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CULINÁRIA

Confira duas receitas de pratos salgados à base de carne moída

Se a dúvida é cruel quando se trata do cardápio de doces, confira se o dilema permanece com essas duas deliciosas receitas, sem nenhuma complicação no preparo, à base de carne bovina moída

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A carne moída é um trunfo da culinária mundial, com resultados muito satisfatórios nos mais diversos usos que as tradições da mesa estabeleceram nos cinco continentes.

Está presente no italiano molho à bolonhesa, na kafta árabe, nos sofisticados canapés de carne crua, que são comuns em alguns países europeus e, campeãs de audiência, nas almôndegas, que funcionam bem como item do prato principal ou sozinhas, como tira-gosto.

É com esse espírito de satisfação universal e bastante facilidade no preparo que você está convocado para a aventura do sabor de hoje. O ponto de partida para a sua performance com o avental, simbolizado no título desta página, é lúdico: quantas vezes, durante a infância, não nos perguntamos a diferença entre uma torta e um bolo?

Pois é, na tenra idade dificilmente alguém se faria a questão relacionado-a a pratos salgados, já que são os doces que costumam comandar o paladar das crianças. O que muda todo o vetor, na sugestão de hoje, é a ausência do açúcar.

Mas a alegria e o dilema permanecem, sem contar a fartura de aromas: você prefere bolo ou torta de carne moída? Para ambos os casos, o patinho é um corte bem suculento, mas vários outros são igualmente eficientes.

O BOLO

No GPS das receitas indicadas, o bolo de carne fica pronto em menos tempo. Com tempo total de uma hora de preparo, a receita leva a assinatura da dupla de chefs Cami e Rafa, do site www.naminhapanela.com. São 20 minutos para, literalmente, fazer o bolo e mais 40 minutos de forno preaquecido a 200ºC.

Os itens de recheio mencionados são apenas uma sugestão de uma paleta bem diversificada de opções. Essa abertura para uma maior liberdade nos experimentos é um dos aspectos favoráveis da carne moída, diferentemente, por exemplo, de peixes e frutos do mar, que costumam exigir mais rigor na condução dos preparos em decorrência dos sabores e das características das iguarias de água salgada.

Variando muito ou pouco no recheio, o importante é deixar tempo para a carne absorver os sabores. Um descanso de, pelo menos, 15 minutos vai deixar seu bolo de carne com um gostinho a mais. Apenas tenha cuidado com as quantidades de sal. Quanto mais tempo de descanso, mais apurado (e mais salgado) ficará o sabor.

Se não tiver o hábito de consumir a sopa de cebola em pacote, recorra a um plano B. Nesse caso, a mistura seria: 1 colher (sopa) de cebola em pó, 1/2 colher (sopa) de salsa desidratada e 1/2 colher (chá) de sal.
Não esqueça de pincelar o bolo com manteiga, é esse procedimento que vai garantir um bolo de carne bem dourado e suculento. Evite recheios muito líquidos. Uma dica é aproveitar recheios cozidos previamente, que liberam menos água durante o cozimento do bolo de carne. Ah, e o queijo não precisa ser cozido antes.

A TORTA

Já a torta de carne moída pode ser feita com a proteína animal já misturada na massa ou com o acréscimo do recheio, em separado, posteriormente. A segunda opção acaba sendo mais apreciada.

Essa receita também é bem fácil de ser dominada e, do mesmo modo que o bolo, sai bem em conta na hora de puxar a carteira para pagar os itens.

Mas ela precisa de 90 minutos para ficar pronta, meia hora a mais que o bolo. Além do recheio, um bom molho – pode ser branco ou de tomates – deixará a torta ainda mais atrativa.

A menos que você pretenda servi-la como um prato frio. Aí, nada de molhos quentes. Substitua, se for o caso, por um pouco de molho de inglês ou de mostarda na hora de degustar.

Se quiser um pouco mais de aventura, na etapa de preparo, coloque metade da massa na forma, recheie com bacon ou com ovos cozidos – inteiros ou cortados ao meio – e cubra com o restante da massa em seguida. Gostou? Agora, ao trabalho e bom apetite!

Bolo de carne moída

Ingredientes
> 500 gramas de carne moída;
> ½ pacote de sopa de cebola;
> 1 colher (chá) de alho picado;
> Pimenta moída na hora;
> Manteiga para pincelar o bolo de carne.

Para o recheio
> 1 cebola grande;
> 1 tomate médio;
> 1 pimentão pequeno (de qualquer cor);
> 100 gramas de queijo coalho.

Modo de Preparo:
Misture bem a carne moída com a sopa de cebola, o alho e a pimenta. Em seguida, deixe pegando sabor por 15 minutos. Para o recheio: pique a cebola, o tomate e o pimentão e misture-os em seguida. Acrescente o queijo coalho e misture mais um pouco.

Logo depois, abra a carne em um círculo, deixando uma camada de aproximadamente um dedo de espessura. Adicione então o recheio no meio e, puxando as laterais para o centro, vá fechando cuidadosamente. Disponha o bolo em um tabuleiro untado e pincele manteiga por todo a peça. Asse em forno preaquecido (200°C) por aproximadamente meia hora ou até que crie uma crosta bem dourada por fora.

 

Torta de carne moída

Ingredientes
> 250 gramas de carne moída;
> 50 gramas de polpa de tomate;
> 150 gramas de pão moído ou farinha de rosca;
> 100 ml de leite;
> 1 ovo;
> 50 gramas de bacon;
> 50 gramas de queijo ralado;
> 1 cebola grande;
> 1 cenoura média;
> ½ colher (café) de pimenta-do-reino;
> ½ colher (chá) de tomilho;
> 2 colheres (chá) de sal.

Modo de Preparo:
Frite o bacon, cortado em tiras, e coloque para escorrer sobre um papel absorvente. Corte a cebola e rale a cenoura.

Coloque todos os ingredientes em uma tigela grande e misture até a massa adquirir uma consistência uniforme. Unte uma forma de bolo (de preferência das que possuem formato redondo com um furo no meio) e asse por 1 hora e 30 minutos. Desenforme e sirva quente ou fria.

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Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Arquiteta mostra como fazer composições elegantes usando apenas itens que já fazem parte da casa

20/12/2025 17h00

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista Foto: Divulgação

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À medida que dezembro avança e o clima de final de ano se espalha, aflora-se também o desejo de preparar as ceias que receberão familiares e amigos para as noites festivas de Natal e Ano Novo.

Na opinião da arquiteta Cristiane Schiavoni, a elaboração da mesa posta tornou-se um ritual e, para quem tem esse apreço, é uma forma de materializar o amor por meio do simbolismo, dos significados, a beleza e a atenção explícita nos pequenos detalhes.

E claro, saber como preparar uma composição que seja sofisticada, de requinte e prática faz parte da ideia. Apaixonada por estas festividades, a profissional afirma que preparar uma mesa vistosa não depende de grandes investimentos como aparenta ser. 

“É tão bom viver esse senso de pertencimento e eu gosto de enfatizar que com coisas simples, como a louça que temos em casa, é possível fazer criar efeitos e lembranças memoráveis à mesa”, afirma.

Identificando as necessidades

Para que a experiência seja única, Cristiane explica que a primeira etapa é definir o cardápio, já que ele orienta a escolha dos pratos, talheres e taças. Quem vai servir uma sopa de entrada, por exemplo, precisa de um bowl ou prato fundo acompanhado da colher adequada. Isso vale também para as bebidas, pois cada uma exige um tipo de taça ou copo.

A arquiteta Cristiane Schiavoni apresenta os detalhes da mesa com a presença do sousplat branco. “A decoração deve facilitar a interação entre os convidados e, por isso os arranjos muito altos atrapalham o contato visual. Recomendo apostar em acessórios mais baixos que trazem charme sem comprometer a conversa”, complementa.

Quando o serviço é à francesa, o souplat, nome em francês para o suporte de prato que protege a toalha, ganha ainda mais importância, uma vez que ele mantém a mesa com a apresentação sempre belíssima, mesmo quando o prato é retirado entre uma etapa e outra.

Segundo a arquiteta, outro cuidado que agrada bastante é oferecer guardanapo de papel junto ao de pano, uma solução prática para quem usa batom e não quer manchar o tecido.

Para deixar a noite mais personalizada, ela sugere acrescentar marcadores de lugar que podem ser feitos com pequenas etiquetas ou suportes simples. “Esse detalhe organiza a disposição dos convidados e reforça a atenção dedicada ao preparo da mesa”, diz.

Mesa posta com louças pretas e detalhes dourados

Para quem busca um estilo um pouco fora do tradicional – e não menos chique, muito pelo contrário! –, umas das propostas sugeridas por Cristiane envolve o emprego da louça preta brilhante ou fosca e combinada ao dourado, resultando em contraste acolhedor. Galhos secos, pinhas, velas, anéis e guardanapos no mesmo estilo reforçam o clima intimista.

Ela reforça que não é preciso transformar a casa inteira para montar uma mesa marcante. “O espírito do Natal está nos detalhes e, principalmente, no prazer de reunir quem importa em um ambiente preparado com carinho”, argumenta.

Na paleta natalina

O clássico sempre faz bonito e, nessa sugestão de mesa, a louça branca se une ao vermelho, cor muito evidente entre os adereços natalinos.

“Vale começar pelo essencial como a aplicação de jogo americano vermelho, sousplat branco associado com louças da mesma cor e guardanapo claro para manter a harmonia”, diz Cristiane. 

Com essa base, o anfitrião pode ajustar os detalhes ao cardápio da noite, usando talheres adequados, taças compatíveis com as bebidas e até pratinhos extras para azeites ou pequenos petiscos.

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Pet B+: Vai viajar com o pet? Veja o que não pode faltar no checklist

Médica-veterinária dá dicas para evitar imprevistos e tornar esse momento divertido e inesquecível

20/12/2025 15h30

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal Foto: Divulgação

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As férias de fim de ano estão chegando e muita gente aproveita esse período para fazer aquela viagem em família. E, nesse momento de puro descanso e diversão, é possível levar também o animalzinho de estimação. Com alguns cuidados antes e durante o trajeto, esse momento tende a ser inesquecível também para o pet.

Em 2024, dados das companhias aéreas indicaram que mais de 100 mil pets viajaram ao lado de seus donos – 15% a mais que no ano anterior. Essa é uma rotina comum na vida da designer de experiência Mariana Corrér, de 36 anos. Toda vez que a viagem é de carro, Giovanna e Maya, duas vira-latas de 1 e 7 anos, embarcam juntas. No dia 20 de dezembro, elas iniciam uma nova aventura, saindo de Indaiatuba/SP com destino as cidades da região Serrana do Rio de Janeiro, num total de 1.590km em 16 dias de passeio.  

“É sempre uma experiência maravilhosa envolvê-las em minhas viagens, pois são membros da nossa família. Eu trabalho em casa e a gente fica juntas o dia inteiro. Tudo que vou fazer procuro levá-las comigo, seja em passeios ao ar livre, no shopping ou em restaurantes. Daí, sempre busco lugares que são pet friendly”, conta. “Eu gosto muito de viajar, me faz muito bem, então poder compartilhar esses momentos com elas é algo muito valioso e torna-os ainda mais especiais. Eu não conseguiria passar tanto tempo longe delas.”

A médica-veterinária e docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Dra. Aline Ambrogi, salienta que o primeiro ponto a ser avaliado para essa decisão é a idade do animal.

“O ideal é que eles viajem após completarem o protocolo inicial de vacinação, geralmente a partir de 16 semanas (4 meses). Antes disso, cães e gatos ainda não possuem proteção adequada contra doenças infecciosas”, alerta. “Filhotes mais novos só devem viajar em situações realmente necessárias e com orientação direta do médico-veterinário.”

Os cães devem estar imunizados com a vacina polivalente (V8 ou V10), que previne doenças graves como cinomose e parvovirose; a vacina antirrábica (raiva), obrigatória em todo território nacional; e a vacina contra a tosse dos canis (gripe canina), doença altamente contagiosa e comum em ambientes com grande circulação de animais, como hotéis e praias.

No caso dos gatos, é importante que estejam com as vacinas tríplice (V3) ou quádrupla (V4/V5) e a antirrábica em dia.

“A vermifugação e o controle parasitário são obrigatórios tanto para cães quanto para gatos, incluindo vermífugos gastrointestinais e controle contra pulgas, carrapatos e mosquitos. Isso é fundamental para prevenir dirofilariose, leishmaniose e doenças transmitidas por carrapatos e pulgas”, destaca Aline.

Documentação deve estar em dia

Com vacinas e vermífugos atualizados, o próximo passo é juntar toda a documentação do animal. Para viagens nacionais, geralmente é exigida a carteira de vacinação atualizada, com destaque para a vacina antirrábica válida. Também é necessário o atestado de saúde, emitido exclusivamente por médico-veterinário –, com validade de 7 a 10 dias antes da viagem.

Em viagens de ônibus, as empresas podem exigir caixa de transporte adequada e documentação de vacinação.

Se a viagem for de avião, o tutor deve apresentar o atestado de saúde recente (3 a 10 dias, dependendo da companhia), a carteira de vacinação com antirrábica válida e o laudo de aptidão ao transporte (quando solicitado). Podem ser exigidos ainda documentos específicos para transporte na cabine ou no porão.

Para voos internacionais, a companhia aérea pode solicitar microchip, sorologia da raiva, o Certificado Veterinário Internacional (CVI) e documentos adicionais do país de destino. “É fundamental que o tutor consulte a companhia aérea com antecedência”, reforça Aline.

Chegou a hora de partir: como transportar o pet?

Segundo a médica-veterinária, essa pode ser a etapa mais importante, pois envolve a segurança do animal.

Se a família viajar de carro, cães e gatos podem ser levados em caixa de transporte, com cinto de segurança ou em cadeirinha específica para pets.

“O importante é nunca transportar o bichinho de estimação no colo ou solto no carro. Também é essencial evitar que o animal fique com a cabeça para fora da janela do veículo, pois, além do risco de acidente, pode acarretar infração de trânsito”, alerta Aline. A prática está prevista no artigo 235 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e prevê multa grave no valor de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.

Caso a viagem seja de ônibus, é fundamental que o pet esteja bem acomodado em caixa de transporte rígida e bem ventilada.

Em viagens de avião, animais de pequeno porte podem ir na cabine, acomodados em uma caixa macia adequada ao seu tamanho. Os pets de grande porte viajam no porão climatizado, em caixa compatível com o tamanho do animal. Todas as caixas devem seguir as normas da International Air Transport Association (IATA).

Conforto e comodidade durante o trajeto

Para que a viagem seja realmente inesquecível com o “melhor amigo”, é importante que ela seja confortável, especialmente durante o percurso.

Nas viagens terrestres, além de transportar o animal com segurança, o tutor deve levar a ração habitual do pet para evitar distúrbios gastrointestinais.

“O recomendado é alimentar o animal de 2 a 3 horas antes da saída e, durante o trajeto, ofertar pequenas quantidades a cada 4 a 6 horas, conforme a tolerância do animal. Já a água deve ser ofertada com frequência, a cada 1 a 2 horas”, orienta Aline.

Em viagens de avião, não é recomendado oferecer comida durante o voo. O tutor deve alimentar o animal 3 horas antes para evitar náuseas. A água pode ser deixada em recipientes presos à caixa, especialmente em voos longos. “Evite tranquilizantes sem prescrição veterinária, pois não são recomendados”, reforça Aline.

Durante viagens terrestres, é fundamental fazer paradas a cada 2 horas. Esse momento é importante para a oferta de água, para que o cão faça suas necessidades fisiológicas e para caminhadas breves.

Os felinos devem permanecer seguros na caixa, mas podem ter breves pausas em ambiente totalmente controlado, evitando qualquer risco de fuga.

10 dicas para a viagem ser agradável ao pet:

1 – Realize avaliação veterinária antes da viagem;

2 – Mantenha vacinas e antiparasitários atualizados;

3 – Não dê alimentos que o pet não esteja acostumado a comer;

4 – Faça a identificação do animal

5 – Garanta sombra, hidratação e pausas frequentes;

6 – Evite passeios nos horários mais quentes;

7 – Utilize protetor solar veterinário em áreas sensíveis do animal;

8 – Leve kit de primeiros socorros;

9 – Respeite a individualidade do pet, alguns se assustam com ambientes agitados;

10 – Nunca force interação, aglomeração ou exposição excessiva ao calor.

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