De modelo de sucesso a comunicadora de sucesso.
Renata Kuerten nasceu em uma cidade chamada Braço do Norte localizada em SC, tem 33 anos e 1.76m de altura.
Tudo isso a levou para as passarelas e studios fotográficos do mundo inteiro muito jovem, aos 16 anos. Renata começou a trilhar o seu caminho seguindo os passos da irmã que também era modelo, mas deixou a carreira logo depois.
“Comecei muito que por influência da minha irmã, que já era modelo. Anos depois, ela abandonou a carreira, mas fiquei com vontade de viver aquilo também."
"Via grandes modelos como a Gisele e várias outras internacionais e aquilo me despertou o interesse”, relembra.
Hoje Renata é uma das modelos referência nacional, e já estampou mais de dez capas da Vogue Brasil, a revista de moda mais importante do mundo, sem contar os outros milhares de títulos.
A catarinense foi descoberta aos 14 anos enquanto ainda estava no colégio. Já aos 16 alçava altos voos no mercado chegando a fazer viagens internacionais ainda no início de sua carreira.
Entre os países que morou estão: Paris, Milão, Nova York, Hamburgo e Israel.
Essa experiência internacional levou a modelo e apresentadora ao amadurecimento rápido e um processo que não foi fácil para ela, pois desde muito nova teve que foi morar longe dos pais.
Foi a partir de tudo isso que ela construiu uma carreira sólida na moda e há algum tempo como apresentadora.
Em 2015, Renata foi contratada pela RedeTV!, onde apresentou o Chega Mais e o Conexão Models, exibidos aos domingos.
Ela deixou a emissora em 2019, e atualmente comanda o reality Um Show de Noiva, além de ser jurada em Juju Bootcamp, ambos no canal E!.
Em 2021, foi confirmada como uma das participantes da primeira edição do Bake Off Celebridades, sendo a sétima eliminada da competição, ficando em 5.º lugar.
Ainda em seu currículo, comandou ao vivo o tapete vermelho do Oscar pela emissora americana e apresentou o programa de rádio “De Tudo Um Pouco”, da Jovem Pan.
“Adorei o convite da PanFilix, foi um projeto bem desafiador! Estudei para entregar o melhor para meus ouvintes, mas garanto que, no ar, a adrenalina ficava a mil."
Foi muito gratificante essa experiência de estar no ar diariamente. Na rádio, assim como na TV, temos que ser rápidos no improviso."
"Foi um grande aprendizado! E penso em voltar, sim. Por que não? Amei fazer!”, finaliza.
Referência em saúde e bem estar, Kuerten opta pela prática de exercícios e aconselha: “Tenho naturalmente um metabolismo muito rápido, então o pouco de exercícios físicos que já faço diariamente já ajuda.
"Não sou neurótica com essas coisas. Praticar exercícios está diretamente ligado a bem-estar para mim, eu amo”.
Nossa Capa exclusiva do Correio B+ dessa semana fala com a gente de sonhos, planos, carreira e família.
CE – Como foi começar a vida de modelo tão jovem?
RK - Não foi nada fácil! Comecei muito que por influência da minha irmã, que já era modelo. Anos depois, ela abandonou a carreira, mas fiquei com vontade de viver aquilo também. Via grandes modelos como a Gisele e várias outras internacionais e aquilo me despertou o interesse. Eu participei de vários concursos, porém não ganhava nenhum. Os olheiros falavam que eu não tinha muito perfil, não tinha o biotipo muito esguio da época. Porém, sempre fui muito determinada e um dia os mesmos olheiros me pagaram uma passagem para São Paulo. Fui sozinha, com R$50 reais no bolso, porque a minha família era muito simples. Em um dos castings que estava acontecendo na agência para um trabalho na França, passei. A princípio, era uma temporada de três meses. Ficar, aos 15 anos, longe da família e em um país onde eu não falava a língua foi difícil. Existe uma solidão na carreira como modelo que só quem já passou sabe. Mas quando fiz o meu primeiro trabalho entendi que era aquilo que eu queria, que fazia muito sentido para mim. Então batalhei muito e com isso tive que amadurecer muito mais rápido, aprendi desde muito nova a ter grandes responsabilidades e isso foi me moldando como pessoa e profissional.
CE – Quando começaram os convites internacionais e em que países morou?
RK - Começaram logo no início da carreira, um dos meus primeiros trabalhos foi fora do país, justamente na França. De Paris, fui morar em Londres (Inglaterra), Hamburgo (Alemanha), Milão (Itália), nos Estados Unidos e também em Israel.
CE – Saiu de casa muito jovem? O que refletiu essa experiência em sua vida?
RK - Sai de casa com uns 15 ou 16 anos. Foi uma experiência muito marcante na minha vida e com certeza moldou a pessoa que sou hoje. Ao mesmo tempo em que eu sabia que queria seguir com a carreira, existia a saudade da família, as inseguranças que uma pessoa nessa idade naturalmente já sente... Lembro de um dia, após estar morando na França há cinco meses, que liguei chorando para a casa do meu avô e falei pra minha mãe que queria voltar por conta da saudade. É o que falei mais acima, as pessoas acham que é só glamour, mas existe muita ralação por trás e também uma solidão nessa profissão que se você não tem uma boa base, um amparo, fica mais difícil permanecer. Minha mãe na época me incentivou a continuar lá, me fez enxergar o porquê eu tinha decidido sair de casa e ir atrás desse sonho, e digo hoje que valeu a pena. Foi uma experiência edificante e que abriu muitas portas para mim.
CE – Como foi a sua transição para a TV?
RK - Eu sempre gostei muito de televisão. Quando fui ao programa do Fausto Silva, ele me disse que eu levava jeito para apresentar. Pensei: “olha quem está me dando este feedback!”. Tempos depois, o dono da agência em que eu modelava me chamou e disse que tinha um projeto para eu apresentar um programa. A princípio fiquei apreensiva, nunca tinha apresentado um programa. Porém, depois do piloto, os diretores disseram que tinha ficado ótimo e que iria ao ar, o que me deu segurança e confiança. Foi aí que os caminhos na televisão começaram se abrir para mim. Eu amei a experiência e passei a investir cada vez mais nisso.
CE – Quando foi a sua estreia na telinha?
RK - Participei de alguns programas de TV como convidada, mas a minha estreia como apresentadora foi no “Conexão Models”, que ia ao ar aos domingos, na RedeTV!.
CE – Você sempre quis ser apresentadora?
RK - Acredito que a vertente como comunicadora foi algo que fui descobrindo aos poucos ao longo da minha carreira. Foi um processo muito natural, as oportunidades foram surgindo e eu fui me dedicando a elas. E como sempre fui muito determinada, quando percebi que queria investir de fato nisso, passei a investir cada vez mais.
CE – E participar de “Drag Me as a Queen” e “Bake Off Brasil”?
RK - Participar do “Drag Me as a Queem” foi algo inusitado. Com minha experiência na moda, sempre brincamos em viver várias personagens. Ter a oportunidade de virar uma drag, pelo menos por um instante, foi incrível! É uma arte que sempre reverenciei! Quando fui convidada para o “Bake Off”, na hora topei, mas foi desafiador, afinal, eu sabia fazer o trivial. Mesmo com todas as dicas, é você por você mesmo. Com doces, você tem de seguir bem a receita à risca, se não dá errado, mas fui muito bem, fui longe no programa.
CE – Você fez rádio? Pensa em voltar?
RK - Sim, fiz. Adorei o convite da PanFilix, foi um projeto bem desafiador! Estudei para entregar o melhor para meus ouvintes, mas garanto que, no ar, a adrenalina ficava a mil. Foi muito gratificante essa experiência de estar no ar diariamente. Na rádio, assim como na TV, temos que ser rápidos no improviso. Foi um grande aprendizado! E penso em voltar, sim. Por que não? Amei fazer!
CE – Pretende manter seu trabalho como modelo como vem fazendo?
RK - Eu nunca vou deixar de ser modelo. Isso é o que eu sou. Tudo que eu faço tem um pouco da bagagem que eu trouxe da profissão. Na televisão, por exemplo, utilizo o que eu aprendi na moda sobre relacionamento com a câmera, postura, iluminação, posicionamento... Enfim, está no meu DNA.
CE – Você cuida muito do seu bem-estar, quais as suas práticas?
RK - Eu cresci na roça, vendo minha família cultivar o próprio alimento, pois nem tínhamos dinheiro para comprar fast food, doces, ir em restaurantes e etc., então me acostumei a manter uma dieta saudável, além de preparar a minha própria comida. É claro que hoje em dia não me privo de nada também, eu como de tudo um pouco e nos dias que quero aproveitar, aproveito sem culpa ou remorso. O que faço é manter meu corpo em movimento, me manter ativa. Tenho naturalmente um metabolismo muito rápido também, então o pouco de exercícios físicos que já faço diariamente já ajuda. Não sou neurótica com essas coisas. Praticar exercícios está diretamente ligado a bem-estar para mim, eu amo.
CE – A moda mudou muito desde quando começou, qual a sua opinião?
RK - Sim, mudou bastante! Eu acho isso essencial, a moda precisa acompanhar os movimentos da sociedade de certa forma, então é natural que ela viva em constante reinvenção e mudanças, e isso é fundamental, essa reciclagem de ideias, de novos conceitos. É o que faz a moda ser o que é hoje, ter esse poder de influenciar, de fazer com que as pessoas se identifiquem e se expressem através dela. Temos que sempre estar abertos para o novo!
CE – Quais os seus planos e desejos?
RK - Eu estou com muitos planos para o próximo ano, mas por enquanto ainda não posso revelar. Teremos uma nova temporada de “Show de Noiva” do E!, e estou muito animada para isso! Também estou realizando os preparativos do meu casamento. O meu desejo para 2022 é que a pandemia passe de uma vez e que as pessoas saiam desse momento percebendo o quão importante é valorizarmos quem amamos, cuidar uns dos outros. Desejo muita saúde para todos nós, 2022 será um ano de muita responsabilidade social também, então espero que todos estejam conscientes disso. No mais espero que o ano de 2022 seja melhor.





