara Pires,

Zoé Machado Branco de Freitas,

Ezaldino Xavier,

Ary Teodoro dos Santos,

Paulo Henrique Oliveira e Silva,

Ailson Garai da Silva,

Danielle Ujacov Nogueira,

Marisa Marinho Américo dos Reis,

Magda Mendes Peron,

Hugo Borges Soares Neto,

Aluísio Alexandre Benevides,

Marlene Vilarinho Albuquerque,

Lidiane Espíndola da Silva,

Evaldo Antônio Machado da Silva,

Márcio José Buffone de Oliveira,

Miriam Miyahira,

Miriam Barros de Freitas,

Ana Claudia da Silva Sanchez,

Andrey Elesbão da Silva,

Dr. Edson Setsuo Norito,

Irene Hvala Ferreira,

Jorgina Moraes Freitas,

Alice da Costa Cortez,

Esttely de Oliveira Chaves,

João Ferreira Dias,

Wilson Pereira Nogueira,

Priscila Flores,

Dra. Lenita Nogueira Osório Araujo,

Osnei Okumoto,

Adão Gonçalves Amorim,

José Roberto do Nascimento,

Maria Anete Barros,

Pedro Vieira,

Zélia Nakazone Teruja,

Maria do Carmo Contar,

Ingrid Alvarenga Brega,

Elma Penteado Santana,

Renata Santos Vieira,

Otávio Carvalho Cabreira,

Jahil Pessoa de Lima,

Fernanda Faro Cavalcante Poli,

Jorge Miguel Henn,

Carla Jorges,

Rafael Nelson Canello,

Sérgio Luiz Blanch de Menezes,

Marleide Gonçalves Puig,

Neida Emilia Dhein Monte,

Jefferson Betfuer,

Eny Cleyde de Mendonça Sartori Nogueira,

Sandra Regina Santos Vasconcelos,

Aldineia Aparecida Graf da Silva,

Cristiane de Almeida Coutinho,

Cláudia Terezinha Lopes Braga,

Flávia Cristina Robert Proença,

Diogo de Meldau Benites,

Nayara Moraes Gomes de Oliveira,

Débora Regina Nogueira Perin,

Silvana Tapias Nardão Stucchi,

Fernando César Vinholi,

Enier Guerreiro da Fonseca.

Colaborou: Tatyane Gameiro


 

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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