Correio B

DONA HELENA VOLTA AO CINEMA

Conheça a história de Helena Meirelles, que marcou a música regional de fronteira

História dessa grande artista vai virar filme pela terceira vez ainda em 2020

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Há exatos 96 anos, nascia Helena Meirelles, a dama da viola de Mato Grosso do Sul que derrubou preconceitos e encantou o guitarrista Eric Clapton com o seu jeito de tocar. 

Conheça a história dessa grande artista da música regional de fronteira, que vai virar filme pela terceira vez, com estreia ainda este ano. Artistas e admiradores falam sobre o legado da diva, que aprendeu a tocar sozinha e passou décadas se apresentando na zona

Parece meio cabeluda a história que liga a grande dama da viola de Mato Grosso do Sul à mais tradicional linhagem do blues, a música de raiz dos EUA, que surgiu na beira do Rio Mississipi, no meio das plantações de algodão. Os mais novos talvez nem saibam. Quem tem mais de quarenta deve se lembrar.

Até hoje, somente dois nomes brasileiros do violão - João Gilberto e Helena Meirelles - receberam elogios rasgados do guitarrista Eric Clapton, renovador do blues nos anos sessenta, chamado de Deus em pichações nas ruas de Londres. 

O músico baiano, um dos pais da bossa nova, foi elogiado pelo ilustre fã inglês em outubro de 2011, durante uma das turnês de Clapton no Brasil.

Helena Meirelles nasceu há exatos 96 anos, em Campo Grande, numa sexta-feira 13, e se tornou internacionalmente conhecida após figurar com destaque nas páginas da revista norte-americana Guitar Player em 1993. 

Teria partido do grande guitarrista o voto e os argumentos que fizeram Dona Helena integrar a lista dos 101 instrumentistas homenageados pela publicação. Um pôster encartado na revista estampava a palheta de feras como Jimi Hendrix, B.B. King e George Benson. 

Na imagem, a partir do ensaio fotográfico de Erik Butler, somente a dama da viola caipira e duas outras mulheres - a roqueira Lita Ford, dos EUA, e canadense K.D. Lang.

“Eu nasci em 1924. A minha tataravó é índia, pegada no mato do Paraná. A mãe do meu pai era paraguaia. O pai do meu pai era mineiro. O pai da minha mãe era paraguaio e minha vó era paulista. Eu tenho sangue de tudo o que é bicho. E bicho perigoso, venenoso. Porque eu fui cobra, fui braba”. É assim que a artista se apresenta, mirando a câmera com a expressão séria, que poucas vezes abandonava o seu semblante, no documentário Dona Helena (2006), dirigido por Dainara Toffoli.

O nome de Helena Meirelles chegou ao conhecimento da Guitar Player graças a um de seus sobrinhos, Mário de Araújo, filho da irmã Natália, que enviou uma fita com gravações caseiras para a revista. 

A partir daí, com o poder de repercussão da indústria cultural dos EUA, e sua enorme capacidade de erguer e derrubar carreiras, foi só questão de tempo. 

A cabocla matuta criada na Fazenda Jararaca, que aprendeu a tocar sozinha aos nove anos, escondendo-se da fúria repressora do pai, finalmente iria se tornar destaque em jornais, revistas e programas de tevê de todo o país, fazer shows concorridos na cidade grande, gravar discos. Ser, enfim, uma estrela.

E foi tudo muito rápido para quem fugiu de casa, aos 16 anos, com o primeiro marido, e havia passado mais de cinco décadas virando noites na zona do meretrício de cidades como Bataguassu (MS) e Presidente Epitácio (SP), localizadas nas margens opostas do Rio Paraná. 

Seu programa nos bordéis era tocar para a clientela, sempre acompanhada de doses e mais doses de pinga e do fumo mascado, outro companheiro inseparável até sua partida, em 28 de setembro de 2015 por causa de uma pneumonia. Mas Dona Helena fez de tudo na vida. Foi lavadeira, benzedeira, parteira. Só não foi capacho de ninguém. E punha sua arte acima de tudo.

As canções que ela tocava desde menina e as composições que vieram depois são duas facetas muito parecidas de uma mesma moeda apresentada em seus quatro discos lançados. E em antológicas apresentações ao vivo, de norte a sul do Brasil. 

Um repertório bastante representativo da música regional de fronteira do cerrado, que apresenta uma diversidade de gêneros, como o rasqueado, o chamamé, a guarânia e a polca paraguaia, e cala fundo no coração de quem carrega na alma o sentimento pantaneiro. 

Os quatro discos, lançados entre 1994 e 2002, venderam aproximadamente 100 mil cópias. De ouvidos aguçados e exigentes, Dona Helena não ficou satisfeita com o resultado do quarto trabalho, Ao Vivo - De Volta ao Pantanal, o primeiro a ser lançado fora da Eldorado. Há um quinto registro em disco, Os Bambas da Viola, com a sua participação apenas em uma das faixas.

Muita coisa é incerta e contraditória na sua biografia. Nascera em Campo Grande mesmo? Em Bataguassu? Ou Nova Andradina? As terras da antiga Jararaca, hoje chamada Fazenda Santa Inês, estão localizadas entre esses municípios, que distam mais de 300 quilômetros da capital. 

Fora uma Medeia inconsequente, que abandonava os filhos à própria sorte, ou mãe zelosa, capaz de dar conta deles desde o parto, que, aliás, costumava encarar sozinha, sem nenhuma ajuda? Ofereceu somente a sua música nos bailes da vida ou precisou submeter-se ao desejo dos homens para sobreviver. 

Qual era o seu instrumento? A viola ou o violão? Tocava bem, de fato? Ou todo o folclore construído em torno de uma imagem valoriza demais a sua habilidade musical?

https://player.vimeo.com/external/447474052.sd.mp4?s=8f7e6fac04cc7215decb5b5a195b21ec6ccda2b5&profile_id=139&oauth2_token_id=1289434942

Uma lenda é uma lenda e elas costumam fazer a delícia dos biógrafos. Embora não exista ainda um livro escrito sobre Helena Meirelles, é possível encontrar estudos acadêmicos, dois documentários e mais uma produção audiovisual inédita, com estreia prevista para outubro ou novembro. 

Além do documentário de Dainara Toffoli, também está disponível no YouTube A Dama da Viola (2004), com direção de Francisco de Paula. São duas visões diferentes, embora não conflitantes, da trajetória da artista. 

O primeiro dedicado a flagrar o sucesso tardio e seus impactos na vida de uma senhora de personalidade forte, que nunca deixou de ser uma mulher simples e batalhadora. 

O segundo, rodado exclusivamente em locações sul-mato-grossenses, dedica-se a mostrar a rotina brejeira do campo, o contato com os animais e a paisagem natural que deram régua e compasso para a futura estrela cabocla brilhar.

O terceiro trabalho, que deve estrear nos próximos meses, é Flor da Guavira, também nome do segundo disco e de uma das canções mais conhecidas da violeira, com direção do jornalista Rogério Zanetti e produção de Marcos Roker. 

“Procurando por informações sobre ela, percebi que quase tudo era focado em sua vida pessoal: se é verdade ou não que tocava em "zona", que teve todos os filhos sozinha no mato, que gostava de beber. Durante as pesquisas percebi que quase tudo é lenda.

O filme é um antigo desejo de resgatar a história dessa artista única”, afirma Zanetti, que ainda sonha com um depoimento de Eric Clapton para o seu doc. Não bastasse a pandemia, o guitar hero revelou, há quatro anos, sofrer de neuropatia periférica, que compromete, inclusive, o movimento das mãos.

Com ou sem Clapton, será a volta da estrela pantaneira ao mundo do cinema. Logo ela, que entrou pela primeira vez em uma sala de projeção para assistir um filme sobre a própria história. 

Helena Meirelles teve três casamentos, muitos amores, onze filhos. E uma chance improvável de sucesso que a transformaria em um fenômeno, como aconteceu a sambista Clementina de Jesus, descoberta tardiamente em 1963 no Rio de Janeiro. 

A vida desregrada nos faz aproximá-la das divas do blues, como Billie Holiday e Janis Joplin, que tiveram bem menos sorte do que Helena, não resistiram ao vício e se foram cedo demais. 

A quase ausência feminina no panorama establishment do violão brasileiro traz ainda à lembrança um nome célebre, Rosinha de Valença, rara exceção a obter reconhecimento na música popular por tocar tão bem.

Confira, a seguir, quem foi Dona Helena para alguns artistas que acompanham a sua trajetória, trabalharam e conviveram com ela ou pertencem à nova geração de fãs.

Jas Obrecht, editor da Guitar Player de 1978 a 1998

Helena tem uma técnica muito boa. Um estilo maravilhoso de dedilhar com a mão direita. E com a mão esquerda, ela não tem medo de chegar aos registros agudos, de experimentar mudanças de ritmo e de compasso. 

(...) Quando a minha vida acabar e eu me aproximar dos portões de São Pedro, de onde eu estiver, eu espero ouvir a música da Helena ou Jimi Hendrix tocando All Along the Watchtower. Pois se ouvir algum deles, sei que entrarei e irei pro céu. (depoimento recolhido no documentário Dona Helena)

Rogério Zanetti, diretor de Flor da Guavira, ainda inédito

Estamos documentando uma artista já falecida, não a temos para falar conosco. Então, o personagem principal é o violão que ela mais gostava de tocar. Os artistas entrevistados estão sempre com esse violão em punho, entre eles, Marcelo Loureiro, Michel Teló, Márcio di Camillo e Sérgio Reis. 

(...) Decidimos fazer um documentário que tratasse de seu trabalho musical, a maneira incomum de tocar seu instrumento, e, além disso, buscar registros de sua história pessoal, como por exemplo, chegar ao local exato em que nasceu.

Mário de Araújo, sobrinho e produtor

A relação da Helena com homem sempre foi muito conflitiva. Era comigo também. Muitas vezes eu tinha impressão disso, de que ela me via como um homem, não como um sobrinho, afilhado, nascido nas mãos dela, produtor dela, e tentando conduzir a carreira e coisas boas para ela. Mas um homem tentando dominar. Dirigir a vida dela. E ela reagia a essas coisas.

Marcelo Fernandes, professor de violão da UFMS

Tem um certo romance em cima, uma imagem construída, sobre quem de fato parece ter sido. Ela personifica a figura da violeira. Formalmente, sua música parece com tudo o que você tem no universo caipira. Representa uma tradição de 200 anos que, para mim, morreu com ela. 

Helena era uma mestra, que carrega essa tradição da música caipira nela e incorporou tudo isso. 

As harmonias, acordes e melodias são muito simples do ponto de vista da construção. Mas, quanto à execução, ela tem um jeito de tocar que é uma perfeição. Quando a gente chega perto, encontra uma objetividade sagaz. Talvez a maior objetividade que já vi num artista. É certo ou errado, limpo ou sujo. Ela não erra. Tem uma cognição musical superior à média das outras pessoas. Mesmo com todos os percalços da vida, ela não erra. É uma pessoa que quer fazer o certo e, com esforço enorme numa direção, chega a um resultado inusitado.

Tatiana Toffoli, roteirista e montadora de Dona Helena (2006)

Eu nunca tinha conhecido uma mulher tão forte e determinada. Um talento e uma dedicação imensa ao violão. Também se dedicou muito a um dos filhos, que tinha uma questão neurológica. Então se realizou também como mãe. 

Gravei a entrevista com o filho, o segundo marido, as senhoras que conheceram ela na zona. 

Ela não sabia que a gente estava entrevistando essas pessoas porque a gente tinha medo de que ela dissesse que não era para entrevistar. Então a gente não falou mas logo depois ela ficou sabendo e não gostou muito, porque eu acho que ela queria dominar a narrativa do início ao fim.

 Sempre lembro dela falando “se não trabalhar, não vai; bom pra mim, melhor pra mim fica se eu morrer trabalhando”. Estar na frente de uma mulher tão potente foi muito marcante, um privilégio enorme.

Dainara Toffoli, diretora de Dona Helena 2006

Fomos para Presidente Epitácio, fazer os acertos e assinar o contrato. Uma semana antes de voltarmos, ligamos pra Dona Helena e de repente ouço a (produtora) Mônica (Schmiedt) dizer “como assim Dona Helena? A Sra. está fazendo outro documentário?!” Caí para trás. Ela já tinha assinado um outro contrato de um outro documentário sobre a vida dela e estava rodando na mesma época que nós. 

Foi um susto porque é muito complicado você ter um outro produto, os dois sendo lançados na mesma época, concorrendo pela atenção das tevês, festivais etc. O estar no mundo da Dona Helena era estar tocando. 

A viola foi uma companheira de verdade a vida inteira, era ali que ela se refugiava e se expressava. Ela tem uma história de vida fantástica, uma mulher que o tempo inteiro tentou ter autonomia. Essa necessidade era materializada em poder ou não tocar e ela exigia isso.

Francisco de Paula, diretor de A Dama da Viola (2004)

Teve uma sessão de gala com tapete vermelho muito emocionante no Cine Odeon (RJ), onde se tocava Villa-Lobos e outras trilhas. Ela foi muito aplaudida, as pessoas que não a conheciam foram abraçá-la. Ela foi muito reverenciada e ficou muito feliz. Quando perguntei se tinha ficado satisfeita com o resultado do filme, ela falou “nunca me vi tão grande”. 

Ela nunca tinha entrado num cinema. A primeira vez foi para ver um filme sobre ela mesma e ficou impressionada com o tamanho da tela. Depois falou “nossa, que lugar esquisito; tudo escuro e ninguém fala nada, eu morrendo de vontade de  dançar”. 

Vou disponibilizar, na página da Helena do Facebook, algumas músicas e depoimentos que ela gravou e não entraram no filme.

Jerry Espíndola, cantor e violonista

Disseram que ela queria me conhecer e fui até o camarim. Ela falou assim “você é o irmão daquelas loucas? A última vez que vi suas irmãs, a gente matou duas garrafas de pinga”. 

As irmãs eram a Alzira e a Tetê. Helena é uma violeira muito roots, sem técnica. Ali é só coração, coração puro, super simples o trabalho dela. Tecnicamente falando, não é uma virtuose. É uma mulher que saiu de casa para tocar violão numa época onde o machismo imperava. As mulheres não tinham direito a nada. 

A história dela como mulher é muito mais importante do que a obra.

Brenda Violeira do Pantanal, 18 anos, nascida em Corumbá e radicada em São Paulo

Toco viola desde os quatro anos e um dia resolvi me aprofundar na cultura musical do estado, principalmente do pantanal. Foi quando me deparei com um toque suave instrumental, acompanhado só por violão e baixo, chamado A Volta da Guirá Campana. Logo em seguida aprendi a tocar essa música, porque gostei muito e comecei a pesquisar mais sobre a intérprete. 

Hoje Dona Helena Meirelles virou a minha inspiração. Foi como achar um tesouro. Não me conquistou só pela música, mas também pela história de vida. Onde faço show, não deixo de tocar uma música dela. Fico muito feliz porque ela diz no documentário que queria deixar uma sementinha e as pessoas já pedem que eu toque.

Geraldo Espíndola, cantor e compositor

Lembro que uma vez fomos tocar em Corumbá e ficamos no mesmo hotel. Ela falava “você fumantes têm que parar de fumar, isso só atrapalha” e gargalhava.

Música "Dona Helena" De Jerry Espíndola e Marcelo Ribeiro

Discografia

  • Helena Meirelles - Eldorado/1994
  • Flor da Guavira - Eldorado/1996
  • Raiz Pantaneira - Eldorado/1997
  • Ao Vivo - De Volta ao Pantanal - Sapucay/2002
  • Os Bambas da Viola - Kuarup/2004

Playlist

  • Guaxo
  • Chuíta
  • Epitaciana
  • Fandango em Porto Quinze
  • Fiquei Sozinha
  • Flor Pantaneira
  • Quatro Horas da Madrugada
  • Laranja Potã
  • Rincão Guarani
  • Samba do Zé
  • Saudades do Meu Velho Pai

Filmografia

  • Helena Meirelles, a Dama da Viola - Francisco de Paula / 2004 (disponível do YouTube)
  • Dona Helena - Dainara Toffoli / 2006 (disponível no YouTube)
  • Flor da Guavira - Rogério Zanetti / lançamento previsto para setembro

Homenagens:

  • Revista Guitar Player (EUA) - 1993
  • Concha Acústica Helena Meirelles (Campo Grande/MS) - 2003
  • Revista Rolling Stone Brasil - 2012
  • Women’s Music Event Awards by Vevo - 2017
  • Prêmio Bertha Lutz / Senado Federal - 2019
  • Museu Municipal Helena Meirelles (Bataguassu/MS) - 2019

GASTRONOMIA

Confira 10 sugestões, entre pratos principais e sobremesas, para o fim do ano

Apesar da comoção religiosa e da expectativa dos presentes, a ceia permanece como o grande momento do Natal para a maioria das pessoas; confira 10 sugestões, entre pratos principais e sobremesas, que podem abrilhantar o seu banquet

20/12/2025 10h00

A ceia é uma tradição que se fortalece a cada ano, pois combina sabores diferentes do menu usual ao encontro com quem se gosta

A ceia é uma tradição que se fortalece a cada ano, pois combina sabores diferentes do menu usual ao encontro com quem se gosta Divulgação

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Tem as orações, tem as cantatas, tem os presentes, tem os figurinos. Mas, para a maioria das pessoas, o que importa mesmo na celebração do Natal é a comilanç…, quer dizer, a ceia.

O cardápio vem repleto de itens tradicionais, que muitas vezes degustamos somente nesta época, fazendo do encontro à mesa um momento bastante singular, pois, além de saborearmos um monte de delícias, a ideia é que se faça isso ao lado de quem se gosta.

Preparar cada receita para a celebração pode ser mais prático do que parece. O importante é planejar, para evitar o corre-corre de última hora, gastar menos e não ser apanhado por imprevistos, como a falta de gás, alguma especiaria ou mesmo de um item básico como o sal.

Você pode inovar, sim. Mas manter a tradição – peru assado, arroz à grega, salpicão, farofa – não é nenhum pecado. Sobremesa também não pode faltar. Dê uma olhada nas sugestões do Correio B e confira também a receita de um biscoito natalino maravilhoso.

ARROZ

Um dos pratos para ceia de Natal é o arroz, também conhecido como arroz com passas. Nessa receita está liberado adicionar mais ingredientes para deixar o arroz o mais colorido possível.

Dica: Misture ervilhas, cenoura, cheiro-verde e faça a receita completa para sua ceia nota 10.

FAROFA

Sendo essencial para acompanhar o peru, a farofa está sempre presente em meio às comidas de Natal. Algumas pessoas preferem uma farofa mais leve, com amêndoas e frutas secas.

No entanto, muitos cozinheiros também gostam de incorporar pedaços de bacon ou miúdos do próprio peru (ou de frango) nessa mistura. As duas estão valendo. Ambas ficam deliciosas.

CHESTER

O peru é importante, sim, no Natal, mas o chester é concorrente há tempos. Ele é um tipo de frango que tem o peito e as coxas mais carnudas, não é muito gorduroso e perfeito para alimentar toda a família. As chamadas aves natalinas têm o mesmo sabor.

SALPICÃO

A maionese é a base do salpicão, enquanto vários outros alimentos, como milho, frango desfiado e batata palha, são misturados. Além de ser uma receita muito saborosa, ela pode ser servida fria e dar aquele toque leve e refrescante no paladar.

TENDER

O tender é um tipo de presunto geralmente servido espetado por cravos. Trata-se de uma ótima opção para quem quer comidas da Natal mais práticas, já que é simples de assar e fica ótimo quando acompanhado de pratos básicos, como arroz e farofa. 

RABANADA

Também conhecida como fatia dourada, fatia de ovo ou fatia de parida, a rabanada é um doce feito de pão de trigo em robustas fatias molhadas em leite, vinho ou calda de açúcar. Aliás, elas também são passadas nos ovos e podem ser fritas ou assadas e finalizadas com açúcar e canela.

PAVÊ

O pavê de chocolate, além de ser uma opção maravilhosa para adoçar a mesa de Natal, ainda é uma opção de fácil preparo. Alterne as camadas do doce entre o creme de chocolate e biscoitos e cubra com pedaços de chocolate ou morangos.

FRUTAS

Além de servirem de acompanhamento nos pratos principais, as frutas são uma ótima pedida como sobremesa na mesa e ainda funcionam como decoração. Uvas, maçãs, melancia, pêssegos e melão estão entre as mais populares para a ceia.

TRONCO

Tipicamente natalino e pouco conhecido no Brasil, o tronco natalino possui formato parecido com um tronco de árvore. Trata-se de um rocambole recheado com creme de nozes e coberto com ganache.

BISCOITOS

Da tradição alemã para o mundo, os biscoitos de Natal com baunilha e cobertura de limão são mais uma tentação imperdível no cardápio deste período. E muitas famílias servem a iguaria ao longo de todo o mês de dezembro, especialmente, nos domingos de advento (que antecedem a noite da ceia).

RECEITA Biscoito de Natal

A ceia é uma tradição que se fortalece a cada ano, pois combina sabores diferentes do menu usual ao encontro com quem se gosta

Ingredientes

500 g de farinha de trigo;
150 g de manteiga em ponto de pasta;
250 g de açúcar;
3 ovos;
1 colher (chá) de fermento químico em pó;
1/2 colher (chá) de essência de baunilha.

Cobertura

1 unidade de clara de ovo;
1 colher (sopa) de suco de limão;
150 g de açúcar de confeiteiro;
Corantes alimentícios.

Modo de Preparo

Misture a farinha de trigo peneirada e o fermento em um recipiente;
Adicione o açúcar e misture;
Acrescente a manteiga, misturando com as mãos até que se forme uma espécie de farofa;
Adicione os ovos, porém, um de cada vez, amassando a mistura até que a massa vá soltando das suas mãos;
Acrescente mais farinha se notar que é necessário;
Acrescente a essência de baunilha, continuando a misturar;
Depois de finalizar a mistura, enfarinhe uma superfície lisa, abrindo a massa com um rolo;
Na hora de recortar a massa, use o formato desejado e pode aproveitar a criatividade para deixá-los nas formas mais natalinas;
Coloque-os no forno, em temperatura média de 180ºC até dourar.

Cobertura

Bata a clara na batedeira até que ela fique firme;
Em seguida, insira o suco de limão, batendo com as claras para misturar;
Siga adicionando o açúcar de confeiteiro e bata bem. Se achar necessário, pode colocar mais açúcar na receita;
Divida a mistura em alguns potes e adicione gotas de corantes para proporcionar cores diferentes;
Por fim, é só colocar a cobertura em um daqueles saquinhos de confeitar e decorar os biscoitos de forma criativa.

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Diálogo

Os últimos acontecimentos políticos no País, que possibilitaram a retirada... Leia na coluna de hoje

Leia a coluna deste sábado (20)

20/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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André Alvez - poeta de MS

Pode ser só o silvo do vento essas vozes que escuto. Mas há o som do moinho, um quintal de saudades e restos de melancolia. então me acalmo, abraço a certeza: tudo é poesia”

Felpuda

Os últimos acontecimentos políticos no País, que possibilitaram a retirada do balão de oxigênio da esquerda não teve somente iniciativa de vários segmentos interessados em se manter no controle do que aí está, conforme a maioria da direita. Experiente político cá dessas bandas, afirmou que a oposição em todos os níveis ao governo de Lula não marcha unida e sim, dividida. Lideranças da direita, segundo ele, baixaram guarda quando começaram a se solapar para tentar assumir o espólio político de Bolsonaro.

Sacudida

O deputado Gerson Claro, presidente da Assembleia Legislativa de MS, e que vem articulando para ser o indicado a uma das vagas ao Senado, deverá entrar 2026 com esforço renovado para mostrar o que anda fazendo pelos municípios.

Nos bastidores, conversa é que, para isso, terá que mudar seu modus operandi, deixando de divulgar apenas no conjunto de semáforos que levou para cidades do interior e apresentar à população obras de grande importância que foram implementadas com sua participação.

DiálogoFelipa Araujo Coimbra e Edson d’Alcantara Rodrigues Coimbra, que comemoram 57 anos de casamento neste domingo

De ouro

O Jubileu de ouro da terceira Turma de Medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso, hoje Federal de Mato Grosso do Sul, foi comemorado com jantar de confraternização no espaço Dedê Cesco, dia 21 de novembro. A turma de 1975 formou 48 médicos, que foram homenageados pela data em diversos espaços.

A Câmara de Deputados, por exemplo, realizou sessão solene pela data. Em qualquer circunstância, 50 anos é um longo tempo. Mas é muito mais significativo quando esse tempo inclui salvar vidas, mitigar a dor, corrigir defeitos ou melhorar a Saúde Pública.

Diálogo

ANIVERSARIANTES

SÁBADO (20)

  • Yara Maria Brum Penteado,
  • José Tadeu Boeira,
  • Corah Medeiros Fernandes de Almeida,
  • Rodrigo Knorst,
  • Francisco Cassundé Ferreira,
  • Mário Katsumi Okamoto,
  • Virgilio Gonçalves de Souza,
  • Roberto de Almeida Silva,
  • Juarez Kalife,
  • Jussara La Picinelli,
  • Hermas Renan Rodrigues,
  • Dalvir Pandolfo,
  • Lauana Taina Nunes da Silva,
  • Nathalia Oliveira Caetano,
  • Marcionil França Veloso,
  • Domiciana Galeano Hasimoto,
  • Vilmario Nogueira Carvalho,
  • Renan Ferreira Rodrigues,
  • Erson Giovaneti Sales,
  • Breno de Arruda Moraes Ribeiro,
  • Cirene Ribeiro da Costa Vanni,
  • Maria Antonia Ribeiro Gonçalves,
  • Rosemeri Lodi,
  • Rovena Ceccon,
  • Carla Simone Burdzinski,
  • Vicente Oliva Coelho,
  • Ana Marchitto Jacob,
  • Luis Alberto Maksoud Rahe,
  • Dr. Helder Aparecido Souto,
  • José Inácio Schwanz,
  • Armando Corrente de Souza,
  • Walter Almeida Santos,
  • Ronald de Almeida Cançado,
  • Horcino José de Lima,
  • Ubirajara Freitas de Souza,
  • Carlos Natalino Sandim,
  • Daril José de Oliveira,
  • Ana Lídia do Carmo Luna,
  • Romeu Gama do Carmo,
  • Francisco Ribeiro,
  • Paulo de Alvarenga Aguiar,
  • Rodrigo Franzini de Carvalho,
  • Sônia Regina Saab,
  • Aldecir Dutra de Araújo,
  • Ana Lúcia Martins Biffi,
  • Rônnia Martha Moreira,
  • Ival Coelho,
  • Vera Lucia dos Santos,
  • Nely Benevides,
  • Fabiana Ferreira Machado,
  • Nilva Maria de Souza,
  • José Alberto Chaves de Souza,
  • Aristóteles Ferreira Júnior,
  • Mário Cezar Machado  Domingos,
  • Viviane Kodjaoglanian Cardoso,
  • Dr. Mauro Natel de Oliveira,
  • Dr. Carlos Orlando Pinho,
  • Ana Rita Coimbra Motta,
  • Alci da Costa Leite,
  • João Sanches,
  • Anderson Patrik Bordão,
  • Aparecida Camargo Taborda,
  • Eliane Leiko Goto Bomfim,
  • Rogério Vasconcelos Caparelli,
  • Edson Mecchi,
  • Tatiana Baraldi Ferreira Pereira,
  • Stela Chaves Rocha Sales,
  • José Barbosa Ferreira,
  • Luciane Orlandi,
  • Patrícia Zanovello Roberto,
  • Elaine Yuri Ono,
  • Lauriene Latta Lima Molina,
  • Floria Niz Reichardt,
  • Andrea Rodrigues Muller,
  • José Gildasio Mattos Pissini Neto,
  • Elizete Lourdes Pupin,
  • Alcides José Falleiros,
  • Gustavo Costa Cação,
  • Luciene Shirado,
  • Terezinha Aparecida Lukenczuk.

DOMINGO (21)

  • Emannuel Diniz Duim,
  • Carolina Prappas Salles,
  • Vera Lina Marques Vendramini,
  • Mário Carlos Testa,
  • Ângela Josefa Freitas,
  • Dr. Darci Cristiano de Oliveira,
  • Eliezer Costa Sobrinho,
  • Jose Carlos Jose da Silva,
  • Maria Deniz Lopes,
  • Ana Paula Fenelon Moraes,
  • Ana Claudia Heck,
  • Marcelo Rebuá dos Santos,
  • Érica Marisa Rodrigues Poncio,
  • Antonia Conceição Coelho,
  • Rosane Cipriano Roriz,
  • Héderson José Zafalon,
  • José Abdon Saturnino,
  • Ariel Guibu Alves,
  • Vinicius Guerreiro,
  • Ivone Lírio Ribas,
  • José Moacir Gonçalves,
  • Fernando Ramos,
  • Cláudio Roberto Monteiro Ayres,
  • Frederico Luiz de Freitas,
  • Kândia Luana Lovizon,
  • Marcos Aurelio Rodrigues Cordoba,
  • Marília Dibo Nacer Hindo,
  • Maria Mercedes Rubi Falco,
  • Viviane Guedes de Souza Silva,
  • Teiner Tôrres Tinoco,
  • Rosa Maria Vilanova,
  • Eulogio Vieira Pontes,
  • Marilza dos Santos,
  • Bruno Rosa Balbe,
  • Orivaldo Vasconcelos,
  • Carmen Silvia Almeida Garcia,
  • José Roberto Ferreira de Andrade,
  • Marcos Takeshita,
  • Reginaldo Santos Pereira,
  • Eliezer Custódio Alves,
  • Maria Alice Marcon Yotsui,
  • Renata Moreno Machado,
  • Gentil Vargas da Rosa,
  • Eiti Tamai,
  • Márcia Gamarra Reggiori,
  • Cícero Torres Baes,
  • Celba Martins da Silva,
  • Bruno Marques de Assis,
  • Eliane Jorge Haddad,
  • Erick Sander Pinto de Matos,
  • Adalgisa Fernandes Ferreira,
  • Wiliam Rodrigues,
  • Abadia Oliveira de Souza,
  • Paulino Rodrigues de Mello,
  • Cláudia Gasperin Andriguetto Rahe,
  • Michele Loureiro do Valle,
  • Domingos Albaneze Neto,
  • Dra. Ana Rosa Érnica Zeferino,
  • Zelia Tavares Figueira,
  • Renata Popi Cardilo,
  • Maria Helena Oliveira Moura,
  • José Maurílio Scapin Júnior,
  • Mara Raquel Maldonado,
  • Flora Marly Azevedo,
  • Cândida Moreira Marques,
  • Marco Antônio Rios,
  • Roberval Roncatti,
  • Esperidião Amim Helon Filho,
  • Maria Amabini Xavier,
  • Reinaldo Rodrigues,
  • Melgarejo Ferreira,
  • Heloisa Shimabokuro,
  • Nadia Rezende Loubet,
  • Suely Nogueira Strejevitch,
  • Augusto Winkler,
  • Paulo Roberto Martins Portugal,
  • Vânia de Oliveira Barcelos,
  • Tatiana Regina Takahashi Andreu.

*Colaborou Tatyane Gameiro

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